Você Sabe o que é “O Salto Quântico Genético”?
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Jesus é uma ficção, e uma ficção barata... por
que “barata” ? Por que na verdade ele
foi criado a partir de figuras mitológicas já muito antigas, é por tanto um plágio, além de ser ficção,
é uma ficção sem nenhuma originalidade, é apenas mais do mesmo... uma 'copia e cola'.
Conforme disse várias
vezes, o cristianismo tomou por empréstimo tudo quanto se fez necessário à sua
formação. Assim, todos os ensinamentos atribuídos a Cristo foram copiados dos
povos com os quais os judeus tiveram convivência. A sua moral, a moral que
Cristo teria ensinado, aprendeu-a com os filósofos egípcios e orientais que o
antecederam em muitos séculos. De modo que não há inovações em nenhum setor ou
aspecto do cristianismo.
Antigos povos, milênios antes, adoraram seus deuses
semelhantemente. Dentre as máximas adotadas pelo cristianismo, comento a
seguinte: “Não faças aos outros o que não
queres que a ti seja feito”. Este ensinamento não teria partido de Jesus,
conforme pretendem os cristãos, não sendo sequer uma máxima cristã,
originariamente. Encontraremos ela em Confúcio, e ainda no bramanismo, no
budismo e no mazdeismo, fundado por Zoroastro. Era uma orientação filosófica e
religiosa, adotada pelos hindus.
A originalidade do
cristianismo consistiu apenas em criar as penas eternas, um absurdo desumano e
irracional. Enquanto isso, o mazdeismo cria a possibilidade de regeneração do
pior bandido, admitindo mesmo a sua plena reintegração no seio da sociedade. O
perdão aos inimigos foi, muito antes de Jesus, aconselhado por Pitágoras. Os
egípcios religiosos praticavam uma moral muito elevada. No “Livro dos Mortos
Egípcio” encontramos a confissão negativa, de acordo com a qual a alma do morto
comparecia ante o tribunal de Osíris e proferia em alta voz as suas más ações.
O sentimento de igualdade e fraternidade para com os homens foi ensinado por
Filon.
O cristianismo adotou
os seus ensinamentos, atribuindo-os a Jesus. São de Filon as seguintes
palavras: “Os que exaltam as grandezas do mundo como sendo um bem, devem ser
reprimidos”; “A distinção humana está na inteligência e na justiça, embora
partam do nosso escravo, comprado com o nosso dinheiro”; “Porque hás de ser
sempre orgulhoso e te achares superior aos outros?”, “Quem te trouxe ao mundo? Tu nascentes, tu
morrerás, não recebendo de Deus senão o tempo entre o nascimento e a morte,
para que o apliques na concórdia e na justiça, repudiando todos os vícios e
todas as qualidades que tornam o homem um animal”; “A boa vontade e o amor
entre os homens são a fonte de todos os bens que podem existir”.
Como vemos, não há
nada de novo no cristianismo. Platão salientou a felicidade que existe na
prática da virtude. Ensinou a tolerância à injúria e aos maus tratos, e
condenou o suicídio. Recomendou o humanismo, a castidade e o pudor, e condenou
a volúpia, a vingança e o apego demasiado aos bens. Sua moral baseou-se na
exaltação da alma, no desprezo dos sentidos e na vida contemplativa. O Pai
Nosso foi copiado de Platão. Quem conhece bem a obra de Platão percebe os
traços comuns entre a mesma e o cristianismo. Filon inspirou-se em Platão e, a
Igreja, na obra de Filon, que helenizou o judaísmo.
Aristóteles afirmou
que a comunidade repousa no amor e na justiça. Admitia a escravatura, mas
libertou os seus escravos. Poderiam existir escravos, mas não a seu serviço. A
comunidade deveria instruir a todos, independentemente da classe social, com o
que ensinou o evangelho aos Evangelhos. A abolição do sacrifício sangrento não
foi introduzida pelo cristianismo. Não lhe cabe tal mérito. Gélon, da Sicília,
firmando a paz com os cartagineses, estipulou como condição a supressão do
sacrifício de vidas animais aos seus deuses.
Sêneca aconselhava o
domínio das paixões, a insensibilidade à dor e ao prazer. Recomendava
igualmente a indulgência para com os escravos, dizendo que todos os homens são
iguais. Referia-se ao céu como fazem os cristãos, afirmando que todos são
filhos de um mesmo pai. Concebia como pátria o Universo. Os homens deveriam se
ajudar e se amar mutuamente. Enquanto isso, o humanismo cristão limitou-se
apenas aos irmãos de fé. O bem visa somente a salvação da alma, o que é
egoísmo, nunca humanismo. Sêneca manifestou-se contrário à pena de morte; o
cristianismo, ao contrário, é responsável por inúmeras execuções. Admitia a
tolerância mesmo em face da culpa. Em vez de perseguir e punir, por que não persuadir,
ensinar e converter?
