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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Jesus Cristo Nunca Existiu, ele é uma Fraude! Ficção! - Série de Artigos - Parte 04: Inteiramente Inventado

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- “Nós não queremos ser indelicados, mas temos que ser factuais. Não queremos magoar os sentimentos de ninguém, mas queremos ser academicamente corretos naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O cristianismo não é baseado em verdades. Consideramos que o cristianismo foi somente uma história romana, desenvolvida politicamente”- (Jordan Maxwell, pesquisador escritor, denunciador das conspirações mundiais).

Assim como Darth Vader Jesus é apenas uma ficção, nada mais, nada menos... uma lenda do deserto

A existência de Jesus Cristo é um fato que jamais foi registrado pela história. Os documentos históricos que o mencionam foram falsificados por ordem da Igreja, num esforço para provar sua pretensa existência, apesar de possuir provas de que Jesus é um mito. E assim agiu, movida pelo desejo de resguardar interesses materiais. Ganeval apontou a semelhança entre o culto de Jesus Cristo e o de Serapis. Ambos são uma reencarnação do deus “Phalus”, que, por sua vez, era uma das formas de representação do deus Sol. Irineu chegou a afirmar que o deus dos cristãos não era homem nem mulher. Papias cita trechos dos Evangelhos, mostrando que se referiam ao Cristo egípcio. Referindo-se ao “Logos”, que seria Jesus Cristo, disse ter sido ele apenas uma emanação de Deus, produzida à semelhança do Sol.

É bom lembrar que essas opiniões divergentes entre si são de três teólogos do cristianismo. Essas opiniões foram emitidas quando estava acesa a luta de desmentidos recíprocos da Igreja contra os seus numerosos opositores, ou seja, os que desmentiam a existência física de Jesus. Então, criaram uma filosofia abstrata, baseando-se nos escritos de Filon. Ganeval, baseando-se em Fócio, disse que Eudosino, Agápio, Carino, Eulógio e outros teólogos do cristianismo primitivo não tiveram um conceito real nem físico de Jesus Cristo. Disse mais, que Epifânio, falando sobre as seitas heréticas dos marcionítas, valentinianos, saturninos, simonianos e outros, falava que o redentor dos cristãos era Hórus, o filho de Ísis, um dos três deuses da trindade egípcia, que mais tarde viria a ser Serapis.

Ganeval afirmou ainda que os docetistas negavam a realidade de Jesus e, para refutar a negação, o IV Evangelho põe em relevo a lança que fez sair água e sangue do corpo de Jesus, com o intuito de provar sua existência física. Segundo Jerônimo, esses docetistas teriam sido contemporâneos dos apóstolos. Lembra ainda que o imperador Adriano, viajando em 131 para Alexandria, declara que “o deus dos cristãos era Serapis, e que os devotos de Serapis eram os mesmos que se chamavam os bispos de cristãos”. Adriano, decerto, estava com a verdade.

Documentos daquela época informam que existiam os atuais Evangelhos, assim como Tácito informa que os hebreus e os egípcios formavam uma só superstição. Os escritos de Filon não se referem a Jesus Cristo, conforme pretenderam fazer crer os falsificadores, mas a Serapis. Quando havia referências aos cristãos terapeutas, afirmavam que se falava dos cristãos de Jesus. Por sua vez, Clemente de Alexandria e Orígenes escreveram negando Jesus e falando em Cristo, o qual seria Crestus. No entender de Fócio, tudo isso não passava de fabulação mítica, não tendo existido Jesus nem Cristo, de que a Igreja criou o seu Jesus Cristo.

Duquis e Volney, fazendo o estudo da mitologia comparada, mostram de onde retiraram Jesus Cristo: do próprio mito. Filon, escrevendo a respeito dos cristãos terapeutas, disse que o seu teor de vida era semelhante ao dos cristãos e essênios. Abandonavam bens e família para seguir apaixonadamente aos sacerdotes. Epifânio escreveu que os cristãos terapeutas viviam junto do lago Mareótides, tendo os seus Evangelhos e os seus apóstolos. É sobre esses cristãos que Filon escreveu. Se os cristãos seguidores de Jesus Cristo já existissem, Filon não poderia deixar de falar deles.

