sábado, 21 de setembro de 2019

Ciro Gomes contra Márcia Tiburi? Jean Wyllys um EsquizoPetista? LulaLóidesLivres?

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Márcia Tiburi foi citada por Ciro Gomes numa entrevista para a BBC News (veja abaixo), ela foi um “exemplo” que ele deu para explicar por que o Fascista/Esquizofrênico Jair Bolsonaro venceu as eleições de 2018. E claro, os EsquizoPetistas (Jean Wyllys e Companhia) aproveitaram a deixa para tentar fazer o Ciro virar vilão. Veja a entrevista que gerou a polêmica:

Ciro Gomes para a BBC News
(Dia 13 de Setembro de 2019)

- Escrevi sobre o Caso: Adoro a Márcia Tiburi, eu a admiro, mas ela já tinha tocado em assuntos muito controversos publicamente, como essa estória do C*, de dissertar sobre o que é retórica e aí simular a “defesa” do Roubo/Assalto, (para exemplificar como a retórica da controvérsia aceita tudo), etc...

A linda (e sexi) Márcia Tiburi quando era jovem, hoje (22/09/2019) tem 50 anos

O caso do “Cu” micro-vídeo (de 1 minuto) tirado do contesto:

A Palestra Completa (de 1 hora e 41 minutos) de onde o trecho polêmico foi picotado:

Esses assuntos de filosofia é MUITO SOFISTICADO para as massas ignorantes. E ela já tinha mergulhado muito fundo nesse “mundo das ideias super sofisticadas” (nível Sócrates mesmo). E o poveco burro de QI baixo não entendeu nada, (e nunca vão entender), para eles Sócrates é o jogador de futebol... o Aristóteles deve ser um cabeleireiro com nome muito escroto, o Platão deve se tratar de um “Prato Grande”, e assim vai...

A distância de QI (e nível cultural) da Márcia Tiburi com relação ao poveco brasileiro (num geral) deve ser o mesmo entre uma formiga e uma Galáxia.

Ela já estava muito “queimada” (por conta do mergulho em filosofia sofisticada) e claro que os adversários usaram de retórica da controvérsia para destruir a imagem dela junto aos semi-analfabetos, os Zé Ruela’s que acha que Schopenhauer deve se tratar de um Chopp de nome muito esquisito.

A cúpula do PT (e a própria Márcia) deveriam saber que não dava para ela ser candidata a um cargo tão majoritário. Ela consegue ser deputada Federal, ou até Senadora, mas governadora, prefeita, vai ser difícil... o povinho a enxerga como se fosse uma “extraterrestre vinda da constelação de Ophiuchus”.

É isso que o Ciro quis explicar! Mas ele teve pouco tempo para desenvolver o raciocínio, ele desde as eleições usava o exemplo do Haddad para dizer como o PT/Lula escolheu mal seus candidatos, já que Haddad era o “pai do Kit Gay” (segundo Bolsonaro e apoiadores). 

Como esse exemplo já estava “manjado” creio que o Ciro quis renovar, usando agora o exemplo da Márcia Tiburi que é outra também já “queimada” por conta de suas dissertações sobre filosofia, usando exemplos complicados e polêmicos.

A nossa querida Márcia Tiburi é genial, porém não é perfeita, ela tem alguns defeitos, e esses defeitos acabaram por serem decisivos. Ela claramente é nervosa (pavio curto), mas disfarça bem, porém quando ela tá de muito mal humor ela solta alguma “malcriação”, e esse foi o caso nos três exemplos “mortais” que foram explorados pelos mestres da sofisma durante as eleição de 2018.

Márcia Tiburi com cerca de 37 anos, no café filosófico da TV Cultura

No programa Provocações de Antônio Abujamra (TV Cultura de SP) a Márcia admite que é nervosa e indignada, mas procura ficar “na dela”, mas claramente verificamos que quando está de muito mal humor acaba “escorregando” e dando umas “caneladas”.

Foi o caso da polêmica do “Cu”... logo no início da palestra (veja acima) ela diz algo sobre a editora ter mandado uma mensagem dizendo (basicamente) que seu último livro era um fracasso... ela chega a dizer - “mas para que eles fazem isso?”- mas logo para de se queixar e volta para o tema do evento.

