Série Jesus Nunca Existiu - Capítulos: [Jesus Histórico?] - [Crestus o Messias dos Essênios] - [Flávio Josefo, Tácito e Plínio] - [Inteiramente Inventado] - [Incoerências da Bíblia] - [Plágio das Mitologias] - [Um Plágio Oriental] - [Cópia e Cola] - [Nunca esteve aqui] - [Jesus é o DIABO] - [Top 20 Razões]
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Jesus é figura mitológica
criada a partir de outras mitologias, muitos salvadores do oriente milênios antes
de Jesus “nasceram” em 25 de Dezembro
de moças virgens, e fizeram milagres tais como ressuscitar mortos, transformar água
em vinho, etc...
Como tudo o mais que
se refere à existência de Jesus na terra, também a sua ascendência é objeto de
controvérsias. Segundo Mateus e Lucas, Jesus descende ao mesmo tempo de David e
do Espírito Santo. Entretanto, como filho do Espírito Santo, não poderá
descender de José, conseqüentemente deixa de ser descendente de David e o
Messias esperado pelos judeus. Assim, Jesus ficará sendo apenas Filho de Deus,
ou Deus, visto ser uma das três pessoas da trindade divina. Em ambos os
evangelhos acima citados há referências quanto a data de nascimento de Jesus,
mas tais referências são contraditórias. O Jesus descrito por Mateus teria onze
anos quando nasceu o de Lucas. Mateus diz que José e Maria fugiram
apressadamente de Belém, sem passar por Jerusalém, indo direto para o Egito,
após a adoração dos Reis Magos. Herodes iria mandar matar as criancinhas.
Todavia, Lucas diz que o casal estivera em Jerusalém e acrescenta a narração da
cena de que participaram Ana e Semeão. De modo que um evangelista desmente o
outro.
Lucas não alude à
matança das criancinhas, nem à fuga para o Egito. Por outro lado, Marcos e João
não se reportam à infância de Jesus, passando a narrar os acontecimentos de sua
vida a partir do seu batismo por João Batista. Mateus que conta o regresso de
Jesus, vindo do Egito e indo para Nazaré, o deixa no esquecimento, voltando a
ocupar-se dele somente depois dos seus trinta anos, quando ele procura João
Batista. Diz ainda que João já o conhecia e, por isto, não o queria batizar,
por ser um espírito superior ao seu. Lucas narra a discussão de Jesus com os
doutores da lei, aos doze anos de idade. Sendo perguntado pela mãe sobre o que
estava ali fazendo, teria respondido que se ocupava com os assuntos do pai.
Emilio Bossi,
referindo-se a esta passagem, estranha a atividade da mãe. Se o filho nascera
milagrosamente, e ela não o ignora, só poderia esperar dele uma sequência de
atos milagrosos. Mesmo a sua presença no templo, entre os doutores, não deveria
causar preocupação à sua mãe, visto saber ela que o filho não era uma criança
qualquer, e sim um Deus. Lucas diz que os samaritanos não deram boa acolhida a
Jesus, o que muito irritara a João. Contudo, João, o Evangelista, diz que os
samaritanos lhe deram ótima acolhida e, inclusive, chamaram-no de salvador do
mundo. Os evangelistas divergem também quanto ao relato da instituição da
eucaristia. Três deles afirmam que Jesus a instituiu no dia da Páscoa, enquanto
João afirma que foi antes. Enquanto os três descrevem como aconteceu, João
silencia. Na última noite Jesus estava muito triste, como, aliás, permaneceria
até a morte. Pondo o rosto em terra, orou durante muito tempo. Segundo os
evangelistas, ele estava de tal modo triste e conturbado que teria suado
sangue, coisa, aliás, muito estranha, nunca verificada cientificamente.