Sobre o pretenso nascimento de Cristo, Filon contava apenas 25 anos de idade. Os Evangelhos, tendo surgido muito tempo após a morte de Filon e de Jesus, não poderiam ser os do cristianismo por ele referido. Clemente de Alexandria e Orígenes não criam na encarnação nem na reencarnação, motivo porque não creram na encarnação de Jesus Cristo, embora fossem padres da Igreja. Orígenes morreu em 254. Fócio escreveu sobre “Disputas” de Clemente e afirmou que ele negara a doutrina do “Logos”, dizendo que o “Verbo” jamais se encarnou, afirmação igualmente feita por Ganeval.

Analisando os quatro volumes de “Principia”, de Orígenes, percebe-se que o “Logos” ou o “Verbo” era o mesmo sopro de Jeová, referido por Moisés. Fócio, tendo-se escandalizado com isso, disse que Orígenes era um blasfemo. Apenas analisando como se referia ao Verbo, a Crestus e ao Salvador, é que se pode excluir a possibilidade da existência física de Jesus. O tratariam de modo bem diferente, se tivesse realmente existido.

A História, conforme mencionado, não tem registro da existência de Jesus Cristo. Os autores considerados confiáveis e que seriam seus contemporâneos omitiram-se completamente. Os documentos históricos que o mencionam, o fazem esporadicamente, e mesmo assim revelam-se rasurados e falsificados, motivo pelo qual de nada adiantam, neste sentido, para a História. É óbvio, portanto, que a História não poderia registrar um evento que não aconteceu.

Tomando conta da História, o cristianismo a deixou na contingência de referir o nome de Jesus Cristo como sendo um deus antropomorfizado, mas nunca uma pessoa de carne e ossos que tenha realmente vivido. Ao fazê-lo, principia por um estudo filológico e etimológico dos termos “Jesus” e “Cristo”, e termina mostrando que os dois nomes foram reunidos em um só, para ser dado posteriormente a um indivíduo. O termo “Jesus” significa salvador, enquanto que “Cristo” é o ungido do Senhor, o “oint” dos judeus, o Messias esperado dos judeus.

Neste estudo, a História mostra que a crença messiânica havia tomado a costa do Mediterrâneo a partir do século II antes de nossa era. O norte da África, o sul da Europa, a Ásia Menor, estavam todos repletos de Messias e Cristos, e de milhares de pessoas que os seguiam e neles creiam. Ao referir-se aos pretensos Messias, o Talmud deu esse nome até mesmo a diversos reis pagãos, como no caso de Ciro, conforme está em Isaias 44:1, ou ao rei de Tiro, como está em Ezequiel 28:14 e nos Salmos, quando se verifica que os nomes de Jesus e de Cristo já vinham sendo atribuídos a diversos líderes religiosos da Antigüidade. As fontes pesquisadas pela História mostraram que Jesus Cristo, ao ser estudado como fato histórico, só pode ser encarado como sendo o “ungido do Senhor”, uma personalidade de existência abstrata apenas, não tendo possuído contextura física pelo que deixou de ser histórico. É apenas uma figura simbólica, através da qual a humanidade tem sido enganada há muitos séculos.

Cumprindo seu dever de informar, a História põe diante dos olhos do crente e do estudioso as provas de que foi a luta dos líderes cristãos a partir do século II para que o mito Jesus Cristo adquirisse a consistência sólida que levou a crença religiosa dos europeus da Idade Média sob o manto do criminoso absolutismo dos reis e dos Papas de então. Este estudo demonstra que Jesus Cristo foi concebido no século II para cumprir um programa messiânico elaborado pelos profetas e pelos compiladores do Velho Testamento e das lendas, sob o seu pretenso nome. Vê-se, então, que os passos de Jesus pela terra aconteceram conforme o Talmud, para que se cumprissem as profecias que o judaísmo havia inventado.

