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sábado, 21 de setembro de 2019

Ciro Gomes contra Márcia Tiburi? Jean Wyllys um EsquizoPetista? LulaLóidesLivres?

Você Sabe o que é “O Salto Quântico Genético”? [Clique Aqui]


Márcia Tiburi foi citada por Ciro Gomes numa entrevista para a BBC News (veja abaixo), ela foi um “exemplo” que ele deu para explicar por que o Fascista/Esquizofrênico Jair Bolsonaro venceu as eleições de 2018. E claro, os EsquizoPetistas (Jean Wyllys e Companhia) aproveitaram a deixa para tentar fazer o Ciro virar vilão. Veja a entrevista que gerou a polêmica:

Ciro Gomes para a BBC News
(Dia 13 de Setembro de 2019)

- Escrevi sobre o Caso: Adoro a Márcia Tiburi, eu a admiro, mas ela já tinha tocado em assuntos muito controversos publicamente, como essa estória do C*, de dissertar sobre o que é retórica e aí simular a “defesa” do Roubo/Assalto, (para exemplificar como a retórica da controvérsia aceita tudo), etc...

A linda (e sexi) Márcia Tiburi quando era jovem, hoje (22/09/2019) tem 50 anos

O caso do “Cu” micro-vídeo (de 1 minuto) tirado do contesto:

A Palestra Completa (de 1 hora e 41 minutos) de onde o trecho polêmico foi picotado:

Esses assuntos de filosofia é MUITO SOFISTICADO para as massas ignorantes. E ela já tinha mergulhado muito fundo nesse “mundo das ideias super sofisticadas” (nível Sócrates mesmo). E o poveco burro de QI baixo não entendeu nada, (e nunca vão entender), para eles Sócrates é o jogador de futebol... o Aristóteles deve ser um cabeleireiro com nome muito escroto, o Platão deve se tratar de um “Prato Grande”, e assim vai...

A distância de QI (e nível cultural) da Márcia Tiburi com relação ao poveco brasileiro (num geral) deve ser o mesmo entre uma formiga e uma Galáxia.

Ela já estava muito “queimada” (por conta do mergulho em filosofia sofisticada) e claro que os adversários usaram de retórica da controvérsia para destruir a imagem dela junto aos semi-analfabetos, os Zé Ruela’s que acha que Schopenhauer deve se tratar de um Chopp de nome muito esquisito.

A cúpula do PT (e a própria Márcia) deveriam saber que não dava para ela ser candidata a um cargo tão majoritário. Ela consegue ser deputada Federal, ou até Senadora, mas governadora, prefeita, vai ser difícil... o povinho a enxerga como se fosse uma “extraterrestre vinda da constelação de Ophiuchus”.

É isso que o Ciro quis explicar! Mas ele teve pouco tempo para desenvolver o raciocínio, ele desde as eleições usava o exemplo do Haddad para dizer como o PT/Lula escolheu mal seus candidatos, já que Haddad era o “pai do Kit Gay” (segundo Bolsonaro e apoiadores). 

Como esse exemplo já estava “manjado” creio que o Ciro quis renovar, usando agora o exemplo da Márcia Tiburi que é outra também já “queimada” por conta de suas dissertações sobre filosofia, usando exemplos complicados e polêmicos.

A nossa querida Márcia Tiburi é genial, porém não é perfeita, ela tem alguns defeitos, e esses defeitos acabaram por serem decisivos. Ela claramente é nervosa (pavio curto), mas disfarça bem, porém quando ela tá de muito mal humor ela solta alguma “malcriação”, e esse foi o caso nos três exemplos “mortais” que foram explorados pelos mestres da sofisma durante as eleição de 2018.

Márcia Tiburi com cerca de 37 anos, no café filosófico da TV Cultura

No programa Provocações de Antônio Abujamra (TV Cultura de SP) a Márcia admite que é nervosa e indignada, mas procura ficar “na dela”, mas claramente verificamos que quando está de muito mal humor acaba “escorregando” e dando umas “caneladas”.

Foi o caso da polêmica do “Cu”... logo no início da palestra (veja acima) ela diz algo sobre a editora ter mandado uma mensagem dizendo (basicamente) que seu último livro era um fracasso... ela chega a dizer - “mas para que eles fazem isso?”- mas logo para de se queixar e volta para o tema do evento.

Então ela estava chateada, com seu orgulho ferido, não tinha se recuperado ainda da “ofensa”, além disso o tema da palestra era um livro muito pessimista (Pedro Páramo de Juan Rulfo), e nisso depois de falar desse livro cujo tema é pesado e pessimista, perguntas foram feitas, e ela parecia irritada, respondia fazendo muito esforço para ser gentil.

Ai alguém falou sobre o governo da época (2017-Temer) dizendo que esses tiranos modernos sofrem da patologia mental usualmente nomeada como “caráter anal”, que se trata de uma patologia identificada por Freud (foi Freud que deu esse nome bizarro).

Porém a Márcia em vez de responder se referindo ao conceito da psicanálise sobre obsessivos compulsivos, ela preferiu falar do órgão mesmo... do ânus. Ela (de mal humor) deu essa “canelada”.

(Obs. Aparentemente ela não entendeu a pergunta... pois ao começar a responder disse ser - “super a favor do caráter anal”- mas o tal “caráter anal” não se refere a prática sexual usando o ânus, mas sim do conceito da psicanálise de Freud, e por que ela seria 'a favor' do maniaco obsessivo?).

Bem... aí ela seguiu nessa fala na linha da “pratica sexual usando o ânus”, falou como o Cu (usando essa palavra mesmo) é uma coisa muito boa na vida das pessoas, etc...

Foi essa fala que durou um pouco mais de 1 minuto numa palestra de 1 hora e 41 minutos que foi retirada de contexto e usado pelos seus inimigos políticos durante a eleição de 2018 (com muito sucesso).

Ciro Gomes usa a razão contra os ataques de Tiburi e Wyllis
“identitarismo está nos destruindo”

Meu Comentário: O Lula/PT não sabia dessas declarações públicas da Márcia antes de colocar ela como candidata à Governadora do RJ? Com certeza NÃO pois são tudo uns cabeça de vento. E a própria Márcia deveria saber que se “excedeu” em várias ocasiões.

