“Os Extraterrestres existem e a Terra é um laboratório
de experimentações, nós somos produtos desses experimentos. Não pousam no
gramado da Casa Branca porque a Terra é também uma prisão e nós somos como o
Gado para eles. É os próprios Extraterrestres que exigem anonimato, por razão
óbvia, por que vão informar o Gado de que são um produto?” - (Bruno Guerreiro de Moraes).
Sessão especial para comemorar 75 anos do Dia Mundial da Ufologia
Senado promove sessão especial para comemorar 75 anos
do Dia Mundial da Ufologia. Esse é o nome dado ao ramo de pesquisa sobre
objetos voadores não-identificados (OVNIs) e fenômenos relacionados. A sessão
especial atende a requerimento (RQS 193/2022) do senador Eduardo Girão
(Podemos-CE).
Diversos especialistas no assunto foram chamados, e evidências capais foram mostradas provando que somos visitados por extraterrestres desde tempos imemoriais. Assim como aconteceu nos EUA o Brasil está reconhecendo publicamente a existência dos Ufos e abrindo seus arquivos militares para o mundo todo ver e analisar.
UFOS Óvnis Extraterrestres
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um
esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...
Tags: Audiência Pública, UFOLOGIA Brasil, Sessão
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Você Sabe o que é “O Salto Quântico
Genético”? [Clique
Aqui] Privilégios Estarrecedores que Juízes tem -
Judiciário Corrupto:
Caso do Juiz Bêbado e a Agente de Transito
- Agente da Lei Seca
condenada a indenizar juiz sofre nova derrota na Justiça, [Clique Aqui] -
- Agente de trânsito
condenada a pagar indenização a juiz fala sobre a situação inusitada, [Clique Aqui] -
A agente da Lei Seca
Luciana Tamburini sofreu nova derrota no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Em novembro do ano passado, ela foi condenada em segunda instância a indenizar
o juiz João Carlos de Souza Corrêa em R$ 5 mil por ter dito que “juiz não é Deus”
durante uma blitz da Lei Seca. O desembargador Celso Ferreira Filho, terceiro
vice-presidente da corte, rejeitou os recursos da defesa, que levariam a
matéria para a análise aos tribunais superiores (Supremo Tribunal Federal ou
Superior Tribunal de Justiça). Após as considerações técnicas para a decisão, o
desembargador considerou que “o mero inconformismo da parte não autoriza a
reabertura do exame de matérias já apreciadas e julgadas”. Em outra parte da
decisão, que foi publicada no dia 27 de fevereiro, Celso Ferreira Filho
ressalta que o Processo Administrativo Disciplinar contra João Carlos de Souza
Corrêa isentou a conduta do magistrado João Carlos de qualquer reprovação. Essa
foi uma decisão da Corte Especial do Tribunal de Justiça do Rio que correu em
sigilo. A defesa ainda estuda
os próximos passos, mas não desistiu de novo recurso. Luciana, que já disse
pensar em levar o caso até o Tribunal de Direitos Humanos de Haia, se for
necessário e possível, ainda espera uma reviravolta no caso.
— Fui pega de
surpresa. É desanimador. Mas enquanto houver recurso, há esperança — defende
Luciana. No dia 12 de
fevereiro de 2011, Luciana parou o juiz João Carlos numa blitz da Lei Seca por
volta das 23h30m, na Lagoa. Ele fez o teste do bafômetro e não apresentou
sinais de consumo de álcool. No entanto, estava sem carteira de habilitação e
dirigia um veículo sem placa. Quando ele argumentou que não sabia por quanto
tempo podia andar com o carro antes de colocar a placa, Luciana teria
questionado: “Você é juiz e desconhece a lei?” A agente alega que João Carlos
tentou dar uma carteirada apresentando-se como juiz e dando voz de prisão a ela
por desacato a autoridade.
Ela foi condenada em
primeira e segunda instâncias. A advogada contesta a decisão, alegando que a condenação
foi baseada nos depoimentos dos policiais que prenderam Luciana. A agente
afirma que esses PMs só chegaram ao local depois da confusão, chamados pelo
juiz.
— Eles não
acompanharam a blitz nem a discussão que tive com o juiz. Foram lá para me levar
à delegacia — diz. A Corregedoria do
Conselho Nacional de Justiça investiga a conduta de João Carlos no episódio. O
órgão também tem um processo contra o magistrado por causa de decisões
polêmicas quando ele atuava na 1ª Comarca de Búzios. Em nota, o órgão esclarece
que “os processos estão em estágio avançado e tramitam sob sigilo”.
Pessoa Anônima postou aqui em comentários:
Eu trabalho no
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e posso afirmar que
aquilo ali já se tornou uma instituição completamente viciada. Desconheço a
realidade dos tribunais em outros Estados, mas o Tribunal do Rio de Janeiro, de
onde vem o exemplo desse juiz nefasto, serve apenas para satisfazer os interesses
dos seus magistrados - o resto é mera e simples consequência. Trata-se de uma
espécie de irmandade ou feudo ou quadrilha, e nem adianta reclamar contra eles
já que são eles mesmos que julgam os processos nos quais são os réus. As
mordomias e regalias que suas majestades togadas usufruem só são comparáveis a
da realeza. Seus salários (que chamam de subsídios) são altíssimos. Ultrapassam
desavergonhadamente o limite estabelecido na Constituição (que já é
completamente inacessível à gigantesca maioria da população). A lista de
vantagens imorais dessa classe envolvendo a magistratura (juízes e
desembargadores) é enorme e absolutamente chocante. Verdadeiro caso de polícia!