Enquanto isto, seus
companheiros dormiam despreocupadamente, não se incomodando com os sofrimentos
do Mestre. Entretanto João não fala sobre esse estado de alma do Mestre. Pelo
contrário, diz que Jesus passara a noite conversando, quando se mostrava
entusiasta de sua causa e completamente tranquilo. Lucas, Mateus e Marcos
afirmam que o beijo de Judas o denunciara aos que vieram prendê-lo. Todavia,
João diz que foi o próprio Jesus quem se dirigiu aos soldados dizendo-lhes tranquilamente:
“Sou eu”. Lucas é o único que fala no
episódio da ida de Jesus de Pilatos para Herodes Antipas. Os outros caem em
contradição quanto à hora do julgamento pelo Conselho dos Sacerdotes em
presença do povo. João não fala a respeito do depoimento de Cireneu, nem na
beberagem que teriam dado a Jesus. Omite-se ainda quanto à discussão dos dois
ladrões, crucificados com Jesus, e quanto à inscrição posta sobre a cruz. De
forma que seu relato é bastante diferente daquilo que os outros contaram.
E as divergências
continuam ainda no que concerne ao quebramento das pernas, ao embalsamamento, à
natureza do sepulcro e ao tempo exato em que ele esteve enterrado. Quanto ao
embalsamamento, por exemplo, há muita coisa que não foi dita. Teriam retirado
seu cérebro e intestinos como se procede normalmente nesses casos? Se a
resposta for positiva, como explicar o fato de Jesus, após a ressurreição,
pedir comida? Como se vê, as verdades bíblicas são além de controvertidas,
incompreensíveis. Lucas diz que Jesus referiu-se aos que sofrem de fome e sede,
enquanto Mateus diz que ele se referia aos que têm fome e sede de justiça, aos
pobres de espírito. Uns afirmam que Jesus tratara os publicanos com desprezo e
ódio, outros dizem que ele se mostrou amigável em relação a eles. Para uns,
Jesus teria dito que publicassem as boas obras, para outros, que nada dissessem
a respeito.
Uma hora Jesus
aconselha o uso da força física e da resistência, mandando até que comprassem
espada; noutra, ameaça os que pretendem usar a força. Marcos, Mateus e Lucas
dizem que Jesus recomendara o sacrifício. Entretanto, não tomou parte em nenhum
deles. Mateus diz que Jesus afirmou não ter vindo para abolir a lei nem os
profetas, enquanto Lucas diz que ele afirmara que isso já estava no passado, já
tivera o seu tempo. Os três afirmam ainda que Jesus apenas pregara na Galiléia,
tendo ido raramente a Jerusalém, onde era praticamente desconhecido. Todavia,
João diz que ele ia constantemente a Jerusalém, onde realizara os principais
atos de sua vida.
As coisas ficam de
modo que não se sabe quem disse a verdade, ou, melhor dizendo, não sabemos quem
mais mentiu. Ora, se Jesus tivesse realmente praticado os principais atos de
sua vida em Jerusalém, seria conhecido suficientemente e, então, não teriam que
pagar a Judas 30 dinheiros para entregar o Mestre. João, que teria sido o
precursor do Messias, não se fez cristão, não seguiu a Jesus, pregando apenas o
judaísmo no aspecto próprio. Entretanto, depois de preso, enviou um mensageiro
a Jesus, indagando-lhe: “És tu que hás de
vir, ou teremos de esperar um outro?”, ao que Jesus teria respondido: “Você é o profeta Elias”. Talvez houvesse
esquecido que o próprio João antes já declarara isso mesmo. Contam os
Evangelhos que, desde a hora sexta até Jesus exalar o último suspiro, a terra
cobriu-se de trevas. Contudo, nenhum escritor da época comenta tal
acontecimento. Marcos 25:25 diz que Jesus foi sacrificado às 9 horas.
João diz que ao meio
dia ele ainda não havia sido condenado à morte, e acrescenta que, a esta hora,
Pilatos o teria apresentado ao povo exclamando: “Eis aqui o vosso Rei”! Emilio
Bossi assinala detalhadamente todas estas contradições, e as que se deram após
a pretensa ressurreição, dizendo que nada do que vem nos Evangelhos deve ser
levado a sério. O sobrenatural é o clima em que se encontra a Bíblia, e esta é
apenas o resultado da combinação de crenças e superstições religiosas dos
judeus com as de outros povos com os quais conviveram.
