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Veja o Vídeo - Super Humano - Monge Shaolin - Hu Qiong:
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Monge Shaolin Hu Qiong do Templo Shaolin: Hu Qiong é um monge Shaolin que vive em Kuala Lumpur (Malásia), ele dominou as técnicas multimilenares da tradição Shaolin, (se trata de monges budistas que desenvolvem também o poder psíquico para a luta e para a guerra) e assim como a maioria dos praticantes, alcançou grande resistência.
Essa resistência é possível graças a seu domínio sobre o Chi (também chamado de Ki, Qi, Prana, Ectoplasma, aura, etc...). Ele faz demonstrações fantásticas de alta resistência, e validadas pela ciência. Pessoa com super poderes provados cientificamente!
O programa os Super Humanos de Stan Lee testou severamente o monge Hu Qiong, ele fez as demostrações convencionais que os Shaolin fazem, como o de receber pauladas e maretadas nas costas, quebrando pedras no abdômen, e resistindo a pancadas fortes na cabeça, tudo isso sem se machucarem. Mas Hu Qiong consegue ir além do convencional, ele pode resistir a perfuração de uma furadeira com broca de perfurar concreto.
No episódio o monge resiste a furadeira no estômago, no pescoço e nas têmporas (no cranio) e o máximo que a furadeira faz é um machucado superficial na pele. Sendo que, na verdade, ela teria capacidade para perfurar com extrema facilidade a carne mole dessas áreas frágeis e vulneráveis do corpo humano.
Então como ele consegue resistir? Como a furadeira não atravessa a pele e se afunda na carne?
Simplesmente não há explicação convencional para isso, é preciso acreditar e reconhecer que o CHI existe e serviu para proteger o corpo do monge de perfurações fatais, como se o CHI formasse algum tipo de “placa de aço” invisível que impede que a furadeira cause danos graves ao corpo do chinês.
Hu Qiongu Monge Shaolin de alto nível
Templo Shaolin Monastério existe desde 495 d.C.
Templo Shaolin Monastério existe desde 495 d.C.
Por Folha de SP: JAIME SPITZCOVSKY, ENVIADO ESPECIAL A
DENGFENG
Fundado em 495, o
Templo Shaolin deixou de ser um refúgio para meditação e treinamento de monges
budistas quando, em 610, 13 de seus habitantes saíram em socorro do líder
militar chinês Li Shimin. Este lutava pelo trono e, oito anos depois, já
vitorioso, fundou a dinastia Tang (618-907).
O imperador Li Shimin
reconheceu a contribuição decisiva dos monges lutadores e patrocinou um dos
momentos de maior prosperidade para o Templo Shaolin.
Em 1553, os monges
cravaram outro feito heróico. Um grupo de 40 lutadores, liderado por Yue Kong,
desceu a montanha de Songshan, onde fica o templo, para impor uma impiedosa
derrota a invasores japoneses. Na dinastia Ming
(1368-1644), o Templo Shaolin chegou a abrigar cerca de mil monges e
discípulos.
Seus inimigos mais implacáveis, os comunistas, ainda estavam a uma
distância de séculos. A revolução comunista
de Mao Tse-tung triunfou em 1949 prometendo apagar heranças da China feudal e o
Templo Shaolin e seus monges apareciam como vestígios do passado imperial.
O templo não foi
fechado, mas enfrentou a tormenta do período mais ortodoxo do regime comunista.
Durante a Revolução Cultural (1966-76), Mao Tse-tung incentivou os
"guardas vermelhos" a cruzarem o país em busca de heranças da era
pré-revolucionária, a fim de destruí-las. "Vários prédios
do templo foram depredados", recorda Su Xi, 78, o monge mais velho de
Shaolin.
O apetite destruidor dos "guardas vermelhos" não se mostrou
suficiente para nocautear o berço do kung-fu, mas obrigou-o a entrar num período
de quase sonolência. Com as reformas
econômicas deslanchadas no final da década de 70, o Templo Shaolin entrou numa
nova era dourada.
Os monges lutadores não são tão numerosos como na dinastia
Ming, mas os cofres passam a contabilizar mais recursos do que nas últimas
décadas.
Templo Shaolin usa armas do capitalismo a seu
favor:
O Templo Shaolin e
seus monges lutadores, imagens do budismo na China celebrizadas em filmes de
artes marciais, mesclam agora os rigores da vida religiosa com dedicação a
exercícios de capitalismo. O berço do kung-fu chinês oferece cursos de defesa
pessoal, se transforma em atração turística e vende suvenires.
