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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

História de Jesus é Farsa Criada pelos Romanos - Diz Historiador - Fraude Religiosa

Você Sabe o que é “O Salto Quântico Genético”? [Clique Aqui]

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Pesquisador diz que História de Jesus é farsa criada por Romanos:
Criado pelos Romanos para enganar as massas, manipular as mentes...

Jesus é uma Fraude: [Imperador Constantino] - [Jesus Gnóstico] - [Simão o Mago o Deus Sagrado] - [Simão Bar Kokhba o Messias] - [Apolônio de Tiana] - [Ísis a Verdadeira Santa Mãe de Deus] - [João Batista o Verdadeiro Cristo] - [Mitra o Verdadeiro Salvador] - [O Verdadeiro Filho de Deus]

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Maria 'Mãe' de Jesus? [Clique Aqui] - Salomão e Davi nunca Existiram, [Clique Aqui]

- “Nós não queremos ser indelicados, mas temos que ser factuais. Não queremos magoar os sentimentos de ninguém, mas queremos ser academicamente corretos naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O cristianismo não é baseado em verdades. Consideramos que o cristianismo foi somente uma história romana, desenvolvida politicamente”- (Jordan Maxwell, pesquisador escritor, denunciador das conspirações mundiais).


Jesus Cristo nunca existiu, é uma fraude do império romano

Historiador americano afirma que a figura de Jesus foi usada como propaganda pelos romanos para acalmar os povos sob seu domínio. O pesquisador americano Joseph Atwill, que afirma que a figura de Jesus Cristo foi fabricada pela aristocracia romana, e diz ter encontrado novos dados que confirmam sua teoria. O historiador diz que um relato da Judéia do século I contém diversos paralelos entre Jesus e o imperador romano Tito Flávio. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Atwill afirma que essas confissões são clara evidência de que a história de Jesus é na verdade construída, ponta à ponta, baseada em histórias anteriores, mas especialmente na biografia de um César romano. James Crossley, da Universidade de Sheffield, diz ao jornal que a teoria de Atwill é como os livros de Dan Brown. 

"Esse tipo de teoria é muito comum fora do mundo acadêmico e são normalmente reservadas à literatura sensacionalista". "Cidadãos alertas precisam saber a verdade sobre nosso passado para podermos entender como e por que governos criam falsas histórias e falsos deuses", diz Atwill. O americano irá apresentar seus dados em uma palestra em Londres.

Segundo o pesquisador, a criação de uma figura foi usada como propaganda pelos romanos para acalmar os povos sob seu domínio. "As facções de judeus na Palestina da época, que aguardavam por um messias guerreiro profetizado, eram uma constante fonte de insurreição violenta durante o primeiro século", diz o historiador, "Quando os romanos exauriram os meios convencionais de anular rebeliões, eles mudaram para a guerra psicológica.


Eles pensaram que o meio de parar a atividade missionária fervorosa era de criar um sistema de crença adversário. Foi quando a história do messias 'pacífico' foi inventada", diz Atwill. O pesquisador diz que, ao invés de encorajar a guerra, o 'messias' inspirava a paz e ainda dizia aos judeus darem a "César o que é de César" e, assim, pagar suas taxas para Roma. Atwill diz ter encontrado um relato de Flávio Josefo (historiador romano) sobre a guerra entre romanos e judeus. O americano argumenta que o texto contêm diversos paralelos entre o texto e o Novo Testamento.

A seqüência de eventos e localidades visitadas por Jesus Cristo segundo o texto bíblico é aproximadamente a mesma da campanha militar de Tito Flávio, imperador romano durante a guerra, afirma Atwill. O Daily Mail destaca, contudo, que Tito Flávio nasceu em 39 d.C. e morreu em 81 d.C., mas isso não muda nada, a historia desse imperador foi usada para criar a figura mítica de Jesus, que foi então abraçada, e propagandeada a partir de 300 d.C. pelo imperador Constantino.


Constantino a Verdadeiro Criador do Cristianismo:
Todas as Partes - Parte [01] - Parte [02] - Parte [03] - Parte [04]

Pessoa no Facebook:
Jesus Cristo, personagem de ficção inventado para alienar as massas e faze-las se conformar com a miséria e a injustiça, por que o "reino dos Céus não é nesse mundo" só lorota...

Opinião minha pelo que ví, vivi, senti e pude perceber... Jesus é mais uma tática de dominação em massa, um personagem criado á partir da figura do que chamamos hoje de 'hippies', que por acidente acabou dando certo e dominou a mente de gerações e gerações de pessoas presas na terra. (Veja sobre Essênios, a semente que gerou o cristianismo AQUI).

Diria que Jesus foi criado por uma das maiores mentes da história, (imperador Constantino de Roma) porque seu legado vem destruindo e dominando seus seguidores e pelo visto a coisa só vai piorar. De fato, sua mensagem bondosa não poderia ser diferente, afinal ele é o tal "filho do Deus de Israel" então obviamente não veio para nada mais do que submeter a grande massa ao escravismo.

Engraçado que Jesus como Messias não cumpriu sequer nenhuma profecia, tudo que o novo testamento supõe que ele cumpriu está fora do contexto das profecias originais da Torah , até porque um salvador como os Judeus esperam é impossível (o VERDADEIRO Messias dos Judeus). Não entendo porque tanta crença num ser tão nefasto e escravista, os crentes ficam lendo somente essa bíblia com "mil" livros há menos e acham que sabem de tudo. No próprio Talmud Judaico está escrito que -"Quando o Messias vier, cada Judeu terá 2800 escravos"- outra citação -“No tempo do Messias, os judeus exterminarão todos os povos da terra”-

Em 1673, Bar Nachmani, no “Bammidhar rabba”, fol. 172, c. 4 e fol. 173, c. O Messias que eles esperam irá concluir a promessa de seu deus YHVH de que o “Povo escolhido” irá dominar toda Terra. Obviamente que já se passaram tantos anos nessa espera que hoje em dia a maior parte dos membros do Judaísmo já deixaram de acreditar em tais escritos e, ou não praticam religião nenhuma, ou estão migrando para organizações mais amplas que englobam toda a humanidade e não só um grupo seleto.

Tenho pena... conheço judeus de perto, vejo que por conta dessa história milenar eles sofrem preconceito dos cristãos, preconceitos por sua raça, obvio que há aqueles que fazem por merecer mas não dá para generalizar. Em fim, se esses Jesus é o todo poderoso filho de deus e tudo mais, a história dele é bem cheia de problemas e pelo visto ele mais derrama sangue do que salva alguém com o seu próprio como os cristãos adoram pregar.

Gezzzzuuuiiiiizzzzzzzzz!!!!!!!!

Mais Sobre o Assunto? [Clique Aqui] -  Fonte: [Clique Aqui


Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

Tags: bíblia sagrada, católicos, cristianismo, deus, escritura, escritura sagrada, evangélico, evangélicos, fé cristã, jesus cristo, milagre, pastor, religião, 

domingo, 29 de abril de 2012

Liberdade para que? Para Esculachar? Para Defender Dogmas e Axiomas?

Você Sabe o que é “O Salto Quântico Genético”?

Na página de um site de uma amiga, onde ela está comentando sobre o filme ‘Prometheus’, [Clique Aqui] eu dei minha modesta opinião, mas usei de palavras de baixo calão. 

Logo em seguida um cristão sofista, defensor dos Dogmas da Igreja Católica, usando de um perfil fake, de nome “Léo” todo enfurecido, resolveu me pegar para “cristo”, e passou a desfilar longos e tediantes textos, onde ele, o paladino da igreja católica e seus dogmas, tentou com todo o esforço “provar” que a religião cristã é a mais perfeita, linda e correta religião do mundo, que praticamente graças a igreja católica, o mundo foi criado, moldado e é mantido até os dias de hoje.


Isso claro ignorando toda a ciência e filosofia do Egito, Babilônia, Índia, China, Japão, Roma, etc... antes do cristianismo, Maias, Astecas, Incas, e claro, também ignorando todo o trabalho e estudos dos agnósticos e ateus, por toda a historia. Em meio a seus textos logos, tediosos e cheio de links inúteis, ele citava meu nome, me xingava, exibindo uma arrogância, e prepotência descomunal, como se ele, cristão fundamentalista católico, fosse o ‘Rei do Mundo’, o único filho de Deus, guardião da verdade e da vida, o mestre dos mestres. 