Então ela estava chateada, com seu orgulho ferido, não tinha se recuperado ainda da “ofensa”, além disso o tema da palestra era um livro muito pessimista (Pedro Páramo de Juan Rulfo), e nisso depois de falar desse livro cujo tema é pesado e pessimista, perguntas foram feitas, e ela parecia irritada, respondia fazendo muito esforço para ser gentil.

Ai alguém falou sobre o governo da época (2017-Temer) dizendo que esses tiranos modernos sofrem da patologia mental usualmente nomeada como “caráter anal”, que se trata de uma patologia identificada por Freud (foi Freud que deu esse nome bizarro).

Porém a Márcia em vez de responder se referindo ao conceito da psicanálise sobre obsessivos compulsivos, ela preferiu falar do órgão mesmo... do ânus. Ela (de mal humor) deu essa “canelada”.

(Obs. Aparentemente ela não entendeu a pergunta... pois ao começar a responder disse ser - “super a favor do caráter anal”- mas o tal “caráter anal” não se refere a prática sexual usando o ânus, mas sim do conceito da psicanálise de Freud, e por que ela seria 'a favor' do maniaco obsessivo?).

Bem... aí ela seguiu nessa fala na linha da “pratica sexual usando o ânus”, falou como o Cu (usando essa palavra mesmo) é uma coisa muito boa na vida das pessoas, etc...

Foi essa fala que durou um pouco mais de 1 minuto numa palestra de 1 hora e 41 minutos que foi retirada de contexto e usado pelos seus inimigos políticos durante a eleição de 2018 (com muito sucesso).

Ciro Gomes usa a razão contra os ataques de Tiburi e Wyllis
“identitarismo está nos destruindo”

Meu Comentário: O Lula/PT não sabia dessas declarações públicas da Márcia antes de colocar ela como candidata à Governadora do RJ? Com certeza NÃO pois são tudo uns cabeça de vento. E a própria Márcia deveria saber que se “excedeu” em várias ocasiões.

Veja o caso da Polêmica do“Cu”, a fala dela é aos 44:43 minutos:
(Curitiba, 16 de agosto de 2017)
 
A polêmica da “defesa do assalto” é também gerada pelo mal humor da filosofa/escritora:

O micro vídeo tirado de uma longa entrevista de 1 hora, onde ela “supostamente” estaria dizendo ser a favor do assalto. Na verdade ela estava tentando explicar sobre o quando é “subjetivo” as “verdades absolutas”, as “opiniões firmes”, que na verdade todos deveriam cultivar as dúvidas, e não as certezas.

Infelizmente ela usou um exemplo extremo, radical, ela deveria ter pensado melhor antes de usar um exemplo tão polêmico (na TV) para explicar o que é a “retórica da controvérsia”, pois não estava falando para uma classe de estudantes de filosofia, mas para uma TV, para telespectadores leigos.

E lógico que os Bolsominions que são pessoas completamente desonestas (escrotas mesmo), se aproveitaram da “falha” e tiraram de contexto o raciocínio para acusá-la de ser a favor de assalto/roubo (de defender isso). E veja de quem é o canal que está divulgando o micro vídeo, é do escroto e psicótico Eduardo Bolsonaro:


Agora veja a entrevista completa e entenda o contesto onde o exemplo foi usado
(a partir de 51:00 minutos):

Márcia Tiburi explica por que deixou o Brasil depois das eleições de 2018:

Canal Oficial da Márcia Tiburi Youtube [AQUI]
Facebook Oficial [AQUI]
Twitter Oficial: [AQUI]
Faz artigos para a Revista Cult [AQUI]
Tem um site oficial bem vazio [AQUI] e [AQUI]
Site do PT sobre a Márcia [AQUI]
Wikipédia sobre a Márcia Angelita Tiburi [AQUI]


Agora vejam outras polêmicas exploradas pelos inimigos da Filosofa Feminista:

Márcia fugiu do Kim Kataguiri líder do MBL:

A filósofa Márcia Tiburi abandonou um programa na rádio Guaíba (do RS) no momento em que ficou sabendo que o outro convidado era o dirigente do MBL, Kim Kataguiri. As pessoas argumentam (em comentários) que ela escreveu o livro - “Como conversar com um fascista”- e fazem a crítica dizendo que ela não seguiu o próprio ensinamento, já que fugiu da conversa com o Kim.