Embora pobre em estatísticas,
o Departamento de Turismo de Dengfeng, a região do templo, comemora a riqueza
de algumas cifras. Em 1994, a venda de ingressos para visitantes do Templo
Shaolin somou 1,4 milhão de yuans (US$ 167 mil) e a receita gerada pelo turismo
em Dengfeng cresce a uma taxa anual de 12%.
Em 1985, o templo
inaugurou um centro de treinamento com capacidade para 300 alunos. A duração do
curso varia de acordo com o interesse do cliente. Alunos chineses pagam
para os cofres do templo uma taxa anual de 1.000 yuans (US$ 120), enquanto
estrangeiros enfrentam uma lista de preços que pode atingir até 200 yuans por
dia, dependendo do número de horas e equipamentos usados.
A China, governada
pelo Partido Comunista desde 1949, testemunha neste final de século o contra-ataque
do capitalismo e de tradições que o comunismo buscou sufocar, em nome de sua
cruzada para combater "costumes feudais" e "superstições",
como foi classificado o budismo.
Golpeado pelo
fracasso na economia, o Partido Comunista começou a implementar a partir de
1978 reformas pró-capitalismo. A China experimenta o rápido crescimento
econômico e a introdução de conceitos antes rejeitados, como propriedade
privada e investimento estrangeiro.
Antigos dogmas
comunistas passaram a ser questionados e revistos. A confusão ideológica abriu
as portas para o retorno de antigas tradições, agora toleradas por um Partido
Comunista que continua a reinar com mão de ferro.
O monge Yong Yan, 40,
vive no templo há dez anos e entre a meditação e o treinamento de artes
marciais, se dedica a vender aos turistas um diploma de 100 yuans (US$ 12), os
"certificados da sorte", que serão usados para restauração de um
templo que comemorou em 1995 1,5 mil anos de idade.
Os 57 monges e seus
discípulos também se alternam na hora de sentar atrás do balcão de duas lojas
de suvenires instaladas dentro do templo. As prateleiras acomodam espadas,
lanças, livros sobre kung-fu, colares e pulseiras que, reza a crença budista,
trazem sorte.
Monges defendem o Livre Comércio:
Os lendários Monges Shaolin conseguem produzir efeitos fantásticos!
Os lendários Monges Shaolin conseguem produzir efeitos fantásticos!
Os monges golpeiam
contra as críticas de que o comércio abala a imagem do templo. Para eles, a
receita gerada pelo turismo permite, por exemplo, restaurar partes do templo
antes condenadas à destruição pelo descaso das autoridades comunistas.
O Templo Shaolin
restaurou a Torre do Grande Sino, parcialmente destruída na década de 20, e
substituiu o antigo sino, de 2,5 t, por um novo, de 6,5 t. O monge Yong Yan
argumenta que os exercícios capitalistas não alteraram a rotina do templo. Seus
habitantes acordam às 4h para iniciar uma jornada marcada por rezas, meditação
e prática de artes marciais.
Com idades que variam
entre 18 e 78, os monges diferem quanto à carga horária dedicada a suas
atividades. Quanto mais jovem, mais tempo ao kung-fu e quanto mais velho, mais
horas à meditação e ao estudo de textos budistas. "Pratico
diariamente pelo menos três horas de kung-fu e exercícios físicos", conta
Yong Yan, que trocou a carreira militar por uma vida que exige abstinência
sexual e dieta vegetariana.
Os filmes que
exploram a imagem do templo não o incomodam. "Divulgam nossa imagem e, às
vezes, trazem recursos com o dinheiro pago para se filmar aqui". Mas ele
identifica o ponto fraco: "muitos filmes exageram ao mostrar nossas
habilidades.
Somos bons, mas também somos humanos". Xing Zhi, 24, conta
que decidiu mergulhar na vida religiosa depois de assistir em 1977 ao filme
"Templo Shaolin", um dos clássicos da cinematografia oriental.
Originário da província de Anhui (leste), Xing Zhi abandonou os pais,
camponeses, e seus cinco irmãos para se tornar um monge.
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para
pensar com clareza...
Tags: artes marciais, chikung, china, Hu Qiong, Indestrutível, mistério, Monge Shaolin, Super Humano, Templo de Shaolin,china,
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