Veja o caso da Polêmica do“Cu”, a fala dela é aos 44:43 minutos:
(Curitiba, 16 de agosto de 2017)
 
A polêmica da “defesa do assalto” é também gerada pelo mal humor da filosofa/escritora:

O micro vídeo tirado de uma longa entrevista de 1 hora, onde ela “supostamente” estaria dizendo ser a favor do assalto. Na verdade ela estava tentando explicar sobre o quando é “subjetivo” as “verdades absolutas”, as “opiniões firmes”, que na verdade todos deveriam cultivar as dúvidas, e não as certezas.

Infelizmente ela usou um exemplo extremo, radical, ela deveria ter pensado melhor antes de usar um exemplo tão polêmico (na TV) para explicar o que é a “retórica da controvérsia”, pois não estava falando para uma classe de estudantes de filosofia, mas para uma TV, para telespectadores leigos.

E lógico que os Bolsominions que são pessoas completamente desonestas (escrotas mesmo), se aproveitaram da “falha” e tiraram de contexto o raciocínio para acusá-la de ser a favor de assalto/roubo (de defender isso). E veja de quem é o canal que está divulgando o micro vídeo, é do escroto e psicótico Eduardo Bolsonaro:


Agora veja a entrevista completa e entenda o contesto onde o exemplo foi usado
(a partir de 51:00 minutos):

Márcia Tiburi explica por que deixou o Brasil depois das eleições de 2018:

Canal Oficial da Márcia Tiburi Youtube [AQUI]
Facebook Oficial [AQUI]
Twitter Oficial: [AQUI]
Faz artigos para a Revista Cult [AQUI]
Tem um site oficial bem vazio [AQUI] e [AQUI]
Site do PT sobre a Márcia [AQUI]
Wikipédia sobre a Márcia Angelita Tiburi [AQUI]


Agora vejam outras polêmicas exploradas pelos inimigos da Filosofa Feminista:

Márcia fugiu do Kim Kataguiri líder do MBL:

A filósofa Márcia Tiburi abandonou um programa na rádio Guaíba (do RS) no momento em que ficou sabendo que o outro convidado era o dirigente do MBL, Kim Kataguiri. As pessoas argumentam (em comentários) que ela escreveu o livro - “Como conversar com um fascista”- e fazem a crítica dizendo que ela não seguiu o próprio ensinamento, já que fugiu da conversa com o Kim.

Mas o que esses cabeça de vento não sabe é que o título do livro é uma IRONIA! Ela no livro diz que concluiu que não é possível conversar com fascista. E pelo que ela diz em entrevistas, a solução que ela dá é justamente fazer o que fez, não conversar, não permitir “lugar de fala” para fascistas, eles devem ser censurados.

Assim como não tem “lugar de fala” para pedofilia, também não deveria ter lugar de fala para fascistas. Se os bolsominions tivessem tido o trabalho de pesquisar 15 minutos no google iriam saber disso... mas o que esperar de pessoas que vota no Recruta Zero para presidente?

Filósofa Marcia Tiburi dispara: “Todas as mulheres querem casar com Lula”

(Nota: Ela quis dizer as mulheres de esquerda (lógico) mas os desonestos comentaristas do Morning Show fingiram que não entenderam, ou são burros mesmo).

MÁRCIA TIBURI DIZ QUE LULA É DESEJADO PELAS MULHERES:

Teoria do Xingamento:

Marcia Tiburi exilada política:

EXÍLIO E DESTERRO: MARCIA TIBURI, JEAN WYLLYS E DEBORA DINIZ:

Márcia teve a casa invadida:


Eu o dono desse site sou fã da Márcia Tiburi, mas ela tem defeitos, e esses defeitos acabaram sendo mortais nas eleições. Ela foi ESMAGADA pelos mestres da sofisma. Teve apenas 5% dos votos validos no RJ perdendo para o fascista sanguinolento Wilson Witzel.

Ela falha nas estratégias, um exemplo: só agora em 2019 resolveu ter o seu canal no Youtube, sendo que ela tem vasto material, centenas de participações em programas, reportagens, documentários, etc... é experiente na fala perante a câmera.

Já poderia ter se consagrado no youtube há muito tempo, já era para estar com um canal com milhões de inscritos, mas parece que ignorou a revolução digital, e só agora, depois de ser humilhada, escorraçada, e ter de fugir do país para não morrer ela “finalmente” acordou para as redes sociais e a nova plataforma de comunicação de massa da internet.

Triste! Sinal que ela não é tão sábia como parece... ela deveria ter raciocinado isso. Eu espero que ela tenha aprendido com os erros, e com as “bobeiras”. A verdade é que ela é muito sincera, muito autêntica, e ser sincero e autêntico é TUDO O QUE OS POLÍTICOS NÃO PODEM SER! Sim isso mesmo... a arte da política, é fundamentalmente a arte de ser um bom ator/atriz.

A Márcia é acostumada a falar tudo o que pensa e acha e ser aplaudida, mas na politica você não pode ser sincero, tem de ser diplomático, você pode ter desprezo e nojo de uma pessoa, mas se é política que você faz, então terá de guardar a sua opinião para si...

Na política para ser bem sucedido(a) na maioria das vezes a melhor coisa que se deve fazer é manter a boca fechada, tem de ser dissimulado, tem de ter sangue de barata mesmo. Pois a sinceridade faz mal para os dentes, e inclusive pode te levar a morte.

Se a Márcia não “suporta” ser assim, então a melhor coisa que faz é nunca mais se meter na política. Mas se quiser de agora em diante seguir nessa carreira, será preciso “fazer como os políticos” ela tem de ser uma pessoa que na maioria das vezes guarda suas opiniões para si mesma.

Marcia Tiburi relata ameaças e deixa o país:

A filósofa e escritora Marcia Tiburi, candidata do PT ao governo do Rio que terminou a eleição do ano passado com 5,9% dos votos válidos, deixou o Brasil sob a justificativa de estar sob ameaças.

Em entrevista ao Valor, ela afirmou está em Pittsburgh, nos Estados Unidos, inscrita no programa de uma instituição que oferece acolhida e segurança a escritores ameaçados pelo mundo, a City of Asylum.

Marcia deixou o Brasil em dezembro do ano passado e seguiu para os EUA com visto de turismo. Nos próximos dias, deverá embarcar para a França, onde, afirma, tem condições de ficar de forma permanente.

Diferentemente do que ocorreu com o ex-deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), que renunciou logo após ser reeleito e saiu do país sob a mesma alegação, ela optou pelo silêncio nas primeiras semanas fora do país.

