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Não passa de uma Fraude grosseira, apenas uma
ficção infantil, uma estória da carochinha para fazer adulto dormir...
Ele nasceu do útero
de uma virgem e seu nascimento foi anunciado por um anjo. Reuniu ao seu redor
um grupo de leais seguidores a quem transmitiu uma avançada mensagem de
igualdade e fraternidade. Foi um agitador das massas e suas palavras tanto
desagradaram aos romanos que acabaram por matá-lo. Em vida fazia inúmeros
milagres: curava inválidos, anulava pragas, expulsava o demônio das pessoas e
certa vez até ressuscitou uma menina. Mas o maior dos seus feitos foi sua
própria ressurreição! Uma vez completada sua missão, tomou seu lugar
ao lado do Pai, do Espírito Santo e de sua própria mãe, também alçada aos céus,
deixando aos seus seguidores em terra a dura tarefa de espalhar a sua palavra,
e levar aos povos do mundo todo a “Boa Nova”.
E... ah sim! Esqueci de dizer que não estou falando de
Jesus Cristo. Estou falando de Apolônio de Tiana! Filósofo neo-aristotélico
nascido na Capadócia no século I, (atual
Turquia), um dos muitos profetas de seu tempo que, apesar das semelhanças
no currículo, não teve a sorte de se tornar tão popular quanto seu colega de
messianato. Apolônio era basicamente um Cristo com maiores e melhores poderes, além de fazer enxergar os cegos e andar os mancos, transmutar água em vinho e
outros milagres usuais Apolônio podia estar em dois lugares ao mesmo tempo,
era capaz de ler pensamentos e falava línguas que nunca tinha aprendido. Certa
vez, aprisionado pelo imperador romano, que o acusou de traição, escapou
sozinho da prisão, milagrosamente é claro.
Mas não só de poderes
mágicos se constrói um Messias. Um autêntico Messias precisa de um plano de
salvação espiritual, de uma mensagem revolucionária de paz e amor. Apolônio
tinha isso também. Como Jesus, Apolônio permaneceu celibatário e deu tudo o que
tinha aos pobres, que não era pouco pois seus pais lhe deixaram uma polpuda
herança. Como Jesus Apolônio se opunha às danças, aos prazeres
carnais e aos violentos espetáculos dos gladiadores. Contrariamente a Jesus, no
entanto, Apolônio era vegetariano e condenava os sacríficos animais, tão
frequentes em seu tempo. Apolônio orava, mas considerava desprezível a idéia de
que Deus pudesse ser demovido de Seu supremo propósito para atender às súplicas
mundanas de criaturas tão insignificantes. Seres com que se podia fazer pactos, pregava Apolônio, não eram
deuses, eram menos do que homens. Começo a entender porque a audiência de
Apolônio tornou-se tão menor que a do Jesus… quem ia querer saber de um deus
que não atende pedidos em plena Copa do Mundo?!
Diz-se que Apolônio
era sempre sereno e nunca se zangava, ou seja, não era do tipo que armaria o
maior barraco por causa de camelôs vendendo quinquilharias em pleno templo.
Nisso eu defendo o Jesus. Queria ver Apolônio manter a serenidade diante de uma
banca de adesivos “Deus é Fiel” e camisetas camufladas escritas “Exército de
Deus, Aliste-se Agora”. Apolônio, como Jesus, tinha um jeito com as palavras;
quando, dias antes de ser morto, avisou aos seus apóstolos onde estaria depois
de ressuscitar, um deles lhe perguntou: “você estará vivo ou o quê?”, ao que
Apolônio respondeu: “Do meu ponto de vista estarei vivo, do de vocês estarei
revivido”. Como convém aos verdadeiros profetas, Apolônio sempre dava um jeito
de falar por enigmas. Se ele soubesse a confusão que isso poderia causar alguns
milhares de anos depois entre seus seguidores, teria sido mais objetivo.