Além das mordomias criminosas que eles usufruem, o fato é que os magistrados do
Rio de Janeiro se assenhorearam do próprio Poder Judiciário, única e
exclusivamente em causa própria. Fazem o que querem ali, cientes da sua
impunidade, como se fossem realmente deuses ou donos mesmo da própria Justiça. O
que a matéria sobre esse juiz cafajeste denuncia ainda é muito pouco e não dá
nem ideia do que esses elementos representam de nocivo para a sociedade, apesar
de posarem de senhores respeitáveis. Não são Excelências, pois quase nenhum
deles merece esse título; representam, isto sim, verdadeiras Excrescências,
totalmente dissociados daquilo que poderíamos considerar como Justiça e
moralidade.
‘Massacrado’,
diz ex-mulher de juiz parado em blitz; CNJ apura infração disciplinar
Ex-mulher do juiz
João Carlos de Souza Corrêa, a advogada e ex-deputada federal Alice
Tamborindeguy, afirmou que o magistrado “está
massacrado” após a repercussão da blitz na qual foi parado no bairro do
Leblon, no Rio de Janeiro. Abordado em veículo sem placa e sem habilitação, ele
deu voz de prisão à agente de trânsito Luciana Tamburini, que foi condenada a
pagar indenização de R$ 5 mil. “Ele está
tão massacrado com tudo que está acontecendo”, disse Alice, que acrescentou
que Luciana foi “desrespeitosa, debochada e grosseira” e que ficou
“alteradíssima o tempo inteiro” durante a abordagem. “Depois que soube que ele
é juiz, ela montou em cima dele: ‘Sabe que não pode andar sem carteira. Você é
um juiz…não conhece a lei? Pensa que é Deus?’”, relatou.
A advogada, que é
irmã da socialite Narcisa Tamborindeguy, contou que chegou ao local em dez
minutos para entregar a carteira de habilitação que Corrêa havia esquecido.
Para ela, a decisão da Justiça em condenar a agente foi justa. A Corregedoria
Nacional de Justiça anunciou, no entanto, que vai reavaliar o caso. Segundo o
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o juiz é alvo de duas denúncias referentes
à sua atuação na comarca de Búzios (RJ), sendo a mais grave por suspeita de
favorecimento de um advogado que afirma ser proprietário de uma área de 5
milhões de metros quadrados em uma área nobre do município. O CNJ informou em
nota que ainda é apurado se “houve infração disciplinar pelo juiz e, por isso,
não nenhuma condenação contra ele até o momento”. Com informações do jornal
Folha de S. Paulo.
Juiz infrator de trânsito é alvo de página e
piadas no Facebook
O juiz João Carlos de
Souza Corrêa, do 18º Juizado Especial Criminal, tornou-se o personagem mais
odiado nas redes sociais nos últimos dias, depois de revelada na imprensa uma
sentença que obriga uma agente de trânsito no Rio a indenizá-lo em R$ 5 mil,
numa clara inversão de valores (morais e legais). Ele, infrator flagrado. Ela,
no cumprimento do dever, o lembrou que era passível de multa porque 'não é
Deus'. A sentença favorável
ao togado foi dada pelo desembargador José Carlos Paes. O juiz João Carlos
tornou-se alvo dos internautas furiosos com a decisão. Ganhou uma página “'Fora,
juiz João Carlos!”' no Facebook, na qual cada na qual cada publicação tem centenas de
comentários e recomendações de leituras.
Ps. Más Companhias: “Digas
com quem andas, e eu te direi quem és!”
Matariam o Juiz
Relator da Lava Jato aproveitando a Operação Carne Fraca, iriam culpar um dos
donos de Frigoríficos menores, matando o Edson Fachin criaria terror entre os
Juízes, quem garante agora que o acidente com o Teori Zavascki foi acidente? - Gravação capta
Aécio fazendo ameaça de homicídio: “a gente mata antes dele fazer delação”: http://www.ocafezinho.com/2017/05/17/gravacao-capta-aecio-fazendo-ameaca-de-homicidio-gente-mata-antes-dele-fazer-delacao/
Trecho: Aécio, além de ladrão, pode ser também assassino. A gravação de Aécio
fazendo uma ameaça de morte traz a tona uma série de assassinatos políticos que
tiveram lugar em Minas Gerais, nos últimos anos, sempre de inimigos do senador.
Será que agora o MP vai investigar? A foto de Sergio Moro ao lado de Aécio
Neves e Michel Temer nunca fez tanto sentido… Ah, e um detalhe: prenderam o
Delcídio por MUITO MAS MUITO MENOS!
