sábado, 26 de dezembro de 2020

Crianças que Lembram de Vidas Passadas - Reencarnação - Provas Cientificas - Jim B. Tucker - Neurologista

Você Sabe o que é “O Salto Quântico Genético”?

Crianças que Lembram de Vidas Passadas:

Canal A&E lança em 2020 uma série sobre os casos de crianças que lembram de vidas passadas

Uma das provas mais contundentes que existem sobre o fato da reencarnação são as crianças que lembram das suas vidas passadas. Além delas lembrarem das vidas anteriores apresentam os “sinais” dessa encarnação anterior no seu atual corpo. São doenças e manchas misteriosas no corpo que coincidem com os traumas físicos que as levaram a morte na vida anterior.

O Dr. Jim B. Tucker é um neurologista que herdou o trabalho de Ian Stevenson Psiquiatra, (ambos da universidade de Virginia nos EUA), o Dr. Ian Stevenson durante cerca de 50 anos estudou mais de 3 mil casos de crianças que lembram de suas vidas passadas e escreveu e publicou quatorze livros sobre reencarnação, mas o Dr. Stevenson é da época que não havia internet e por isso estudos como o que ele fazia eram ignorados ou sabotados pela grande mídia, (nasceu em 1918 e desencarnou em 2007).

O Dr. Stevenson foi naturalmente muito combatido pelos seus colegas da classe cientifica de Ateus/Materialistas (pseudocientistas) e também pelo outro lado dos que se diziam religiosos, pois geralmente eram cristãos que também rejeitam (por padrão) o conceito da reencarnação.

Dr. Jim B. Tucker Neurologista que estuda casos reais de crianças que lembram de vidas passadas

Lembrando que para o cristianismo da igreja católica e evangélica (cristianismo sangue puro), as pessoas passaram a existir na barriga da mãe, e quando morrerem vão ficar dormindo até o apocalipse acontecer, e ai vão ressuscitar... a partir dos seus ossos... (?!) esse é o dogma cristão, é nisso que bilhões de dementes acredita.

Os que “pecaram” contra o cristianismo são condenados a uma danação eterna no inferno, e é só... não há mundo espiritual, nem almas penadas, nem muito menos a reencarnação.

Então o Dr. Stevenson estava indo contra os interesses financeiros e ideológicos desses dois grandes grupos que predominam no mundo ocidental e apesar de apoiado por poucos “gatos pingados” ele não conseguiu tanto destaque e reconhecimento como merecia em sua época de atuação.

Seus PRECIOSOS estudos ficaram relegados ao esquecimento, e foram solenemente ignorados pelos dois grupos de obscurantistas alienados. O que representa cerca de 99,99% de toda a população ocidental.

Mas eis que surge o Dr. Jim B. Tucker (este do documentário acima), um neurologista, que veio trazer mais credibilidade a essa área de estudos. Ele herdou do Dr. Stevenson seus vastos arquivos e assumiu a responsabilidade de prosseguir com a extensa pesquisa.

O Dr. Jim B. Tucker tem ganhado mais espaço e mais fama porque estamos na era da internet e com as pessoas num geral mais sabias, mais esclarecidas estes estudos tem sido levados MUITO MAIS A SÉRIO que na época aura do Dr. Ian Stevenson.

Jim B. Tucker tem aparecido na mídia de grande alcance, tem feito parte de documentários, participado de programas de grande audiência, e seus livros tem feito mais sucesso do que os do Dr. Ian Stevenson. Uma pesquisa por seu nome no Google prova isso.

Crianças em tenra idade falando coisas da vida adulta

Dr. Ian Stevenson, foi o pioneiro nessas pesquisas nos EUA (ocidente), estudou e catalogou mais de 3 mil casos durante 50 anos, foram 14 livros publicados

Os casos são fascinantes, há casos extremos onde (por exemplo) uma criança de 2 anos diz que quem trocava as fraudas quando o pai era pequeno era ele (criança), criança de 3 anos dizendo que estava na guerra e teve seu avião abatido, outra de 3 para 4 anos dizendo se ver como um militar que matou índios, centenas deles, e os incinerou.

Outra de 4 anos diz ter morrido num campo de batalha, outro diz que era um policial que levou tiros de bandidos e morreu, uma menina de 5 anos fala que foi atropelada por um ônibus e era um homem, outro se diz a reencarnação do tio que morreu num ocidente de carro por que tava bêbado, e assim vai...

Além das memórias (impróprias para crianças tão pequenas) tem também os sinais na pele e os problemas físicos que remetem ao trauma que sofreram e que levou a morte na vida anterior.

Canal por Assinatura A&E (do Grupo History) levando isso muito a sério

O Canal por assinatura A&E resolveu fazer uma série onde entrevista os pais e as crianças que lembram de vidas passadas, essa série é recente, começou pelo que sei há 3 anos nos EUA e chegou apenas agora em 2020 no Brasil.

Os episódios são dublados em português, e um caso atrás do outro é mostrado as provas que a reencarnação é uma realidade, as provas são devastadoras, existia alguns poucos documentários e vídeos curtos de baixo orçamento mostrando alguns dos melhores casos de crianças que lembram de vidas passadas, mas essa série do A&E é bem mais sofisticada, com um orçamento rico, o que permitiu, por exemplo, as crianças irem até o local de sua residência da vida passada.

Uma pesquisa de campo é feita para comprovar as memórias e as crianças são levadas até o local onde viveram ou morreram, na vida anterior, pesquisas nos arquivos públicos é feito para comprovar se a tal pessoa existiu mesmo ou não, e saber se aquela morte, (naquela circunstâncias exatas) ocorreu mesmo. Então de fato é um estudo cientifico com ótimo orçamento e embasamento em provas incontestáveis.

O que é interessante é que o canal A&E não usou de atores para interpretar os pais e as crianças, eles colocaram os próprios protagonistas na tela, e na medida do possível as próprias crianças. Algumas já tinham crescido, e só nesses casos é colocado atores mirins. E em todos os casos as próprias crianças (crescidas ou não) falam e dão seu testemunho pessoal na frente das câmeras.

Esses episódios passam no canal por assinatura, mas também alguns estão sendo disponibilizados no Youtube, em partes e alguns episódios completos.

Vale muito a pena ver, veja abaixo os episódios completos que já estão disponíveis e mais alguns incompletos que são muito interessantes. A série tem o título em português: “Reencarnação, o espírito em meu filho”.

PlayListe Canal A&E

Série Reencarnação: 01: CLIQUE AQUI 02: CLIQUE AQUI

Canal A&E Brasil: CLIQUE AQUI

INUNDAÇÃO ANTIGA E SANGUE CONFEDERADO​ | A&E

ACIDENTE DE AVIÃO E CINZAS SAGRADAS | A&E

ENCANTOS DE ROCKEFELLER E IRMÃOS DE ARMAS​ | A&E

QUER VER MAIS VIDEOS SOBRE CASOS DE CRIANÇAS QUE LEMBRAM DE VIDAS PASSADAS? - FAÇA PESQUISA NO YOUTUBE

Livros de Dr. Ian Stevenson e Jim B. Tucker

- Livro: “Retorno a Vida” de Jim B. Tucker (Neurologista, pesquisador, cientista com PhD da universidade da Virginia): http://www.jimbtucker.com/return-to-life.html Prologo: Como um garoto de dois anos na Louisiana se lembra de ser um piloto da Segunda Guerra Mundial abatido sobre o Pacífico? - Ou um garoto em Oklahoma se lembra de ser um dublê de Hollywood?

Nos últimos quinze anos, Jim Tucker viajou pelo país conhecendo famílias, ouvindo histórias como essas e tentando determinar se as memórias das crianças são válidas. Dando continuidade a um projeto de pesquisa de cinquenta anos na Universidade da Virgínia, envolvendo crianças de todo o mundo, ele decidiu se concentrar em casos nos Estados Unidos, onde os pais não esperavam que seus filhos dissessem essas coisas.

Um relato em primeira pessoa de suas experiências com várias crianças extraordinárias, Return to Lifesegue o Dr. Tucker em suas investigações. Os leitores o veem levando um menino e sua mãe para uma ilha remota sobre a qual o garoto falou várias vezes, trabalhando para identificar um homem em uma fotografia que um menino diz que costumava ser, e conhecendo um jovem prodígio do golfe que disse que era o famoso jogador de golfe Bobby Jones. Uma garotinha fala sobre um grande incêndio; outro lembra-se de caminhar por uma estrada poeirenta antes de ser sequestrado por dois homens em um carro.