Mas o que esses cabeça de vento não sabe é que o título do livro é uma IRONIA! Ela no livro diz que concluiu que não é possível conversar com fascista. E pelo que ela diz em entrevistas, a solução que ela dá é justamente fazer o que fez, não conversar, não permitir “lugar de fala” para fascistas, eles devem ser censurados.

Assim como não tem “lugar de fala” para pedofilia, também não deveria ter lugar de fala para fascistas. Se os bolsominions tivessem tido o trabalho de pesquisar 15 minutos no google iriam saber disso... mas o que esperar de pessoas que vota no Recruta Zero para presidente?

Filósofa Marcia Tiburi dispara: “Todas as mulheres querem casar com Lula”

(Nota: Ela quis dizer as mulheres de esquerda (lógico) mas os desonestos comentaristas do Morning Show fingiram que não entenderam, ou são burros mesmo).

MÁRCIA TIBURI DIZ QUE LULA É DESEJADO PELAS MULHERES:

Teoria do Xingamento:

Marcia Tiburi exilada política:

EXÍLIO E DESTERRO: MARCIA TIBURI, JEAN WYLLYS E DEBORA DINIZ:

Márcia teve a casa invadida:


Eu o dono desse site sou fã da Márcia Tiburi, mas ela tem defeitos, e esses defeitos acabaram sendo mortais nas eleições. Ela foi ESMAGADA pelos mestres da sofisma. Teve apenas 5% dos votos validos no RJ perdendo para o fascista sanguinolento Wilson Witzel.

Ela falha nas estratégias, um exemplo: só agora em 2019 resolveu ter o seu canal no Youtube, sendo que ela tem vasto material, centenas de participações em programas, reportagens, documentários, etc... é experiente na fala perante a câmera.

Já poderia ter se consagrado no youtube há muito tempo, já era para estar com um canal com milhões de inscritos, mas parece que ignorou a revolução digital, e só agora, depois de ser humilhada, escorraçada, e ter de fugir do país para não morrer ela “finalmente” acordou para as redes sociais e a nova plataforma de comunicação de massa da internet.

Triste! Sinal que ela não é tão sábia como parece... ela deveria ter raciocinado isso. Eu espero que ela tenha aprendido com os erros, e com as “bobeiras”. A verdade é que ela é muito sincera, muito autêntica, e ser sincero e autêntico é TUDO O QUE OS POLÍTICOS NÃO PODEM SER! Sim isso mesmo... a arte da política, é fundamentalmente a arte de ser um bom ator/atriz.

A Márcia é acostumada a falar tudo o que pensa e acha e ser aplaudida, mas na politica você não pode ser sincero, tem de ser diplomático, você pode ter desprezo e nojo de uma pessoa, mas se é política que você faz, então terá de guardar a sua opinião para si...

Na política para ser bem sucedido(a) na maioria das vezes a melhor coisa que se deve fazer é manter a boca fechada, tem de ser dissimulado, tem de ter sangue de barata mesmo. Pois a sinceridade faz mal para os dentes, e inclusive pode te levar a morte.

Se a Márcia não “suporta” ser assim, então a melhor coisa que faz é nunca mais se meter na política. Mas se quiser de agora em diante seguir nessa carreira, será preciso “fazer como os políticos” ela tem de ser uma pessoa que na maioria das vezes guarda suas opiniões para si mesma.

Marcia Tiburi relata ameaças e deixa o país:

A filósofa e escritora Marcia Tiburi, candidata do PT ao governo do Rio que terminou a eleição do ano passado com 5,9% dos votos válidos, deixou o Brasil sob a justificativa de estar sob ameaças.

Em entrevista ao Valor, ela afirmou está em Pittsburgh, nos Estados Unidos, inscrita no programa de uma instituição que oferece acolhida e segurança a escritores ameaçados pelo mundo, a City of Asylum.

Marcia deixou o Brasil em dezembro do ano passado e seguiu para os EUA com visto de turismo. Nos próximos dias, deverá embarcar para a França, onde, afirma, tem condições de ficar de forma permanente.

Diferentemente do que ocorreu com o ex-deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), que renunciou logo após ser reeleito e saiu do país sob a mesma alegação, ela optou pelo silêncio nas primeiras semanas fora do país.

No domingo, seu exílio foi mencionado pelo escritor Afonso Borges, que mantém um blog de literatura no jornal “O Globo”. Após a publicação, ela aceitou falar com a reportagem do Valor, que solicitava entrevista sobre o assunto desde o fim de fevereiro.