Epíteto e Marco
Aurélio foram bons professores dos cristãos. Os filósofos greco-romanos foram
grandes mestres da moral cristã e da consolação, sem que para isto criassem
empresas, negócios ou castas. O cristianismo existente antes de Jesus Cristo já
pregava a moral anterior ao martírio do Gólgota. A moral cristã não veio de
Jesus Cristo nem dos Evangelhos, mas nasceu da tendência natural para o
aperfeiçoamento do homem.
Não fosse a destruição sistemática de antigas
bibliotecas determinada pelo clero no intuito de preservar os seus escusos
interesses, (caso da Grande Biblioteca de
Alexandria, queimada por Cristãos por ela conter exatamente os documentos que
provava como o cristianismo é uma fraude) hoje seria possível patentear com
documentos à mão que a moral anterior à cristã era bem melhor do que está,
tendo-lhe servido de modelo. Assim, se vê que a moral jamais foi patrimônio de
castas ou de indivíduos, sendo uma lenta conquista da humanidade, com ou sem
religião, e mesmo contra ela. Por isso é que o mundo se racionaliza
continuamente, e avança sempre no sentido do seu aperfeiçoamento.
A bondade humana
independe da idéia religiosa. A razão nos ensina o que devemos ao nosso meio
social, independentemente da fé e da religião. Para justificar o aparecimento
de Jesus, se fez necessário recorrer a uma moral que, no entanto, já era um
patrimônio da humanidade. Jesus nada mais foi do que a materialização de
qualidades que já existiam.
Por isso, mesmo em moral, Jesus foi ator, não autor.
O cristianismo apenas sistematizou e industrializou essa velha moral,
estabelecendo-a como um rendoso comércio. A Igreja é responsável pela
deturpação dessa moral. Havia a moral pela moral, que foi substituída pela
moral bíblica, em que só se é bom para ganhar o céu. Superpondo-se um grupo
empresarialmente forte, extinguiu-se a moral individual.
Pesquisas e estudos
comparados têm demonstrado que a mitologia judaico-cristã é bem anterior ao
próprio judaísmo, quando se percebe que dogmas como o da imortalidade da alma,
da ressurreição e do Verbo encarnado são muito anteriores ao cristianismo. A
imortalidade da alma já tinha milênios quando os judeus foram levados cativos
para a Babilônia. Zoroastro ensinara, muito antes, ser a alma imortal, e que
essa imortalidade seria produto de uma opção humana.
O livre arbítrio levaria o
homem a escolher uma vida que o levaria ou não à imortalidade. O erro e o mal
produziriam a morte definitiva, a prática do bem, a imortalidade. Do mesmo
modo, na Ciropédia, bem anterior a Zoroastro, se lê que Ciro, moribundo, disse:
“Não creio que a alma que vive em um corpo mortal se extinga desde que saia
dele, e que a capacidade de pensar desapareça apenas porque deixou o corpo que
não tem como pensar por si mesmo”. Os egípcios, os hindus, os sumérios, os
hititas e os fenícios acreditavam na imortalidade da alma.
A ressurreição foi um
dos fundamentos do Zend-Avesta. Zoroastro também ensinou que o fim do mundo
seria precedido por um grande acontecimento, a ser predito por profetas. Os
persas tiveram os seus profetas, que foram Ascedermani e Ascerdemat, os quais
passaram à Bíblia sob os novos nomes de Enock e Elias, entidades míticas, como
se vê. Desses mitos surgiram o Talmud e os Evangelhos, o que mostra que, em
religião, a idéia original pertence à noite dos tempos.
A doutrina do Verbo
já era antiquíssima no Egito. Deus teria gerado Kneph “a palavra, o Verbo”, que
é igual ao pai. Da união de Deus com o Verbo nasceu o fogo, a vida, Fta, a vida
de todos os seres. O monoteísmo e a Santíssima Trindade eram crenças muito
antigas na Índia. Os deuses únicos e os deuses secundários são uma velha
doutrina oriental. A religião greco-romana já possuía o seu Apolo e Zeus,
rodeados por uma porção de deuses secundários.