Mateus e Marcos
afirmam enfaticamente que os discípulos de Jesus abandonaram tudo para
seguí-lo, sem sequer perguntar antes quem ele era. Em Mateus, lê-se que Jesus
teria afirmado que não viera para abolir as leis de Moisés. Contudo, esta seria
uma afirmativa sem sentido algum, visto que hoje sabemos que os livros
atribuídos a Moisés são apócrifos. Segundo
João, quando Jesus falou ao povo, foi por este acatado e proclamado rei de
Israel aos gritos de “Hosanna”, mas, um pouco adiante, ele se contradiz,
afirmando que o povo não acreditou em Jesus, e praguejando contra ele, o
ameaçava a ponto de ele ter procurado se esconder.
Mateus diz que Jesus
entrou em Jerusalém vitoriosamente quando a multidão o teria recebido de modo
festivo, e marchando com ele, cobria o chão com folhas, flores e com os
próprios mantos, gritando: “Hosanna ao
Filho de David! Bendito seja o que vem em nome do Senhor!” Aos que
perguntavam quem era, respondiam “Este é
Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia”. No entanto, outros evangelistas
afirmam que ele era um desconhecido em Jerusalém. Disseram que Pilatos estava
convencido da inocência de Jesus, razão pela qual teria tentado salvá-lo, o
abandonando logo em seguida, indefeso e moralmente arrasado. João faz supor que
Pilatos teria deixado que matassem Jesus, temendo que denunciassem sua
parcialidade ao imperador. Se ele não castigasse a um insurreto que se
intitulava rei dos judeus, estaria traindo a César. No entanto, tal atitude por
parte de Pilatos não combina com o seu retrato moral, pintado por Filon. Era um
homem duro e tão desumano quanto Tibério.
A vida de mais um ou
menos um judeu, para ambos, era coisa da pouca importância. Filon faz de
Pilatos um carrasco e mostra que ele, em Jerusalém, agia com carta branca. Além
disso, as reações de Pilatos com Tibério eram quase fraternais e ele era um
delegado de absoluta confiança do imperador. Mas como os Evangelhos foram
compostos dentro dos muros de Roma, teriam de ser de modo a não desagradar às
autoridades Imperiais. Pilatos foi posto nisso apenas porque os bens e a vida
dos judeus estavam sob sua custódia. Entretanto, como a ocupação romana foi
feita em defesa dos judeus ricos, contra os judeus pobres e os renegados do
deserto, as autoridades romanas temiam muito mais ao povo do que a Roma.
Além disso, muitas
eram as razões para não gostarem de Pilatos nem de Herodes Antipas. Eles eram
antipáticos aos judeus pobres, por isso teriam temido a ira popular. Esta é a
razão apresentada pelos historiadores que levam a sério os Evangelhos,
justificando assim o perdão do criminoso Bar Abbas e a condenação do inocente
Jesus. Entretanto, se as legiões romanas realmente ali estivessem naquela
época, nem Pilatos nem Herodes tomariam em consideração a opinião do povo,
porque se sentiriam garantidos nos seus postos. Além disso, a opinião popular é
fator ainda bem novo na técnica de formação dos governos. Tudo o que sabemos é
o que está nos Evangelhos. Jesus era um homem do povo e um dos que temiam o
governo.