Nisso a minha amiga Scheila debateu um pouco com ele, mas ele voltou com mais arrogância, mais prepotência, usando de pernóstica,sofisma, retórica da controvérsia, tirou um sarro da cara dela, e usando de palavras polidas, basicamente disse que ela era uma ‘idiota retardada de princípios insanos’. Muito mais tarde, semanas depois, eu fui ver a pagina dela, para link-la a uma minha, e vi aquele escarcéu todo. 

E isso me lembrou do por que eu, há anos atrás, acionei o recurso de moderação de comentários aqui nesse site. Além disso nos meus canais do Youtube, e em qualquer outro site de divulgação em massa, como o Orkut, Facebook, Twitter, etc... eu não dou chance para que fanáticos religiosos como esse, venham e fiquem desfilando livros e mais livros, defendendo seus dogmas infantis. 

A razão eu postei na página da amiga, e agora vou repetir abaixo. Eu quis fazer esse artigo, para que pessoas freqüentadoras dessa site possam saber por que eu modero os comentários, e por que não dou espaço para que religiosos e Ateus/Materialistas venham e divulguem seus dogmas, axiomas e distorções desonestas nas páginas em que tenho domínio. 

Achei que seria uma boa oportunidade para esclarecer isso, já que vira e mexe, uma pessoa me pergunta. E também seria uma boa oportunidade para aconselhar aos amigos/amigas que tem sites, para que esses façam o mesmo. Depois de postar o texto abaixo, minha amiga Scheila aceitou os conselhos, e apagou as enormes e chatas mensagens dele. Leiam então o texto abaixo e vejam se tenho razão. Opine, com educação, se achar que deve:                

Mensagem postada nos comentários do site da Scheila, Clique Aqui 

Nossa que surpresa, estava eu aqui inocentemente acessando a pagina para link-la a uma minha que tem a ver com o assunto, e olha que coisa desagradável... depois de 2 mil anos, ainda tem gente em 2012, em plena era contemporânea, defendendo com unhas e dentes dogmas e axiomas da Igreja Católica! Pode uma coisa dessas? É verdade, eu xinguei os cristãos na minha curta, mas justa mensagem, e agora vejo que exagerei mesmo, eu tinha de ser mais diplomático, por isso mesmo eu a retirei, e vou postá-la novamente abaixo, agora tirando as palavras de baixo calão, mas mantendo a mesma opinião:

Mensagem Revisada

 - “Ué, se os illuminati dizem isso, então estou com eles, é verdade, a vida foi implantada na Terra, as evidencias cientificas confirmam isso claramente. 
Agora, o Alex Jones parece que não se curou de sua doença religiosa, se ele parasse com essa besteira de querer defender a religião cristã, teria muito maior credibilidade, mas como um tolo, ele continua ainda pendendo para o lado dos dogmáticos e anticientíficos cristãos, triste e lamentável! Não concordo com o extermínio da humanidade, mas esse desenvolvimento tecnológico que vai transformar simples humanos em Deuses, isso com certeza tem meu apoio. E o Alex Jones não apoiar isso, é loucura. Típica de um cristão cego e mal informado...  Ps. De fato estamos rumando para isso, Google apresentou um protótipo de nova tecnologia que vai nessa direção: [Clique Aqui]” - 

Ai está a mensagem, DIZENDO EXATAMENTE A MESMA COISA, porém sem as palavras "feias". Próxima mensagem vai ser um conselho a minha amiga Scheila.

Parte Dois

Scheila, eu há muitos anos atrás tomei uma decisão quanto a minha área de comentários, tanto no site como nos canais do Youtube. Resolvi que pelo menos dentro dos meus domínios, que não deixaria que sofistas, defensores de dogmas sem sentido, fundamentalistas religiosos, adeptos tanto de religiões oficias como do materialismo/ateísmo fizesse da área de comentários seus palanques. A lógica é simples, essa gente já tem espaço suficiente nas Emissoras de TV, Jornais, Revistas de grande circulação, livros, etc... e agora querem ter destaque também aqui na Internet?

Acho isso injusto, tipos fanáticos como esse "Léo" [que é fake, veja o perfil dele, não tem nada] nunca nos deixaria ter liberdade para falar nos espaços deles, por que a gente destruiria suas sofismas, acabaria com suas retóricas baratas, destruindo assim com suas instituições baseadas em mentiras, fraudes, e distorções intencionais. 

Veja o texto desse "Léo", pura sofisma, usando de pernóstica [discurso da soberbia, das palavras difíceis, mas desprovidas de sentido lógico] ele certamente não passa de um desocupado, com algum problema mental, que estava coçando saco em casa, e agora achou uma “diversão”, divulgar dogmas e defender princípios a muito refutados pelos racionalistas.

O meu conselho para você são dois, primeiro, acione a moderação de comentários no seu site, pois deixar espaço aberto, sem moderação para que qualquer um possa vir e escrever o que quiser, num domínio publico, pode ser muito prejudicial para você, pois qualquer pessoa que possa ser ofendida por comentários de anônimos, como é o caso desse “Léo”, poderá te processar e pedir indenização a você Scheila. 

Pois é você que tem poder de manter ou não uma mensagem exibida para toda a WEB. Segundo, eu te aconselho a não dar espaço a esses fanáticos ensandecidos, eles se tivessem sites, emissoras de TV, revistas, jornais, etc... [como de fato tem...] jamais vão dar espaço para você divulgar suas idéias, seus pontos de vista, então já não chega toda a divulgação que xiitas como esse Léo tem em todos os outros meios de comunicação, ainda querem ter liberdade total e irrestrita aqui na WEB também? 

Não acho justo, vamos equilibrar essa balança! Aqui na WEB terão de ler as “blasfêmias” calados, sem poder reagir, assim como nós, temos de ler e ouvir calados as insanidades que esses tipos divulgam aos 4 cantos da Terra em todos os outros meios de comunicação.

Agora para terminar, eu peço para que você Scheila apague todas as mensagens desse anônimo em que meu nome está sendo citado, ele está me ofendendo diretamente, sendo que eu “ofendi” os cristãos genericamente, não uma pessoa especifica. 

Ofendi sim os cristãos, e agora me corrigi revisando a mensagem. Ele me ofende usando de um perfil fake, isto é nem coragem de mostrar a cara ele tem. Por isso acho que mereço consideração sua, faça o favor de apagar as mensagens dele citando meu nome. E novamente repito o conselho, não deixe tipos fanáticos ensandecidos e sofistas como esse fazer de seu site palanque para divulgar suas opiniões dogmáticas, distorcidas e mentirosas. 

É uma vergonha, claramente se vê que esse “Léo” é um falso sábio, um ilusionista do saber, usando de pernóstica, erística e discurso da controvérsia. No seu lugar eu apagaria todas as mensagens dele e o bloquearia.

- “Para a mentira ser convincente é preciso que ela seja misturada com qualquer coisa de verdade” [principio básico da retórica sofista]

- “Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles”. (Adlai Stevenson, político estadunidense, ex governador, de Ilinóis,embaixador nas nações unidas)

Nota Final:

Ai está, espero que esse texto também possa servir de inspiração para outras pessoas que operam sites, canais do Youtube, etc... façam o mesmo. Nós os humildes ‘nanicos’ que não estão nem do lado dos religiosos, nem dos Ateus/Materialistas temos de ter essa consciência, como poderemos divulgar um ponto de vista diferente desses “gigantes da sofisma” se deixarmos que esses mesmos gigantes burros venham a pisar no nosso humilde e frágil território ? Que fiquem lá em suas emissoras de TV gigantescas, livros com milhões de exemplares vendidos, filmes de Hollywood campeão de bilheteria mundial. Já não é suficiente para eles? E ainda querem vir aqui na WEB bancar os donos da verdade?