“Saí porque estava com muito medo das ameaças, do que estava ocorrendo com o Brasil e do que estava ocorrendo comigo”, disse. “Nas redes você encontra muita gente dizendo que vai me matar, que vai dar um tiro em mim, que vai acabar comigo. Também vinham ameaças diretamente por e-mail, SMS, WhatsApp.

Fui colocada num grupo com dez caras sinistros que tinha uma foto do Bolsonaro com uma faca. Também recebia ameaças na rua. Não podia mais sair de casa, ir à farmácia, ir a uma padaria. Chega um desconhecido, esbarra e diz: ‘Eu sou fascista com muito orgulho, você se cuide’. Um outro se aproxima e fala: ‘Cuidado, na próxima vez que eu te encontrar eu acabo com você’”.

A escritora afirma que ameaças desse tipo surgiram em janeiro de 2018. Foi quando ela abandonou uma entrevista ao vivo numa rádio gaúcha no momento em que, sem aviso prévio, a emissora abriu o estúdio para o hoje deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) entrar para debater. Ele é um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL).


“Aquilo era uma emboscada midiática. Fiquei assustada e saí, não iria me prestar a ser alavanca de polêmica para esses grupos. Não quis ser palco de maluco. Mas eles mesmos gravaram a saída e começaram a fazer bullying comigo, uma tática de humilhação.

Nas redes, vieram exigir que eu fosse coerente com meu livro ‘Como conversar com um fascista’. É um título irônico, uma reflexão. Não digo que as pessoas devem falar com fascistas, não é livro de regramento.”

A partir disso, afirmou, as ameaças foram crescendo e ficando mais graves, assim como a produção de fake news associadas ao seu nome, notícias falsas produzidas para macular sua reputação. “Virei uma inimiga pública do MBL. Estava lançando o livro ‘Feminismo em comum’ e viajei muito pelo Brasil.

Nos eventos, sempre tinha um grupo local que se organizava e entrava para tumultuar. E não é só MBL. Tem um bando de lacaios desses gurus de direita. Teve uma ocasião, em Maringá, que chegou um sujeito armado num auditório com 400 pessoas. A polícia teve que tirar.”

Ela conta que após lançar sua candidatura ao governo do Rio, passou a circular de carro blindado e com seguranças bancados pelo PT. “Depois da eleição não tinha mais como o partido manter aquela estrutura.” A escritora diz que não reportou as ameaças à polícia do Rio ou ao Ministério Público por falta de confiança nas instituições. “Há uma mistura entre movimentos fascistas, políticos, milicianos, Ministério Público e juízes.

E há gente boa nessas instituições. Mas não dá para saber quem é quem. Não me senti segura para isso [denunciar formalmente]. Sobre o [governador Wilson] Witzel, prefiro nem falar.” Ela conta que conversou com mais de um advogado sobre o assunto, mas desistiu de levar adiante devido à dificuldade de identificar os autores das ameaças – quase sempre feitas de forma anônima ou por meio de perfis falsos.

Depois de mencionar outras personalidades que deixaram o país devido a ameaças, como a pesquisadora Debora Diniz, da UnB, e o próprio Willys, Tiburi afirmou que não tem data para voltar para o Brasil. “Fico [fora] até o Brasil voltar em si”, disse.

Carta Capital sobre a candidatura de Márcia Tiburi para governadora do RJ em 2018:
Entrou numa TREMENDA FRIA, a pedido de Lula aceitou ser candidata a governadora pelo RJ, ela parece ser muito inteligente na área dela, mas nas outras áreas é ingênua. Entrou para a política e foi MASSACRADA a ponto de ter de fugir do Brasil...

Márcia Tiburi, uma filósofa na praça pública: “Eu não tô feliz de estar aqui, participando desse debate, e nem de fazer política nesse campo partidário”, disse a candidata do PT ao governo do Rio de Janeiro, Márcia Tiburi, no primeiro debate de TV com seus adversários. “Embora eu esteja amando o PT, que é um partido lindo”, complementou.

A declaração sintetiza a situação de Tiburi. Aos 48 anos, ela nunca concorreu a nenhum cargo eletivo na vida. Recém-filiada ao PT, a filósofa caiu de pára-quedas na corrida pelo governo do estado após a desistência do ex-ministro de Relações Exteriores do governo Lula, Celso Amorim. (Ao partido, ele teria alegado problemas familiares para não concorrer).