No final de Return to Life, os leitores concluirão que o Dr. Tucker acumulou evidências persuasivas de que algumas crianças possuem memórias reais de vidas anteriores. Ele então coloca os casos no contexto das atuais compreensões científicas e conclui com sua visão sobre o que os casos dizem sobre a questão da vida após a morte para todos nós.

- Livro: “Vidas antes da Vida” de Jim B. Tucker (Neurologista, pesquisador, cientista com PhD da universidade da Virginia): http://www.jimbtucker.com/life-before-life.html Prologo: Essa visão geral popular da pesquisa de relatos infantis de memórias de vidas passadas descreve uma coleção de 2.500 casos na Universidade da Virgínia que os investigadores estudaram cuidadosamente desde que o Dr. Ian Stevenson iniciou o trabalho há mais de cinquenta anos. 

As crianças geralmente começam a falar sobre uma vida passada aos dois ou três anos de idade e podem falar sobre uma família anterior ou a maneira como morreram em uma vida anterior. Muitas vezes, suas declarações foram acuradas para um indivíduo falecido em particular, e algumas crianças reconheceram membros da família anterior. 

Um número também teve marcas de nascença ou defeitos que correspondiam a ferimentos no corpo da pessoa falecida. Vida Antes da Vida apresenta os casos de maneira direta e explora a possibilidade de que a consciência possa continuar após a morte do cérebro. É um livro provocativo, que pode desafiar e, finalmente, mudar o entendimento dos leitores sobre a vida e a morte.

- Livro: “Crianças que se lembram de vidas anteriores: uma questão de reencarnação” de Ian Stevenson (Psiquiatra com PhD, pesquisador, professor da universidade da Virginia): https://www.amazon.com.br/Children-Remember-Previous-Lives-Reincarnation-ebook/dp/B004EYSWWG/ Prologo: Esta é a edição revisada do livro de 1987 do Dr. Stevenson, resumindo para leitores gerais quase quarenta anos de experiência no estudo de crianças que afirmam se lembrar de vidas anteriores. Para muitos ocidentais, a ideia de reencarnação parece remota e bizarra; é intenção do autor corrigir alguns equívocos comuns. 

Novo material relacionado a marcas de nascença e defeitos de nascença, estudos de replicação independentes com uma crítica de críticas e desenvolvimentos recentes no estudo genético estão incluídos. A obra oferece uma visão geral da história da crença e da evidência da reencarnação. São revisados casos representativos de crianças, métodos de pesquisa usados, análises de casos e de variações devido a diferentes culturas e o valor explicativo da ideia de reencarnação para alguns problemas não resolvidos em psicologia e medicina.

- Livro: “Reencarnação. 20 Casos”: https://www.amazon.com.br/Reencarna%C3%A7%C3%A3o-20-Casos-Ian-Stevenson/dp/8577220958/ 

Ian Stevenson apresenta casos intrigantes de pessoas que se recordam de suas vidas passadas em países como Índia, Alasca, Líbano e Brasil.


- Livro: “Casos Europeus de Reencarnação”: https://www.amazon.com.br/Casos-Europeus-Reencarna%C3%A7%C3%A3o-Ian-Stevenson/dp/8577221067/ 

O pesquisador Ian Stevenson investiga evidências científicas de reencarnação no continente europeu e apresenta casos interessantes do retorno a outra vida em pleno século 21.

- Livro: “Crianças que Se Lembram de Vidas Passadas”: https://www.amazon.com.br/Crian%C3%A7as-que-Lembram-Vidas-Passadas/dp/8577221075/

No terceiro livro da trilogia, Ian Stevenson, traz casos sugestivos, baseados em aparições e sonhos de crianças que se lembram de outras vidas.

Revista Planeta - Dr. Ian Stevenson

O caçador de vidas passadas

(N° Edição: 419 - Texto: Por Eduardo Araia - 01/08/2007)

Falecido no primeiro semestre deste ano, o psiquiatra Ian Stevenson foi a maior autoridade mundial no estudo da reencarnação com método científico. Não conseguiu provar sem sombra de dúvidas que, em nossa trajetória evolutiva, nós realmente vivemos (e morremos) muitas vezes. Mas as descobertas que fez, o imenso acervo que coletou de casos que sugerem reencarnação, o fizeram chegar a poucos passos das provas definitivas.

Em 08 de fevereiro deste ano, o estudo científico da reencarnação sofreu uma perda pesada, dessas que demoram a ser substituídas. Aos 88 anos, após um longo tratamento contra a pneumonia, faleceu em Charlottesville, na Virgínia (EUA), o professor Ian Stevenson, a maior autoridade mundial nessa área.

Graduado em medicina, professor de psiquiatria e diretor da Divisão de Estudos da Personalidade (atualmente, Divisão de Estudos da Percepção) da Universidade de Virgínia, ele dedicou mais de 40 anos à pesquisa da reencarnação e escreveu mais de 200 artigos e livros fundamentais sobre o tema.

Stevenson nasceu em 31 de outubro de 1918, em Montreal, no Canadá. Estudou nas universidades de St. Andrews (Escócia) e McGill (Montreal). Nesta última, graduou-se em medicina como o primeiro da turma. Antes de se fixar no Departamento de Neurologia e Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade da Virgínia, em 1957, ele trabalhou na Faculdade de Medicina da Universidade Cornell (1947- 1949) e na Louisiana State University (1949-1957).

O interesse de Stevenson por assuntos extra-acadêmicos provavelmente teve a influência de sua mãe, adepta da teosofia. Em 1950, após um encontro com Aldous Huxley, ele se tornou um dos pioneiros no estudo médico dos efeitos do LSD. Os seus estudos na área parapsicológica incluem diversos temas, como telepatia, precognição, xenoglossia, experiências de quase-morte, aparições, mediunidade e fotografia psíquica. Mas foi com os seus trabalhos sobre a reencarnação que ele se tornou mundialmente conhecido.

Como levar um assunto tão esquivo como a reencarnação para os domínios da ciência? Stevenson concentrou- se no estudo de casos, em especial aqueles em que crianças pequenas informavam espontaneamente o que seriam recordações de uma vida passada. Em geral, essas crianças começam a dar informações sobre uma existência anterior entre 2 e 4 anos, e aos 8 já não se recordam mais do tema.

Cauteloso, Stevenson nunca afirmou que os seus melhores casos comprovavam a reencarnação, já que as ferramentas contemporâneas da ciência ainda não são capazes de flagrar esse fenômeno. Ele sempre prestou atenção aos ataques dos céticos a seu trabalho – principalmente fraude, fantasia, distorções de significado cometidas por intérpretes e metodologia sujeita a falhas – e usava as críticas pertinentes para refiná-lo. Assim, o que divulgava eram casos que, em suas palavras, “sugeriam” reencarnação. Mas as evidências que sustentam os casos selecionados constituem um ótimo ponto de partida para se refletir a esse respeito.

O PONTO DE PARTIDA - A primeira monografia de Stevenson sobre esse assunto, de 1961, foi The Evidence for Survival from Claimed Memories of Former Incarnations, na qual examinava 44 casos publicados de memórias de vidas passadas. O texto rendeu-lhe um prêmio e foi publicado pela American Society for Psychical Research em homenagem ao filósofo William James, um dos primeiros presidentes da entidade. 

A repercussão não parou aí: depois de ler o trabalho, a famosa médium norteamericana Eileen Garrett, co-fundadora da Parapsychology Foundation, contatou o autor e pediu-lhe para investigar o caso de uma criança indiana que dizia ter vivido antes, sob o patrocínio de sua organização. Stevenson aceitou e viajou à Índia durante as suas férias para fazer a pesquisa.

Guimarães Andrade, o AMIGO brasileiro: O engenheiro e psicobiofísico Guimarães Andrade (no centro) foi quem introduziu a metodologia de Stevenson para o estudo de casos sugestivos de reencarnação no Brasil.

Pioneiro na pesquisa do efeito Kirlian e da transcomunicação instrumental em nosso país, o engenheiro e psicobiofísico Hernani Guimarães Andrade foi também o introdutor no Brasil da metodologia de Ian Stevenson para o estudo de casos sugestivos de reencarnação. 

Os dois, aliás, se conheciam pessoalmente – o pesquisador canadense veio a São Paulo em 1972, e seus arquivos abrigam casos brasileiros estudados pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), presidido por Andrade. Os estudos do IBPP feitos segundo o modelo elaborado por Stevenson renderam os livros Reencarnação no Brasil - Oito Casos que Sugerem Renascimento (Ed. O Clarim, 1988) e Renasceu por Amor - Um Caso que Sugere Reencarnação: Kilden & Jonathan (Ed. Folha Espírita, 1995).