- “Bilhões de pessoas acreditando numa mentira, não a torna uma verdade...” [Anatole France, escritor francês]

- “As pessoas não precisam de religião, elas precisam despertar a sua porção divina. As religiões sabotam esse ideal” [Bruno G. Moraes]

- “O mundo só estará salvo no dia em que o ultimo Rei for enforcado com as tripas do último Padre.” [Voltaire, escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês]

- “Seres humanos nunca pensam por si mesmos, acham muito desconfortável. Na maior parte, os membros de nossa espécie simplesmente repetem o que lhes é dito – e ficam aborrecidos quando expostos à qualquer ponto de vista diferente. O traço característico humano não é o conhecimento mas a conformidade, e a característica resultante é a guerra religiosa. Outros animais lutam por território ou comida; mas, singularmente no reino animal, os seres humanos lutam por suas ‘crenças’. A razão é que as crenças guiam o comportamento, que tem uma importância evolucionária entre os humanos. Mas numa época onde o nosso comportamento pode nos levar à extinção, não vejo razão para assumir que temos qualquer conhecimento. Somos conformistas teimosos e auto-destrutivos. Qualquer outro ponto de vista da nossa espécie é apenas uma ilusão auto-congratulatória.” [Michael Crichton em ‘O Mundo Perdido’

Uma Reza Honesta:

“Querido Senhor, me ame hoje e para sempre, abençoe minhas alma e consciência todos os dias, concorde com todas as minhas decisões, puna meus inimigos até que eu esteja satisfeito, me dê grandes quantidades de dinheiro, prometa sempre me ajudar a vencer, olhe pro lado quando eu trapacear, justifique minhas desculpas e acredite em todas as minhas mentiras, obedeça meus desejos, e reserve a parte mais luxuosa do paraíso só para mim. Vou ser agradecido contanto que você faça o que digo. Amem” [Wally Kaspers, do LUMPEN vol. 5, Nos. 8/9]

Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza... 

Tags: religião,richard dawkins,igreja católica,biblia sagrada,carl sagan,Materialismo,biblia,materialistas,ateus,

terça-feira, 27 de abril de 2010

O Terceiro Segredo de Fátima é Sobre o Fim das Religiões - Nossa Senhora de Fátima - Profecias - Portugal

Você Sabe o que é “O Salto Quântico Genético”?

Veja as outras Partes:

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Maria Mãe de Jesus? [Clique Aqui]

O Terceiro Segredo de Fátima, se refere claramente ao fim do poder religioso no mundo e a morte da religião cristã perante a ciência e a filosofia moderna, vejamos:

Entidade misteriosa identificada como a 'Virgem Maria'.
As três crianças a descreveu como: Uma Senhora Mais Brilhante do que o Sol

Os 3 Segredos de Fátima é um conjunto de revelações feito por uma entidade que foi identificada como sendo a "Virgem Maria". Essa entidade (não há como ter certeza de quem realmente se trata) apareceu para três crianças portuguesas pobres. São elas: Lúcia de Jesus dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos) - os três 'pastorinhos'. As aparições da entidade continuaram a ocorrer de Maio até Outubro de 1917. As três crianças a descreveu como: Uma Senhora mais Brilhante do que o SolSegundo a Irmã Lúcia, a "Nossa Senhora", em 13 de Julho de 1917, teria revelado um Segredo constituído por três partes, de carácter profético. As duas primeiras partes foram reveladas em 1941 num documento escrito por Lúcia (Clique Aqui para ver sobre os dois primeiros segredos). A terceira parte foi escrita por Lúcia em 03 de Janeiro de 1944, por ordem do bispo de Leiria, e revelada no ano 2000 pela Igreja Católica. Então vamos a ele, a terceira parte do segredo revelado em 13 de Julho de 1917, na Cova da Iria-Fátima.

Por Irmã Lúcia, a única das três crianças a sobreviver para contar os 3 Segredos:

Uma misteriosa entidade apareceu para três crianças de Portugal em 1917, a mãe de Jesus? Ou na verdade se trata da alma da Terra? Não deu o nome, apenas disse "Sou a mãe do Deus Querido"

Terceiro Segredo: “Escrevo em ato de obediência a Vós Deus meu, que me mandais por meio de sua Ex.cia Rev.ma o Senhor Bispo de Leiria e da Vossa e minha Santíssima Mãe. Depois das duas partes que já expus, vimos no lado esquerdo de Nossa Senhora, um pouco mais alto, um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda. Ao cintilar essa despedia chamas, que parecia, iam incendiar o mundo; mas apagava-se em contacto com o brilho que saia da mão direita de Nossa Senhora. O Anjo então apontando com a mão direita para a Terra dizia com voz forte: - Penitência, Penitência, Penitência!” - E vimos uma luz imensa, essa luz é Deus. Nisso vi algo semelhante ao reflexo de uma pessoa no espelho, quando essa passa e segue adiante. Era um Bispo vestido de Branco, tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre* (isto é, um PAPA). Vimos então uma cena, vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subiam uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fosse feita apenas de dois troncos não talhados, ainda com a casca. O Santo Padre*  (o Papa), antes de chegar lá, atravessou uma grande cidade, metade dessa estava em ruínas, ele tremulo, tinha o andar vacilante, acabrunhado de dor e pena.

Ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz rústica, foi morto por um grupo de soldados que dispararam vários tiros e setas, e do mesmo modo os outros atrás dele foram mortos também. Os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições, todos eles mortos pelos soldados. Sob os dois braços da Cruz rústica estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal na mão, eles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.

Interpretação: Segundo opinião da Santa Sé:

- "o segredo consiste numa visão profética, comparável às da Sagrada Escritura, que não descrevem de forma fotográfica os detalhes dos acontecimentos futuros, mas sintetizam e condensam sobre a mesma linha de fundo fatos que se prolongam no tempo numa sucessão e duração não especificadas. Em conseqüência, a chave de leitura do texto só pode ser de caráter simbólico -

Eu concordo com a conclusão acima, então vamos ao significado das simbologias:

Obs. Interpretação essa feita pelo dono desse site em que está, Bruno G. Moraes, [Clique Aqui] para saber sobre mim.

O Terceiro Segredo é mesmo uma Bomba! Fala sobre o fim da religião Cristã.

Ponto [1]: “vimos no lado esquerdo de Nossa Senhora, um pouco mais alto, um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda” -

Interpretação: O tal “anjo” apareceu no lado esquerdo (simbólico do lado negativo, isto é contra o que é bom e positivo) e a espada de fogo estava na mão esquerda do “anjo”. Então era algo “ruim”.

Ponto [2]: “Ao cintilar essa despedia chamas, que parecia, iam incendiar o mundo; mas apagava-se em contacto com o brilho que saia da mão direita de Nossa Senhora” -

Interpretação: Essa é uma referencia clara as bombas atômicas, armamentos nucleares, os únicos com potência suficiente que pode “incendiar o mundo”. E também se refere ao perigo da guerra entre EUA e União Soviética. John Kennedy foi o presidente católico que teve de lidar com a crise dos mísseis em cuba, e teve sucesso em evitar o pior. Podemos dizer então que a tal entidade, supostamente a Virgem Maria, evitou a Guerra Nuclear... [ou a influencia dessa agiu para impedir o pior]

Ponto [3]: "O Anjo então apontando com a mão direita para a Terra dizia com voz forte - Penitência, Penitência, Penitência!’ E vimos uma luz imensa que é Deus. Nisso vi algo semelhante ao reflexo de uma pessoa no espelho, quando essa passa e segue adiante, era um Bispo vestido de Branco, tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre (isto é, um PAPA)" -

Interpretação: Aqui já fala sobre o destino da Igreja Católica e do cristianismo (e também de todas as religiões do planeta). O “anjo” diz “Penitencia!”, e quem aparece se penitenciando é um Papa, a figura mais eminente dentro do cristianismo. Então é a Igreja Católica (e cristianismo num geral) que estão tendo de se penitenciar, só se penitencia quem pecou, quem ofendeu as "leis de deus".

Ponto [4]: “Vimos então uma cena, vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subiam uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fosse feita apenas de dois troncos não talhados, ainda com a casca” -

Interpretação: É mostrada uma cena triste e decadente, os maiorais da igreja e devotos de toda ordem, desde os mais humildes até os ricos, marcham como se fossem refugiados de guerra. Eles são obrigados a subir uma montanha inóspita, perigosa, para chegar numa cruz (símbolo da religião cristã) que não é mais aquela suntuosa e magnífica cruz de ouro e pedras preciosas do tempo do domínio da Igreja. Agora o cristianismo está reduzido a trapos, bem diferente do que foi no passado. Isso por conta dos avanços científicos e filosóficos.

Ponto [5]: “O Santo Padre, antes de chegar lá, atravessou uma grande cidade, metade dessa estava em ruínas, ele tremulo, tinha o andar vacilante, acabrunhado de dor e pena. Ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho” -

Interpretação: O Papa (representa o poder e influencia da Igreja Católica) atravessa uma cidade, onde metade está em ruínas, como se uma grande batalha tivesse acontecido ali, a tal “cidade” é uma referencia ao mundo construído sob a tutela da igreja, é o mundo ocidental (metade do mundo) e sua cultura, que agora, de um ponto de vista cristão, está sendo destruído por uma “guerra civil”, onde as pessoas que desenvolvem a ciência e filosofia moderna estão esmagando os dogmas religiosos. A imagem mostra “metade da cidade em ruínas”, representando a parte da cidade (civilização ocidental) que acreditava nos dogmas, mas vai (ou está sendo) demolida a passos cada vez mais acelerados pelos seus opositores intelectuais. O Papa está vacilante, acabrunhado de dor e pena, imagem simbólica da situação atual da igreja (e cristianismo num geral) perante o mundo moderno e suas descobertas cientificas e filosóficas.