Essas velhas lendas deram origem
ao Deus do cristianismo, com toda sua corte de santos e anjos. O politeísmo há
muito vinha caminhando para o monoteísmo. Os gregos já haviam concebido a idéia
de um intermediário entre os homens e Júpiter, que era Apolo, tendo encarnado
para redimir os homens. Porfírio citou o seguinte oráculo de Serapis: “Deus é
antes e depois e ao mesmo tempo, é o Verbo e o Espírito, como um e outro”. O
mundo antigo cria em um Deus único, pai de todas as coisas, afirmou Máximo de
Tiro. O povo então já dizia: Deus o sabe! Deus o quer! Deus o abençoe! Os
oráculos só se referiam a Deus e não aos deuses.
Os apologistas do
cristianismo, tais como Eusébio, Agostinho, Lactâncio, Justino, Atanásio e
muitos outros, ensinavam que unidade de Deus era conhecida desde a mais remota
antiguidade. Os órficos, inclusive, a admitiam. Na Bíblia, ao ser traduzido
para o grego e para o latim, o nome de Deus passou a ser muitas vezes Senhor,
Dominus, para ficar conforme o nome do Deus-sol do mitraísmo. O amor a Deus foi
a base de todas as religiões copiadas pelo judaísmo. Isaías falava de Deus como
Pai Celestial. Ezequiel dizia que Deus não queria a morte do pecador,
preferindo antes a sua conversão. O justo viverá eternamente pela fé. São
palavras de Habacuc, repetidas por Paulo em Gálatas 3:2.
Como vimos a doutrina
do Verbo vem de Platão, tendo sido este o intermediário entre os metafísicos e
os cristãos. Foi ele quem concebeu a idéia da separação do corpo e da alma e
pôs aquele na dependência desta. Na sua opinião, a Terra era o desterro da
alma. Foi o criador do sistema filosófico da decadência moral do homem, fazendo
dos sentidos uma ameaça, do mundo um mal e da eternidade o delírio, o sonho.
Cícero
e Sêneca tinham idéias cristãs, mas não conheceram a Jesus Cristo nem ao
cristianismo. Agostinho leu as obras de Cícero e trocou o maniqueísmo pelo
cristianismo. A Igreja procurou destruir as principais obras de Cícero e de
Sêneca para que a posteridade não percebesse que eles não tinham sido cristãos
seguidores de Cristo, mas apenas que as suas idéias coincidiam com as que o
cristianismo esposou. O cristianismo nasceu da helenização do judaísmo.
Os cristãos
terapeutas abandonaram o judaísmo ortodoxo porque este tinha posto de lado o
culto nacional do templo e o sacrifício Pascal, retirando-se para uma vida
contemplativa nos montes, longe dos homens e dos negócios. Estabeleceram uma
sociedade comunal, considerando o casamento um apego à carne, um empecilho à
salvação da alma.
Baniram os principais prazeres da vida, exaltando o celibato
e a pobreza, como os essênios, além de aconselhar a caridade. Eusébio chamou
aos terapeutas de cristãos sem Cristo. Para ele, um terapeuta era um autêntico
cristão. Isto levou Strauss a escrever: “Os terapeutas, os essênios e os
cristãos dão sempre muito o que pensar”.
A doutrina dos
essênios, a moral dos terapeutas, a encarnação do Verbo, vinda do judaísmo
helenizado, é o cristianismo de Filon. Desse modo, Filon foi criador do
cristianismo, sem saber. Ele se refere ao Verbo nos termos da mitologia egípcia
sem, contudo, mencionar a crença em Jesus Cristo. Salomão fez da sabedoria
divina a criação. O Livro da Sabedoria define a natureza desse princípio
intermediário, transformando o pensamento vago do rei judeu sobre a sabedoria
da doutrina do Verbo.
Sirac, em “Eclesiástico”, faz a doutrina do Verbo ser
mais precisa: “A sabedoria vem de Deus, estando sempre com ele. Foi criada
antes de todas as coisas. A voz da inteligência existe desde o princípio. O
Verbo de Deus, no mais alto do céu, é a fonte da sabedoria”! Filon disse que o
Verbo se fizera humano. Segundo ele, Deus era infalível e inacessível à
inteligência humana, não nos alcançando senão pela graça divina. Para ele,
ainda, o Verbo não era apenas a palavra, mas a imagem visível de Deus.
O Verbo seria o
Ungido do Senhor, o ideal da natureza — o Adão Celeste é a doutrina da
encarnação do Verbo — tomando a forma humana. O Verbo é o intermediário entre
Deus e os homens. Diz ainda que o Verbo é o pão da vida. Por ai vemos que não
foi o Cristo o criador do cristianismo, mas este é que o criou. Clemente de
Alexandria, Origenes ou Paulo, assim como os primeiros padres do cristianismo,
jamais se referiram a Jesus Cristo como tendo sido um homem que tivesse
caminhado do Horto ao Gólgota, mas o tiveram apenas como o Verbo, conforme a
doutrina de Platão e de Filon.