No domingo, seu exílio foi mencionado pelo escritor Afonso Borges, que mantém um blog de literatura no jornal “O Globo”. Após a publicação, ela aceitou falar com a reportagem do Valor, que solicitava entrevista sobre o assunto desde o fim de fevereiro.

“Saí porque estava com muito medo das ameaças, do que estava ocorrendo com o Brasil e do que estava ocorrendo comigo”, disse. “Nas redes você encontra muita gente dizendo que vai me matar, que vai dar um tiro em mim, que vai acabar comigo. Também vinham ameaças diretamente por e-mail, SMS, WhatsApp.

Fui colocada num grupo com dez caras sinistros que tinha uma foto do Bolsonaro com uma faca. Também recebia ameaças na rua. Não podia mais sair de casa, ir à farmácia, ir a uma padaria. Chega um desconhecido, esbarra e diz: ‘Eu sou fascista com muito orgulho, você se cuide’. Um outro se aproxima e fala: ‘Cuidado, na próxima vez que eu te encontrar eu acabo com você’”.

A escritora afirma que ameaças desse tipo surgiram em janeiro de 2018. Foi quando ela abandonou uma entrevista ao vivo numa rádio gaúcha no momento em que, sem aviso prévio, a emissora abriu o estúdio para o hoje deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) entrar para debater. Ele é um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL).


“Aquilo era uma emboscada midiática. Fiquei assustada e saí, não iria me prestar a ser alavanca de polêmica para esses grupos. Não quis ser palco de maluco. Mas eles mesmos gravaram a saída e começaram a fazer bullying comigo, uma tática de humilhação.

Nas redes, vieram exigir que eu fosse coerente com meu livro ‘Como conversar com um fascista’. É um título irônico, uma reflexão. Não digo que as pessoas devem falar com fascistas, não é livro de regramento.”

A partir disso, afirmou, as ameaças foram crescendo e ficando mais graves, assim como a produção de fake news associadas ao seu nome, notícias falsas produzidas para macular sua reputação. “Virei uma inimiga pública do MBL. Estava lançando o livro ‘Feminismo em comum’ e viajei muito pelo Brasil.

Nos eventos, sempre tinha um grupo local que se organizava e entrava para tumultuar. E não é só MBL. Tem um bando de lacaios desses gurus de direita. Teve uma ocasião, em Maringá, que chegou um sujeito armado num auditório com 400 pessoas. A polícia teve que tirar.”

Ela conta que após lançar sua candidatura ao governo do Rio, passou a circular de carro blindado e com seguranças bancados pelo PT. “Depois da eleição não tinha mais como o partido manter aquela estrutura.” A escritora diz que não reportou as ameaças à polícia do Rio ou ao Ministério Público por falta de confiança nas instituições. “Há uma mistura entre movimentos fascistas, políticos, milicianos, Ministério Público e juízes.

E há gente boa nessas instituições. Mas não dá para saber quem é quem. Não me senti segura para isso [denunciar formalmente]. Sobre o [governador Wilson] Witzel, prefiro nem falar.” Ela conta que conversou com mais de um advogado sobre o assunto, mas desistiu de levar adiante devido à dificuldade de identificar os autores das ameaças – quase sempre feitas de forma anônima ou por meio de perfis falsos.

Depois de mencionar outras personalidades que deixaram o país devido a ameaças, como a pesquisadora Debora Diniz, da UnB, e o próprio Willys, Tiburi afirmou que não tem data para voltar para o Brasil. “Fico [fora] até o Brasil voltar em si”, disse.

Carta Capital sobre a candidatura de Márcia Tiburi para governadora do RJ em 2018:
Entrou numa TREMENDA FRIA, a pedido de Lula aceitou ser candidata a governadora pelo RJ, ela parece ser muito inteligente na área dela, mas nas outras áreas é ingênua. Entrou para a política e foi MASSACRADA a ponto de ter de fugir do Brasil...

Márcia Tiburi, uma filósofa na praça pública: “Eu não tô feliz de estar aqui, participando desse debate, e nem de fazer política nesse campo partidário”, disse a candidata do PT ao governo do Rio de Janeiro, Márcia Tiburi, no primeiro debate de TV com seus adversários. “Embora eu esteja amando o PT, que é um partido lindo”, complementou.

A declaração sintetiza a situação de Tiburi. Aos 48 anos, ela nunca concorreu a nenhum cargo eletivo na vida. Recém-filiada ao PT, a filósofa caiu de pára-quedas na corrida pelo governo do estado após a desistência do ex-ministro de Relações Exteriores do governo Lula, Celso Amorim. (Ao partido, ele teria alegado problemas familiares para não concorrer).

Tiburi, que não assiste televisão há vinte anos, achou seu debate de estreia “uma grande falsificação”. “As pessoas ficam ali espetacularizando, usando frases feitas e clichês. Fui muito sincera em relação a isso”, comentou por telefone. Ela diz lastimar que “a mídia defina tanto a pauta da política”. “Para mim, é tão importante falar no jornal de bairro quanto falar numa tevê com uma super audiência de uma grande corporação”.

Apesar do discurso, a candidata de primeira viagem está mais próxima da grande mídia do que de um jornal de bairro. Tiburi ficou conhecida nacionalmente ao integrar, durante cinco anos, o programa de comportamento Saia Justa, do GNT — um dos canais da Rede Globo na televisão paga.

Também ajudou a construir sua reputação seus livros na linha da filosofia pop, que traduzem conceitos da área para leigos. Não foge, no entanto, da abstração. “É meu outro eu que ali fala. Ou eu nenhum. O leitor que me diga se quiser”, diz a descrição de um de seus romances.

De tempo em tempo, saltam manchetes com declarações suas incomuns à maioria das figuras públicas — frequentemente tiradas de contexto. Tiburi já foi demonizada por afirmar que “o cu é laico” e que “os algozes de Lula são caras secos, sem tesão, e sem tesão não há solução”.

Mídia à parte, ela dá aulas de filosofia há mais de duas décadas e tem uma carreira acadêmica sólida. Licenciou-se recentemente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) para concorrer; antes, lecionou no Rio Grande do Sul, seu estado de origem, e na faculdade particular Mackenzie, em São Paulo.

Vida pública:

O primeiro partido de Márcia Tiburi foi o PSOL, a que se filiou em 2013 - mesmo ano em que se mudou para o Rio de Janeiro. A partir do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), no entanto, ela se aproximou da ala de intelectuais e artistas ligadas à legenda. Também ficou amiga pessoal de Dilma e Lula.