O juiz João Carlos de Souza Corrêa, do 18º Juizado Especial Criminal, Abuso de Poder
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para
pensar com clareza...
O documentário “O Mercado de Notícias” discorre sobre a
tremenda corrupção que impera na imprensa brasileira, 13 jornalistas de
destaque dão sua opinião sobre esse fenômeno que não é exclusividade do Brasil.
Nos EUA como podemos ver com a eleição de Trump, fica claro que lá a corrupção na
imprensa é tão grande quanto aqui. Aliás, a imprensa do Brasil é 'copia e cola' da dos EUA.
O Mercado de Notícias - Em Full HD -
Documentário sobre Jornalismo:
É chocante de se
verificar como a imprensa é tendenciosa, e escolhe lados muito bem definidos, e
sempre na defesa da Elite brasileira, que no caso do Brasil não é de 1% mas sim
de 0,1% da população, mas essa quantidade insignificante da população consegue
fazer de tolos todo o restante do país simplesmente controlando a mídia, a imprensa com mãos de ferro.
Toda a população brasileira (ou boa parte
dela) é facilmente manipulável pela indústria da mídia. Esta por sua vez
está nas mãos de um bocado de bilionários que são a elite do Brasil, e essa
elite não tem nenhum pudor, ou consideração com o restante da população do país.
Distorcem mesmo os fatos, inventam notícias, e combatem sem dó todos aqueles
que possam incomoda-los, o mais incrível é ver como conseguem muito facilmente
colocar o povo contra o povo, como conseguem fazer as populações mais pobres
combaterem e perseguirem aqueles que justamente estão querendo ajuda-los! Os donos de Jornais,
Revistas, TVs, Rádios, etc... noticiam o que bem entendem, manipulam a opinião pública
a vontade, inventando mentiras deslavadas, ocultando fatos escandalosos,
distorcendo e aumentado acontecimentos. E principalmente diminuindo ou
censurando verdades que vão contra os interesses desses donos de Rádio e
Televisão. A tal mítica liberdade de
imprensa, nada mais é que liberdade para os donos de cada veículo de
comunicação dizer o que quiser, mentir à vontade, inventar a vontade, distorcer
e enganar para o benefício de seus interesses e ideologias pessoais. Ao povo burro e
desinformado só podemos lamentar, esses são feitos de bobos pelos bobos da
corte, e enquanto os Reis Riem das traquinagens do bobo, o povo é feito de bobo,
e este também ri da sua própria desgraça como bobos que são...
Destaques do Documentário:
José Serra, e o caso da Bolinha de Papel,
Agressão dos Petistas? Fraude Eleitoral do PSDB:
Imprensa Corrupta - Caso do Picasso do INSS -
Corrupção na Imprensa Brasileira - Mídia do Brasil:
Por que ninguém lembra de algo que todo mundo
viu?
No dia 20 de outubro
de 2010, pouco antes do segundo turno da eleição presidencial brasileira, a
campanha eleitoral foi marcada por um incidente. O candidato de oposição, José
Serra, interrompeu sua agenda para ser submetido a uma tomografia e a exames
clínicos. O motivo: uma suposta agressão por militantes governistas, amplamente
divulgada nos veículos de comunicação, nas redes sociais e no programa de
televisão do candidato. Foram muitas as tentativas, nos telejornais e nas redes
sociais, de provar que algum objeto pesado realmente atingira o candidato,
nenhuma com sucesso. O fato é que, poucos minutos antes da suposta agressão, o
candidato foi atingido por uma bolinha de papel. Este fato foi documentado por,
pelo menos, cinco câmeras de televisão. A imprensa, que tanto discutiu a
agressão que ninguém viu, nunca se interessou por investigar quem foi o homem
que, diante de cinco câmeras de tevê, jogou a bolinha de papel em José Serra.
PICASSO DO INSS tentativa de desmoralizar o governo
de Lula:
Como um cartaz de 20 dólares vira notícia na
Folha de SP
Em março de 2004, o
jornal Folha de S. Paulo publica na capa de sua edição de domingo (07.03.2004),
sob o título “Decoração burocrata”, uma reportagem informando que um valioso
“desenho do pintor espanhol” Pablo Picasso “passa os dias debaixo de luzes
fluorescentes e em meio à papelada de uma repartição do governo federal”,
dividindo sua “moldura com restos de inseto”. Na foto, além da reprodução do
supostamente valioso desenho, um retrato do Presidente Lula. O sentido da
matéria é claro: os novos ocupantes do governo federal não reconhecem e não
sabem lidar com o valor da arte. A notícia do suposto descaso com tão valiosa
obra aparece em vários jornais, revistas e sites, no Brasil e no exterior. A
observação atenta de alguns leitores logo deixa evidente que se trata de uma
“barriga”: o tal desenho de Picasso é, na verdade, de uma reprodução
fotográfica, sem nenhum valor. Os jornais são alertados de seu erro, mas nenhum
desmente a informação. Em dezembro de 2005, o “Picasso do INSS” está outra vez
na capa da Folha de São Paulo (29.12.2005) e também na do Estado de S. Paulo:
um incêndio destruiu parte do prédio do INSS mas, para alívio de todos e apesar
do descaso dos órgãos públicos, o “valioso” Picasso foi salvo das chamas. Mais
uma vez os jornais são alertados por leitores de que se trata de uma reprodução
sem valor, mas nada noticiam. As reportagens que tentam esclarecer os fatos só
fazem aumentar a confusão. Detalhe: o supostamente valioso desenho de Picasso
foi dado ao INSS como pagamento de uma dívida. Em quanto foi avaliado? E por
quem?