Ele reza pelos cadáveres que encontra no caminho, essa é uma referencia as pessoas que tentaram defender os dogmas cristãos sem sucesso, e assim “morreram” em combate... Também temos de considerar que os cristãos que se converteram há Agnósticos, ou Ateus são como “mortos” na visão dos devotos cristãos, pois morreram para esse mundo paralelo do ambiente do cristianismo.

Ponto [6]: “chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz rústica, foi morto por um grupo de soldados que dispararam vários tiros e setas, e do mesmo modo foram mortos atrás dele os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas, e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições" -

Interpretação: A cena é terrível, o Papa reza para Deus, provavelmente pedindo para que este intervenha no mundo, para restabelecer o poder antigo do cristianismo, mas não é atendido, então nisso “soldados” o mata disparando muitos tiros e setas. Os tais soldados seriam as pessoas que se tornaram agnósticos e ateus depois de serem convencidas pelas novas descobertas cientificas e filosóficas do século 20 e 21. Essas pessoas lutam contra as insanidades da religião e seus dogmas sem nexo. Esses “combatentes da razão” são cientistas, políticos laicos, membros de sociedades secretas, escritores, filósofos. Eles “metralham” os devotos com "mortais" evidencias, argumentações e comprovações cientificas que mostram que a religião e suas “verdades” não passam de sandice sem nexo algum, provam que as escrituras “sagradas” não tem nada de sagradas, mas sim, se tratam de contos de fadas, asneiras infantis dignas de risos.

Não só o Papa é morto, como também todos os membros da hierarquia religiosa e os devotos que ainda persistem, todos reduzidos a trapos, mesmo as figuras “seculares” são ridicularizadas. Ficaram para a história como tolos. É esse é o fim definitivo da religião cristã, e quem sabe de todas as religiões do mundo (tais como Islamismo, Hinduísmo, Judaísmo, etc...)

Ponto [7]: “Sob os dois braços da Cruz rústica estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal na mão, eles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus” -

Interpretação: A visão profética termina com a cena de dois anjos recolhendo o sangue dos recentemente mortos, eles recolhem colocam num regador e depois banham as almas iluminadas que se aproximam de deus, uma referencia a mudança de consciência que as pessoas estão sofrendo atualmente, e que vai se padronizar no futuro. A derrota dos religiosos supersticiosos perante os racionalistas honestos é motivo de alegria para o verdadeiro Deus. O sangue dos tolos (a morte deles) defensores de dogmas ultrapassados e mentiras é um “balsamo” para as almas mais avançadas que se aproximam mais do entendimento sobre o divino, do universo e de seus próprios potenciais internos. Já que os seres humanos são como microdeuses, e as religiões num geral mantém essa verdadeira natureza do ser humano bloqueada sob toneladas de conceitos limitantes equivocados.

A Virgem Maria, é na verdade a Deusa Ísis do Egito reciclada para o contesto cristão por Constantino, Clique Aqui

Conclusão: De fato a Igreja Católica tinha motivos para esconder o 'terceiro segredo', afinal esse falava sobre o fim dela própria... Também podemos dizer que os vários Papas e eclesiásticos que leram o terceiro segredo não o compreenderam direito, e por isso não divulgaram, pois não tinham como dar uma explicação plausível favorável. Acredito ainda que a própria Lúcia não compreendia a terceira parte. O que foi importante para que esse texto chegasse até os nossos dias, do contrário ela nunca o teria escrito, e nunca a Igreja o teria conservado e divulgado o milagre. Podemos dizer então que a tal entidade fez de tolos todos os Católicos e Cristãos, o que me faz rir muito! Por se tratar do fim da própria Igreja Católica e religião cristã, a tal entidade (que se apresentou como 'Maria') em vez de falar claramente como aconteceu com o Segredo I e II, teve de dar uma de “Nostradamuns” e desfilou essas imagens tremendamente simbólicas. Pois logicamente se falasse tudo isso claramente, seria taxada pela “igreja de Deus”, como uma entidade 'Satânica' querendo confundir os “carneirinhos de Jesus”... Mas então quer dizer que tenho "" na Virgem Maria? Não sou religioso, mas vejo o incidente de outra forma, por exemplo:

A tal entidade que apareceu como "Nossa Senhora" pode ser na verdade um ser tipo "extraterrestre" ou pessoa do futuro que teve essa necessidade de falar ao mundo. Como queria ser ouvida e sua mensagem divulgada o Máximo possível se "personificou" como "Nossa Senhora", apenas para suas palavras serem levadas a sério. Na minha opinião a tal entidade que se apresentou como “Maria”, é uma entidade iluminada, superior e que está acima dessas besteiras de religião. Ela se apresenta nessa forma para ser ouvida, divulgada para que suas mensagens sejam levadas adiante. Se aparecesse como uma entidade iluminada, mas sem o vinculo com os dogmas da religião cristã/católica, na época, seria taxada como “enganação do satanás”, e suas mensagens seriam ignoradas ou escondidas. Que é o que acontece com as psicografias do espiritismo. Quem é essa entidade misteriosa que se molda nesse personagem de “Virgem Maria” e sai pelo mundo, desde tempos imemoriais fazendo aparições e milagres autênticos? Um dia saberemos... Mas certamente não é cristã, e nem acredita em "Jesus".Veja artigo sobre o conjunto das aparições Marianas [AQUI].

Os 3 Segredos de Fátima - Documentário do History Channel:


A totalidade de toda a história das aparições de Fátima em Portugal - Aquela dos três segredos
(A aparência da Entidade Misteriosa)
Deusa Ísis do Egito é a 'Virgem Maria' do cristianismo, essa imagem acima já existia desde 3 mil antes de cristo

Uma coisa que é muito mal divulgado é a aparência real da entidade como relatado pelas três crianças portuguesas, essa aparência não agradou a Igreja e por causa disso nunca foi adotada para a criação de imagens e estatuas. A Igreja Católica simplesmente ignorou como as três crianças descrevia a figura feminina que se fazia apresentar, o motivo? A entidade usava saia até o joelho, e parecia ter olhos pretos, além de se parecer a uma linda adolescente de cerca de 15 anos.

Vejamos: Logo após os acontecimentos de 1917, foram feitos, pelo pároco da freguesia, Manuel Marques Ferreira, interrogatórios sucessivos às três crianças, após cada uma das aparições; também o Rev. Dr. Manuel Nunes Formigão falou com os videntes e escreveu notas e vários livros sobre o assunto, que são fontes fiáveis de informação sobre as aparições, com proximidade no tempo. Grande parte desta documentação encontra-se reunida no livro “Documentação Crítica de Fátima - Seleção de documentos (1917-1930)” edição de 2013 do próprio Santuário de Fátima. Outras fontes: o jornal “O mensageiro” do padre José Ferreira de Lacerda; o jornal “O Século” de 23 de Junho de 1917; os livros “Eu vi nascer Fátima” de Humberto Pasquale (pág. 57 e outras) e “Os grandes fenômenos da Cova da Iria“ (pág. 47 e outras) de Gilberto Fernandes dos Santos.

São esses testemunhos (com destaque para o da vidente Lúcia, a mais dotada das videntes) que afirmam a aparição ter cerca de 1,10 m de altura e a aparência duma criança de 12 a 15 anos, de uma beleza extraordinária. Tinha olhos pretos. Vinha vestida de um branco que dava luz e feria a vista. Conta a vidente Lúcia que a saia (sic: págs. 30, 32, 33 e 35 da citada “Documentação Crítica de Fátima) era branca e dourada, aos cordõezinhos ao comprido e atravessados e era curta, pelos joelhos ou um pouco abaixo, e justa (travada). Tinha meias brancas. O casaco era branco e tinha também um manto branco, que da cabeça descia até à orla da saia, dourado aos cordõezinhos de alto a baixo e atravessados. O casaco tinha dois ou três cordõezinhos nos punhos. Trazia um cordão doirado ao pescoço, que terminava com uma medalha, ou uma borla ou até uma bola (os testemunhos nesta parte são confusos); tinha nas orelhas uns botões (ou argolas) muito pequeninos e amarelos. Nas mãos trazia um rosário de contas brancas, também luminoso, que terminava numa cruz. Sobre a cabeça, tinha como que um cestinho de ouro “riquíssimo e deslumbrante” que também irradiava luz. Conta ainda Francisco que falava sem mexer os lábios. 