“Achei muito desconfortável ficar num partido que defende a Lava Jato”, disse. “O PSOL era bom numa época, ou para aquelas pessoas que acham que é importante continuar fazendo a crítica moralista da esquerda. Eu não queria ficar mais só na teoria.” Ela se desfiliou no começo do ano.

Sua ficha de filiação ao PT foi assinada pelo próprio Lula, um mês antes de ele ser preso em São Bernardo do Campo (SP). Tiburi diz considerar o ex-presidente “um cidadão muito cativante” e “uma pessoa humana adorável”.

“Eles têm uma relação de afeto, de amizade, mas uma solidez de anos e anos não tem”, contou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que também ficou amiga da filósofa a partir de 2016. “Assim que o Lula sair da cadeia, será algo muito bonito, muito legal”.

No Rio de Janeiro, o PCdoB foi o único partido que topou se coligar com o PT. Assim como no caso de Manuela D’Ávila, o ex-pré-candidato do partido, Leonardo Giordano, foi chamado para entrar como vice na composição. Ao contrário de Tiburi, Giordano já concorreu em seis eleições e foi duas vezes vereador em Niterói. O coordenador da campanha é Edson Santos, que foi deputado federal pelo PT em dois mandatos.

Muitos fatos corroboram com o argumento de que a função da candidatura da filósofa teria a função de dar palanque para o candidato do PT ao Planalto: ela é de fora do Rio, novata na política e foi chamada na condição de plano B. Como a nível nacional, o PT fluminense também tentou encabeçar uma candidatura de esquerda no estado, que incluiria o PDT e o PSB. 

Com esses planos frustrados, quadros do partido admitiram que a viabilidade da candidata ao governo — atualmente com 2% das intenções de voto, segundo a última pesquisa do Ibope — é menor que o ideal. A campanha direta de Márcia Tiburi nega tudo.

“Claro que, quando ela foi pro PT, não imaginava ser candidata a governadora”, afirmou Feghali. “Não existe isso de esquentar lugar, até porque a gente acha que mulher não esquenta lugar de ninguém, muito menos candidatura laranja.”

A situação dos petistas no Rio não tende a ajudar o nome de Tiburi. A nível estadual, o partido enfrenta um paradoxo interessante. Por um lado, Lula tem 31% das intenções de votos no estado, segundo o último Datafolha — de acordo com sondagens internas do partido, seu nome é particularmente forte em regiões periféricas e na Zona Norte da capital.


Por outro lado, o PT não é o principal partido de esquerda entre os fluminenses. Segundo o cientista político João Feres, da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), há duas razões para isso.
“O PT foi fundado por três forças: igreja, sindicatos e intelectualidade. 

O Rio tem pouca base sindical se comparada a outros lugares. O cardeal aqui é conservador, ao contrário de São Paulo. E a intelectualidade do Rio é muito dividida entre o brizolismo e o partidão [antigo Partido Comunista]”, disse. “Então o PT entrou atrás disso, como uma terceira opção.”

Há também o fato de que, para sustentar sua aliança a nível nacional com o PMDB, o PT sacrificou a viabilidade de seus candidatos locais ao governo durante a última década e meia. O partido de Eduardo Cunha, Luiz Fernando Pezão e Sérgio Cabral se beneficiou disso, por ser muito localizado na região.

“O PT sempre sacrificou a agenda local, estadual, em prol da agenda federal. Isso foi importante na consolidação do PSOL aqui”, afirmou Feres. “O PSOL do Rio é basicamente um monte de gente ressentida com o PT. Com uma certa razão, inclusive”.

Os treze anos de alianças com o PMDB deixaram cicatrizes. A candidatura de Márcia Tiburi enfrenta resistências internas de quadros que ela chamou de “viúvas do Cabral e do Paes”.

Uma pessoa que tem feito campanha localmente com ela apontou que Tiburi teria se aborrecido, por exemplo, que o presidente estadual da legenda, Washington Quaquá, tenha feito um evento com o candidato ao governo Eduardo Paes — recém-saído do MDB — na cidade de Maricá (RJ), na semana passada. (Ano passado, Paes chamou Maricá de “merda de lugar” em conversa por telefone com o ex-presidente Lula, grampeada pela Polícia Federal).

O petista Adilson Pires, que foi vice-prefeito de Paes e concorre à Câmara Federal em 2018, também está fazendo campanha indireta para o ex-prefeito da capital.

Por enquanto, as chances de Márcia Tiburi estão concentradas em sua associação com Lula. Ela sabe disso: do um minuto e vinte segundos que sua campanha dispõe em cada bloco de propaganda eleitoral na televisão, 40 segundos são dedicados a falar do ex-presidente.

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“Esses 2% [de intenção de voto] não me assustam. Estou misturada no meio de um bando de cidadãos que também estão no contexto do empate técnico”, argumentou Tiburi. “A perspectiva está muito em aberto”.

Ela se compara frequentemente com Leonel Brizola: também um gaúcho, de esquerda, que concorreu ao governo do Rio mesmo estando desfalcado no início da campanha — e que ganhou. “Minha participação nessa eleição implica [no] meu dever como professora de filosofia: fazer com que a gente reflita”, concluiu.

O “Caráter Anal” foi o primeiro tipo de caráter patológico a ser descrito pela Psicanálise de Freud:

O termo anal se refere a época em que a criança precisa ser educada a controlar os esfincteres e é submetida a uma interrupção no seu prazer natural de defecar e para isso precisa aprender duas tarefas, reter as fezes e expeli-la no momento adequado, segundo regras e ocasiões específicas.

Nessa fase, ainda segundo a Psicanálise é que a criança desenvolve o senso de dever, obrigação, controle e checagem (inclusive das fezes) de tal forma que essas habilidades se estendem para outras áreas da vida até a fase adulta. Algumas pessoas atravessam esse período de forma saudável, mas outros guardam impressões estranhas, ruins e guardam consigo (sem o saber) resquícios da má elaboração dessa fase.

O que é?: A neurose obsessiva é tipo de comportamento de checagem, perfeccionismo, ordem e busca de uma vida regrada e virtuosa ou em outros casos na antítese suja, pecaminosa, proibida e fora das regras.

A literatura psicanalista ofereceu muitas contribuições para o tipo de pessoas que tem uma fascinação por manter a ordem e se torna excessivamente formal; tem uma tendência a ser comedida chegando a ser avarenta e até uma obstinação que se transforma numa rebeldia esbravejante. Continua: [AQUI].