Por isso é que em
Marcos 16:7 encontraremos Jesus aconselhando os discípulos a fugirem. Em Lucas
10:4 Jesus está aconselhando os discípulos a não falarem com ninguém em suas
viagens. Em Mateus 35:23 encontraremos Jesus reprovando os judeus que haviam
assassinado Zacarias, filho de Baraquias, entre o adro do templo e o altar. A
história, no entanto, afirma ser esse episódio imaginário. Flávio Josefo relata
um acontecimento semelhante, registrado no ano 67, 34 anos após a pretensa
morte de Jesus, referindo-se no caso a um homem chamado Baruch. Isto evidencia
o descuido dos compiladores dos Evangelhos, que os compuseram sem levar em conta
que, no futuro, as contradições neles encontradas seriam a prova da
inautenticidade dos fatos relatados. Nicodemos, que teria sido um fariseu rico,
membro de Senedrin, homem de costumes moderados e de boa fé, não se fez
cristão, apesar de ter agido em defesa de Jesus contra os próprios judeus. Por
certo ele, como João Batista, não se convenceram da pretensa divindade de Jesus
Cristo, nem mesmo se entusiasmaram com suas pregações.
Outra ficção
evangélica é debitada a Paulo, o qual inventou um Apolo, que não figura entre
os apóstolos e em nenhum outro relato. Em Atos dos Apóstolos 18, lê-se: “Veio
de Éfeso um judeu de nome Apolo, de Alexandria, homem eloquente e muito instruído
nas Escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor, falando com fervor de
espírito, ensinando com diligência o que era de Jesus, e somente conhecia João
Batista. Com grande veemência convencia publicamente os judeus, mostrando-lhes
pelas Escrituras que Jesus era o Cristo”. Seria um judeu fiel ao judaísmo que,
segundo Paulo, procurava levar seus próprios patrícios para o Cristo? Na
epístola I aos Coríntios, diz que: “Apolo era igual a Jesus”.
Paulo, já no fim do
seu apostolado, afirma que o imperador Agripa era um fariseu convicto, e que
sua religião era a melhor que então existia. Era, assim, um divulgador do
cristianismo afirmando a excelência do farisaísmo. Falando de Jesus, Paulo
descreve apenas um personagem teológico e não histórico. Não se refere ao pai
nem à mãe de Jesus, sendo um ser fantástico, uma encarnação da divindade que
viera cumprir um sacrifício expiatório, mas não fala do modo como teria sido
possível a encarnação. Não diz sequer a data em que Jesus teria nascido. Não
relata como nem quando foi crucificado. No entanto, estes dados têm muita
importância para definir Jesus como homem ou como um ser sobrenatural. Está
patente, desse modo, que Paulo é uma figura tão mitológica quanto o próprio
Jesus.
Em Atos dos Apóstolos
28:15 e 45 Paulo diz que quando chegou a Pozzuoli, ele e os seus companheiros
foram ali bem recebidos, havendo muita gente à beira da estrada os esperando.
Entretanto, chegando a Roma, teve de defender-se das acusações de haver
ofendido em Jerusalém ao povo e aos ritos romanos. Na Epístola aos Romanos 1:8,
Paulo diz que a fé dos cristãos de Roma alcançara todo o mundo, razão pela qual
encerraria sua missão tão logo regressasse da Espanha, onde saudaria um grande
número de fiéis. Mas, se fosse assim, por que Paulo teve de se defender perante
os cristãos de Roma contra o seu próprio judaísmo? Com pouco tempo Paulo já
pensava encerrar sua missão porque o cristianismo já havia se universalizado.
Entretanto, ele continuava considerando como melhor religião o farisaísmo. O
cristianismo a que Paulo se referia deveria ser anterior a Jesus Cristo, que
era o seguido pelos cristãos de Roma, e não pelos cristãos dos lugares por onde
Paulo havia passado pregando. Eusébio disse que o cristianismo de Paulo era o
terapeuta do Egito, e Tácito disse que os hebreus e os egípcios formavam uma só
superstição.