TAPIOCA
Um escândalo de 8 reais e 30 centavos...
No final de 2011, o
ministro dos esportes Orlando Silva foi vítima de uma tentativa de “assassinato
de reputação”. A imprensa deu grande repercussão aos gastos do ministro com seu
cartão corporativo. Ele foi acusado de gastar indevidamente R$ 8,30 na compra
de uma tapioca. Logo a seguir, a revista Veja estampou em sua capa (e cartazes
em bancas) a “informação” de que o “ministro recebia dinheiro na garagem” do
ministério, dinheiro de propina. A afirmação era baseada exclusivamente nas
declarações de um homem que foi preso, acusado de desviar mais de um milhão de
reais de um programa educacional destinado aos alunos de escolas públicas. Este
homem disse ao repórter da revista que “por um dos operadores do esquema” –
isto é, um dos acusados e presos por desviar dinheiro das crianças carentes de
Brasília – ele “soube na ocasião que o ministro recebia dinheiro na garagem.”
Sete dias depois, o mesmo homem negou ter qualquer prova contra o ministro.
Cinco dias depois, Orlando Silva deixa o Ministério para poder se defender das
denúncias. Em junho de 2012 o ex-ministro foi inocentado pela Comissão de Ética
da Presidência da República por absoluta falta de provas. O denunciante, a
única fonte da grave acusação da capa da revista contra o ministro, foi preso
várias vezes, antes da denúncia, em 2011, por corrupção, invasão de prédio
público, agressão e ofensa racial, e dois anos depois, em 2013, por receptação
de material roubado.
ESCOLA BASE, a “escolinha do Sexo”?
O poder destruidor da calúnia
Escola Base foi uma
escola infantil da zona sul de São Paulo, fechada em 1994 quando seus
proprietários, sócios e uma professora foram injustamente acusados de abuso
sexual contra alguns alunos de quatro anos. A escola foi depredada e os
proprietários e professores tiveram que ser protegidos pela polícia para não
serem linchados. Nada ficou provado. O delegado inocentou os seis acusados e o
inquérito foi arquivado três meses após o surgimento das denúncias. Vinte anos
depois, vários veículos de comunicação foram condenados a indenizar os
professores acusados.
RECEITA DE CAIPIRINHA NO DIÁRIO OFICIAL
O mau jornalismo perde a razão mas não perde
a piada
Em novembro de 2008,
no pior momento da crise financeira, uma matéria da Agência Estado, amplamente
repercutida por vários jornais, tinha a seguinte manchete: “Governo ‘ensina’ a
fazer caipirinha no Diário Oficial”. O fato, como a leitura atenta da própria
notícia deixa claro, é que o Ministério da Agricultura publicou no Diário
Oficial através de uma Instrução Normativa (I.N.), como é sua obrigação, as
especificações técnicas de uma bebida, assim como faz de todas as bebidas e
alimentos disponíveis no mercado. É obrigação do Ministério agir assim, em
defesa do consumidor: trata-se da composição e ingredientes de um produto comercializado,
exportado. Não são – como afirma a matéria – “dicas” do Ministério, que teria
resolvido “às vésperas do fim de semana”, “ensinar aos apreciadores de bebidas
alcoólicas a preparar uma autêntica caipirinha”. A Agência Estado sabe, mas não
resiste à piada fácil que reforça preconceitos contra o governo Lula.
Por Jorge Furtado - Diretor e Roteirista:
O roteiro do
documentário “O Mercado de Notícias” tem como linha condutora a peça homônima
do dramaturgo inglês Ben Jonson (1572- 1637), “The staple of news”. A peça de
Jonson foi encenada pela primeira vez em 1626, em Londres, e esta é sua
primeira tradução para a língua portuguesa, feita por mim e pela professora
Liziane Kugland. A peça é uma crítica bem humorada a uma atividade recentemente
criada, uma novidade em Londres: o jornalismo.
O Mercado de
Notícias, o filme, traça um painel sobre mídia e democracia, incluindo uma
breve história da imprensa, desde o seu surgimento, no século 17, até hoje,
destacando seu papel na construção da opinião pública, seus interesses
políticos e econômicos.
O documentário
enfatiza dois aspectos destacados na peça de Ben Jonson: o primeiro o debate
sobre a credibilidade da notícia, que inevitavelmente contraria e favorece
interesses; o segundo é a necessidade constante e crescente de informações, a
demanda por notícias que acaba por se tornar entretenimento.