Enquanto isso, Chester F. Carlson, o inventor da máquina Xerox, leu o ensaio de Stevenson e foi conquistado pelo tema. Carlson passou a patrocinar o pesquisador e chegou a acompanhá-lo ao Alasca, em viagens para entrevistar membros da tribo tlingit sobre suas crenças e experiências reencarnatórias. A estada na Índia, porém, convenceu Stevenson de que a maioria dos casos merecedores de estudos nessa área estava na Ásia. Estudá-los implicaria usar um tempo e recursos de que ele não dispunha.

Carlson, porém, foi fundamental para mudar esse quadro. Passou a fazer doações anuais para as viagens e, ao morrer, em 1963, deixou US$ 1 milhão para a Universidade de Virgínia criar uma cátedra de psiquiatria a ser ocupada por Stevenson e mais US$ 1 milhão para ele continuar suas pesquisas. Foi com esse dinheiro que o pesquisador criou a Divisão de Estudos da Personalidade, o único departamento acadêmico no mundo voltado para o estudo da reencarnação, de experiências de quase-morte e de outros fenômenos paranormais.

Nesse intervalo, Stevenson começara a prestar mais atenção a um detalhe antes praticamente ignorado no grupo de meninos e meninas que afirmavam ter vivido anteriormente. Na maioria dos casos, a criança portava uma marca ou defeito de nascença que parecia endossar um fato importante de sua vida prévia - por exemplo, duas pequenas marcas circulares na cabeça em posição e dimensões semelhantes às dos ferimentos que a pretensa personalidade anterior tivera ao ser baleada naquela região do corpo. Assim como marcas associadas a tiros, havia diversas outras remetendo a ferimentos causados por armas de fogo, facas, machetes, equipamentos industriais ou por acidentes envolvendo veículos com perda parcial de membros.

AS OBRAS ESSENCIAIS - Ian Stevenson trabalhou por décadas uma imensa gama de material recolhido sobre esses casos em diferentes países, produzindo a partir dele muitas teses e livros. O mais importante deles, certamente, é Reincarnation and Biology: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects (Praegar Publishers, 1997).

Dividida em dois volumes, cada qual com mais de mil páginas repletas de ilustrações, essa obra fundamental examina em minúcias 225 casos escolhidos entre os quase três mil disponíveis nos arquivos do autor. Lançada no mesmo ano, uma versão mais acessível aos leigos, Where Reincarnation and Biology Intersect (Praegar Publishers), contém 65 casos condensados em quase 250 páginas.

Mesmo recheadas de detalhes, essas obras não despertaram interesse significativo entre a comunidade acadêmica e o público em geral. Segundo Roy Stemman, editor do site Paranormal Review, foi provavelmente por isso que Stevenson concordou em levar o premiado jornalista Tom Shroder (então editor sênior do jornal The Washington Post) a suas últimas viagens antes da aposentadoria, entre 1996 e 1998, para examinar casos no Líbano, na Índia e no sul dos Estados Unidos. 

Dessa jornada resultou o livro Almas Antigas (lançado em 1999 e publicado em 2001 no Brasil pela Editora Sextante), no qual Shroder mostra não apenas detalhes de Stevenson em ação, aplicando a sua metodologia, como o lado humano dessas pesquisas, desprezado nos textos científicos.

O cuidado com os detalhes: O psiquiatra Ian Stevenson sempre foi meticuloso em seus estudos, e o tempo e as críticas o levaram a apurar cada vez mais as suas técnicas de investigação. Os seus estudos estão repletos de verificações cruzadas, tabulações de coincidências e discrepâncias nos testemunhos e discussões aprofundadas de hipóteses que poderiam explicar o caso sem a necessidade de recorrer à idéia de reencarnação.

Com o tempo, ele passou a dar mais atenção aos casos envolvendo crianças que não apenas “lembravam” o que haviam feito em sua suposta vida anterior como reproduziam características psicológicas, costumes, maneirismos e habilidades da pessoa morta. Segundo Stevenson, era probabilisticamente bem mais fácil a criança aprender a narrar fatos do que comportar-se como a pessoa de quem ela dizia ser a reencarnação. 

Outro detalhe importante são as marcas de nascença que combinam com a forma como as pessoas teriam morrido em sua vida anterior. Em 51% dos casos em que a existência prévia da criança foi identificada, o indivíduo sofreu morte violenta.

Com a aposentadoria de Stevenson, em 2002, a cadeira Carlson de psiquiatria da Universidade de Virgínia foi assumida por Bruce Greyson. Jim Tucker, psiquiatra infantil e professor assistente no Departamento de Psiquiatria da universidade, é quem tem dado seqüência às investigações de casos relativos à reencarnação e a outros temas parapsicológicos, com o apoio de Greyson e de outras pessoas da equipe.

A cautela de Stevenson ao trabalhar com a reencarnação fez com que pouco se conhecesse sobre as suas opiniões pessoais a respeito desse tema. Uma rara fresta nesse muro está nos parágrafos finais de um texto assinado por ele e publicado no Journal of Scientific Exploration no ano passado (vol. 20, nº 1), intitulado Half a Career With the Paranormal:

“Todos nós morremos de alguma doença. O que determina a natureza dessa doença? Acredito que a busca da resposta pode nos levar a pensar que a natureza de nossas doenças pode derivar, pelo menos em parte, de nossas vidas passadas. Os casos de crianças que afirmam lembrar de vidas passadas e que descreveram marcas e defeitos de nascença sugerem isso. Algumas dessas crianças relataram doenças internas.”

“Minha própria condição física – deficiência em meus brônquios (desde a primeira infância) (…) me deu um interesse pessoal a respeito dessa importante questão. Não deixe ninguém pensar que eu conheço a resposta. Ainda estou procurando-a.”

A VISÃO GREGA - No Ocidente, vários filósofos gregos trabalharam com a idéia da reencarnação, a começar por Pitágoras. Ele afirmava ter vivido antes como guerreiro troiano, comerciante, agricultor e prostituta. Pitágoras aceitava a idéia de que um humano reencarnasse como animal, e por isso impediu um homem de surrar um cachorro: o filósofo alegou que havia reconhecido a alma de um amigo no animal ao ouvi-lo ganir.

Platão defendia que a alma é imortal, antecede o nascimento e reencarna diversas vezes. Cada alma escolheria sua próxima vida, a partir de suas experiências nas vidas anteriores. Em sua obra Fedro, ele apresentou uma curiosa classificação em nove níveis de virtuosidade para a jornada da alma. 

Em vidas sucessivas, os seres transitariam por esses níveis até atingir um grau evolutivo capaz de levá-los a um reino celestial. No nível mais baixo estariam os tiranos. No quarto, os médicos e atletas. No terceiro, os políticos. No segundo, os guerreiros e reis virtuosos. Os filósofos, artistas e músicos ocupavam o topo da escala.

Discípulo de Platão, Aristóteles inicialmente adotou as idéias do mestre. Depois passou a opor-se aos conceitos de imortalidade e de reencarnação. Essa e outras concepções fizeram dele o precursor do materialismo ocidental vigente até hoje, o que não impediu que grupos de crentes na reencarnação se manifestassem desde então neste lado do mundo.

Um de seus redutos foi o cristianismo primitivo. O influente teólogo e escritor alexandrino Orígenes (185 d.C. - 254 d.C.), por exemplo, aceitava a reencarnação sem meias palavras. Num de seus textos, ele disse: “Portanto, todos os que descem à Terra, de acordo com seus merecimentos ou com a posição que ocuparam nela, recebem ordens para nascer neste mundo, em um local diferente, ou em outra nação, ou numa profissão diferente, ou com doenças diversas, ou como descendentes de pais mais ou menos religiosos ou pios, de modo que às vezes pode acontecer de um israelita retornar em pleno Egito e de um egípcio nascer na Judéia.”

No ano 400, o Papa Anastácio condenou Orígenes por suas “opiniões cheias de blasfêmias”. Isso, porém, não bastou, e uma alternativa mais radical foi tomada no século 6: o Concílio de Constantinopla excomungou o teólogo e todos os que partilhavam a sua idéia de “monstruosa restauração”.

A HERESIA DAS VIDAS SUCESSIVAS - Mas as idéias reencarnacionistas continuaram a encontrar abrigo em numerosas seitas cristãs. Uma delas, a dos cátaros (“purificados”), conquistou o sul da França no século 11 (1.100 d.C.). Para os cátaros, as almas humanas eram espíritos caídos e as encarnações serviam-lhes como prova e expiação – existências boas davam direito a um corpo capaz de levar o ser a uma elevação ainda maior, enquanto existências ruins eram refletidas em um organismo doente e destinado a passar por outras dificuldades.