Está patente a
existência do cristianismo sem Cristo. A existência do clero, por outro lado,
foi uma exigência bramânica. Pregando por meio de parábolas, os sacerdotes se
faziam necessários para esclarecer o sentido das mesmas. Assim se justificava o
pagamento com as esmolas dos crentes. Ensinavam a religião e se apoderavam do
dinheiro.
Suas terras e os templos já eram isentos dos impostos. O
sumo-sacerdote não se casava e era venerado como um deus. No budismo, tanto os
bonzos como os mosteiros são mantidos pela comunidade e os monges, igualmente,
não se casam. O Dalai-Lama é o Vigário de Deus, o sucessor de Fó, sendo
Infalível como o Papa se diz ser. Nos mosteiros todos se chamam de irmãos.
O clero persa era
dividido em ordens hierárquicas, e tinha o direito a um décimo da renda da
comunidade. Os magos persas, como os profetas judeus, eram puros e não
trabalhavam. No Egito, a classe mais alta era a dos sacerdotes. Elegiam o rei e
limitavam a sua ação. O povo arrendava as terras do templo. Só o clero ensinava
a religião e presidia aos sacrifícios. O regime era teocrata e todos tinham de
submeter-se às regras eclesiásticas. O sacerdote era o adivinho, fazia os
oráculos, as profecias, os sortilégios e os exorcismos. Afirmava ter força
sobre a natureza, para o bem da humanidade.
Os brâmanes
procuravam afugentar os malefícios e as maldições. Para isto, cultivam certas
plantas, como o lótus e o cânhamo, das quais faziam licores como o “amrita”,
que possuía virtudes milagrosas. Tinham as mesmas modalidades de expiação ainda
hoje adotadas pelo cristianismo. As mortificações hindus são as mesmas
praticadas pelos cristãos medievais. Certos crentes carregaram durante toda a
vida enormes colares de ferro, outros, pesadas correntes de ferro. Alguns se
marcavam com o ferro em brasa, avivando a ferida todos os dias. Muitos vão
rolando deitados até Benares, pagar ali suas promessas. Também usam sandálias
cravadas de finos pregos, os quais entram pelas solas dos pés.
No Egito, os sacerdotes
de Ísis açoitavam-se em sua honra, expiando, com isso, suas próprias culpas e
as do povo. Entre os gregos havia a água lustral para as expiações e para as
propiciações. Os sacerdotes de Dodona feriam-se e os de Diana praticavam tais
coisas em seus corpos, que às vezes punham em perigo a própria vida. Os romanos
procuravam livrar-se das calamidades públicas oferecendo aos seus deuses
sacrifícios humanos.
Os Indostânicos tornavam-se celibatários, pediam esmolas,
jejuavam e se isolavam do convívio com outras Pessoas. No budismo, as crianças
eram ensinadas a fazer votos de castidade. O governo concedia honras especiais
ao que chegavam aos 40 anos castos. No Egito, existiam mosteiros apropriados
para os que faziam votos de castidade. Também os sacerdotes de Baco, na Grécia,
faziam tais votos. Os sacerdotes de Cibele eram castos e castrados.
Em Roma, as Vestais
viviam em mosteiros, indo para eles até aos seis anos de idade, e juravam não
deixar extinguir-se o fogo sagrado e manterem-se virgens. A que faltasse ao
juramento seria enterrada viva e, o amante, condenado à morte. Os budistas
consagravam o pão e o vinho, representando o corpo e o sangue de Agni, quando
os bonzos aspergiam os crentes.
Enquanto aspergem água lustral, cantam hinos ao
sol e ao Fogo, o “Kirie Eleison” que os católicos copiaram e cantam ou recitam
durante a missa. Inicialmente o sacrifício constava da imolação de uma pessoa,
a qual posteriormente foi substituída pela hóstia. Tal como o padre católico, o
sacerdote budista também lava as mãos antes das libações. A cerimônia budista é
em tudo semelhante à missa da Igreja Católica. Os persas tinham, em seus ritos
religiosos, a eucaristia, ou seja, a mesma oferenda do pão e do vinho que
também consta do ritual da missa, bem como o Pater Noster, o Credo e o
Confiteor.
Na Grécia, rezava-se
pela manhã e à noite. Os etruscos juntavam as mãos quando oravam. Também a
confissão lá era praticada pelos persas. O ritual do catolicismo tem muito do
ritual mitraico, assim como a vestimenta dos sacerdotes católicos foi copiada
do figurino dos sacerdotes de Mitra. Muitas das religiões pré-cristãs já
festejavam a Páscoa e a Natividade.