O passado religioso
do homem está repleto de deuses solares e redentores. Na Índia, temos Vishnu,
um deus que se reencarnou nove vezes para sofrer pelos pecados dos homens. No
oitavo avatar foi Krishna e, no nono, Buda. Krishna foi igualmente um deus
redentor, nascido de uma virgem pura e bela, chamada Devanaguy. Sua vinda
messiânica foi predita com muita antecedência, conforme se vê no Atharva, no
Vedangas e no Vedanta. O deus Vishnu teria aparecido a Lacmy, mãe da virgem
Devanaguy, informando que a filha iria ter um filho-deus e qual o nome que
deveria lhe dar. Mandou que não deixasse a filha se casar, para que se
cumprissem os desígnios de deus. Isso teria acontecido 3.500 anos A.C. no
Palácio de Madura. O filho de Devanaguy destronaria seu tio.
Para evitar que
acontecesse o que estava anunciado, Devanaguy teria sido encerrada em uma
torre, com guardas na porta. Mas, apesar de tudo, a profecia de Poulastrya se
cumpriu, “O espírito divino de Vishnu atravessou o muro e se uniu à sua amada”.
Certa noite ouviu-se uma música celestial e uma luz iluminou a prisão, quando
Vishnu apareceu em toda a sua majestade e esplendor. O espírito e a luz de deus
ofuscaram a virgem, encarnando-se. E ela concebeu. Uma forte ventania rompeu a
muralha da prisão quando Krishna nasceu. A virgem foi arrebatada para Nanda,
onde Krishna foi criado, lugar este ignorado do rajá. Os pastores teriam
recebido um aviso celeste do nascimento de Krishna, e então teriam ido
adorá-lo, levando-lhe presentes. Então o rajá mandou matar todas as criancinhas
recém-nascidas, mas Krishna conseguiu escapar.
Aos 16 anos Krishna
abandonou a família e saiu pela Índia pregando sua doutrina, ressuscitando os
mortos e curando os doentes. Todo o mundo corria para vê-lo e ouvi-lo. E todos
diziam: “Este é o redentor prometido a nossos pais”. Cercou-se de discípulos, aos
quais falava por meio de parábolas, para que assim só eles pudessem continuar
pregando suas idéias. Certo dia os soldados quiseram matar Krishna, quando seus
discípulos amedrontados fugiram. O Mestre repreendendo-os, e chamou-os de
homens de pouca fé, com o que reagiram e expulsaram os soldados. Crendo que
Krishna fosse uma das muitas transmigrações divinas, chamaram-no “Jazeu”, o
nascido da fé. As mulheres do povo perfumavam-no e incensavam-no, o adorando.
Chegando sua hora, Krishna foi para as margens do rio Ganges, entrando na água.
De uma árvore, atiraram uma flecha que o matou. O assassino teria sido
condenado a vagar pelo mundo. Quando os discípulos procuraram recolher o corpo,
não o encontraram mais porque, então, já teria subido para o céu.
Depois Vishnu o teria
mandado novamente à Terra pela nona vez, receberia o nome de Buda. O nascimento
de Buda teria sido igualmente revelado em sonhos à sua mãe. Nasceu em um
palácio, sendo filho de um príncipe hindu. Ao nascer, uma luz maravilhosa teria
iluminado o mundo. Os cegos enxergaram, os surdos ouviram, os mudos falaram, os
paralíticos andaram, os presos foram soltos e uma brisa agradável correu pelo
mundo. A terra deu mais frutos, as flores ganharam mais cores e fragrância,
levando ao céu um inebriante perfume. Espíritos protetores vigiaram o palácio,
para que nada de mal acontecesse à mãe.
Buda, logo ao nascer,
pôs-se de pé maravilhando os presentes. Uma estrela brilhante teria surgido no
céu no dia do seu nascimento. Nasceu também, nesse mesmo dia, a árvore de Bó,
em cuja sombra o menino deus descansaria. Entre os que foram ver Buda estava um
velho que, como Semeão, recebeu o dom da profecia. Sua tristeza seria não poder
assistir à glória de Buda por ser muito velho. Buda teria maravilhado os
doutores da lei com a sua sabedoria. Com poucos anos de idade, teria começado
sua pregação. Teria ficado durante 49 dias sob árvore de Bó, e sido tentado
várias vezes pelo demônio. Pregando em Benares, convertera muita gente.