Jesus Cristo pode ser considerado o ator no palco. Representou o drama do Gólgota e retirou-se da cena ao fim da peça. Mateus 1:2 descreve-nos um Jesus Cristo que nasce milagrosamente, apenas para que se cumprissem as escrituras. Em 2:5 diz que nasceu em Belém, porque foi ali que os profetas previram que nasceria. Em 2:14 deixa-o fugir para o Egito, para justificar estas palavras: “Meu filho será chamado do Egito”. Em 2:23 faz José regressar a Nazaré porque Jesus deveria ser nazareno. Em 3:3 promove o encontro de Jesus com João Batista, porque Isaías predissera-o. Em 4:4 Jesus foi tentado pelo diabo, porque as escrituras afirmaram que tal aconteceria e que ele resistiria. Em 4:14 leva Jesus para Carfanaum para conferir outra predição de Isaías. Em 4:12 Jesus diz que não se deve fazer aos outros senão aquilo que gostaríamos que a nós fosse feito, porque isto também estava na lei dos profetas. Em 7:17 Jesus cura os endemoniados, conforme predissera Isaías. Em 11:10-14 Jesus palestra com João Batista porque assim predissera Elias. Em 12:17 Jesus cura as multidões, quando pede que não propalem isso, igualmente dando cumprimento às palavras de Isaías.

Em 12:40 permanece sepultado durante três dias porque os deuses do paganismo, os deuses solares ou redentores, também estiveram; como Jonas, que foi engolido por uma baleia, a qual depois de três dias jogou para fora, intacto como se nada tivesse acontecido. E tudo isto aconteceu em um mar onde não há possibilidade de vida para esse cetáceo, portanto, só poderia acontecer graças aos milagres bíblicos. Em 13:14 diz que Jesus falava por meio de parábolas, como Buda também o fez. Assim também falavam os antigos taumaturgos, para que apenas os sacerdotes entendessem; assim só eles seriam capazes de interpretar para os incautos e crédulos religiosos, e, afinal, porque Isaías assim o previa.

Em 21:14 Jesus entra em Jerusalém montado em um burrico, conforme as profecias. Em 26:54 Jesus diz que não foi preso pelo povo quando junto dele se assentou no templo para ensinar, porque também estava previsto. Em 27:9 Judas trai a Jesus, vendendo-o por trinta dinheiros e recebendo à vista o preço da traição. Em 27:15 os soldados repartem entre si as roupas do crucificado. Apenas o cumprimento desta profecia choca-se frontalmente com a História. E, de acordo com ela, nessa época não havia legionários romanos na Palestina. Lucas 23:27 diz que Jesus mandou comprar espadas, para que assim fosse confundido com os malfeitores comuns, porque assim estava previsto. Em seguida, diz que Jesus, ao ensinar aos seus apóstolos, afirmava que tudo o que lhe acontecesse, era para que estivesse de acordo com o que escreveram Moisés e os profetas, e como estava descrito nos salmos. Em 24:44-46 diz que Jesus afirmou “Como era necessário que Cristo padecesse e ressuscitasse ao terceiro dia, dentre os mortos”.

O mítico dia do nascimento de Jesus Cristo foi oficializado por Dionísio, o Pequeno, no século VI, que marcou no ano 1 do século I, correspondendo ao ano 753 da fundação de Roma, com um erro de previsão calculado em seis anos. Para chegar a essa artificiosa fixação, serviu-se de diversos sistemas de cálculo. Calvísio e Moestrin contaram até 132 sistemas e Fabrício arredondou para 200. Para uns, teria sido entre 6 e 10 de janeiro, para outros, 19 ou 20 de abril, enquanto outros ainda situavam entre 20 e 25 de março. Os cristãos orientais determinaram a data entre 1 e 8 de janeiro, enquanto os ocidentais escolheram a 6 de janeiro. Em 375, São João Crisóstomo escreveu que a data de 25 de dezembro foi introduzida pelos orientais. Entretanto, antes do ano 354, Roma já o havia fixado para esta mesma data, segundo o calendário de Bucer.