Apolônio era popular
em seu tempo; foi saudado por centenas ao adentrar os portões da cidade grega
de Alexandria, assim como Jesus o foi ao chegar a Jerusalém. Sua partida para o
reino dos céus parece ter sido mais teatral, entretanto. Depois de entrar em um
templo grego, Apolônio simplesmente desapareceu, enquanto um coro de virgens
entoava cânticos em sua homenagem.
O que a Igreja
Católica diz sobre Apolônio? O argumento mais frequente é que a história de
Apolônio Cristo não foi escrita por testemunhas oculares... Bem, até aí nada, já
que a de Jesus Cristo também não foi, aliás, se há uma coisa sobre a qual
concordam todos os historiadores modernos é que nenhum dos evangelhos do novo
testamento foi escrito por alguém que tenha pessoalmente conhecido Jesus (sobre isso recomendo duas fontes sérias:
“Jesus e Javé” de Harold Bloom, um renomado intelectual judeu e “A História do
Cristianismo” de Paul Johnson um dos maiores historiadores vivos). Pelo
contrário: é geralmente aceito que os evangelhos foram escritos baseados em
tradições orais quase meio século depois da suposta morte de Jesus.
Já de Apolônio quase
tudo o que se sabe foi escrito pelo filósofo ateniense Flavius Philostratus
entre os anos de 205 a 245 D.C. baseada nos escritos de um dos discípulos contemporâneos
de Apolônio: Damis de Nineveh. Philostratus foi instruído a escrever a
biografia de Apolônio por Domna Julia, esposa do imperador Septimius Severus,
uma amante da filosofia que tinha em seu templo particular estátuas de alguns
grandes homens sábios, como Orpheus, Jesus e o próprio Apolônio. Da biografia
escrita por Philostratus nasceu o culto Apolônico, que durou muitos séculos,
mas, como se sabe, nunca foi tão bem-sucedido quanto o cristianismo, isso por
que o Imperador Constantino na hora de escolher uma religião para adotar como a
oficial do estado preferiu o cristianismo, já que essa era bem menos complexa, e
bem menos instrutiva, a religião de Apolônio falava muito de cultivar a
sabedoria, a instrução, exortava as pessoas a procurar o conhecimento racional,
e seguir a lógica cientifica, e isso de “povo culto” não era do interesse da
Elite governante Romana, (e nem o é até hoje para todas as elites do planeta), preferiu então Constantino promover a Religião dos
Analfabetos para todos serem nivelados por baixo, assim seriam mais fáceis de controlar e explorar.
Em um jogo como Yu-Gi-Oh se fosse colocados profetas a carta de
Apolônio certamente perderia no quesito “popularidade” e “flagelo” mas ganharia
fácil em “santidade”. Afinal, enquanto Jesus era visto com prostitutas, tinha
uma história mal contada com Maria Madalena e regalava-se com vinho e carne,
Apolônio era abstêmio, não comia nada que não viesse da terra e era visto como
um homem santo já em vida. Digamos que Dan Brown teria mais dificuldade em
fazer intrigas com a vida sexual de Apolônio do que teve com Jesus. Sendo assim
o velho jogo do “meu messias é melhor que
o seu” começou logo cedo e continua até hoje.
Os primeiros historiadores
cristãos, como Eusébio de Cesáreia, no século III, até reconheciam os milagres
e a santidade de Apolônio mas diziam que, enquanto os milagres de Jesus eram
manifestações de Deus, os de Apolônio eram coisa do diabo, o original grego usa
a palavra “daemon", que significa tão somente um ser espiritual, mas a
conotação negativa foi a empregada pelos sucessivos teólogos cristãos. Mais
tarde a tática para desacreditar Apolônio passou a ser acusar Philostratus de
plagiar os evangelhos cristãos, algo que Eusébio, que estava na época e no
lugar certo para saber disso, nunca fez. Hoje discute-se se não foram os
escribas cristãos que se inspiraram na biografia de Apolônio. A história de
Apolônio me fascina. Primeiramente porque mostra como as histórias de milagres
na antiguidade e de homens santos que voltaram da morte não são únicas nem tão
especiais quanto os cristãos imaginam. Em segundo lugar porquê como admirador
das minorias alternativas e geralmente fracassadas, como PDAs Newton, fitas
Sony Betamax e Ceticismo Brasileiro, é bom saber que tenho uma alternativa para
o dia em que pensar em me converter; só preciso aceitar Apolônio no meu
coração!