Além dos trechos da
peça e de pequenos documentários sobre a história do jornalismo, o filme traz
entrevistas com treze grandes jornalistas brasileiros. Estas entrevistas, onde
os profissionais compartilham suas experiências e percepções acerca da
profissão – presente, passado e futuro – estão também disponíveis aqui no site,
em versões ampliadas.
Acredito que um
documentário, para ser durável – e ele deve ser, mais que uma notícia -, tem
que ser útil, no sentido de iluminar um tema, uma atividade, uma época. Deve
servir de elemento deflagrador de debates, instigar novas pesquisas, despertar
nos espectadores aquilo que o Umberto Eco chama de “espírito de decifração”.
“O Mercado de
Notícias” debate critérios jornalísticos, e este é o seu sentido e o sentido da
peça de Jonson. É também uma defesa da atividade jornalística, do bom
jornalismo, sem o qual não há democracia.
Sinopse: O filme traz os
depoimentos de treze importantes jornalistas brasileiros sobre o sentido e a
prática de sua profissão, as mudanças na maneira de consumir notícias, o futuro
do jornalismo, e também sobre casos recentes da política brasileira, onde a
cobertura da imprensa teve papel de grande destaque.
O surgimento do
jornalismo, no século 17, é apresentado pelo humor da peça “O Mercado de
Notícias”, escrita pelo dramaturgo inglês Ben Jonson em 1625. Trechos da
comédia de Jonson, montada e encenada para a produção do filme, revelam sua
espantosa visão crítica, capaz de perceber na imprensa de notícias,
recém-nascida, uma invenção de grande poder e grandes riscos.
SINOPSE da Peça - O Mercado de Notícias - (The staple of news, Ben Jonson - 1625)
A peça se passa em um
dia, em Londres, em 1625. Um homem, Pila Pai, simula a própria morte e volta,
disfarçado de mendigo, para vigiar os passos do filho, Pila Júnior. No exato dia em que
chega a sua maioridade, Pila Júnior começa a torrar sua fortuna, com roupas de
luxo, jantares e festas. Faz uma semana que ele recebeu, através de um mendigo,
a notícia de que seu pai havia morrido em terras distantes.
Pila Pai, antes de
partir em sua última viagem, deixou documento firmado e entregue ao advogado
Gazua, condicionando a posse de sua herança ao casamento com Pecúnia,
riquíssima herdeira.
Tio Pila, usurário,
vive às custas de Pecúnia. Ele vende os suprimentos de sua cozinha e empresta
dinheiro a juros. Tio Pila mantém Pecúnia e suas amas – Hipoteca, Norma,
Promissória e Taxa – em cativeiro, vivendo em condições precárias. Ele
administra a casa com mão de ferro e a ajuda de Notário.
Em Londres a novidade
é um Mercado de Notícias, comandado pelo senhor Trombone, seu sócio Patranha e
seus repórteres. A agência cria um intenso comércio de notícias e, para que
mais prospere, o senhor Trombone pretende em casamento a senhorita Pecúnia,
também cortejada por Pila Junior. Enfim, todos querem Pecúnia.
Pila Júnior descobre
como funciona e para que serve uma agência de notícias e nela emprega seu
amigo, Tom, um barbeiro. O Pai desaprova o
comportamento do filho perdulário, sua vida de dissipação e luxo com seus
amigos boêmios, um grupo de desaforados que vive nas abas da nobreza e da nova
burguesia: Almanaque (o médico), Timorato (o militar), Madrigal (o poeta) e
Heraldo (o homem de sociedade).
Despindo a fantasia
de mendigo, Pila Pai revela sua identidade, seus planos e impõe ao filho o
castigo de viver como mendigo. Comovido com a solidariedade (não inteiramente
desinteressada) do filho na disputa contra Gazua, o advogado inescrupuloso, e
tendo expulsado os amigos oportunistas do filho, o pai acaba por perdoá-lo,
entregando-lhe a mão da cobiçada Pecúnia. Tio Pila arrepende-se de sua avareza,
liberta seus cães. Os oportunistas fogem, Gazua é processado e preso. A paz se restaura
no casamento de Pila Júnior e Pecúnia.
Sobre Ben Jonson:
Ben Jonson (Westminster,
11 de Junho de 1572 — Londres, 6 de Agosto de 1637) foi um dos grandes
dramaturgos da Renascença inglesa, contemporâneo de Shakespeare. Entre suas
peças mais conhecidas estão Volpone e O Alquimista. Embora sem curso
universitário, Ben Jonson se tornou um dos homens de maior cultura de seu
tempo, chegando a merecer títulos honorários das Universidades de Oxford e
Cambridge. Dotado de uma genialidade multiforme, sua obra conta não apenas com
peças teatrais, mas com a poesia lírica, o epigrama, a crônica, o gênero
epistolar, as traduções e até a gramática. Foi também mestre na produção de
mascaradas, entretenimentos festivos que utilizavam a música, a dança e o canto
em cuidadosa coreografia. Falava grego, latim, espanhol, italiano, além de
inglês e francês. Além disso, teve uma vida totalmente aventuresca: foi
pedreiro, soldado, professor e ator. Ben Jonson faleceu em agosto de 1637 e
está enterrado na Abadia de Westminster, em Londres.