Tiburi, que não assiste televisão há vinte anos, achou seu debate de estreia “uma grande falsificação”. “As pessoas ficam ali espetacularizando, usando frases feitas e clichês. Fui muito sincera em relação a isso”, comentou por telefone. Ela diz lastimar que “a mídia defina tanto a pauta da política”. “Para mim, é tão importante falar no jornal de bairro quanto falar numa tevê com uma super audiência de uma grande corporação”.

Apesar do discurso, a candidata de primeira viagem está mais próxima da grande mídia do que de um jornal de bairro. Tiburi ficou conhecida nacionalmente ao integrar, durante cinco anos, o programa de comportamento Saia Justa, do GNT — um dos canais da Rede Globo na televisão paga.

Também ajudou a construir sua reputação seus livros na linha da filosofia pop, que traduzem conceitos da área para leigos. Não foge, no entanto, da abstração. “É meu outro eu que ali fala. Ou eu nenhum. O leitor que me diga se quiser”, diz a descrição de um de seus romances.

De tempo em tempo, saltam manchetes com declarações suas incomuns à maioria das figuras públicas — frequentemente tiradas de contexto. Tiburi já foi demonizada por afirmar que “o cu é laico” e que “os algozes de Lula são caras secos, sem tesão, e sem tesão não há solução”.

Mídia à parte, ela dá aulas de filosofia há mais de duas décadas e tem uma carreira acadêmica sólida. Licenciou-se recentemente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) para concorrer; antes, lecionou no Rio Grande do Sul, seu estado de origem, e na faculdade particular Mackenzie, em São Paulo.

Vida pública:

O primeiro partido de Márcia Tiburi foi o PSOL, a que se filiou em 2013 - mesmo ano em que se mudou para o Rio de Janeiro. A partir do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), no entanto, ela se aproximou da ala de intelectuais e artistas ligadas à legenda. Também ficou amiga pessoal de Dilma e Lula.

“Achei muito desconfortável ficar num partido que defende a Lava Jato”, disse. “O PSOL era bom numa época, ou para aquelas pessoas que acham que é importante continuar fazendo a crítica moralista da esquerda. Eu não queria ficar mais só na teoria.” Ela se desfiliou no começo do ano.

Sua ficha de filiação ao PT foi assinada pelo próprio Lula, um mês antes de ele ser preso em São Bernardo do Campo (SP). Tiburi diz considerar o ex-presidente “um cidadão muito cativante” e “uma pessoa humana adorável”.

“Eles têm uma relação de afeto, de amizade, mas uma solidez de anos e anos não tem”, contou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que também ficou amiga da filósofa a partir de 2016. “Assim que o Lula sair da cadeia, será algo muito bonito, muito legal”.

No Rio de Janeiro, o PCdoB foi o único partido que topou se coligar com o PT. Assim como no caso de Manuela D’Ávila, o ex-pré-candidato do partido, Leonardo Giordano, foi chamado para entrar como vice na composição. Ao contrário de Tiburi, Giordano já concorreu em seis eleições e foi duas vezes vereador em Niterói. O coordenador da campanha é Edson Santos, que foi deputado federal pelo PT em dois mandatos.

Muitos fatos corroboram com o argumento de que a função da candidatura da filósofa teria a função de dar palanque para o candidato do PT ao Planalto: ela é de fora do Rio, novata na política e foi chamada na condição de plano B. Como a nível nacional, o PT fluminense também tentou encabeçar uma candidatura de esquerda no estado, que incluiria o PDT e o PSB. 

Com esses planos frustrados, quadros do partido admitiram que a viabilidade da candidata ao governo — atualmente com 2% das intenções de voto, segundo a última pesquisa do Ibope — é menor que o ideal. A campanha direta de Márcia Tiburi nega tudo.

“Claro que, quando ela foi pro PT, não imaginava ser candidata a governadora”, afirmou Feghali. “Não existe isso de esquentar lugar, até porque a gente acha que mulher não esquenta lugar de ninguém, muito menos candidatura laranja.”

A situação dos petistas no Rio não tende a ajudar o nome de Tiburi. A nível estadual, o partido enfrenta um paradoxo interessante. Por um lado, Lula tem 31% das intenções de votos no estado, segundo o último Datafolha — de acordo com sondagens internas do partido, seu nome é particularmente forte em regiões periféricas e na Zona Norte da capital.