Essas diferenças foram o resultado da preocupação da Igreja em fazer com que o nascimento de Jesus coincidisse e se confundisse com os dos deuses solares, os deuses salvadores, e especialmente com o Deus Invictus, que era Mitra. E era justamente ao mitraismo que a religião cristã pretendia absorver. No dia 25 de dezembro todas as cidades do império romano estavam iluminadas e enfeitadas para festejar o nascimento de Mitra. A preocupação de ligar o nascimento de Jesus ao de Mitra denota o artificialismo que fundamentou o cristianismo. Foi a divinização do deus dos cristãos às custas da luz do Sol dos pagãos. Foi um dos grandes trabalhos de mistificação da Igreja a convergência dos dois nascimentos para a mesma data. Assim, o nascimento do novo deus apagava da memória do povo a lembrança de Mitra, no fim do inverno.

A tradição religiosa, desde milênios, fizera com que todos os deuses redentores nascessem em 25 de dezembro. Quanto ao lugar de nascimento de Jesus, disseram ter sido em Belém, para combinar com as previsões messiânicas que, fazendo de Jesus um descendente de David, teria a adesão dos judeus incautos. O II e o IV Evangelhos não mencionam o assunto, enquanto o I e o III aludem ao caso, mas se contradizem. Uns dizem que os pais de Jesus moravam em Belém, enquanto outros afirmam que eles ali estavam de passagem. Essa insegurança deve-se ao fato de pretenderem ligar a vida de Jesus à de David, conforme as profecias. Todavia, isto confundia as tendências históricas ligadas ao nascimento dos deuses solares.

A preocupação apologética, contudo, invalidou a pretensão histórica. De tudo isto resultou que a História pode hoje provar que tudo aquilo que se refere a Jesus é puro convencionalismo, e sua existência é apenas ideal e não real. De modo que a morte dos inocentes nada mais é do que a repetição da matança das criancinhas egípcias, contada no Êxodo. A estrela só pôde ser inventada porque naquele tempo o homem ainda não sabia o que era uma estrela; tanto assim que a Bíblia afirma que Josué fez parar o sol com um aceno de sua mão apenas. Assim, a estrela que guiou os magos é coisa realmente absurda. Antes de tudo, ninguém soube realmente de onde vieram esses reis e onde eram os seus países. Outros fenômenos relatados como terremotos, trevas e trovões, assinalados pelo Bíblia, não o são pela História dos judeus nem dos romanos. Só os interessados no mito puderam ver tais acontecimentos.

Os escritores que relataram fatos ocorridos na Palestina e no Império Romano não transmitiram estes fatos que teriam ocorrido na morte de Jesus à posteridade. Muita coisa pode ter acontecido naqueles tempos, menos as que estão nos Evangelhos. Pilatos, por exemplo, morreu ignorando a existência de Jesus. Os legionários romanos jamais receberam ordens para prendê-lo. Nenhum movimento social, político ou religioso contrário às normas da ocupação surgiu na Judéia, para justificar a condenação de seu líder por Pilatos. Entretanto, Jesus teria sido julgado e condenado pelos sacerdotes judeus, pois Pilatos deixara o caso praticamente em suas mãos e do povo, lavando as suas próprias.