O mais célebre de
seus discursos recebeu o nome de “Sermão da Montanha”. Após sua morte
apareceria também aos seus discípulos, trazendo a cabeça aureolada. Davadatta o
trairia do mesmo modo que Judas a Jesus. Nada tendo escrito, os seus discípulos
recolheriam os seus ensinamentos orais. Buda também tivera os seus discípulos
prediletos, e seria um revoltado contra o poder abusivo dos sacerdotes
bramânicos. Mais tarde, o budismo ficaria dividido em muitas seitas, como o
cristianismo. Quando missionários cristãos estiveram na índia, ficaram impressionados
e começaram a perceber como nasceu o romance da vida de Jesus. O Papa do
budismo, o Dalai-Lama, também se diz ser infalível.
Mitra, um deus
redentor dos persas, foi o traço de união entre o cristianismo e o budismo.
Cristo foi um novo avatar, destinado aos ocidentais. Mitra era o intermediário
entre Ormuzd e o homem. Era chamado de Senhor e nasceu em uma gruta, no dia 25
de Dezembro. Sua mãe também era virgem antes e depois do parto. Uma estrela
teria surgido no Oriente, anunciando seu nascimento. Vieram os magos com
presentes de incenso, ouro e mirra, e adoraram-no. Teria vivido e morrido como
Jesus. Após a morte, a ressurreição em seguida. Fírmico descreveu como era a
cerimônia dos sacerdotes persas, carregando a imagem de Mitra em um andor pelas
ruas, externando profunda dor por sua morte. Por outro lado, festejavam
alegremente a ressurreição, acendendo os círios pascais e ungindo a imagem com
perfumes. O Sumo Sacerdote gritava para os crentes que Mitra ressuscitara, indo
para o céu para proteger a humanidade.
Os rituais do
budismo, do mitraísmo e do cristianismo são muito semelhantes. Hórus foi o deus
solar e redentor dos egípcios. Hórus, como os deuses já citados, também
nasceria de uma virgem. O nascimento de Hórus era festejado a 25 de dezembro.
Amenófis III criou um mito religioso que depois foi adaptado ao cristianismo.
Trata-se da anunciação, concepção, nascimento e adoração de Iath. Nas paredes
do templo, em Luxor, encontram-se os referidos mistérios. Baco, o deus do
vinho, foi também um deus salvador. Teria feito muitos milagres, inclusive a
transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes, ainda criança
também quiseram matá-lo. Adonis era festejado durante oito dias, sendo quatro
de dor e quatro de alegria; as mulheres faziam as lamentações, como
carpideiras.
O rito do Santo
Sepulcro foi copiado do de Adonis. Apagavam todos os círios, ficando apenas um
aceso, o qual representava a esperança da ressurreição. O círio aceso ficava
semi-escondido, só reaparecendo totalmente no momento da ressurreição, quando
então o pranto das mulheres era substituído por uma grande alegria. Também os
fenícios, muitos milênios antes, já tinham o rito da paixão, do qual copiaram o
rito da paixão de Cristo. Todos os deuses redentores passaram pelo inferno
durante os três dias entre a morte e a ressurreição. Isto é o que teria
acontecido com Baco, Osiris, Krishna, Mitra e Adonis. Nestes três dias, os
crentes visitavam os seus defuntos, segundo Dupuis, em “Lè Origine des tous les
cultes”. Todos os deuses redentores eram também deuses-sol, como Átis, na
Frígia; Balenho, entre os celtas; Joel, entre os germanos; Fo, entre os
chineses. Assim, antes de Jesus Cristo, o mundo já tivera inúmeros redentores.
Com este ligeiro apanhado da mitologia dos deuses, deixo patente a origem do
romance do Gólgota. Acredito ter esclarecido quais as fontes onde os criadores
do cristianismo foram buscar inspiração, ou dizendo melhor, plágio...
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Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...
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