A imagem que actualmente se venera foi “com pequenas modificações de pormenor” inspirada numa imagem já existente da N. Sra. Da Lapa. O Rev. Dr. Manuel Nunes Formigão comentou: "Nossa Senhora não pode, evidentemente, aparecer senão o mais decente e modestamente vestida. O vestido deveria descer até perto dos pés" (Conforme pág. 61 da citada antes “Documentação Crítica de Fátima - Seleção de documentos (1917-1930)”. O cónego C. Barthas refere- se à Entidade como “a maravilhosa menina” e admite que “não se parece com nenhuma das imagens de N. Senhora ou de outras santas que tenham visto até então”. As descrições posteriores da aparição vão-se progressivamente afastando deste relato primordial, até ser impossível reconhecê-lo.

Aparições do “Anjo”
(leia-se os primeiros ensaios da entidade para aparecer, talvez experimentos)

Antes das aparições da Virgem Maria na Cova da Iria em 1917, Lúcia, Francisco e Jacinta tiveram no ano anterior três visões de um Anjo. Estas visões permaneceram inéditas até 1937, quando então Lúcia as divulga pela primeira vez, no designado texto Memória II. A narração é mais completa e o texto definitivo das Orações do Anjo é publicado na Memória IV, escrito em 1941. As aparições do Anjo em 1916, foram precedidas por três outras visões, de Abril a Outubro de 1915, nas quais Lúcia e outras três pastorinhas, Teresa Matias, sua irmã Maria Rosa e Maria Justino viram, também no outeiro do Cabeço, e noutros locais, suspensa no ar sobre o arvoredo do vale "uma como que nuvem mais branca que a neve, algo transparente, com forma humana. Era uma figura, como se fosse uma estátua de neve, que os raios do sol tornavam algo transparente". A descrição é da própria irmã Lúcia: "Mal tínhamos começado [a rezar o terço], quando, diante de nossos olhos, vemos, como que suspensa no ar, sobre o arvoredo, uma figura como se fosse uma estátua de neve que os raios de sol tornavam algo transparente. – Que é aquilo? - Perguntaram as minhas companheiras, meio assustadas. – Não sei! Continuámos a nossa reza, sempre com os olhos fitos na dita figura que, assim que terminámos, desapareceu."

Primeira aparição: O relato da mais velha dos videntes, Lúcia, descreve assim os acontecimentos: "Andava eu com os meus primos Francisco e Jacinta a cuidar do rebanho e subimos a encosta em procura dum abrigo a que chamávamos a "Loca do Cabeço". Depois de aí merendar e rezar, alguns momentos havia que jogávamos e eis que um vento sacode as árvores e faz-nos levantar a vista para ver o que se passava, pois o dia estava sereno. Então começamos a ver, a alguma distância, sobre as árvores que se estendiam em direção ao nascente, uma luz mais branca que a neve, com a forma dum jovem, transparente, mais brilhante que um cristal atravessado pelos raios do Sol. À medida que se aproximava, íamos-lhe distinguindo as feições. Estávamos surpreendidos e meios absortos. Não dizíamos palavra. Ao chegar junto de nós, disse: – Não temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo. E ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão. Levados por um movimento sobrenatural, imitámo-lo e repetimos as palavras que lhe ouvimos pronunciar: – Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Depois de repetir isto três vezes, ergueu-se e disse: – Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas. E desapareceu. A atmosfera do sobrenatural que nos envolveu era tão intensa, que quase não nos dávamos conta da própria existência, por um grande espaço de tempo, permanecendo na posição em que nos tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração. A presença de Deus sentia-se tão intensa e íntima que nem mesmo entre nós nos atrevíamos a falar. No dia seguinte, sentíamos o espírito ainda envolvido por essa atmosfera que só muito lentamente foi desaparecendo. Nesta aparição, nenhum pensou em falar nem em recomendar o segredo. Ela de si o impôs. Era tão íntima que não era fácil pronunciar sobre ela a menor palavra. Fez-nos, talvez, também maior impressão, por ser a primeira assim manifesta”.

Segunda aparição: A segunda aparição deu-se no Verão de 1916, sobre o poço da casa dos pais de Lúcia, junto ao qual as crianças costumavam brincar. Assim narra Lúcia: "Fomos, pois passar as horas da sesta à sombra das árvores que cercavam o poço já várias vezes mencionado. De repente, vimos o mesmo Anjo junto de nós. - Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios. – Como nos havemos de sacrificar? – perguntei. – De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí, assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar. E desapareceu. Estas palavras do Anjo gravaram-se em nosso espírito, como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado, o valor do sacrifício e como Ele Lhe era agradável, como, por atenção a Ele, convertia os pecadores. Por isso, desde esse momento, começamos a oferecer ao Senhor tudo que nos mortificava, mas sem discorrermos a procurar outras mortificações ou penitências, excepto a de passarmos horas seguidas prostrados por terra, repetindo a oração que o Anjo nos tinha ensinado."

Terceira aparição: A terceira aparição ocorreu no fim do Verão ou princípio de Outono de 1916, novamente na "Loca do Cabeço", como descreve Lúcia: "Rezámos aí o terço e (a) oração que na primeira aparição nos tinha ensinado. Estando, pois, aí, apareceu-nos pela terceira vez, trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálice algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração: – Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo, ao mesmo tempo: – Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus. De novo se prostrou em terra e repetiu conosco mais três vezes a mesma oração: – Santíssima Trindade… etc.. E desapareceu. Levados pela força do sobrenatural que nos envolvia, imitávamos o Anjo em tudo, isto é, prostrando-nos como Ele e repetindo as orações que Ele dizia. A força da presença de Deus era tão intensa que nos absorvia e aniquilava quase por completo. Parecia privar-nos até do uso dos sentidos corporais por um grande espaço de tempo. Nesses dias, fazíamos as ações materiais como que levados por esse mesmo ser sobrenatural que a isso nos impelia. A paz e felicidade que sentíamos era grande, mas só íntima, completamente concentrada a alma em Deus. O abatimento físico, que nos prostrava, também era grande”.

Aparições da entidade feminina misteriosa:

Em 13 de Maio de 1917 Brincavam os três pastorinhos na Cova da Iria, uma pequena propriedade pertencente aos pais de Lúcia, localizada a 2,5 km de Fátima, quando por volta do meio-dia e depois de rezarem o terço, observaram dois clarões como se fossem relâmpagos. Com receio de começar a chover, reuniram o rebanho e decidiram ir-se embora, mas no caminho e logo abaixo, outro clarão teria iluminado o espaço. Nesse instante, teriam visto em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), "era uma Senhora vestida de branco e mais brilhante que o Sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente", descreve Lúcia. "A sua face, indescritivelmente bela não era nem triste, nem alegre, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito e voltadas para cima. Da mão direita pendia um rosário. As vestes pareciam feitas só de luz. A túnica era branca e branco o manto, orlado de ouro que cobria a cabeça da Virgem e lhe descia até aos pés. Não se Lhe viam os cabelos nem as orelhas." Os traços da fisionomia Lúcia nunca pôde descrevê-los, pois a sua formosura não cabe em palavras humanas. Os videntes estavam tão pertos de Nossa Senhora - a um metro de distância, mais ou menos - que ficavam dentro da luz que A cercava, ou que Ela espargia. O colóquio inicia-se da seguinte maneira:

Nossa Senhora: - Não tenhais medo. Eu não vos faço mal. Lúcia: - Donde é Vossemecê? - Sou do Céu (e Nossa Senhora ergueu as mãos apontando o Céu). - E que é que Vossemecê me quer? - Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez. - E eu também vou para o Céu? - Sim, vais. - E a Jacinta? - Também. - E o Francisco? - Também, mas tem que rezar muitos terços. - A Maria das Neves já está no Céu? (Lúcia referia-se a uma mulher que tinha morrido recentemente) - Sim, está. - E a Amélia? - Estará no Purgatório até ao fim do mundo. Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores? - Sim, queremos. - Ides pois ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto. "Foi ao pronunciar estas últimas palavras que abriu pela primeira vez as mãos comunicando-nos uma luz muito intensa, como que reflexo que delas expedia, que nos penetrava no peito e no mais intimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente do que nos vemos no melhor dos espelhos. Então, por um impulso intimo também comunicado, caímos de joelhos e repetimos intimamente ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, meu Deus meu Deus eu Vos amo no Santíssimo Sacramento. Passados estes momentos, Nossa Senhora acrescentou: - Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra (na altura desenrolava-se a Primeira Guerra Mundial).