Nem Pilatos, nem Caiaz, nem Hannã deixaram qualquer referência acerca desse processo. Nenhum deles poderia dizer qual a aparência física de Jesus. Tertuliano, baseando-se em Isaías, disse que ele era feio, ao passo que Agostinho afirmou que ele era bonito. Uns afirmaram que ele não tinha barba, outros que tinha. Sua cabeleira espessa e barba fechada resultaram de uma convenção realizada no século XII. O Santo Sudário retrata um Jesus Barbudo. Nada do que se refere a Jesus pode ser considerado ponto pacífico. Tudo é discrepante e contraditório. Ora, se aqueles que tinham e os que ainda têm interesse em defender a veracidade da existência de Jesus não conseguiram chegar a um acordo no que lhe diz respeito, isso não é bom sinal. Moy escreveu: “Desde que se queira tocar em qualquer coisa real na vida de Jesus, esbarra-se logo na contradição e incoerência”. Por isso, até o aspecto físico de Jesus tornou-se discutível, o que ajuda a provar que ele nunca existiu. De acordo com a História, não se pode aceitar o que está escrito nos evangelhos como prova de sua existência. Também a Igreja não dispõe de argumentos válidos, nesse sentido. A arqueologia, por outro lado, nada encontrou até aqui capaz de elucidar a questão.

De tudo isto concluímos que a existência física de Jesus jamais poderá ser provada de modo irrefutável e, como consequência, é muito difícil de ser acatada por homens cultos e amantes da verdade. O romance, as lendas, os contos, a ficção, interessam como cultura, como expressão do pensamento de um povo, e desse modo são perfeitamente aceitos. Entretanto, a apresentação de tais modalidades de cultura como fatos reais, consumados e verdadeiros e como tal serem impostos ao povo, é condenável. A atitude do cristianismo tem sido, através dos tempos, justamente a que nós acabamos de condenar: a imposição das lendas, do romance e da novela como realidade palpável, como fato verdadeiro e incontestável.



Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

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domingo, 22 de junho de 2014

Série - Jesus Cristo Uma Fraude - [8 de 9] - Mitra o Verdadeiro Salvador - Enviado por Deus - Mithra

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Mithra, andou 40 dias e 40 noites com o Boi Primordial nas costas, o sacrificou e assim garantiu o bem estar de toda a humanidade

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- “Nós não queremos ser indelicados, mas temos que ser factuais. Não queremos magoar os sentimentos de ninguém, mas queremos ser academicamente corretos naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O cristianismo não é baseado em verdades. Consideramos que o cristianismo foi somente uma história romana, desenvolvida politicamente”- (Jordan Maxwell, pesquisador escritor, denunciador das conspirações mundiais).

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Mitra o Deus Invicto!

Mitra é um deus Babilônico que era cultuado pelos soldados Romanos, foi de Mitra que Constantino retirou aquela estória de Jesus ser o 'Salvador', que multiplica Pão e Peixes, e assim mata a fome de uma grande multidão, que fez a ultima Ceia, e assim "repartiu o pão e o vinho" entre os discípulos, hoje chamada de Sacristia, Sacramento, Ritual Sacramental. 

Mitra matou o Touro primordial e assim salvou a humanidade, o sangue do boi virou vinho, da coluna vertebral veio o trigo, do sêmen do boi, uma vez purificado pela lua, nasceu muitos animais úteis aos seres humanos e assim a agricultura foi possível. 

Dentro dessa lógica, Mitra foi quem de fato fez o milagre da multiplicação acontecer, do corpo do Boi primordial o alimento de multiplicou e abasteceu a grande multidão, a humanidade, foi  Mitra quem andou 40 dias e 40 noites carregando o Boi Primordial nas costas até a sua caverna, ele se sacrificou assim para o bem da humanidade. 

Mitra é exemplo de força, resistência, persistência, coragem, amor e bondade. Graças a Mitra a humanidade pode florescer, e se desenvolver. Muitos elementos hoje em dia creditados a Jesus na verdade é do mito de Mitra, o Salvador da Humanidade que se sacrificou para o nosso bem.

Mais Sobre Mitra:


Não existem textos sobre o mitraísmo escritos pelos adeptos pelo que as únicas fontes para o conhecimento da religião são as imagens encontradas nos templos.

1. Relato Mítico

Segundo as imagens dos templos e os escassos testemunhos escritos, o deus Mitra nasceu perto de uma fonte sagrada, debaixo de uma árvore sagrada, a partir de uma rocha (a petra generatrix; Mitra é por isso denominado de petra natus). Este aspecto relaciona-se com as tradições arménias sobre a caverna de Meher (Mitra).