FICHA TÉCNICA - O MERCADO DE NOTÍCIAS (HD, 94
MIN, 2014)
Roteiro e Direção:
Jorge Furtado
Produção Executiva:
Nora Goulart
Montagem: Giba Assis
Brasil
Direção de
Fotografia: Alex Sernambi / Jacob Solitrenick
Direção de Arte:
Fiapo Barth
Figurinos: Rosângela
Cortinhas
Som Direto: Rafael
Rodrigues
Música: Leo Henkin
Pesquisa: Bibiana
Osório
Direção de Produção:
Nicky Klöpsch
Assistente de
Direção: Janaína Fischer
Coordenação de
Finalização: Bel Merel
Estúdio de Som: Kiko
Ferraz Studios
Animações: Rocket
Finalização: Cubo
Filmes
Masterização DCP:
Mistika
Site: Dobro
Comunicação
Estratégia de Comunicação
Digital: Zé Agripino e Babi Sonnewend
* Projeto selecionado
no Edital de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Cinematográficas do Gênero
Documental nº 05, de 2011, do Ministério da Cultura.
Mais imagens do DOC e da Atriz Elisa Volpatto:
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para
pensar com clareza...
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Corrupção, dentro dessa, Indústria, folha de são paulo,jornalismo, jornalistas,
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Luís Fernando Veríssimo, desigualdades sociais
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Violência Não! Provocações - Luís Fernando
Veríssimo
Luis Fernando
Veríssimo
Antônio Abujamra
Texto:
''A primeira provocação ele agüentou calado. Na verdade, gritou e esperneou.
Mas todos os bebês fazem assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados
por especialistas. E não como ele, numa toca, aparado só pelo chão. A segunda
provocação foi a alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma
porcaria. Não reclamou porque não era disso. Outra provocação foi perder a
metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de medicamento. Não gostou nada
daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz. Foram provocando por toda a vida.
Não pôde ir à escola porque tinha que ajudar na
roça. Tudo bem, ele gostava de roça. Mas aí lhe tiraram a roça. Na cidade, para
onde teve que ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a
todas. Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia
estar. Ir para um barraco pior. Ficou firme, firme. Queria um emprego, só
conseguiu um subemprego. Queria casar, conseguiu uma submulher. Tiveram
subfilhos. Subnutridos. Os que morriam eram substituídos. Para conseguir ajuda,
só entrando em fila. E a ajuda não ajudava.
Estavam provocando. Gostava da roça. O negócio
dele era a roça. Queria voltar pra roça. Ouvira falar de uma tal de reforma
agrária. Não sabia bem o que era. Parece que a idéia era lhe dar uma terrinha.
Se não era outra provocação, era uma boa. Terra era o que não faltava. Passou
anos ouvindo falar em reforma agrária. Em voltar à terra. Em ter a terra que
nunca tivera. Amanhã. No próximo ano. No próximo governo. Concluiu que era
provocação. Mais uma...
Finalmente ouviu dizer que desta vez a reforma
agrária vinha mesmo. Pra valer. Garantida. Se animou. Se mobilizou. Pegou a
enxada e foi brigar pelo que pudesse conseguir. Estava disposto a aceitar qualquer
coisa. Só não estava mais disposto a aceitar provocação. Aí ouviu que a reforma
agrária não era bem assim. Talvez amanhã. Talvez no próximo ano... Então
protestou. Na décima milésima provocação, reagiu. E ouviu, espantado, as
pessoas dizerem, horrorizadas com ele: Violência não!''.
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para
pensar com clareza...
Tags: Violência Não!, Provocações, Abujamra,
citando, Luis Fernando Veríssimo,Desigualdades Sociais, brasil,
A partir dos 7 minutos a coisa fica Bizarra! O Senador fez perguntas, e como ela Responde? NÃO RESPONDE!! Ela usa de sofisma barata, de retórica da controvérsia barata para fugir das questões! É uma infantil, imatura e ridícula. Só mesmo uma louca desse calibre para criar um processo de Impeachment contra uma presidente da Republica Completamente Inocente. O que está acontecendo nesse País? Estamos batendo palma para Louco(a) dançar? Claramente ela é pessoa de mente confusa, é louca e
pelo jeito esquizofrênica. Mas os Golpistas a elegeram como Heroína e seguem os
passos de uma insana... boa sorte para o Brasil, nós vamos precisar...
Impeachment Julgamento no Senado Janaina Paschoal
Louca, Malandra, uma Sofista Barata:
Janaina Paschoal a Louca doImpeachment, sofista barata, retórica da controvérsia
A participação de Janaina
Paschoal, autora do impeachment, na comissão especial do Senado foi conturbada.
Sem argumentos e preparo para fundamentar sua acusação, a advogada chorou,
vociferou e pediu para ir ao banheiro diversas vezes
Por cerca de 12 minutos, Janaína afirmou nunca ter tido contato com
ambos dos mencionados pelos senadores, e passou a ser criticada por utilizar o
tempo de esclarecimento sobre a denúncia para explicar fatos pessoais. Parlamentares
questionaram a falta de precisão da advogada em relação aos fatos apresentados
no documento de denúncia.