O Mito de Jesus, a Fabula Muito Lucrativa das Igrejas
A teoria do mito de
Cristo (também conhecido como Jesus
mítico ou a hipótese da inexistência de Jesus) é a ideia de que Jesus de
Nazaré não era uma pessoa histórica, mas sim um personagem fictício ou
mitológico criado pela comunidade cristã primitiva. Alguns proponentes alegam
que os eventos ou frases associadas com a figura de Jesus no Novo Testamento podem
ter sido elaborado a partir de uma ou mais pessoas que realmente existiram, mas
que nenhum deles era em nenhum sentido o fundador do cristianismo. Praticamente
todos os estudiosos envolvidos com a pesquisa do Jesus histórico acreditam que
sua existência não pode ser estabelecida usando documentos e outras evidências,
a maioria sustenta que muito do material sobre ele no Novo Testamento não passa
de ficção baseada em mitos obscuros. A história da teoria
do mito de Cristo pode ser atribuída aos pensadores do Iluminismo francês
Constantin-François Volney e Charles François Dupuis na década de 1790.
Proponentes notáveis incluem Bruno Bauer e Arthur Drews, no século XX, e mais
recentemente GA Wells, Alvar Ellegård e Robert M. Price. A ideia veio à atenção
do público moderno através do trabalho de autores como Richard Dawkins,
Christopher Hitchens e o filósofo francês Michel Onfray.
Argumentos utilizados
para apoiar a teoria enfatizam a ausência de referências existentes sobre a
vida de Jesus e da escassez de referências não cristãs no século I. Alguns
proponentes alegam que o Cristianismo surgiu organicamente do Judaísmo
helenístico e baseia-se em paralelos do Jesus histórico e dos deuses gregos,
egípcios entre outros, especialmente aqueles que possuem mitos sobre a morte e
ressurreição. A teoria do mito de Cristo (algumas vezes chamada o mito de
Cristo, o mito de Jesus, ou hipótese de inexistência) é a afirmação de que
Jesus de Nazaré não existiu como uma pessoa histórica, que o Jesus do
cristianismo primitivo era a personificação de um ideal de salvador ou ser
mítico, semelhantes em alguns aspectos a Krishna, Osíris e Mitra, a quem
acontecimentos terrenos foram posteriormente anexados.
Os defensores de uma
origem mítica do cristianismo, por vezes, permitem que algum material dos
evangelhos pode ter sido extraído de um pregador histórico ou pregadores, mas
que estes indivíduos não foram em nenhum sentido "os fundadores do
cristianismo", mas alegam que o cristianismo surgiu organicamente do judaísmo
helenístico. Os defensores da teoria traçam a evolução do cristianismo através
de uma compreensão conjectural da evolução da literatura do Novo Testamento e,
portanto, dão primazia às epístolas sobre os evangelhos para determinar os
pontos de vista dos primeiros cristãos. A pessoa de Jesus, de acordo com essa
tese, seria o resultado de uma elaboração teológica posterior feita por ordem
do Imperador Constantino em 300 D.C. com o objetivo de construir uma base
concreta para assegurar a difusão de uma nova religião.
Estes argumentos são
desenvolvidos ao longo de duas linhas complementares de argumentação: Por um
lado, não há provas nem evidências arqueológicas que atestem a existência de
Jesus de Nazaré: os textos cristãos não são confiáveis, e os textos
não-cristãos são de autenticidade duvidosa ou podem ser um eco do discurso
cristão; em segundo lugar, da identificação de evidências que podem sugerir ser
um mito ou ficção.