A Igreja perpetrou uma perseguição sem tréguas aos membros da seita até conquistar seu último reduto, a fortaleza de Montségur, e levar à fogueira os adeptos lá capturados. Depois disso, a reencarnação foi definitivamente banida da Igreja cristã.

O tema voltaria à tona no Ocidente na segunda metade do século 19, época do florescimento do interesse por assuntos envolvendo espíritos. Em 1857, Allan Kardec lançou a pedra fundamental do espiritismo, O Livro dos Espíritos. Em 1875, 18 anos depois, Helena Blavatsky fundou em Nova York, nos Estados Unidos, a Sociedade Teosófica, que atraiu considerável interesse a partir de um ideário que incluía os conceitos orientais de carma e de reencarnação, e assim a Mãe de Ian Stevenson foi influenciada ao se tornar membro da ordem, e esta por vez influenciou o filho.

Em 1882, foi criada na Inglaterra a Sociedade de Pesquisa Psíquica, reunião de importantes intelectuais da época para estudar os fenômenos paranormais. Foi a senha para o início do interesse científico pelo assunto.

O interesse pela reencarnação, no entanto, somente viria a despertar uma atenção maior a partir do início da segunda metade do século passado, (1950 em diante) com a divulgação de experiências de regressão sob hipnose que levariam os pacientes a descrever detalhes de vidas passadas.

Alguns anos depois, Ian Stevenson publicava o seu primeiro estudo na área, e a partir daí a reencarnação deixou de ser encarada como um tema exclusivo do mundo religioso.

Biografia Dr. Ian Stevenson:

Ian Pretyman Stevenson (31 de outubro de 1918 - 08 de fevereiro de 2007) foi um psiquiatra americano nascido no Canadá. Ele trabalhou para a Escola de Medicina da Universidade da Virgínia por cinquenta anos, como chefe do departamento de psiquiatria de 1957 a 1967, Professor Carlson de Psiquiatria de 1967 a 2001 e Professor Pesquisador de Psiquiatria de 2002 até sua morte.

Como fundador e diretor da Divisão de Estudos Perceptuais da universidade, que investiga o paranormal, Stevenson ficou conhecido por sua pesquisa em casos que considerava sugestivos de reencarnação, a ideia de que emoções, memórias e até mesmo características físicas do corpo podem ser transferidas de uma vida para outra. 

Ao longo de um período de quarenta anos em trabalho de campo internacional, ele investigou três mil casos de crianças que alegaram se lembrar de vidas passadas. Sua posição era que certas fobias, habilidades e doenças incomuns não podiam ser totalmente explicadas pela hereditariedade ou pelo ambiente. Ele acreditava que, além da genética e do meio ambiente, a reencarnação poderia fornecer um terceiro fator contribuinte.

Stevenson ajudou a fundar a Society for Scientific Exploration em 1982 e foi o autor de cerca de trezentos artigos e quatorze livros sobre reencarnação, incluindo “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação” (1966), “Casos do Tipo Reencarnação” (quatro volumes, 1975-1983) e “Europeu Casos do Tipo Reencarnação” (2003). 

Seu trabalho mais ambicioso foi Reencarnação e Biologia, com 2.268 páginas e dois volumes: uma contribuição para a etiologia de marcas e defeitos de nascença. (1997). Este relatou duzentos casos em que marcas e defeitos de nascença pareciam corresponder de alguma forma a uma ferida na pessoa falecida cuja vida a criança lembrava. Ele escreveu uma versão mais curta da mesma pesquisa para o leitor comum, Where Reincarnation and Biology Intersect (1997).

A reação ao seu trabalho foi mista. Em um obituário para Stevenson no The New York Times, Margalit Fox escreveu que os partidários de Stevenson o viam como um gênio incompreendido, mas que a maioria dos cientistas simplesmente ignorou sua pesquisa e que seus detratores o consideraram sério, mas crédulo. Sua vida e obra se tornaram o assunto de três livros de apoio, Old Souls: The Scientific Search for Proof of Past Lives (1999), de Tom Shroder, jornalista do Washington Post, Life Before Life (2005) de Jim B. Tucker, psiquiatra e colega da Universidade da Virgínia, e Science, the Self, and Survival after Death (2012), de Emily Williams Kelly.

Vida pessoal e educação: Stevenson nasceu em Montreal e foi criado em Ottawa, um dos três filhos. Seu pai, John Stevenson, era um advogado escocês que trabalhava em Ottawa como correspondente canadense do The Times of London ou The New York Times. Sua mãe, Ruth, tinha interesse em teosofia e uma extensa biblioteca sobre o assunto, à qual Stevenson atribuiu seu próprio interesse inicial no paranormal. Quando criança, ele costumava ficar preso à cama com bronquite, uma condição que continuou até a idade adulta e gerou nele um amor pelos livros por toda a vida. De acordo com Emily Williams Kelly, uma colega sua na Universidade da Virgínia, ele mantinha uma lista dos livros que havia lido, que numerou 3.535 entre 1935 e 2003.

Ele estudou medicina na St. Andrews University, na Escócia, de 1937 a 1939, mas teve que completar seus estudos no Canadá por causa da eclosão da Segunda Guerra Mundial. Ele se formou na McGill University com um BSc em 1942 e um MD em 1943. Ele foi casado com Octavia Reynolds de 1947 até sua morte em 1983. Em 1985, ele se casou com a Dra. Margaret Pertzoff (1926-2009), professora de história no Randolph-Macon Woman's College. Ela não compartilhava de seus pontos de vista sobre o paranormal, mas os tolerava com o que Stevenson chamou de “silêncios benevolentes”.

Pesquisa de reencarnação: Stevenson descreveu como o fio condutor de sua carreira seu interesse em saber por que uma pessoa desenvolveria uma doença e outra algo diferente. Ele passou a acreditar que nem o ambiente nem a hereditariedade poderiam explicar certos medos, doenças e habilidades especiais, e que alguma forma de transferência de personalidade ou memória pode fornecer um terceiro tipo de explicação. 

Ele reconheceu, entretanto, a ausência de evidências de um processo físico pelo qual uma personalidade pudesse sobreviver à morte e ser transferida para outro corpo, e teve o cuidado de não se comprometer totalmente com a posição em que a reencarnação ocorre. Ele argumentou apenas que seus estudos de caso não poderiam, em sua opinião, ser explicados pelo ambiente ou hereditariedade, e que “a reencarnação é a melhor - embora não a única - explicação para os casos mais fortes que investigamos”. Sua posição não era religiosa, mas representava o que Robert Almeder, (professor emérito de filosofia na Georgia State University), chama de hipótese minimalista da reencarnação. Almeder afirma a hipótese desta forma:

“Há algo essencial para algumas personalidades humanas ... que não podemos plausivelmente interpretar apenas em termos de estados cerebrais ou propriedades dos estados cerebrais... e, além disso, após a morte biológica, esse traço essencial não redutível às vezes persiste por algum tempo, de alguma forma, em algum lugar, e por alguma razão ou outra, existindo independentemente do antigo cérebro e corpo da pessoa. Além disso, depois de algum tempo, alguns desses traços essenciais irredutíveis da personalidade humana, por uma razão ou outra, e por algum mecanismo ou outro, passam a residir em outros corpos humanos em algum momento durante o período de gestação, no nascimento ou logo após nascimento.

Em 1958 e 1959, Stevenson contribuiu com vários artigos e resenhas de livros para a Harper's sobre parapsicologia, incluindo doenças psicossomáticas e percepção extra-sensorial e, em 1958, ele apresentou o vencedor de um concurso organizado pela American Society for Psychical Research , em homenagem ao filósofo William James (1842-1910). 

O prêmio foi para o melhor ensaio sobre “fenômenos mentais paranormais e sua relação com o problema da sobrevivência da personalidade humana após a morte corporal”. O ensaio de Stevenson, “As evidências de sobrevivência a partir de memórias alegadas de antigas encarnações” (1960), revisou quarenta e quatro casos publicados de pessoas, a maioria crianças, que afirmavam se lembrar de vidas passadas. 

Chamou a atenção de Eileen J. Garrett (1893-1970), fundadora da Parapsychology Foundation, que deu a Stevenson uma bolsa para viajar à Índia para entrevistar uma criança que afirmava ter memórias de vidas passadas. De acordo com Jim Tucker, Stevenson encontrou 25 outros casos em apenas quatro semanas na Índia e foi capaz de publicar seu primeiro livro sobre o assunto em 1966, Vinte casos sugestivos de reencarnação.