Márcia Tiburi, Filosofa, Escritora e agora Política

Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

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domingo, 28 de outubro de 2018

Votos para Jair Bolsonaro na verdade é Votos a Favor da Intervenção Militar? - Povo não votou em Bolsonaro, mas sim nos Militares!?


Os Votos em Jair Bolsonaro foi para Bolsonaro Mesmo? Ou na verdade o povo votou para a Volta dos Militares ao Poder? Onde (na verdade) Bolsonaro é apenas o Representante mais famoso dessa Classe? - Intervenção Militar

Agora que as eleições de 2018 terminaram eu já posso falar sobre uma coisa que eu já havia notado há muito tempo, isso eu já entendi há meses atrás, mas revelar essa conclusão ajudaria o candidato da extrema direita autoritária, então esperei as eleições terminarem para dizer. Na verdade, o povo não está votando no Bolsonaro, mas sim na volta dos militares ao governo. Bolsonaro é desqualificado, despreparado, corrupto, com um passado vergonhoso, tanto no exército como na sua carreira como deputado federal em Brasília, [Clique Aqui]. Foi provado que é corrupto sim, é racista é machista, é violento, é um tolo que não entende o básico das políticas econômicas, social, geopolítica ou diplomacia. Seu raciocínio não é lógico, é um mentiroso compulsivo. Nas várias entrevistas, nas sabatinas, nas análises ficou claro que Jair Bolsonaro não passa de um boçal (um retardado mesmo, com um bom nível de demência).

Mas mesmo assim a intenção de voto para ele continuava alta, e ainda ele foi muito beneficiado pelo atentado a faca que sofreuganhando maior atenção e destaque na mídia, chamando atenção das pessoas que não se interessa por política. Então ficou o mistério... porque o povo brasileiro essa porcentagem de quase 60% mesmo assim perante as evidências o escolhe para ser presidente da república? Porque mesmo assim essa parcela tão grande da população insiste no voto para esse Jumento de CargaO motivo na verdade é muito simples, eles não estão votando no Bolsonaro, eles/elas estão votando na volta dos Militares ao poder... O Bolsonaro é apenas o representante mais conhecido dessa classe. Na verdade essas eleições de 2018 se transformaram num tipo de plebiscito para dizer “Sim ou Não” há uma volta do governo militar.

Desde a deflagração da operação Lava Jato o povo fica escandalizado pelos diversos escândalos de corrupção, sendo um maior que o outro, e envolvendo figuras mais importantes que a outra. No desespero para achar uma saída, se dirigem aos militares... é o equivalente (em termos de nação) a polícia. Então se a sua casa, ou no seu bairro está havendo alguma algazarra, alguma briga ou confusão, o que você faz? Você chama a polícia!! No caso essa grande parcela da população é de pessoas de raciocínio muito simples, um raciocínio raso... Não estudam, não pesquisam, não procuram saber melhor o que está acontecendo. Essas pessoas infantilóides tem atitude de criança! Observando o cenário de aparente ‘caos’ simplesmente resolveram chamar a 'polícia'. É como uma criança que briga com os irmãos e chama a mãe ou o pai para intervir na disputa. Então o fenômeno Bolsonaro é na verdade muito simples de entender, o povo infantilóide cuja maioria são como crianças em corpo de adulto, simplesmente não conseguindo raciocinar melhor, seguindo um pensamento raso, o mais primitivo extinto, simplesmente chamou os seguranças...


Bolsonaro é o Bobo Alegre que é mais famoso entre os militares, ele está no lugar certo, na hora certa, defendendo os motivos certos para ser o representante do exército na política, foi eleito não por que é brilhante, ou super qualificado, mas apenas por que é o mais famoso. A eleição de Bolsonaro é a volta da intervenção militar, porém de forma democrática

E a pessoa que é o representante da ‘segurança’ mais famoso, que fala da intervenção militar, que exalta o uso da força bruta, da brutalidade, da coronhada é o Bolsonaro, simples assim! Claro que se fosse um general, uma pessoa do meio militar com mais cultura seria melhor, mas como não tinha nenhuma outra figura desse meio militar com tanta ascendência na política acabou sendo escolhido o Bolsonaro mesmo. Não porque ele é o melhor, não porque ele é inteligente, não porque ele sabe das coisas, não porque ele é honesto de verdade, não porque ele é um gênio, mas apenas porque ele é o militar em evidência, porque defende as soluções obvias e simples. 

As pessoas que estiverem numa festa, e acontece algum tipo de confusão, essas pessoas não sabem exatamente o que aconteceu, não sabem quem tem razão ou deixa de ter razão, não sabe os detalhes do conflito, elas apenas percebe a 'confusão' e sem saber o que de fato está acontecendo, e porque, reagem no instinto. A reação imediata, é chamar a segurança do local. Essa é a simples lógica que uma parcela do povo brasileiro resolveu seguir. Não foi um raciocínio exatamente lógico, não foi uma decisão tomada com ponderação, com análise. Foi uma reação superficial, do instinto básico de sobrevivência. (Não meditado, não racionalizado). Pois a triste verdade é que a maior parte da população são de jumentos de carga, animais em forma de seres humanos. [Clique Aqui].

Eu diria que 70% da população mundial é de pessoas assim, simplesmente tolos que não conseguem ter um pensamento mais sofisticado. Já 20% tem pensamentos mais lógicos de raciocínio mediamente melhor. E 10% são os verdadeiramente sábios aqueles que carregam o mundo nas costas, e arrasta o restante da massa da população para um destino melhor na medida do possível. E ainda desses, uns 5% são os verdadeiros líderes intelectuais, aqueles que de fato comandam o mundo, e tentam dirigir o mundo da melhor forma possível. Mas claro, esses últimos são prejudicados pela grande massa estúpida que impera, por isso o mundo não é perfeito. Assim o mistério sobre o “fenômeno Bolsonaro” não é tão misterioso assim, o povo viu a “confusão” (os crimes sendo descobertos, e os responsáveis presos), mas não entendeu direito, e simplesmente chamaram a segurança...

E agora? O que será de nós?