Gritos
Perto da 0h desta sexta-feira, 29, quando a sessão na Comissão Especial
do impeachment já andava morna, a denunciante Janaína Paschoal se exaltou com o
senador Telmário Mota (PDT-RR) depois que ele questionou se ela era advogada do
procurador da República Douglas Kirchner – demitido pelo Conselho Nacional do
Ministério Público em função da suspeita de agredir e torturar a esposa. “Não
quero! Não vou admitir”, gritou.
Após se exaltar, a advogada levou uma bronca do presidente da comissão,
senador Raimundo Lira (PMDB-PB). “Por favor, vamos falar em um tom compatível
com o ambiente em que nós estamos”, disse. Convidada para detalhar o pedido de impeachment da presidente Dilma
Rousseff que tramita no Congresso, Janaína rebateu que “seu cliente nunca bateu
na mulher” e que a autoria das agressões é de uma tia da vítima. “Tudo tem
limite, meus clientes são sagrados”, protestou, retirando-se da sala. A
advogada chegou a pedir para sair da sala outras vezes. O senador Telmário Mota treplicou dizendo que fez várias perguntas
técnicas sobre o embasamento jurídico da denúncia contra Dilma e que a questão
sobre o procurador era secundária. Janaína retornou à mesa e pediu desculpas ao
presidente pelo comportamento.
‘Heroína’
Aceitando os elogios de senadores de oposição que a trataram como uma
heroína, Janaína incorporou a figura e revelou seu desejo de estender sua ação
política para outros países. A advogada chorou várias vezes durante a comissão
especial do Senado que avalia o processo de afastamento de Dilma. E revelou que
vai ampliar sua “luta” pela América Latina. Janaína disse ainda que os
apoiadores de Dilma são “torturadores”. A jurista foi criticada por senadores da
base governista. Gleisi Hoffmann (PT-PR) sugeriu que, antes de lutar pela
América Latina, ela observasse outros regimes totalitários no Brasil, “como no
Paraná, onde perseguem professores”, disse em referência ao governador Beto
Richa do PSDB.
Plutocracia
Para o jornalista Paulo Nogueira, editor do DCM, Janaina
Paschoal representa a plutocracia predadora brasileira.
“Não foi fácil suportar a participação de Janaina Paschoal no Senado na
noite de quinta, na comissão que discute o impeachment. Num momento de
autoempolgação, Janaína traiu sua confusão mental e seu antipetismo delirante.
Ela disse aos senadores que, se eles não tirarem Dilma, teremos dezesseis anos
de PT no poder”, escreveu Nogueira. “Janaina disse que, ao contrário dos
petistas, é “democrata”. No seu mundo, não é o povo que escolhe quem deve ficar
ou não no poder. São eles, os senadores. Há pouco mais de um ano, 54 milhões de
brasileiros deram nas urnas a Dilma um segundo mandato, mas para Janaína isso
não é democracia, pelo visto”, continua.
Uma das tragédias de situações como a que o Brasil
vive é ver nulidades como Janaína Paschoal ser alvo de torrenciais holofotes. Não foi fácil suportá-la no Senado na noite de quinta,
na comissão que discute o impeachment. Num momento de autoempolgação, Janaína traiu sua
confusão mental e seu antipetismo delirante. Ela disse aos senadores que, se
eles não tirarem Dilma, teremos dezesseis anos de PT no poder. Ela completou essa frase dizendo que, ao contrário dos
petistas, é “democrata”.
No Planeta Janaína, não é o povo que escolhe quem deve
ficar ou não no poder. São eles, os senadores. Há pouco mais de um ano, 54 milhões de brasileiros
deram nas urnas a Dilma um segundo mandato, mas para Janaína isso não é
democracia, pelo visto. Como todo megalomaníaco, Janaína não se limita a falar
do assunto que está em discussão. No Senado, ela deu um jeito de atacar a
“ditadura” venezuelana. É uma das frases feitas da direita brasileira, um
clichê cínico e obtuso. Chávez primeiro e depois Maduro se submeteram às urnas
repetidas vezes em eleições verificadas e aprovadas por observadores
internacionais do calibre de Jimmy Carter.
Ditadura?
Ela citou, em tom fúnebre, Leopoldo Lopez como uma
vítima do governo venezuelano. Ora, Lopez, um fanático de direita apoiado pelos
Estados Unidos, incitou manifestações pela derrubada de Maduro das quais
resultaram a morte de dezenas de pessoas.
Lopez e Janaína pertencem a um mesmo grupo: o de
extremistas de direita da América Latina dedicados a buscar por meios escusos o
que não conseguem pelos votos populares.
São símbolos de uma plutocracia predadora, gananciosa,
desonesta – responsável pela desigualdade social indecente que marca a região. Por
conta de gente como Janaína, corremos um enorme risco de nos transformar numa
imensa Venezuela. Ou alguém acha que não haverá reação, e forte, ao golpe?