Chester Carlson (1906-1968), o inventor da xerografia, (empresa Xerox) ofereceu mais ajuda financeira. Tucker escreve que isso permitiu que Stevenson deixasse o cargo de chefe do departamento de psiquiatria e estabelecesse uma divisão separada dentro do departamento, que ele chamou de Divisão de Estudos de Personalidade, mais tarde rebatizada de Divisão de Estudos Perceptuais. Quando Carlson morreu em 1968, ele deixou $ 1.000.000 (um milhões de dólares) para a Universidade da Virgínia para continuar o trabalho de Stevenson. O legado causou polêmica dentro da universidade devido à natureza da pesquisa, mas a doação foi aceita, e Stevenson se tornou o primeiro Professor Carlson de Psiquiatria.

Os estudos de caso: O legado permitiu que Stevenson viajasse extensivamente, às vezes até 55.000 milhas por ano, coletando cerca de três mil estudos de caso baseados em entrevistas com crianças da África ao Alasca.

De acordo com o jornalista Tom Shroder, “ao entrevistar testemunhas e revisar documentos, o Dr. Stevenson buscou maneiras alternativas de explicar o depoimento: que a criança descobriu a informação de alguma forma normal, que as testemunhas estavam envolvidas em fraude ou autoengano, que as correlações foram resultado de coincidência ou mal-entendido. Mas em muitos casos, o Dr. Stevenson concluiu que nenhuma explicação normal era suficiente”.

Em alguns casos, uma criança em um caso de vida passada pode ter marcas ou defeitos de nascença que de alguma forma correspondem às características físicas da pessoa anterior de cuja vida a criança parece se lembrar. 

Reencarnação e biologia de Stevenson: uma contribuição para a etiologia de marcas e defeitos de nascença (1997) examinaram duzentos casos de defeitos de nascença ou marcas de nascença em crianças que alegavam memórias de vidas passadas. Entre eles, crianças com dedos malformados ou ausentes, que disseram se lembrar de vidas de pessoas que perderam dedos; um menino com marcas de nascença que lembram feridas de entrada e saída que disse se lembrar da vida de alguém que levou um tiro; e uma criança com uma cicatriz em volta do crânio de três centímetros de largura que disse se lembrar da vida de um homem que passou por uma cirurgia no crânio. 

Em muitos dos casos, na opinião de Stevenson, o depoimento da testemunha ou os relatórios de autópsia pareciam apoiar a existência de ferimentos no corpo do falecido.

No caso do menino que disse se lembrar da vida de alguém que havia levado um tiro, a irmã do falecido disse a Stevenson que seu irmão havia atirado na própria garganta. O menino havia mostrado a Stevenson uma marca de nascença na garganta. Stevenson sugeriu que ele também pode ter uma marca de nascença no topo de sua cabeça, representando o ferimento de saída, e encontrou uma embaixo do cabelo do menino.

O Journal of the American Medical Association referiu-se aos casos do tipo de reencarnação de Stevenson (1975) como uma coleção “meticulosa e sem emoção” de casos que eram “difíceis de explicar em qualquer suposição que não a reencarnação”. Em setembro de 1977, o Journal of Nervous and Mental Disease dedicou a maior parte de uma edição à pesquisa de Stevenson. Escrevendo no jornal, o psiquiatra Harold Lief descreveu Stevenson como um investigador metódico e acrescentou: “Ou ele está cometendo um erro colossal ou será conhecido (eu já disse isso a ele) como o Galileu do século 20. A questão se tornou popular: o editor da revista, o psiquiatra Eugene Brody, disse que recebeu de 300 a 400 solicitações de reimpressões.

Em apoio a Stevenson, Almeder argumentou em Death and Personal Survival que Edwards havia implorado a questão, afirmando antecipadamente que a ideia de consciência existente sem o cérebro no intervalo entre as vidas era incrível, e que o "materialismo dogmático" de Edwards o forçou a a visão de que os estudos de caso de Stevenson devem ser exemplos de fraude ou pensamento delirante. Segundo Almeder, a possibilidade de fraude foi de fato investigada nos casos citados por Edwards.

Em um artigo publicado no site da Scientific American em 2013, no qual o trabalho de Stevenson foi avaliado favoravelmente, Jesse Bering, um professor de comunicação científica, escreveu: “Perto do fim de sua própria história, a física Doris Kuhlmann-Wilsdorf - cujo Teorias inovadoras na física de superfície lhe renderam a prestigiosa Medalha Heyn da Sociedade Alemã de Ciências Materiais, presumindo que o trabalho de Stevenson estabeleceu que 'a probabilidade estatística de que a reencarnação de fato ocorra é tão esmagadora ... que cumulativamente as evidências não são inferiores às de a maioria, senão todos os ramos da ciência”.

Stevenson deixou o cargo de diretor da Divisão de Estudos Perceptuais em 2002, embora tenha continuado a trabalhar como Professor Pesquisador de Psiquiatria. Bruce Greyson, editor do Journal of Near-Death Studies, tornou-se diretor da divisão. Jim Tucker, o professor associado de psiquiatria e ciências neurocomportamentais do departamento, continuou a pesquisa de Stevenson com crianças, examinada no livro de Tucker, Life Before Life: A Scientific Investigation of Children's Memories of Previous Lives (2005). 

Stevenson morreu de pneumonia em fevereiro de 2007 em sua casa de repouso em Charlottesville, Virgínia. Em seu testamento ele dotou a cadeira Stevenson em Filosofia e História da Ciência, incluindo Medicina, no Departamento de Estudos Sociais da Medicina da Universidade McGill. A presidente inaugural é a Professora Annmarie Adams.

Como um experimento para testar a sobrevivência pessoal à morte corporal, na década de 1960 Stevenson configurou uma fechadura de combinação usando uma palavra ou frase secreta e a colocou em um arquivo do departamento, dizendo a seus colegas que tentaria passar o código para eles depois sua morte.

Emily Williams Kelly disse ao The New York Times: “Presumivelmente, se alguém tivesse um sonho vívido com ele, no qual parecia haver uma palavra ou frase que se repetia - não sei bem como funcionaria - se isso parecia bastante promissor, tentaríamos abri-lo usando a combinação sugerida”.

Jim B. Tucker Biografia:

Jim B. Tucker é psiquiatra infantil e Professor Bonner-Lowry de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais na Escola de Medicina da Universidade da Virginia. Seus principais interesses de pesquisa são documentar histórias de crianças das quais ele afirma se lembrar de vidas anteriores e memórias natais e pré-natais. 

Ele é o autor de Life Before Life: A Scientific Investigation of Children's Memories of Previous Lives, que apresenta uma visão geral de mais de quatro décadas de pesquisa sobre reencarnação na Divisão de Estudos Perceptuais. Tucker trabalhou por vários anos nesta pesquisa com Ian Stevenson antes de assumir após a aposentadoria de Stevenson em 2002.

Tucker também apareceu na mídia impressa, bem como na mídia de transmissão falando sobre seu trabalho. Sua investigação do caso de Cameron Macaulay foi apresentada no documentário Extraordinary People - The Boy Who Lived Before, do Channel 5.

Tucker frequentou a Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, onde se formou Phi Beta Kappa com um bacharelado em psicologia e um diploma de medicina. Atualmente é Professor Bonner-Lowry de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais e, além de conduzir pesquisas, foi diretor médico da Clínica Infantil e Psiquiatria Familiar da University of Virginia por nove anos.

Ele mora em Charlottesville, Virginia, com sua esposa, Christine McDowell Tucker, uma psicóloga clínica, e fez apresentações em conferências públicas e acadêmicas. Tucker se sentiu insatisfeito com seu trabalho em psiquiatria infantil, mas estava aberto à possibilidade de que os humanos são mais do que seus corpos materiais e desejava investigar o assunto mais profundamente.

Embora criado como um Batista do Sul, Tucker não subscreve nenhuma religião em particular, e vê a reencarnação como a melhor explicação para fenômenos associados aos casos mais fortes investigados até agora. Depois de ler o trabalho de Ian Stevenson, Tucker ficou intrigado com as memórias de vidas passadas relatadas pelas crianças e com a perspectiva de estudá-las.

Enquanto Ian Stevenson se concentrava em casos na Ásia, Tucker estudava crianças americanas.

Tucker relata que em cerca de 70% dos casos de crianças que alegam se lembrar de vidas passadas, o falecido morreu de uma causa não natural, sugerindo que a morte traumática pode estar ligada à hipótese de sobrevivência do eu. Ele indica ainda que o tempo entre a morte e o renascimento aparente é, em média, dezesseis meses, e que marcas de nascença incomuns podem corresponder a ferimentos fatais sofridos pelo falecido.