Jair Bolsonaro é apenas um detalhe... e isso é bom! Pois se ele der vacilo será rápida e violentamente retirado, e ficará no lugar uma pessoa bem mais capacitada, não é um gênio (como o Ciro Gomes) mas é melhor que Bolsonaro o Jumento de Carga

Mas agora fica a pergunta, Bolsonaro é um Jumento de Carga, como Ciro Gomes bem falou se referindo ao vice Mourão. Bolsonaro também é um jumento de carga como o Mourão, pois enquanto Mourão é o Jumento do Jair Bolsonaro, Bolsonaro é um Jumento da elite psicótica e escrota do Brasil. Ele tem todos esses diversos defeitos que já disse, é burro, é desqualificado, é corrupto, não sabe o básico para governar um país de dimensões continentais como o Brasil, então o que vai acontecer de agora em diante? Vai ser o caos? Vai ser o apocalipse? O apocalipse zumbi vai ocorrer aqui no Brasil? Por mais estranho que isso pareça eu não acho nada disso... pois uma coisa tem de ser lembrada, Bolsonaro jamais teria sido eleito nem vereador se não fosse ele usar (emprestar) a credibilidade do exército, a imagem do exército para se promover. Se não fosse Bolsonaro se identificar como o capitão do exército, defensor dos interesses dos militares, não teria sido eleito nem vereador do Rio de Janeiro em 1988. Se ele foi deputado federal tantas vezes durante 27 anos foi porque falou sobre os 'Ombros de Gigantes', sempre usando como trampolim, como plataforma, a imagem do exército brasileiro. Sem se promover encima da imagem do exército o Bolsonaro não seria nem catador de latinhas.

E agora jamais teria sido eleito presidente da república se não fosse o suposto "representante das forças armadas" na campanha eleitoral de 2018. Por isso os generais do exército brasileiro têm a obrigação de intervir SIM no governo de Bolsonaro, pois é óbvio que eles não podem permitir que um capitão desonrado e expulso (que fugiu para o foro privilegiado ao ser eleito vereador) venha a manchar a imagem das forças armadas. Os generais vão sim participar do governo de uma forma muito severa, pois é da conta deles sim o que o Bolsonaro vai fazer ou não durante o seu governo. É uma questão de honra, é uma  questão de defender a instituição militar, eles não podem ficar omissos e permitir que esse capitão desonrado que foi a vergonha do exército, expulso e considerado desqualificado (a ponto de ser despejado da vila militar onde morava) venha em nome do exército fazer cagadas. Devem agir para preservar a imagem ilibada que o exército tem perante a população brasileira. Bolsonaro mais do que qualquer outro presidente da história estará com a espada no pescoço, com o revólver encostado na testa, e terá forçosamente que fazer um bom governo, pois um governo Bolsonaro fracassado será um governo dos militares fracassado!

Então perante esse cenário todo, se você pensar bem o Bolsonaro é um detalhe, se ele começar a cometer muitos erros, tomar decisões equivocadas deverá ser rapidamente aniquilado e assim assumira o General Mourão, porque apesar de tudo, (de todos os defeitos que ele tem), é melhor que a mula Bolsonaro. Vai assumir então como o verdadeiro presidente. Quanto aos seguidores fanáticos do BolsoLadrão (que dentre eles estão os neo nazistas, fascistas, misóginos, preconceituosos), se estes fizerem muita baderna, cometerem atrocidades, esses arruaceiros serão rapidamente contidos, pois é obvio que os militares não vão permitir esses crimes. Então não é um caso realmente para se preocupar se esses eleitores escrotos do Bolsonaro criar confusão serão esmagados pela organização militar. Os generais não vão permitir a baderna desses esquizofrênicos. Então eu acredito que o máximo que vai acontecer caso o Bolsonaro vier a fazer muita cagada será ser retirado do cargo, e as coisas vão voltar para o eixo, sob o comando dos militares. Então apesar de tudo a escolha da maioria tola, infantilóide da população não é tão preocupante assim.

Se eu preferia a intervenção militar? Claro que não, pois eu considero que não havia real necessidade disso. Essa histeria coletiva na minha opinião é produto da ignorância dessa parte da população, é um exagero, pois as instituições estão funcionando, as investigações sobre a corrupção estão sendo realizadas, e os culpados estão sendo presos, não há real motivo para acionar as forças armadas, não precisava disso está tudo indo nos conformes. Mas infelizmente por conta da completa estupidez da população desinformada a ‘polícia’ foi acionada sem necessidade. Tudo já estava sendo acertado não havia real necessidade de chamar o ‘segurança’. Na minha opinião o que o Brasil realmente precisa é de um político como Ciro Gomes, e não de seguranças truculentos, o que o Brasil precisa de fato é de diálogo, entendimento, conhecimento, diplomacia e não de tapa na cara, cassetetes e algemas.

Mas a democracia é assim, a maioria decide, e sendo a maioria de idiotas preguiçosos o resultado é esse. É por essas e outras que a democracia tem tantos defeitos, mas a monarquia seria melhor? A ditadura seria melhor? Acredito que não, a democracia não é perfeita mas é o melhor que temos. Então o que nos resta é respeitar e tolerar, e em 2022 a história vai ser bem diferente, para o bem de todos os brasileiros(as).

(Atualização 14/02/2019: Vídeo de pessoa reconfirmando esse artigo)
Exército pode ser o melhor lado do governo Jair Bolsonaro:

Prestígio com Bolsonaro agrada, mas também preocupa cúpula militar
 Oficiais generais temem que Forças Armadas virem vidraça ou sejam associadas a fracassos num eventual governo do capitão - (Folha de S. Paulo - Por Igor Gielow)

A folgada dianteira de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência criou um dilema para a cúpula das Forças Armadas. O prestígio dos militares num eventual governo do capitão reformado do Exército atingirá níveis inéditos desde a redemocratização de 1985, o que preocupa oficiais generais das três Forças ouvidos pela Folha, cientes de que essa militarização pode se voltar contra a instituição. O risco identificado tem duas vertentes. Primeiro, as Forças Armadas vão virar vidraça, e iniciativas de Bolsonaro que possam remeter a políticas da ditadura militar (1964-85) ou a sugestões polêmicas acabarão na conta da instituição automaticamente. Discussões tópicas como aumento de salários serão vistas como favorecimento.

Visando criar salvaguarda, a Defesa negociou com Bolsonaro a manutenção da equipe que faz a interlocução do ministério com o Legislativo. Assim, acredita, será possível marcar posições distintas das defendidas pela bancada governista, se necessário. A eventual inclusão de militares em uma reforma da Previdência seria alvo de tal lobby.