"Em seguida começou a elevar-se serenamente em direção ao nascente até desaparecer na imensidade da distância. A luz que A circundava ia como que abrindo um caminho no cerrado dos astros". 13 de Junho de 1917: Neste dia compareceram no local cerca de 50 pessoas curiosas pelos factos entretanto revelados pelos pastorinhos. Por volta do meio-dia, os videntes notaram novamente um clarão, a que chamavam relâmpago, mas que não era propriamente tal, mas sim o reflexo de uma luz que se aproximava. Alguns dos espectadores notaram que a luz do sol se obscureceu durante os minutos que se seguiram ao início do colóquio, outros afirmaram que o topo da azinheira, coberto de rebentos, pareceu curvar-se como sob um peso, um momento antes da Lúcia falar. Durante a troca de palavras entre Lúcia e a aparição alguns ouviram um sussurro como se fosse o zumbido de uma abelha.

Lúcia: - Vossemecê que me quer? Nossa Senhora: - Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias e que aprendam a ler. Depois, direi o que quero. Lúcia pediu a cura de um doente. - Se se converter, curar-se-á durante o ano. - Queria pedir-Lhe para nos levar para o Céu. - Sim, a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono. - Fico cá sozinha? - Não, filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus. "Foi no momento que disse estas últimas palavras que abriu as mãos e nos comunicou, pela segunda vez, o reflexo dessa luz imensa. Nela nos víamos como que submergidos em Deus. A Jacinta e o Francisco pareciam estar na parte dessa luz que se elevava para o céu e eu na que se espargia sobre a terra. À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora estava um coração cercado de espinhos que parecia estarem-lhe cravados. Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria ultrajado pelos pecados da humanidade que queria reparação. Quando se desvaneceu esta visão, a Senhora, envolta ainda na luz que d'Ela irradiava, elevou-se da arvorezinha sem esforço, suavemente na direção do leste até desaparecer de todo". Algumas pessoas mais próximas notaram que os rebentos do topo da azinheira estavam tombados na mesma direção, como se as vestes da Senhora os tivessem arrastado. Só algumas horas mais tarde retomaram a posição natural.

Aparição dos Três Segredos em 13 de Julho de 1917:

Lúcia dos Santos com os seus primos Francisco e Jacinta Marto. Ao dar-se a terceira aparição, uma nuvenzinha acinzentada pairou sobre a azinheira, o sol ofuscou-se, uma aragem fresca soprou sobre a serra, embora se estivesse em pleno Verão. O Sr. Manuel Marto, pai da Jacinta e do Francisco, diz que também ouviu um sussurro, como o de moscas num cântaro vazio. Os videntes viram o reflexo da costumada luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira.

Lúcia: - Vossemecê que me quer? Nossa Senhora: - Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer. - Queria pedir-lhe para nos dizer quem é; para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemeçê nos aparece. - Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi quem sou, o que quero e farei um milagre que todos hão-de ver para acreditarem. Lúcia apresenta então uma série de pedidos de conversões, curas e outras graças. Nossa Senhora responde recomendando sempre a prática do terço, que assim alcançariam as graças durante o ano. Um dos pedidos foi a cura do filho paralítico de Maria Carreira (que seria desde o início uma devota de Fátima).

Nossa Senhora respondeu que não o curaria nem o tiraria da sua pobreza, mas que rezasse o terço todos os dias em família e dar-lhe-ia os meios de ganhar a vida. Outro enfermo pedia para ir em breve para o Céu. Nossa Senhora respondeu que não tivesse pressa, que bem sabia quando o havia de vir buscar. Depois prosseguiu: - Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes e em especial quando fizerdes algum sacrifício: "ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria." Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos dois meses passados. O reflexo de luz que delas expediam pareceu penetrar a terra e (primeira parte do segredo - "A Visão do Inferno") mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados nesse fogo os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que d'elas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das fagulhas em os grandes incêndios sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dôr e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. 

Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe do Céu que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição), se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor. Em seguida, levantamos os olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza: - Vistes o Inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, (segunda parte do segredo - "O Imaculado Coração de Maria") Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite, alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé. Então vimos (terceira parte do segredo - "O atentado ao Papa") ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda; ao cintilar, soltava chamas que pareciam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro.

O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte dizia: "Penitência, Penitência, Penitência!" E vimos n'uma luz imensa que é Deus: "algo semelhante a como se vêem as pessoas n'um espelho quando lhe passam por diante" um Bispo vestido de branco "tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre". Vários outros bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas subiam uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fôra de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dôr e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás dos outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e várias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal na mão, n'êles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus." Terminada esta visão, disse Nossa Senhora: - Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco sim, podeis dizê-lo. Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério: "Ó meu Jesus! Perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem. - Vossemecê não me quer mais nada? - Não. Hoje não te quero mais nada. E como de costume, começou a elevar-Se em direção ao nascente, até desaparecer na imensa distância do firmamento. Ouviu-se então um trovão, indicando que a aparição cessara.

19 de Agosto de 1917 - Quarta Aparição:

Monumento que assinala o local da quarta aparição ocorrida nos Valinhos de Fátima. Foi construído com donativos de católicos húngaros. A estátua de Nossa Senhora foi esculpida por Maria Amélia Carvalheira da Silva e o nicho em que se encontra foi arquitetado por António Lino. No dia 13 de Agosto, quando deveria dar-se a quarta aparição, os videntes não puderam ir à Cova da Iria, pois foram raptados pelo então administrador do concelho de Vila Nova de Ourém, Artur de Oliveira Santos, um republicano anticlerical e maçon, que à força quis arrancar-lhes o segredo. Nesse dia, juntou-se uma grande multidão que aguardava pela aparição. Por volta do meio-dia, ouviu-se um trovão, ao qual se seguiu o relâmpago, tendo os espectadores notado uma pequena nuvem branca que pairou alguns minutos sobre a azinheira. Observaram-se também fenómenos de coloração, de diversas cores, nos rostos das pessoas, das roupas, das árvores e do chão. As crianças continuaram em cativeiro e apesar das várias ameaças físicas de que foram alvo, permaneceram inabaláveis e nada revelaram.

Na manhã do dia 15 de Agosto e a seguir a um interrogatório final, foram então libertadas e regressaram a Fátima. No dia 19 de Agosto de 1917, Lúcia estava com Francisco e seu irmão João no lugar dos Valinhos, uma propriedade de um dos seus tios e que dista uns 500 metros de Aljustrel. Pelas 4 horas da tarde, começaram a produzir-se as alterações atmosféricas que precederam as aparições anteriores, uma súbita diminuição da temperatura e um esmorecimento do Sol. Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, pediu ao primo João para chamar rápidamente a Jacinta, a qual chegou a tempo de ver Nossa Senhora que - anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz - apareceu sobre uma azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria.

Lúcia: - Que é que Vossemecê me quer? Nossa Senhora: -Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem. - Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria? - Façam dois andores, um leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas; o outro que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário e o que sobrar é para a ajuda de uma capela que hão-de mandar fazer. -Queria pedir-lhe a cura de alguns doentes. -Sim, alguns curarei durante o ano. E tomando um aspeto mais triste, recomendou-lhes novamente a prática da mortificação: - Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas. "E, como de costume, começou a elevar-Se em direção ao nascente." Os videntes cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram-nos para casa. Os ramos exalavam um perfume singularmente suave.

13 de Setembro de 1917: Como das outras vezes, uma série de fenómenos atmosféricos foram observados pelos circunstantes, cujo número foi calculado entre 15 e 20 000 pessoas: o súbito refrescar da atmosfera, o empalidecer do Sol até ao ponto de se verem as estrelas, uma espécie de chuva como que de pétalas irisadas ou flocos de neve que desapareciam antes de pousarem na terra. Em particular, foi notado desta vez um globo luminoso que se movia lenta e majestosamente pelo céu, do nascente para o poente e, no fim da aparição, em sentido contrário. Os videntes notaram, como de costume, o reflexo de uma luz e, a seguir, Nossa Senhora sobre a azinheira. Nossa Senhora: - Continuem a rezar o terço para alcançarem o fim da guerra. Em Outubro, virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o Mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda. Trazei-a só durante o dia. Lúcia: - Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas, a cura de alguns doentes, de um surdo-mudo. - Sim, alguns curarei. Outros não. Em Outubro farei o milagre para que todos acreditem. "E começando a elevar-Se, desapareceu como de costume."