Tucker desenvolveu a Strength Of Case Scale (SOCS), que avalia o que Tucker vê como quatro aspectos de casos potenciais de reencarnação; (01) se envolve marcas de nascença / defeitos que correspondem à suposta vida anterior; (02) a força das declarações sobre a vida anterior; (03) os comportamentos relevantes conforme se relacionam com a vida anterior e (04) uma avaliação da possibilidade de conexão entre o relato da criança de uma vida anterior e a suposta vida anterior.

Os críticos argumentaram que não há explicação material para a sobrevivência do eu, mas Tucker sugere que a mecânica quântica pode oferecer um mecanismo pelo qual as memórias e emoções podem ser transportadas de uma vida para outra.

Jim Tucker médico americano:
‘Há indícios de que memórias sobrevivem ao corpo’
(Jornal O Globo 13/12/2014)

Ele veio ao Brasil para falar sobre a pesquisa científica de vidas passadas na Sociedade de Estudos Espiritualistas do Rio de Janeiro.

“Formado em Neurologia, nunca havia considerado seriamente a ideia de reencarnação até conhecer o trabalho pioneiro do Dr. Ian Stevenson (Psiquiatra). “Como pesquisador da Divisão de Estudos da Percepção da Universidade de Virginia, dou prosseguimento aos estudos dele, entrevistando crianças que relatam memórias de vidas passadas”.

Globo: Conte algo que eu não sei.

No mundo todo, há crianças que relatam memórias sobre vidas passadas. E isso acontece não apenas em culturas que acreditam em reencarnação, mas também nos Estados Unidos, em famílias sem nenhuma crença desse tipo. Em geral, começa com a criança tendo pesadelos, dizendo que quer voltar para casa. Muitas dão detalhes sobre essas vidas, onde viveram, no que trabalharam, como morreram...

Globo: Como saber se a criança não está apenas imaginando coisas?

Nos últimos 15 anos, temos estudado mais de 25 mil dessas crianças na Universidade da Virginia. O objetivo é verificar se o que elas descrevem bate com detalhes de pessoas já falecidas. Quando a criança não dá detalhes específicos, fica impossível verificar. E aí, claro, podemos presumir que ela esteja apenas inventando. Mas, em outros casos, as informações se encaixam perfeitamente.

Globo: Pode dar um exemplo.

Nos EUA, o caso do garoto James Leininger chamou a atenção. Quando ele completou dois anos de idade, começou a ter pesadelos com um avião caindo. Um dia, ele disse aos seus pais que tinha sido um piloto, e que seu avião fora abatido pelos japoneses em Iwo Jima.

Globo: Ele falou especificamente em Iwo Jima?

Ele viu a ilha em um livro e disse que ali era o lugar onde tinha sido abatido. Seu relato dava todos os detalhes do acidente, inclusive o nome de um barco, Natoma, sobrevoado por seu avião. Ele também deu o nome de uma pessoa que estava com ele, Jack Larsen.

No fim descobriu-se que, de fato, havia um porta-aviões na Segunda Guerra, envolvido em Iwo Jima, e que se chamava Natoma Bay. Apenas um piloto morreu na operação, James Huston; seu avião foi abatido pelos japoneses exatamente do jeito que Leininger contou. Depois, descobrimos que Jack Larsen era o piloto do avião seguinte ao dele.

Globo: O garoto não poderia ter ouvido essa história em algum lugar?

É uma história muito obscura, ocorrida há quase 60 anos. E James Huston vivia a milhares de quilômetros da família do garoto.

Globo: Como é a vida dessas crianças?

É um desafio emocional, para elas e para os seus pais. Em alguns casos, as crianças choram diariamente. Mas as com até sete anos de idade as lembranças de outras vidas desparecem e elas acabam focando apenas nessa vida. Fizemos testes psicológicos com algumas crianças, e todas eram normais, apenas um pouco mais inteligentes e verbais do que a média.

Globo: O que a sua pesquisa prova?

Para nós, a questão é documentar evidências de que a criança teve conexão com uma vida passada. Não há como comprovar que se trata de reencarnação. Até porque reencarnação não é a única hipótese.

Globo: O que mais poderia ser?

Os relatos podem ser uma evidência de que as crianças têm um tipo de conexão psíquica, e não de que tiveram vidas passadas.

Globo: Estudar esses casos mudou sua percepção sobre a vida e a morte?

Fiquei mais convencido de que não existe apenas o mundo físico. Existe também uma parte de consciência, que está ligada a esse mundo físico, mas também separada. Casos como esses trazem evidências que memórias e emoções podem sobreviver ao corpo, e que nossas mentes não são completamente dependentes do cérebro.

Globo: Tem um palpite para onde vai essa consciência depois que se separa do corpo?

Isso já é mais complicado. Vinte por cento das crianças falam de episódios ocorridos entre as duas vidas, e algumas delas falam sobre ficar passeando em volta da família anterior, podem inclusive descrever o seu próprio funeral. Mas também há crianças que falam em ir para outros mundos, outros quartos. Algumas crianças americanas usam a palavra “Paraíso”. Como saber?

Fontes:

- Jim B. Tucker, Neurologista: http://www.jimbtucker.com/bio.html , https://en.wikipedia.org/wiki/Jim_B._Tucker

- University of Virginia School of Medicine: https://en.wikipedia.org/wiki/University_of_Virginia_School_of_Medicine

- Ian Stevenson, Ian Pretyman Stevenson, M.D., foi um cientista e professor de psiquiatra da Universidade da Virginia; um dos mais importantes pesquisadores na temática das experiências espirituais: https://en.wikipedia.org/wiki/Ian_Stevenson

- “Um prego muito grande no caixão do materialismo” - Larry Dossey, MD - Autor de  Uma Mente: Como Nossa Mente Individual é Parte de uma Grande - Consciência e por que isso é importante: http://www.jimbtucker.com/  Nos últimos cinquenta anos, os médicos da Divisão de Estudos Perceptuais da Universidade da Virgínia investigaram casos de crianças que relatam memórias de vidas anteriores. O Dr. Ian Stevenson, o fundador deste trabalho, publicou vários artigos acadêmicos e livros sobre casos de todo o mundo. Depois de trabalhar com o Dr. Stevenson por vários anos, o Dr. Jim Tucker assumiu o projeto quando o Dr. Stevenson se aposentou em 2002. Com Life Before Life , ele apresentou uma visão geral da pesquisa. Recentemente, ele se concentrou em casos americanos e conta sobre suas experiências com algumas crianças notáveis em seu último livro: Retornar à vida, Casos extraordinários de crianças que se lembram de vidas passadas.

- Jim B. Tucker (Amazon) https://www.amazon.com/Jim-B.-Tucker/e/B001H6NJ54%3Fref=dbs_a_mng_rwt_scns_share  Jim B. Tucker, MD é Professor Associado Bonner-Lowry de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais na Universidade da Virgínia. Ele está continuando o trabalho do Dr. Ian Stevenson na Divisão de Estudos Perceptuais da UVA com crianças que relatam memórias de vidas anteriores. Sua visão geral da pesquisa, Vida antes da vida: uma investigação científica das memórias de vidas anteriores das crianças, foi traduzida para dez idiomas. Seu livro mais recente, Best Seller Return to Life: Casos Extraordinários de Crianças que Lembram Vidas Passadas, do New York Times, é uma coleção de casos americanos recentes que ele estudou. O Dr. Tucker foi criado como Batista do Sul e nunca considerou a possibilidade de vidas passadas antes de ler um dos livros do Dr. Stevenson. Ele ficou tão intrigado com a pesquisa de Stevenson que acabou desistindo de uma prática particular de psiquiatria infantil para se juntar a ele no trabalho. Ele mora com sua esposa Chris em Charlottesville, Virginia.