Todos relacionam de
alguma forma a Igreja Católica e a religião judaica com a Astrologia e afirmam
que criou-se o mito de Jesus para que as instituições religiosas pudessem ter
poder social e econômico explorando o medo dos analfabetos do inferno. Os antecedentes
da teoria podem ser rastreados até os pensadores do Iluminismo francês
Constantin-François Volney e Charles François Dupuis na década de 1790. O
primeiro acadêmico a defender tal tese foi o historiador do século XIX e
teólogo Bruno Bauer e os proponentes como Arthur Drews foram notáveis em
estudos bíblicos durante o início do século XX. Autores como George Albert
Wells, Robert M. Price e Earl Doherty recentemente repopularizaram a teoria
entre o público leigo. Defensores dessa
teoria afirmam que houve grande influência das religiões dos povos com as quais
os judeus conviviam, ou seja, egípcios, persas, gregos e romanos.
Exemplos:
- A história do
salvador nascido de uma virgem e tentativas de matá-lo quando criança.
- Sua morte e
ressurreição (em vários casos, no terceiro dia).
- Céu, inferno e
juízo final (que não existiam no judaísmo original).
- Petra, no mitraísmo
e no “Livro dos Mortos” egípcio, era o guardião das chaves do céu. O mitraísmo
também denominava Petra a um rochedo considerado sagrado.
- A última ceia,
frequentemente com uma bebida e um alimento que representavam o corpo e o
sangue de Deus.
- A estrela guia,
elemento frequente em lendas e mitologias antigas.
- Nascimentos de
forma virginal, mortes por meio de sacrifícios, sangue que "purifica"
e abençoa, ressurreições, e sua herança o amor incondicional ao Criador de
todas as coisas; amor que se manifesta amando as criaturas.
De acordo com algumas
fontes, se referem à teoria da ressurreição no terceiro dia com um período de
três dias em que o Sol se mantém no lugar mais baixo e em 25 de dezembro está
num ponto mais alto (como se diz que Jesus esteve morto por três dias e então
ressuscitou), mas de acordo com o relato bíblico Jesus morreu durante a Páscoa
judaica. Afirmam que os deuses do Sol muito anteriores a Jesus como Hórus,
Átis, Krishna, Mitra, Dionísio, Buda, todos eles, têm como elemento vital a sua
crença na ressurreição no terceiro dia após as suas mortes, também tiveram
discípulos que os acompanharam, faziam milagres e nasceram de uma Virgem Imaculada
em 25 de dezembro. Segundo os defensores dessa Teoria, algumas destas lendas
podem ter sofrido influência direta da história de Jesus, já que os cultos
coexistiram com o cristianismo primitivo, mas certamente a imensa maioria
surgiu milhares de anos antes do nascimento do mesmo. Entretanto, muitos
acrescentam mais similaridades nos deuses antigos por conta própria para criar
mais semelhanças.
Tamuz: deus da Suméria e Fenícia, morreu com uma chaga no flanco e, três dias
depois, levantou-se do túmulo e o deixou vazio com a pedra que o fechava a um
lado. Belém era o centro do culto a Tamuz.
Hórus - 3000 a.C.:
Deus egípcio do Céu,
do Sol e da Lua;
Nasceu de Isis, de
forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
Seu nascimento é
comemorado em 25 de dezembro;
Ressuscitou um homem
de nome EL-AZAR-US;
Um de seus títulos é
"Krst" ou "Karast";
Lutou durante 40 dias
no deserto contra as tentações de Set (divindade comparada a Satã);
Batizado com água por
Anup;
Representado por uma
cruz;
A trindade Atom (o
pai), Hórus (o filho) e Rá (comparado ao Espírito Santo).