13 de Outubro de 1917 - Ver artigo principal: Milagre do Sol 

De acordo com os relatos da época, milhares de pessoas assistiram a um Milagre do Sol, em Fátima, no dia 13 de Outubro de 1917. Devido ao facto de os pastorinhos terem revelado que a Virgem Maria iria fazer um milagre neste dia para que todos acreditassem, estavam presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, segundo os relatos da época. Chovia com abundância e a multidão aguardava as três crianças nos terrenos enlameados da serra. Lúcia assim descreve estes acontecimentos na Memória IV: "Saímos de casa bastante cedo, contando com as demoras do caminho. O povo era em massa. A chuva, torrencial. Minha mãe, temendo que fosse aquele o último dia da minha vida, com o coração retalhado pela incerteza do que iria acontecer, quis acompanhar-me. Pelo caminho, as cenas do mês passado, mais numerosas e comovedoras. Nem a lamaceira dos caminhos impedia essa gente de se ajoelhar na atitude mais humilde e suplicante. 

Chegados à Cova de Iria, junto da carrasqueira, levada por um movimento interior, pedi ao povo que fechasse os guarda-chuvas para rezarmos o terço. Pouco depois, vimos o reflexo da luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira. Lúcia: - Que é que Vossemecê me quer? Nossa Senhora: – Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas. - Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc. - Uns, sim; outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. E tomando um aspecto mais triste: Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido. E abrindo as mãos, fê-las reflectir no Sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da Sua própria luz a projectar-se no Sol.

Neste momento, Lúcia diz para a multidão olhar para o Sol, levada por um movimento interior que a isso a impeliu. "Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do Sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul." Era a Sagrada Família. "S. José com o Menino pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor acabrunhado de dôr a caminho do Calvário e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa Senhora das Dores." Lúcia via apenas a parte superior do corpo de Nosso Senhor e Nossa Senhora não tinha a espada no peito "Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que S. José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora, em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo, com o Menino Jesus ao colo."

Enquanto os três pastorinhos eram agraciados com estas visões (apenas Lúcia viu os três quadros, Jacinta e Francisco viram somente o primeiro), a maior parte da multidão presente observou o chamado O Milagre do Sol. A chuva que caía cessou, as nuvens entreabriram-se deixando ver o Sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade sem cegar. A imensa bola começou a girar vertiginosamente sobre si mesma como uma roda de fogo. Depois, os seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes por um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada. Tudo durou uns dez minutos. Finalmente, o Sol voltou em ziguezague para o seu lugar e ficou novamente tranquilo e brilhante. Muitas pessoas notaram que as suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado súbitamente. Tal fenómeno foi testemunhado por milhares de pessoas, até mesmo por outras que estavam a quilómetros do lugar das aparições. O relato foi publicado na imprensa por diversos jornalistas que ali se deslocaram e que foram também eles, testemunhas do acontecimento.

Aparições particulares a Jacinta - Jacinta Marto, em 1917

Jacinta vê o Santo Padre - Lúcia assim relata na sua Terceira Memória: "Um dia, fomos passar as horas da sesta para junto do poço de meus pais. A Jacinta sentou-se nas lajes do poço; o Francisco, comigo, foi procurar o mel silvestre nas silvas dum silvado duma ribanceira que aí havia. Passado um pouco de tempo, a Jacinta chama por mim: – Não viste o Santo Padre? – Não! – Não sei como foi! Eu vi o Santo Padre em uma casa muito grande, de joelhos, diante de uma mesa, com as mãos na cara, a chorar. Fora da casa estava muita gente e uns atiravam-Ihe pedras, outros rogavam-lhe pragas e diziam-lhe muitas palavras feias. Coitadinho do Santo Padre! Temos que pedir muito por Ele. Em outra ocasião, fomos para a Lapa do Cabeço. Chegados aí, prostramo-nos por terra, a rezar as orações do Anjo. Passado algum tempo, a Jacinta ergue-se e chama por mim: – Não vês tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente, a chorar com fome, e não tem nada para comer? E o Santo Padre em uma Igreja, diante do Imaculado Coração de Maria, a rezar? E tanta gente a rezar com Ele? Visões da guerra - "Um dia fui a sua casa, para estar um pouco com ela. Encontrei-a sentada na cama, muito pensativa. – Jacinta, que estás a pensar? – Na guerra que há-de vir. Há-de morrer tanta gente! E vai quase toda para o inferno! Hão-de ser arrasadas muitas casas e mortos muitos Padres (tratava-se da Segunda Guerra Mundial).

Olha: eu vou para o Céu. E tu, quando vires, de noite, essa luz que aquela Senhora disse que vem antes, foge para lá também! – Não vês que para o Céu não se pode fugir? – É verdade! Não podes. Mas não tenhas medo! Eu, no Céu, hei-de pedir muito por ti, por o Santo Padre, por Portugal, para que a guerra não venha para cá, e por todos os Sacerdotes. Visitas de Nossa Senhora - A 23 de Dezembro de 1918, Francisco e Jacinta adoeceram ao mesmo tempo. Indo visitá-los, Lúcia encontrou Jacinta no auge da alegria. Na sua Primeira Memória, Lúcia conta: "Um dia mandou-me chamar: que fosse junto dela depressa. Lá fui, correndo. – Nossa Senhora veio-nos ver e diz que vem buscar o Francisco muito breve para o Céu. E a mim perguntou-me se queria ainda converter mais pecadores. Disse-Lhe que sim. Disse-me que ia para um hospital, que lá sofreria muito; que sofresse pela conversão dos pecadores, em reparação dos pecados contra o Imaculado Coração de Maria e por amor de Jesus. Perguntei se tu ias comigo. Disse que não. Isto é o que me custa mais. Disse que ia minha mãe levar-me e, depois, fico lá sozinha! Em fins de Dezembro de 1919, de novo a Santíssima Virgem se dignou visitar a Jacinta, para Ihe anunciar novas cruzes e sacrifícios. Deu-me a notícia e dizia-me: – Disse-me que vou para Lisboa, para outro hospital; que não te torno a ver, nem os meus pais; que, depois de sofrer muito, morro sozinha, mas que não tenha medo; que me vai lá Ela buscar para o Céu. Durante a sua permanência de 18 dias no hospital em Lisboa, Jacinta foi favorecida com novas visitas de Nossa Senhora, que lhe anunciou o dia e a hora em que haveria de morrer. Quatro dias antes de a levar para o Céu, a Santíssima Virgem tirou-lhe todas as dores. Nas vésperas da sua morte, alguém lhe perguntou se queria ver a mãe, ao que ela respondeu: - A minha família durará pouco tempo e em breve se encontrarão no Céu… Nossa Senhora aparecerá outra vez, mas não a mim, porque com certeza morro, como Ela me disse".

Aparições particulares a Lúcia 15 de Junho de 1921

 - Conforme anotado na "Quarta Memória da Irmã Lúcia" (pág. 173), esta foi a sétima aparição prometida em 13 de Maio de 1917. Aconteceu nas vésperas da partida de Lúcia para o Colégio de Vilar no Porto, quando ela se despedia dos locais das aparições. Foi uma aparição com uma mensagem pessoal para a vidente que, por isso, não a revelou. 10 de Dezembro de 1925 - Encontrando-se Lúcia na sua cela, na Casa das Religiosas Doroteias em Pontevedra, apareceu-lhe a SS. Virgem e, ao lado, suspenso em uma nuvem luminosa, um Menino. A SS.ª Virgem, pondo-lhe no ombro a mão e mostrando, ao mesmo tempo, um coração que tinha na outra mão, cercado de espinhos. Ao mesmo tempo, disse o Menino: – Tem pena do Coração de tua SS. Mãe que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam sem haver quem faça um acto de reparação para os tirar. Em seguida, disse a SS. Virgem: – Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam, com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que todos aqueles que durante 5 meses, ao 1.° sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas. 15 de Fevereiro de 1926 - Neste dia encontrava-se Lúcia no pátio que dá para a rua da mesma Casa das Religiosas Doroteias. Apareceu-lhe, de novo, o Menino Jesus. 