 - Charlottesville, Cidade na Virgínia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Charlottesville

- Canal A&E Brasil: https://www.youtube.com/c/AEBrasil/search?query=Reencarna%C3%A7%C3%A3o

O Globo 13/12/2014: Jim Tucker médico americano: ‘Há indícios de que memórias sobrevivem ao corpo’. Ele veio ao Brasil para falar sobre a pesquisa científica de vidas passadas na Sociedade de Estudos Espiritualistas do Rio de Janeiro: https://oglobo.globo.com/sociedade/conte-algo-que-nao-sei/jim-tucker-medico-americano-ha-indicios-de-que-memorias-sobrevivem-ao-corpo-14816851

Jim B. Tucker, M.D. University of Virginia Health System, Department of Psychiatry & Neurobehavioral Sciences, Division of Perceptual Studies: https://med.virginia.edu/perceptual-studies/dops-staff/jim-tuckers-bio/

- Dr. Ian Stevenson, O Caçador de Vidas Passadas, https://www.youtube.com/watch?v=TDZOTLetUl8 Dr. Ian Stevenson, cientista, famoso pesquisador da reencarnação e autor do conhecido livro “VINTE CASOS SUGESTIVOS DE REENCARNAÇÃO”: http://www.espiritualidades.com.br/videos/Ian_Stevenson_O_cacador_de_vidas_passadas.htm

Children’s Memories of Previous Lives: https://wgnradio.com/karen-conti/childrens-memories-of-previous-lives/ O psiquiatra infantil e Professor Bonner-Lowry de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais da Universidade da Virgínia, Dr. Jim B. Tucker junta-se a Karen Conti da WGN Radio! Ele é o diretor da Divisão de Estudos Perceptuais da UVA, onde sua pesquisa se concentra em crianças que relatam memórias de vidas anteriores. O Dr. Tucker dá a Karen e aos ouvintes um olhar sobre a ciência única e o estudo de vidas passadas.

- Jim B Tucker, MD - Division: Child and Family Psychiatry, Department de Psychiatry and Neurobehavioral Sciences, https://uvahealth.com/findadoctor/profile/jim-b-tucker 

- Memórias das crianças de vidas anteriores, por Jim B. Tucker, editora St. Martin's Essentials: https://us.macmillan.com/books/9781250781789  Esses dois livros contêm relatos em primeira pessoa das experiências de Jim B. Tucker com várias crianças extraordinárias com memórias de vidas passadas e expande o trabalho internacional iniciado pelo colega de Tucker na Universidade da Virgínia, Ian Stevenson. O trabalho de Tucker foi elogiado por nomes como os parapsicólogos Carol Bowman e Deepak Chopra, e foi descrito por alguns como física quântica. Seu objetivo em cada caso de criança relatando memórias de vidas anteriores é determinar o que aconteceu - o que a criança disse, como os pais reagiram, se as declarações da criança correspondem à vida de uma pessoa falecida em particular, e se a criança poderia ter aprendeu essas informações por meios normais. Tucker encontrou estudos de caso que fornecem evidências persuasivas de que algumas crianças, de fato, possuem memórias de vidas anteriores. Instigantes e cativantes, as histórias em Before incitam leitores, céticos e simpatizantes a pensar sobre a vida, a morte e a reencarnação e a refletir sobre sua própria consciência e espiritualidade.

- A Ciência da Reencarnação: Retorno a Vida, de Jim B. Tucker, MD, com Sharon Guskin: https://www.powerhousearena.com/events/the-science-of-reincarnation-return-to-life-by-jim-b-tucker-md-with-sharon-guskin/ Todos nós já ouvimos histórias de pessoas que afirmam se lembrar de suas vidas anteriores. Se acreditamos ou não em seus relatos depende da pessoa, mas são exatamente essas afirmações que despertaram o interesse do psiquiatra, médico e autor Jim B. Tucker. Após cuidadosa investigação e pesquisa metódica, Tucker afirma que algumas crianças possuem memórias de vidas anteriores.

Por mais de uma década, Tucker viajou pelo país encontrando famílias, ouvindo crianças contar memórias de suas vidas passadas e concluindo a validade dessas memórias. Para cada caso, seu objetivo - determinar o que aconteceu - permanece o mesmo, assim como seu método de raciocínio, onde leva em conta o que a criança disse, como os pais reagiram, se as declarações da criança correspondem à vida de um falecido específico pessoa e se a criança poderia ter aprendido essas informações por meios normais.

RETURN TO LIFE é um relato em primeira pessoa da pesquisa e experiências de Tucker com essas crianças extraordinárias. Servindo como uma continuação de seu primeiro livro, Life Before Life, que se concentra em casos principalmente no sudeste da Ásia, onde as crenças em vidas passadas e futuras são amplamente aceitas, o mais novo trabalho de Tucker ameaça o argumento geográfico e cultural ao se concentrar nas crianças na América.

Os leitores encontrarão um menino que descreve uma vida anterior em uma pequena ilha. Quando Tucker o leva para aquela ilha, ele descobre que alguns detalhes combinam assustadoramente com as declarações do menino. Outro menino aponta para uma foto dos anos 1930 e diz que foi um dos homens dela. Uma vez que os árduos esforços para identificar aquele homem são bem-sucedidos, muitas das numerosas memórias da criança coincidem com os detalhes de sua vida.

Instigante e cativante, RETURN TO LIFE exorta seus leitores a pensar sobre a vida e a morte e a refletir sobre sua própria consciência e espiritualidade. As histórias são contadas com atenção aos detalhes e aos fatos, de modo que mesmo um leitor cético não seja capaz de descartar a análise e observação sérias de Tucker. Tucker investiga a ciência da física quântica, entrelaçando cuidadosamente esses estudos com nossa compreensão científica do mundo, enquanto ele finalmente aborda a grande questão do que acontece com nossos corpos e almas quando morremos.

Sobre o autor e contribuidor: JIM B. TUCKER, MD é Professor Associado Bonner-Lowry de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais na Universidade da Virgínia. Ele está continuando o trabalho de Ian Stevenson na Divisão de Estudos Perceptuais da UVA com crianças que relatam memórias de vidas anteriores. Seu primeiro livro sobre a pesquisa, Life Before Life: A Scientific Investigation of Children's Memories of Previous Lives, foi traduzido para dez idiomas. Ele mora em Charlottesville, Virginia, com sua família. Para obter mais informações, visite seu website em www.jimbtucker.com 

Caso da Criança de 3 anos que disse ser um 'anjo', mas nunca viu Jesus...
O tal do Jesus fica numa Sala Fechada, e nunca sai de lá... ninguém pode entrar para vê-lo... (?!)

Relato Digitalizado

Por Gisele Gisa: 

Bom adorei seu vídeo, tenho um filho que está com 12 anos hoje, e ainda mesmo nessa idade, ele relata como quando estava com 3 anos desde 3 anos ele conta essa mesma história que o nome dele não é Guilherme Gabriel mas sim João Batista, cada relato dele era um susto como o primeiro dia que ele me falou isso só tinha apenas três anos.

Minha casa tinha uma cobertura de telha e apareceu um buraco na telha em dia de sol aquilo brilhavam muito como um raio entre os buracos e ele chorava ao ver aquilo de soluçar mesmo e dizia sinto falta da minha casa mãe.

Eu era um anjo, eu tinha asas eu voava, e voei aqui nessa casa e vi a senhora e te escolhi como mãe, eu pedi para Deus que eu queria ser humano e ele me falou que se eu fosse um humano eu perderia minhas asas...

Então mãe eu vi todos os meus irmãos indo para uma fila que eles iria encarnar eu conhecia eles e falei: “eu quero ela com minha mãe” ele falou tudo para mim que aqui na Terra eu não ia voar e não teria poderes para ajudar ninguém, que aqui eu (a Mãe) que iria ensinar ele (filho) a fazer tudo. 

Eu me assustei toda vez que eu chamava ele de Guilherme ele gritava já falei que não me chamo Guilherme!

Um dia galera resolvi gravar ele falando tudo isso para mim, peguei o celular e coloquei sem ele ver que eu estava gravando e fiz algumas perguntas: “Gui Que privilégio você conheceu a Jesus”, ele relata no áudio que não: “mãe não conheci Jesus”,  eu perguntei “porque não conheceu?” e ele rapidamente respondeu “Jesus fica numa Sala fechada ninguém pode entrar lá para vê-lo, nós só ouvimos ele”, então ele relatou assim: “Mãe os guardas não deixa nós entrar lá, a porta tem muitos guarda igual a mim, anjos bem grandes que guarda a sala”.

Aí continuei a indagar ele: “filho vocês vê a gente aqui na Terra?”, ele disse: “Mãe lá vemos tudo nós voamos aqui na Terra mas vocês não conseguem ver a gente” aí eu perguntei: “filho e lá as pessoas que morrem usa roupa como a nossa?”, respondeu: “Não lá tudo é alvo como a neve”.

Imaginava como uma criança de 3 aninhos falava palavras tão difíceis?

Perguntei qual era o alimento deles?: “Ele diz no áudio: Mãe é as nuvens, elas nos alimenta e nos dá vida” em toda conversa ele fala sinto saudades de voar sinto muita falta dos meus Amiguinhos.

Ele me disse que os anjos escreve tudo que fazemos na Terra por que um dia Jesus vai cobrar.

Confesso que fiquei bem assustada mas continuei a perguntar ele me disse que lá ele não falava nossa língua que lá ele falava uma língua “inglês” (como ele dizia).