Mitra - séc. I a.C.:
Originalmente um deus
persa, mas foi adotado pelos romanos e convertido em deus Sol;
Intermediário entre
Ormuzd (Deus-Pai) e o homem;
Seu nascimento é
comemorado em 25 de dezembro;
Nasceu de forma
milagrosa, sem envolvimento sexual;
Pastores vieram
adorá-lo, com presentes como ouro e incenso;
Viria livrar o mundo
do seu irmão maligno, Ariman;
Era considerado um
professor e um grande mestre viajante;
Era identificado com
o leão e o cordeiro;
Seu dia sagrado era
domingo ("Sunday"), "Dia do Sol", centenas de anos antes de
Cristo;
Tinha sua festa no
período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã;
Teve doze
companheiros ou discípulos;
Executava milagres;
Foi enterrado em um
túmulo e após três dias levantou-se outra vez;
Sua ressurreição era
comemorada cada ano.
Átis (Frígia / Roma) - 1200 a.C.:
Nasceu dia 25 de
dezembro;
Nasceu de uma virgem;
Foi crucificado,
morreu e foi enterrado;
Ressuscitou no
terceiro dia.
Buda - séc. V a.C.:
Sua missão de
salvador do mundo foi profetizada quando ele ainda era um bebê;
Por volta dos 30 anos
inicia sua vida espiritual;
Foi impiedosamente
tentado pelas forças do mal enquanto jejuava;
Caminhou sobre as
águas (Anguttara Nikaya 3:60);
Ensinava por meio de
parábolas, inclusive uma sobre um "filho pródigo";
A partir de um pão
alimentou 500 discípulos, e ainda sobrou (Jataka);
Transfigurou-se em
frente aos discípulos, com luz saindo de seu corpo;
Após sua morte,
ressuscitou (apenas na tradição chinesa).
Baco / Dionísio - séc. II a.C.:
Deus grego-romano do
vinho;
Nascido da virgem
Sémele (que foi fecundada por Zeus);
Quando criança,
quiseram matá-lo;
Fez milagres, como a
transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes;
Após a morte,
ressuscitou;
Era chamado de
"Filho pródigo" de Zeus.
Hércules - séc. II a.C.:
Nascido da virgem
Alcmena, que foi fecundada por Zeus;
Seu nascimento é
comemorado em 25 de dezembro;
Foi impiedosamente
tentado pelas forças do mal (Hera, a ciumenta esposa de Zeus);
A causadora de sua
morte (sua esposa) se arrepende e se mata enforcada.
Estão presentes no
momento de sua morte sua mãe e seu discípulo mais amado (Hylas);
Sua morte é acompanhada
por um terremoto e um eclipse do Sol;
Após sua morte,
ressuscitou, ascendendo aos céus.
Krishna - 3228 a.C.:
Trata-se de um avatar
do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou encarnação de um
deus;
Nasceu no dia 25 de
dezembro;
Nasceu de uma virgem,
Devaki ("Divina");
Uma estrela avisou a
sua chegada;
É a segunda pessoa da
trindade;
Foi perseguido por um
tirano que requisitou o massacre dos milhares dos infantes;
Fez milagres;
Em algumas tradições
morreu em uma árvore;
Após morrer, ressuscitou.
Todas estas
coincidências biográficas, segundo os defensores de "O Mito de
Cristo", provam que os autores dos Evangelhos, ao escreverem as histórias
de vida de Jesus, tomaram emprestados relatos e feitos de outros deuses antigos
ou heróis. Embora Flávio Josefo, Tácito, Suetônio e outros historiadores
antigos sejam frequentemente citados como evidência de um Jesus histórico, de
acordo com estes autores as histórias são derivadas, não originais. Josefo, o
mais antigo desses autores, nasceu, no mínimo, cinco anos após a suposta morte
de Jesus. Não há nenhum testemunho direto dos fatos. Além disso, os antigos
relatos não-cristãos de Jesus foram escritos quando o Cristianismo já era
generalizado e alguns parágrafos dos livros de Josefo são questionados, supondo-se
que foram mais tarde interpolações cristãs.
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