Perguntou se já tinha espalhado a devoção a Sua SS. Mãe. A vidente expôs-Lhe as dificuldades apresentadas pelo seu confessor e que a Madre Superiora estava pronta a propagá-la, mas que o confessor tinha dito que ela, só, nada podia. Jesus respondeu: – É verdade que a tua Superiora, só nada pode; mas, com a Minha graça, pode tudo. Lúcia apresentou a Jesus a dificuldade que tinham algumas pessoas em se confessar ao sábado e pediu para ser válida a confissão de oito dias. Jesus respondeu: – Sim, pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria. Ela perguntou: – Meu Jesus, as que se esquecerem de formar essa intenção?. Jesus respondeu: – Podem formá-la na outra confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem de se confessar.

13 de Junho de 1929 - Lúcia assim relata esta aparição: "Eu tinha pedido e obtido licença das minhas superioras e confessor para fazer a Hora-Santa das 11 à meia-noite, de quintas para sextas-feiras. Estando uma noite só, ajoelhei-me entre a balaustrada, no meio da capela, a rezar, prostrada, as Orações do Anjo. Sentindo-me cansada, ergui-me e continuei a rezá-las com os braços em cruz. A única luz era a da lâmpada. De repente iluminou-se toda a Capela com uma luz sobrenatural e sobre o Altar apareceu uma Cruz de luz que chegava até ao tecto. Em uma luz mais clara via-se, na parte superior da cruz, uma face de homem com corpo até à cinta, sobre o peito uma pomba também de luz e, pregado na cruz, o corpo de outro homem. Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, via-se um cálix e uma hóstia grande, sobre a qual caíam algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do Crucificado e duma ferida do peito. Escorregando pela Hóstia, essas gotas caíam dentro do Cálix. Sob o braço direito da cruz estava Nossa Senhora (era Nossa Senhora de Fátima com o Seu Imaculado Coração na mão esquerda, sem espada nem rosas, mas com uma Coroa de espinhos e chamas). 

Sob o braço esquerdo, umas letras grandes, como se fossem de água cristalina que corresse para cima do Altar, formavam estas palavras: «Graça e Misericórdia». Compreendi que me era mostrado o mistério da Santíssima Trindade e recebi luzes sobre este mistério que não me é permitido revelar. Depois Nossa Senhora disse-me: – É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do Mundo, a Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio. São tantas as almas que a justiça de Deus condena por pecados contra Mim cometidos que venho pedir reparação: sacrifica-te por esta intenção e ora. Dei conta disto ao confessor que me mandou escrever o que Nossa Senhora queria se fizesse. Mais tarde, por meio duma comunicação íntima, Nossa Senhora disse-me, queixando-se: – Não quiseram atender ao Meu pedido!… Como o rei de França,[nota 6] arrepender-se-ão e fá-la-ão, mas será tarde. A Rússia terá já espalhado os seus erros pelo mundo, provocando guerras, perseguições à igreja: O Santo Padre terá muito que sofrer.

O Contexto:

No ano das aparições, Portugal, país de maioria católica, pobre e inculto, atravessava uma das maiores crises da sua história. Em 1908, o Rei D.Carlos I tinha sido assassinado na rua, juntamente com o seu filho mais velho, por dois elementos da Carbonaria. Em 5 de Outubro de 1910, a república fora proclamada, a Monarquia abolida e o sucessor D.Manuel II, obrigado a deixar o país. A nova República, liberal e laica, entrou imediatamente em conflito com a Igreja. Entre as suas principais medidas encontram-se a expulsão da Companhia de Jesus e das ordens do clero regular, o encerramento dos conventos, a proibição do ensino religioso nas escolas, a lei do divórcio e a separação entre a Igreja e o Estado. .Em Maio de 1911,o Papa Pio X rejeita vigorosamente as leis de secularização introduzidas pelo novo governo.

A partir de Maio de 1916, o país entra na Primeira Guerra Mundial, enviando cerca de 55.000 homens para França, assim como outras forças para Angola e Moçambique, que tinham sido invadidas pelos alemães, com a consequente enorme perda de vidas humanas e grande esforço material. Vários anos de caos e instabilidade se seguiram, com sucessivos governos num limitado espaço de tempo - nos dezasseis anos de duração, a Primeira República teve nove presidentes e quarenta e cinco governos. Até que, em 28 de Maio de 1926, o General Gomes da Costa instaurou uma ditadura militar, precursora do Estado Novo - o qual se manteria até 25 de Abril de 1974.

Era em Aljustrel que habitavam os pastorinhos. O lugar era habitado apenas por cerca de 25 famílias. Lúcia era a mais nova dos sete filhos de Maria Rosa e António dos Santos. Próximo habitavam os pais de Jacinta e Francisco (primos de Lúcia), Manuel Marto e Olímpia de Jesus, que criavam ao todo nove filhos. As famílias dedicavam-se á agricultura e pastorícia. As crianças não frequentavam a escola, (os 3 eram analfabetos) e ajudavam os pais pastoreando ovelhas.. O analfabetismo atingia então cerca de 88% da população. Relativamente à família dos pastorinhos, somente a mãe de Lúcia, Maria Rosa, tinha aprendido algumas letras. Por esta razão, as crianças aprenderam a catequese e várias histórias de aparições de Nossa Senhora, juntamente com a Bíblia e um livro aterrador, “Missão Abreviada”, pela boca da mãe de Lúcia.

Controvérsias e críticas:


O fenômeno das aparições está envolvido em grandes controvérsias logo desde o seu início, com argumentos acalorados envolvendo não só elementos dos meios ateus e agnósticos, como da própria Igreja Católica. Duvida-se que as próprias aparições tenham existido; que as palavras da Entidade tenham sido aquelas e não outras; afirmam alguns que as aparições nada têm a ver com religião; outros tratam todos os acontecimentos como uma grande encenação. A própria Igreja Católica parece ter sido muito cautelosa; só em Outubro de 1930 reconhece as aparições como dignas de crédito. O Cardeal Cerejeira afirmou que “foi Fátima que se impôs à Igreja”.

O Padre Mário de Oliveira, autor de vários livros sobre Fátima, comenta que o Deus anunciado e revelado nas "Memórias da Irmã Lúcia" - "nada tem a ver com o Deus revelado em Jesus de Nazaré. Tem tudo a ver com um Deus sanguinário, que se compraz no sofrimento de inocentes, um Deus criador de infernos para castigar aqueles que deixam de ir à missa aos domingos, ou dizem palavras feias, um Deus ainda pior do que algumas das suas criaturas." Lúcia testemunha que Jacinta e Francisco eram capazes de passar dias inteiros sem comer, davam a merenda às ovelhas, não bebiam ponta de água, mesmo em pleno mês de Agosto, andavam todo o dia, e mesmo durante o sono da noite, com uma corda permanentemente amarrada à cinta, até fazerem sangue, no que o autor chama de "masoquismo religioso". Sobre Lúcia, diz o escritor ter sido retirada da sua terra e para sempre impedida de levar uma vida em tudo semelhante à das outras pessoas (primeiro, internaram-na, secretamente, no Asilo de Vilar, no Porto, e, depois, mandaram-na para Espanha e fizeram dela freira de clausura para o resto da vida.

Alfredo Barroso, escrevendo no jornal "ionline", afirma que o "Milagre de Fátima" nunca existiu, e que é um "produto do analfabetismo, ignorância e crendice de três crianças aterrorizadas pela imagem de um Deus cruel, vingativo e castigador". Para Barroso, o “milagre de Fátima” tornou-se uma arma de arremesso contra a República, a liberdade e a democracia, contra o ateísmo e o comunismo, numa clássica aliança entre “a espada e o hissope” sob a égide do ditador Salazar. Tomás da Fonseca, autor de vários livros sobre o assunto e um dos maiores críticos de Fátima, considera-o "o maior embuste deste século". Pretende que três sacerdotes, que nomeia, decidiram promover umas aparições com intuitos meramente lucrativos. Em 1971, João Ilharco, feroz crítico de Fátima, publicou um livro - Fátima Desmascarada - onde afirma ter sido tudo feito por meio de jogos de espelhos, sugestão das multidões e outros estratagemas.

A misteriosa entidade profetizou o fim da igreja católica e da religião cristã, acreditamos que isso inclua todas as religiões da Terra, que são apenas prisões da Mente



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- “As religiões são prisão da mente, presídios onde a essência real das pessoas fica encarcerada, sendo oprimida por dogmas sem sentido” - [Bruno G. Moraes]

- “Todas as religiões foram criadas pelo homem. Deus? Se existe, deve estar rindo da estupidez de suas criaturas” [Bruno G. Moraes]

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Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

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O que Está Acontecendo?

- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)

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