No momento do seu nascimento trazia na cabeça o barrete frígio, uma tocha e uma faca. Foi adorado pelos pastores pouco tempo depois do seu nascimento. Com a sua faca, cortou as folhas da árvore sagrada com as quais criou a sua roupa. Enquanto pastoreava nas montanhas encontrou o touro primordial, que agarrou pelos cornos e montou, mas com o seu galope selvagem a besta fez com que ele saísse de cima dele.

Mitra continuou agarrando os cornos do animal, tendo o touro o arrastado por bastante tempo até que o animal ficou cansado. O deus agarrou-o então pelas patas traseiras e carregou-o aos ombros. Levou-o vivo, com muitas dificuldades, até à sua caverna. Esta viagem de Mitra com o touro às costas é denominada de transitus.

Quando chegou à caverna um corvo enviado pelo sol comunicou-lhe que deveria realizar o sacrifício; Mitra, segurando o touro, cravou-lhe a faca no flanco. Da coluna vertebral do touro saiu trigo e o seu sangue era vinho.

O seu sémen, recolhido e purificado pela lua, gerou animais úteis ao homem. Ao local chegou um cão, que comeu o trigo, um escorpião, que enfiou as suas pinças nos testículos do animal, e uma serpente, o significado desses outros animais é desconhecido hoje em dia.

2. Iconografia

Algumas pinturas mostram Mitra carregando uma rocha sobre as costas, como Atlas na mitologia grega, ou vestido com uma capa cujo forro interior representa o céu estrelado. Perto de um mithraeum próximo da Muralha de Adriano foi encontrada uma estátua em bronze de Mitra emergindo de um anel zodiacal em forma de ovo (a estátua encontra-se atualmente na Universidade de Newcastle).

Uma inscrição encontrada em Roma sugere que Mitra poderia identificar-se com o deus criador do orfismo, Fanes, que surgiu de um ovo cósmico no começo do tempo, dando origem ao universo. Esta posição é reforçada por um baixo-relevo no Museu Estense de Módena, onde se vê Fanes a nascer de um ovo, rodeado pelos doze signos do Zodíaco, uma representação muito semelhante à que se encontra na Universidade de Newcastle.

A imagem central do mitraísmo é a da tauroctonia, ou seja, a representação do sacrifício ritual do touro sagrado por Mitra. Esta representação tem elementos iconográficos fixos: Mitra surge como o barrete frígio e olha para o touro com compaixão; em muitos casos, a cabeça de Mitra olha para trás para evitar olhar directamente para o touro. Inclinado sobre o touro, o deus degola-o com uma faca sacrificial.

Da ferida do touro nasce trigo e junto ao touro encontram-se vários animais: um escorpião que aperta com as suas pinças os testículos do touro; uma serpente; um cão que se alimenta do trigo que nasce da ferida e um corvo. Por vezes aparecem também um leão e um cálice.

A imagem está flanqueada por duas personagens portadores de tochas, Cautes e Cautópates. A cena surge situada numa espécie de caverna, sendo possivelmente a representação do mithraeum, ou de acordo com outras interpretações, do cosmos, dado estarem presentes o sol e a lua.

3. Interpretações

Franz Cumont, autor de um estudo clássico sobre a religião de Mitra, interpreta esta imagem à luz da mitologia iraniana. O autor vincula a imagem com textos que se referem ao sacrifício de um touro por Ahriman, divindade do mal, que é o opositor de Ahura Mazda; dos restos do touro nasceriam depois todos os seres. De acordo com a hipótese de Cumont, Ahriman seria mais tarde substituído por Mitra no relato mítico e sob esta forma o relato teria chegado ao Mediterrâneo Oriental.


Mithra o Salvador - Aquele que se Sacrificou pelo Bem de toda a Humanidade!

Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

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O que Está Acontecendo?

- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)

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