Os persas inclusive dedicaram um dia aos
mortos. E, no dia em que o filho começava a receber instrução religiosa, havia
festa na casa dos pais. Entre os gregos, cada dia da semana era dedicado a um
deus. Os Hindus viviam peregrinando de um templo para outro. Criam na
existência de dias bons e dias maus, como também em sortilégios e malefícios.
Cada pessoa era dedicada a um anjo que a protegia desde o nascimento. Benziam
as vacas, os instrumentos agrícolas e animais domésticos.
A história do passado
religioso do homem está repleta de virgens puras e belas, que são as mães dos
deuses. Maria, mãe de Jesus Cristo, é apenas mais uma dentre tantas outras. Igualmente,
as procissões constituem práticas multimilenares. É antiqüíssima tal modalidade
de culto. Juno e Diana passearam em caminhadas durante muitos séculos. As
cidades sempre se enfeitaram à passagem dos santos e dos deuses. Por aí vemos
que nem Jesus nem o cristianismo têm nada de original.
A veneração das imagens
já era muito anterior ao cristianismo. Por outro lado, o judaísmo, que as
baniu, não foi, entretanto, o primeiro a tomar tal atitude. Plutarco disse que
os tebanos não as usavam, assim como Numa Pompílio proibiu os romanos de as
usarem, durante o seu governo.
O batismo era uma
cerimônia praticada pelos antigos muito antes de se cogitar, sequer, do nome de
cristão. Os hindus lavam o recém-nascido em água lustral, dando-lhe um nome de
um gênio protetor. Aos oito anos, a criança aprende a recitar os hinos ao
Deus-Sol. A extrema-unção também, desde muito antes do cristianismo, era
praticada pelos hindus. Copiando detalhes dos ritos e cultos de uma grande
variedade de seitas, o cristianismo constituiu o seu próprio ritual, tudo
girando em torno do Deus-Sol, no qual, por fim, vestiram a roupa de Jesus
Cristo.
O cristianismo deve ser examinado com isenção de ânimo, ainda quando
visto como uma das melhores religiões. Ele propõe ter sido Jesus um messias. O
termo é tomado do hebraico mesiá que quer dizer ungido. Da versão para o grego
resultou Kristós. No caso, messias assume o contexto, como quando se diz
ritualmente ungido salvador, ou como em ungido rei. Por influência grega a nova
religião em vez de se chamar messianismo, passou a ser cristianismo.
Não
obstante algumas diferenças semânticas, os termos se equivalem. Jesus nasceu
pelo ano 4, antes de nossa era, “ao tempo do Rei Herodes” (Mateus 2;1), a quem
o Evangelista ainda atribuiu a decisão de o matar. Para lograr seu objetivo
“mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos
para baixo” (Mateus 2;16).
Sabe-se também que
Herodes morreu no ano 4 a.C. Se esta narrativa, redigida 50 ou 80 anos depois,
for verdadeira, deve-se admitir coerentemente que Jesus já era nascido pelo ano
4 antes da era atual. No início da Idade Média o monge Dionísio, O Pequeno (ou
o Exíguo) criou a cronologia cristã, tendo errado por pelo menos 4 anos a data
do nascimento de Jesus. Não há escritos contemporâneos de Jesus que mencionavam
sua existência e doutrina. Este fato oferece muitas dificuldades. O que se
escreveu depois, e ainda em outra língua, em grego, cujos conceitos mentais são
mais evoluídos e poderão ter alterados várias nuances de conteúdo.
Pelos anos 60 ou após
redigiram-se os 4 evangelhos, escritos respectivamente por Mateus e Marcos,
Lucas e João. O novo Testemunho compõe-se destes escritos, e mais os Atos dos
Apóstolos (de Lucas), Epistola (de vários Apóstolos e Apocalipse de João). Como
foi que surgiu o cristianismo? Na interpretação histórico-crítica o processo de
surgimento do cristianismo se desenvolveu num espaço relativamente curto.
No início
do ano 28 passou Jesus a pregar, sendo levado à morte no ano 30. Morto Jesus,
se processou uma institucionalização do grupo, com influências novas vindas do
helenismo, fato este que provocou uma separação mais profunda ao qual
entretanto ficou ligado umbilicalmente.
Dali resulta a necessidade de examinar
o cristianismo inicial sob duas perspectivas. Numa primeira importa examina-lo
frente às seitas judias. Numa segunda perspectiva, quais foram suas fases de
desenvolvimento, pelo qual se foi diferenciando, até tomar feição mais ou menos
própria.
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Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...
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