Por outro lado, o PT não é o principal partido de esquerda entre os fluminenses. Segundo o cientista político João Feres, da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), há duas razões para isso.
“O PT foi fundado por três forças: igreja, sindicatos e intelectualidade. 

O Rio tem pouca base sindical se comparada a outros lugares. O cardeal aqui é conservador, ao contrário de São Paulo. E a intelectualidade do Rio é muito dividida entre o brizolismo e o partidão [antigo Partido Comunista]”, disse. “Então o PT entrou atrás disso, como uma terceira opção.”

Há também o fato de que, para sustentar sua aliança a nível nacional com o PMDB, o PT sacrificou a viabilidade de seus candidatos locais ao governo durante a última década e meia. O partido de Eduardo Cunha, Luiz Fernando Pezão e Sérgio Cabral se beneficiou disso, por ser muito localizado na região.

“O PT sempre sacrificou a agenda local, estadual, em prol da agenda federal. Isso foi importante na consolidação do PSOL aqui”, afirmou Feres. “O PSOL do Rio é basicamente um monte de gente ressentida com o PT. Com uma certa razão, inclusive”.

Os treze anos de alianças com o PMDB deixaram cicatrizes. A candidatura de Márcia Tiburi enfrenta resistências internas de quadros que ela chamou de “viúvas do Cabral e do Paes”.

Uma pessoa que tem feito campanha localmente com ela apontou que Tiburi teria se aborrecido, por exemplo, que o presidente estadual da legenda, Washington Quaquá, tenha feito um evento com o candidato ao governo Eduardo Paes — recém-saído do MDB — na cidade de Maricá (RJ), na semana passada. (Ano passado, Paes chamou Maricá de “merda de lugar” em conversa por telefone com o ex-presidente Lula, grampeada pela Polícia Federal).

O petista Adilson Pires, que foi vice-prefeito de Paes e concorre à Câmara Federal em 2018, também está fazendo campanha indireta para o ex-prefeito da capital.

Por enquanto, as chances de Márcia Tiburi estão concentradas em sua associação com Lula. Ela sabe disso: do um minuto e vinte segundos que sua campanha dispõe em cada bloco de propaganda eleitoral na televisão, 40 segundos são dedicados a falar do ex-presidente.

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“Esses 2% [de intenção de voto] não me assustam. Estou misturada no meio de um bando de cidadãos que também estão no contexto do empate técnico”, argumentou Tiburi. “A perspectiva está muito em aberto”.

Ela se compara frequentemente com Leonel Brizola: também um gaúcho, de esquerda, que concorreu ao governo do Rio mesmo estando desfalcado no início da campanha — e que ganhou. “Minha participação nessa eleição implica [no] meu dever como professora de filosofia: fazer com que a gente reflita”, concluiu.

O “Caráter Anal” foi o primeiro tipo de caráter patológico a ser descrito pela Psicanálise de Freud:

O termo anal se refere a época em que a criança precisa ser educada a controlar os esfincteres e é submetida a uma interrupção no seu prazer natural de defecar e para isso precisa aprender duas tarefas, reter as fezes e expeli-la no momento adequado, segundo regras e ocasiões específicas.

Nessa fase, ainda segundo a Psicanálise é que a criança desenvolve o senso de dever, obrigação, controle e checagem (inclusive das fezes) de tal forma que essas habilidades se estendem para outras áreas da vida até a fase adulta. Algumas pessoas atravessam esse período de forma saudável, mas outros guardam impressões estranhas, ruins e guardam consigo (sem o saber) resquícios da má elaboração dessa fase.

O que é?: A neurose obsessiva é tipo de comportamento de checagem, perfeccionismo, ordem e busca de uma vida regrada e virtuosa ou em outros casos na antítese suja, pecaminosa, proibida e fora das regras.

A literatura psicanalista ofereceu muitas contribuições para o tipo de pessoas que tem uma fascinação por manter a ordem e se torna excessivamente formal; tem uma tendência a ser comedida chegando a ser avarenta e até uma obstinação que se transforma numa rebeldia esbravejante. Continua: [AQUI].

Márcia Tiburi, Filosofa, Escritora e agora Política

Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

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- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)

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