Ele disse que lá todos tinham uma tarefa uns ia para o hospital para ser cuidado assim que morria para aceitar que estava morto e depois ia para o Jardim para ajudar nas tarefas e nas novas casa que seria construída.

E tinha que estudar música, e ele brincava também, quando ele começou a falar isso para nós da família eu estava passando por uma luta muito grande, tinha descoberto o câncer aí ele dizia: “mamãe como vou ajudar a senhora se não tem mais minhas asas?” então chorei com ele nesta hora e falei: “filho creio que Deus irá me ajudar”, ele ficou de cabeça baixa, soluçando, e falando “ele vai cuidar mamãe eu não posso mais vou pedir para ele vim aqui te ajudar”, e passou a mão aonde eu estava com câncer, ele muito pequeno tentava me abraçar, como se seus braços fossem muito grandes, e com força sabe, eu senti uma paz muito grandiosa.

Minha vizinha estava grávida toda vez que ele a via quando estava no meu colo, ele dizia: “mãe o Rafael está voltando ele é meu amigo que legal estava com saudade dele” eu e minha vizinha sorria, eu até brigava e falava “para Guilherme com essas conversas!” 

O Gui sempre toda vez que ele via alguém triste ele abraça, e começa a contar algo que a pessoa se alegra, ele fala de um rio muito grande onde ele e os amiguinhos brincava quando desciam na Terra, e fazia cosquinhas nos pés dos bebês que nascem só para ver eles rirem.

Gente são muitas coisas que não dá nem para escrever eu e meu esposo sempre trancava a laje onde tinha as telha só para ele não passar por lá porque as brincadeiras dele era só só de pular e voar, tínhamos medo que ele se jogasse da laje achando que ia voar.

O Gui só gosta de coisas que não pode, aventuras no alto, só isso, mas hoje ele com 12 anos ainda fala direitinho como ele era onde morava disse que conheceu a Maria mãe de Jesus, nossa é bem assustador as suas falas, já perdi muitos amigos por causa do Gui, é ele ver uma pessoa e começa a rodear, e pode esperar que ele vai falar algo, começa a contar a vida da pessoa sem a pessoa ter nunca visto ele, aí tem pessoa que fica curiosa escuta, e outras não, elas corre.

Confesso amigos, queria uma ajuda para poder descobrir tudo isso do Gui, ele é diferente não pode me ver triste que me beija e abraça e fala para não ficar assim, pois eu vou cuidar de você.

Nota do Dono do Site Sete Antigos Heptá: O fato da criança de 3 anos dizer ser um “anjo”, mas nunca ter visto Jesus, apenas o “escuta” e ainda por cima diz que ele (Jesus) fica preso dentro de uma sala e que tem “anjos” que guardam essa sala e não deixa ninguém entrar para vê-lo pessoalmente, tudo isso soa muito SUSPEITO não é verdade?

Se esse caso for verídico (e parece ser mesmo) pois foi um breve relato voluntario e espontâneo postado em comentários de um vídeo do Youtube, então o que esse garoto de 3 anos diz é evidência clara que vem a confirmar aquilo que já dizemos a mais de uma década aqui nesse site, e em nossos eventos: “Jesus nunca existiu, é uma fraude do império romano, e a conspiração da enganação/alienação começa no plano das almas e vai se estendendo desde lá até o plano dos encarnados”.

Ele o suposto “anjo” (maneira de falar, deve se tratar de um silfo, ser elemental do Ar) se nem ele conseguiu sequer ver o tal de “Jesus Cristo” e ainda testemunha que o tal fica preso numa sala, ninguém pode entrar, e tem guardas truculentos vigiando o tempo todo, então fica EVIDENTE que se trata de engodo, mesmo lá no plano das almas a CONSPIRAÇÃO DA ALIENAÇÃO existe, e é forte, e as almas são feitas de idiotas para repetir as mentiras e fraudes da religião. 

Se o tal de Jesus existe e está ativo (ele ouve a voz) qual o problema de aparecer para seus PROPRIOS ANJOS? É obvio que se trata de enganação da GROSSA, isso é parecido com o “Mágico de Oz” que é (na história do conto) um charlatão que finge ser poderoso, usando equipamentos de efeitos especiais e voz trovejante, mas não é “Mago” nenhum, é um homem comum, sem vergonha, que engana a todos naquele reino.

Recomendado:

- Top 25 Boas Razões para você NÃO ACREDITAR em Jesus Cristo!: https://seteantigoshepta.blogspot.com/2017/04/top-20-razoes-para-voce-nao-acreditar.html Trecho: Jesus Cristo é um personagem de ficção criado pelo Imperador Constantino de Roma em 325 d.C, ele o criou a partir de outras figuras mitológicas da época. “Eles devem achar difícil... Aqueles que tomaram a autoridade como verdade, ao invés da verdade como autoridade”. (Gerald Massey, Egiptólogo) (Continua...).

- Apologética - Agora Facilitamos AO MÁXIMO para os Cristãos! Siga a PlayList, dê Play no vídeo e assista confortavelmente na sua Casa (ou onde quiser) o especialista explicando por que Jesus Cristo Nunca Existiu: https://www.youtube.com/playlist?list=PLcdjZx4-L1ZgxhdXZuSwNbDgp4U4lHOYm 

- Livro Jesus Nunca Existiu - Historiadores Provam que Jesus Cristo é uma Ficção Delirante: https://seteantigoshepta.blogspot.com/2019/01/livro-jesus-nunca-existiu-parte-01-de.html Trecho: Pesquisadores que se dedicaram ao estudo das origens do cristianismo sabem que, (desde o Século II de nossa era), tem sido posta em dúvida a existência de Cristo. Muitos até mesmo entre os cristãos procuram provas históricas e materiais para fundamentar a sua crença. Mas infelizmente, (para eles e sua fé), tal fundamento jamais foi achado. (Continua...).

- Constantino Imperador de Roma em 325 d.C. criou a religião Cristã a partir de mitos e lendas da época, a figura de Jesus é uma concha de retalhos de muitas crenças populares do seu tempo. Essa série de vídeos explicativos provam por “A+B” que é isso mesmo que aconteceu. A Religião Cristã é uma invenção Romana que reciclou crenças antigas. Artigo Sobre: https://seteantigoshepta.blogspot.com/2013/05/serie-jesus-cristo-uma-fraude-1-de-9.html (veja mais detalhes do assunto nesse artigo). PlayList: https://www.youtube.com/playlist?list=PLcdjZx4-L1ZgxhdXZuSwNbDgp4U4lHOYm

- Jesus Histórico - Apologética Cristã - Teologia Comparada: https://seteantigoshepta.blogspot.com/2020/02/jesus-cristo-nunca-existiu-jesus.html Trecho: O Imperador Constantino foi quem mandou criar uma religião que agradasse há “Gregos e Troianos” para assim poder unificar novamente o Império Romano e mantê-lo coeso. A religião cristã é, portanto, um Frankenstein feita a partir de partes de diversas crenças antigas. (Continua...).

- Sobre Jesus Cristo - A Lenda do Deserto que virou religião Majoritária - Cristianismo uma FARSA: https://seteantigoshepta.blogspot.com/2020/01/sobre-jesus-cristo-lenda-do-deserto-que.html Trecho: Yeshu ben Pantera é um desses, um maluco que se dizia o “Messias”, isso cerca de 60 anos a.C. (não há data precisa sobre a sua existência), outro doido é o Crestus um judeu fundamentalista do ano de 150 a.C. - Seguidores dele que viviam em Alexandria em 65 d.C. ficaram revoltados com a invasão e massacre do povo judeu perpetrado pelo Império Romano em 60 d.C. (leia sobre as Três Guerras Romano/Judaicas). Os judeus tinham se rebelado e os Essênios eram os líderes dessa revolta, mataram todos os cidadãos Romanos e soldados que estavam na Palestina. (Continua...).

- O Verdadeiro Salvador! - Jesus Cristo? Ou a SupraConsciência?: https://seteantigoshepta.blogspot.com/2017/12/o-verdadeiro-salvador-jesus-cristo-ou.html Trecho: Jesus Cristo é uma figura mitológica que ocupa o espaço que na verdade pertence ao Deus Interior, a SupraConsciência. E assim o sentido intuitivo das pessoas é desviado para uma ficção absurda que só faz a toda a gente no geral perder tempo, dinheiro e esforço, perdidos em uma desinformação que as desvia do verdadeiro agente da salvação, o seu Deus Interior (a Suprema Consciência) - Salve a Si mesmo, seja VOCÊ o Deus!

Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...
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O que Está Acontecendo?

- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)

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