Outro ponto nevrálgico é a agenda da área de segurança pública que deverá ser apresentada ao Congresso se o deputado do PSL for eleito. Um general se diz preocupado com o que chama de generalização nas manifestações de Bolsonaro sobre o tema. Na semana passada, por exemplo, o candidato defendeu a isenção de julgamento a PMs que matam em serviço.

O Exército demorou anos para emplacar a lei que transferiu da Justiça comum para a militar o julgamento de soldados que matam em ação nas operações de Garantia da Lei e da Ordem. A Força foi alvo de inúmeras críticas. Para o general, além de incorreta juridicamente, a sugestão bolsonarista dá a entender à população que os militares querem carta branca para matar, e não o que consideram segurança jurídica.

Falas desastrosas, especialidade no campo bolsonarista, estão no radar. Neste domingo (21), causou ruído a divulgação do vídeo de um dos filhos de Bolsonaro, o deputado reeleito Eduardo, dizendo que seria possível fechar o Supremo Tribunal Federal apenas com “um soldado e um cabo”. Na semana passada, o Judiciário já havia sido alvo de um general eleito deputado. Colocações como a do vice de Bolsonaro, Hamilton Mourão (PRTB), sugerindo intervenção militar preocupam por serem bem recebidas especialmente nas camadas médias e baixas do meio militar.

O outro ângulo do risco é mais prosaico. O eventual fracasso de um governo associado aos quartéis poderá se refletir na boa imagem que as Forças têm junto à população. Segundo o Datafolha mediu em junho, 78% dos brasileiros dizem confiar nelas, o maior índice entre dez instituições apresentadas. A militarização de um governo Bolsonaro é uma de suas bandeiras. Além de ele mesmo, seu vice é um polêmico general de quatro estrelas que só deixou a ativa neste ano.

Além disso, já anunciou outro oficial do mesmo nível hierárquico, Augusto Heleno, como seu nome para o Ministério da Defesa. Outros três ou quatro generais deverão ocupar a Esplanada que o deputado promete reduzir das atuais 29 para 15 pastas. A campanha conta com outros oficiais de alta patente, a começar por Heleno e Mourão, egressos do Alto Comando e com boa interlocução. Outra ponte está estabelecida com o Judiciário. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, assumiu em setembro e levou para sua assessoria pessoal o general Fernando Azevedo e Silva, que tem ótimas relações com Mourão e Heleno. Para críticos, a impressão é de interferência indevida. Já apoiadores veem no movimento uma linha direta para momentos turbulentos.

Se ponderam sobre essas questões, os militares ouvidos concordam que Bolsonaro é o candidato do meio. Após 33 anos de recolhimento pós-ditadura, oficiais não escondem satisfação pela deferência pública. É entusiasmado o apoio nos quartéis e, aos poucos, Bolsonaro foi abraçado nas cúpulas - há um ceticismo maior na Marinha e na Força Aérea, que temem protagonismo do Exército de onde ele saiu em 1988 para ser vereador no Rio. O PT adotou programas de rearmamento, mas em 2015 a relação com a caserna desandou quando o então ministro da Defesa Jaques Wagner (PT-BA) retirou dos comandantes prerrogativas como promoções de oficiais generais.

Wagner recuou, mas o estrago foi feito, abrindo espaço para a ascensão de um Bolsonaro já em pré-campanha. No Alto Comando do Exército, o centro de gravidade da Defesa no Brasil, o apoio acabou selado em 2017 com a incorporação de generais da reserva à equipe bolsonarista.

Os comandantes vêm tentando combater a associação a Bolsonaro, inevitável, por meio de reiteradas manifestações de apartidarismo. No segundo turno, o Comando do Exército falou com Bolsonaro e com o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim (governos Lula e Dilma), este para azeitar canais com Fernando Haddad (PT). Um termômetro para avaliar a manutenção dessa prudência será a escolha dos novos comandantes, a começar pela substituição do chefe do Exército, Eduardo Villas Bôas, que deverá ser costurada antes da posse do eleito.

Entre os quatro generais de quatro estrelas mais antigos, todos da turma do presidenciável na academia de oficiais, o nome de Mauro Cid (diretor de Educação do Exército) ganhou destaque em Brasília. A militarização começou com Michel Temer. Governando um Planalto progressivamente enfraquecido, o emedebista viu crescer a influência do chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen.

Colocou outro general de quatro estrelas, Joaquim Silva e Luna, pela primeira vez no comando da Defesa. Como diz um ministro próximo do setor e outros políticos, há ainda a mão inversa: a politização do meio militar, aumentando disputas e o potencial de sublevação - o que leva a associações com a ditadura instaurada em 1964. Eles desconsideram o risco de um golpe clássico, mas não descartam a tutela do poder civil, temor que a cúpula militar que dissipar.

O Jumento de Carga está com a corda no Pescoço, ou faz um bom governo ou será aniquilado pelos membros mais Graduados do Exército do Brasil:






Fontes:

- Prestígio com Bolsonaro agrada, mas também preocupa cúpula militar Oficiais generais temem que Forças Armadas virem vidraça ou sejam associadas a fracassos num eventual governo do capitão: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/prestigio-com-bolsonaro-agrada-mas-tambem-preocupa-cupula-militar.shtml
- Controle e Manipulação das Massas - Teorias de Freud sobre a Natureza Humana usadas para Moldar a Sociedade e o Governo: https://www.xn--seteantigoshept-1jb.com/2015/01/controle-das-massas-teorias-de-freud.html
- "Quem são os generais que dão as cartas no plano de governo de Bolsonaro. Militares coordenam quase 30 equipes temáticas que trabalham na formulação de propostas para um eventual governo do PSL. General Heleno é o ‘comandante-geral’: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/quem-sao-os-generais-que-dao-as-cartas-no-plano-de-governo-de-bolsonaro-3yhoeym5rjaluwx3oz38rn8yn Trecho: Um grupo de fiéis aliados egressos das Forças Armadas, liderados por três generais do Exército, vem ampliando seu espaço de influência na campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Equipes temáticas, especialmente da área de infraestrutura, que estavam sob comando do economista Paulo Guedes, no Rio, estão sendo integradas aos debates conduzidos pelos generais. Com isso, parte das discussões passou para a órbita de Oswaldo Ferreira, um dos homens fortes do grupo de Brasília. Esse time, que foi montado por Bolsonaro no início do ano, é composto por generais de sua confiança.
- Núcleo militar envia a Bolsonaro lista com 25 nomes para cargos de transição:  https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-10-30/transicao-para-governo-bolsonaro.html
- Bolsonaro, o capitão que trouxe os generais de volta ao poder. Entre três e cinco militares devem ocupar cargos no primeiro escalão do presidente eleito brasileiro: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/28/politica/1540699380_403703.html
- Bolsonaro e os generais Militares planejam ações de eventual governo e tentam manter campanha ativa nos estados: https://www.uol/noticias/especiais/quem-sao-os-generais-de-bolsonaro.htm#bolsonaro-e-os-generais Trecho: Em posições estratégicas na campanha, ao menos nove generais e um brigadeiro, todos da reserva das Forças Armadas, atuam em duas frentes: uma técnica, que elabora a plataforma de um eventual governo Bolsonaro, e uma política, onde trabalham como articuladores políticos do capitão reformado. O grupo técnico, coordenado por três generais, um brigadeiro e um civil, é responsável por criar políticas de governo. Nas mãos deles, está a elaboração de diretrizes para as áreas de segurança pública, transportes e infraestrutura, aeroportos, educação, ciência e tecnologia. Eles se reúnem quase diariamente no Hotel Brasília Imperial, no Distrito Federal, e permanecem em contato via WhatsApp. Juntos, coordenam equipe de cerca de 30 técnicos civis que elaboram diretrizes para um eventual governo.
- Grupo de generais ajuda Bolsonaro a vencer resistência na elite do Exército. Alto Comando desconfiava do capitão reformado, mas três egressos do órgão aceitaram relações: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/grupo-de-generais-ajuda-bolsonaro-a-vencer-resistencia-na-elite-do-exercito.shtml
- De generais a astronauta: a tropa de choque do presidente Bolsonaro. Recém-eleito tem lista com militares e apoiadores da campanha para compor corpo ministerial. Quatro já foram anunciados: https://www.metropoles.com/brasil/eleicoes-2018/confira-o-possivel-time-de-ministros-de-jair-bolsonaro
- Generais querem que Bolsonaro “turbine” caminhões-pipa no Nordeste. A ação seria conduzida diretamente pelo Exército com o objetivo de “ganhar terreno” na região. Proposta será levada ao presidente eleito: https://www.metropoles.com/brasil/politica-br/generais-querem-que-bolsonaro-turbine-caminhoes-pipa-no-nordeste Meu Comentário: Muito bem, é a medida mais racional e lógica possível, diferente do pensamento escroto e psicótico dos seguidores do Bolsonaro que xingam os nordestinos, querem "separar o brasil do nordeste", expulsar os nordestinos do restante do país, etc... A região precisa do BolsaFamília para as pessoas comerem, para assim estudarem, para assim se profissionalizarem e ai prosperar. Criar infraestruturas e ajudar a região a prosperar é o que precisa ser feito para ajudar esse povo e consequentemente o país todo. Mas a maioria dos tolos do Sudeste e do Sul tem atitude egoísta e escrota. Espero que essas medidas sejam implementadas.
- UOL - Bolsonaro e os Generais. O portal UOL criou um Hot Site com interessante análise sobre o grupo de campanha de Bolsonaro: http://www.defesanet.com.br/eleicao/noticia/30636/UOL---Bolsonaro-e-os-Generais/
- Cai resistência a Bolsonaro no Exército – Política - Estadão: https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,cai-resistencia-a-bolsonaro-no-exercito,70002153613
- Candidato do Exército? Integrantes do alto escalão militar apoiam, mas fazem críticas a “estilo Bolsonaro”: https://www.uol/eleicoes/especiais/bolsonaro-candidato-do-exercito.htm#candidato-do-exercito Em perigo está a imagem das Forças Armadas: Os militares ouvidos pelo UOL se mostraram divididos sobre a possibilidade de um eventual governo de Bolsonaro prejudicar a imagem do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Alguns argumentam que isso poderia acontecer se o então presidente formar um gabinete de ex-militares e eles se mostrassem incapazes de resolver problemas crônicos do país. Para outros, isso não aconteceria, porque ex-militares possuem boa formação educacional e conhecem bem o país. Além disso, as figuras deles não seriam associadas à imagem das Forças Armadas. Segundo o almirante Elia, a chegada de ex-militares a qualquer cargo público dentro dos parâmetros constitucionais "seria boa para República".
- A apreensão com a força de Bolsonaro entre os militares: https://www.cartacapital.com.br/revista/1022/a-apreensao-com-a-forca-de-bolsonaro-entre-os-militares  “O Bolsonaro era execrado pelos militares, pelo passado de insubordinação, hoje a visão sobre ele mudou nas Forças Armadas. Ele penetrou nos dois setores mais efervescentes do Exército: a reserva, que pode falar o que quer sem ser punida, e os majores e capitães, que estão em um ponto da carreira em que olham para o futuro”, diz um general. Recorde-se o motivo da execração. Bolsonaro era capitão em 1987, quando publicou um artigo na revista Veja a reclamar de salário. Foi preso por 15 dias, por “ter ferido a ética, gerando clima de inquietação na organização militar”, segundo um processo aberto no Superior Tribunal Militar (STM). O processo examinou ainda um segundo fato, mais grave. Inspirada pelo artigo, Veja fizera uma reportagem, em 1988, a relatar que Bolsonaro tinha um plano para chamar atenção para a questão salarial: estourar bombas pelo Rio. O caso foi examinado, primeiro, por uma comissão de três coronéis, e terminou em condenação unânime de Bolsonaro. No STM, ele foi absolvido por 8 a 4. No fim de 1988, elegeu-se vereador na cidade do Rio e aí virou capitão aposentado.
- A Constituição prevê a possibilidade de uma intervenção militar? Pedido de parte dos caminhoneiros grevistas por uma 'intervenção militar constitucional' que conduza país até a próxima eleição não tem qualquer amparo jurídico, dizem juristas: https://g1.globo.com/politica/noticia/a-constituicao-preve-a-possibilidade-de-uma-intervencao-militar.ghtml
- BOLSONARO PEDE INTERVENÇÃO MILITAR JÁ: https://www.youtube.com/watch?v=7QAqxAnPSXI
- Coronéis cogitam Intervenção MILITAR antes das ELEIÇÕES: https://www.youtube.com/watch?v=sprRhAA8cLw
- AFINAL: teremos eleições sem golpe da esquerda ou INTERVENÇÃO MILITAR?: https://www.youtube.com/watch?v=NfyE1_9NVmw

Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

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O que Está Acontecendo?

- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)

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