Sob outro prisma, ela é uma clássica midiota. Sofreu
uma lavagem cerebral da imprensa brasileira. Repete como verdades absolutas
pseudonotícias da Veja e da Globo. Seremos uma sociedade brutalmente desigual,
uma Escandinávia do avesso, se dependermos de gente como ela.
Dias atrás, o homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo
Lemann, disse que com desigualdade os brasileiros jamais terão estabilidade
política. E citou as virtudes de sociedades igualitárias, como a Suíça, onde
todos frequentam as mesmas escolas e vão aos mesmos hospitais.
Somos o oposto disso por causa de pessoas como Janaína
Paschoal. Ela adora falar em patriotismo, mas não foi o idealismo que a levou a
elaborar o pedido de impeachment. Ela recebeu 45 mil reais do PSDB para montar
o parecer que seria a base do golpe.
Janaína estaria na merecida obscuridade não fosse o
gesto de vingança de Eduardo Cunha ao aceitar o pedido de impeachment de que
ela é coautora porque o PT não o blindou diante de seus múltiplos atos de
corrupção. É uma desgraça que uma pessoa como ela tenha sido colocada numa
posição-chave para a supressão, por um golpe, de 54 milhões de votos.
Janaina Paschoal não apenas advoga para Douglas
Kirchner, o ex-procurador que torturou a esposa repetidas vezes. A advogada
também defendeu Mayara Petruso, a estudante de direito que disse, após o
resultado das eleições de 2010, que “nordestino não é gente e tem que morrer
afogado”. Janaina Paschoal, autora do impeachment, é advogada de Douglas
Kirchner, o procurador que torturava a esposa e a mantinha em cárcere privado.
Janaina Paschoal se tornou o assunto mais comentado do
Brasil nesta terça-feira (5). A autora do processo de impeachment contra Dilma
Rousseff foi registrada em vídeo protagonizando um discurso inacreditável.
Juristas consideraram que a fala da advogada, que deveria se comportar como uma
técnica, não se diferencia em nada das pregações acaloradas de pastores
neopentecostais. Curiosamente, Janaina é advogada do procurador Douglas
Kirchner, demitido do Ministério Público por torturar e manter a sua esposa em
cárcere privado com a ajuda de uma pastora evangélica. Douglas foi demitido
pelo CNMP por 12 votos a 2.
Ao apresentar a defesa do procurador, Janaina afirmou
que o réu era inocente porque se tratava de um “típico caso de liberdade
religiosa”. Depois, a certa altura da sessão, Janaína mudou a
estratégia e alegou que Douglas tinha “a mente propícia para ser cooptada”, ou
seja, teria maltratado a mulher sob influência da igreja.
A presidente do Conselho do Ministério Público e
relatora Ela Wiecko Volkmer de Castilho rebateu e citou o laudo pericial
demonstrando que Tamires, esposa de Douglas, foi espancada com instrumento
contundente. Segundo ela, Tamires foi submetida a violência “psíquica, moral e
simbólica”. Ela Wiecko lembrou que Douglas “admite que assistiu a
surra com cipó e não teve forças para reagir. Nesse dia, não era procurador
ainda, mas tornou-se depois e mesmo sendo procurador continuou morando na
igreja, casado com Tamires e a situação permaneceu a mesma até a fuga dela em
julho”.
A relatora argumentou que as provas de que Douglas
praticou violência contra a mulher e fanatismo religioso eram mais que
suficientes para um juízo do Conselho Superior do MPF de que Douglas “não
possui idoneidade moral para exercer o cargo de procurador da República”.
Laudos comprovaram que Tamires foi violentamente
espancada mais de uma vez.
Mayara Petruso
Janaina Paschoal também foi advogada da jovem Mayara
Petruso, a estudante de direito que ficou famosa, em 2010, por expressar seu
ódio contra nordestinos nas redes sociais após a vitória de Dilma Rousseff nas
eleições presidenciais. “Nordestino (sic) não é gente. Faça um favor a SP: mate
um nordestino afogado!”, publicou Mayara. Janaina Paschoal, a advogada do impeachment, não
conseguiu inocentar Mayara. A jovem foi condenada pela Justiça Federal de São
Paulo pelo crime de discriminação e recebeu uma punição de 1 ano, 5 meses e 15
dias de prisão, mas a pena foi convertida em prestação de serviço comunitário e
pagamento de multa. Mayara trabalhava em um escritório de advocacia, mas
perdeu o emprego depois do caso. Ela também teve que mudar de cidade e de
faculdade por conta da repercussão de suas mensagens.
A culpa é de quem?
Numa recente entrevista à BBC Brasil, Janaina Paschoal
declarou que “seu compromisso é com Deus”. Na Folha, a advogada se declarou preocupada com as
“forças ocultas e bolivarianas” que manipulam nossos jovens, e disse que Lula é
o principal culpado pelas mazelas que assolam o país: “ele [o ex-presidente]
separa o Brasil em Norte e Sul. É ele quem faz questão de cindir o povo
brasileiro em pobres e ricos”.
Janaina Paschoal a Doida doImpeachment Imagens - Fotos:
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um
esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...
- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)