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domingo, 31 de agosto de 2014

Magia Negra - Rei Salomão - Lúcifer - Hierarquia Angelical - Baal - Moloch - Sociedades Secretas - Ocultismo

Você Sabe o que é “O Salto Quântico Genético”?


Uma pessoa por e-mail me fez perguntas referentes a ícones clássicos do pseudo-ocultismo. Ele que se diz um “aprendiz de magia” está perdido num oceano de desinformações, e conceitos folclóricos. Leitor de Aleister Crowley e Éliphas Lévi o rapaz ainda está pensando como há 300 anos atrás. Seus levantamentos são clássicos, e já foram esclarecidos e refutados há séculos, mas a pessoa por só dar atenção a livros escritos há séculos, ou mesmo, milhares de anos atrás, está fora da realidade, pensando ainda de forma arcaica.

É quase como se um viajante do tempo de 300 anos atrás viesse parar no século 21 e agora está tentando se situar na medida do possível. Como sei que várias outras pessoas podem estar na mesma situação, e por ser esses temas ainda serem motivos, até hoje, de medo, preconceito e alienação, resolvi responder de forma longa, e detalhada já pensando em exibir aqui.

Segue:

Entende-se por “Magia”, como sendo a ciência do lidar com os poderes paranormais, e com as entidades, forças, do plano astral, e também com as forças, almas da natureza, para gerar saúde, ou doença, sorte, ou azar, união, ou desunião

Aprendiz de Feiticeiro:

Temas:

1 - Salomão e o Hexagrama
2 - Lúcifer, daemons da goetia, hierarquia angelical, 72 nomes de Deus / Sagrado Anjo Guardião
3 - Baal / Moloch / sociedade secreta que atua no Rio Grande do Sul.
4 - O Salto Quântico Genético

1 - Você poderia me falar um pouco sobre a relação de Salomão com a evocação de demônios e anjos e sobre o hexagrama que é tido como um símbolo muito poderoso, inclusive utilizado por muitos atores, cantores e celebridades. O hexagrama de Salomão pode ser considerado um arquétipo de força positiva?

R: Primeiro, o Rei Salomão nunca existiu, veja essa página, assista ao DOC para entender o caso - [Clique Aqui].  Segundo, os "demônios" são pura ficção nascida da imaginação de pessoas analfabetas, e explorado por padres e pastores para arrancar ofertas em dinheiro $$$ das pessoas comuns. O mais próximo que podemos chegar de algo como um demônio, seria uma alma humana muito perturbada.

Não precisamos chama-la de Demônio, obsessor é um termo bem mais preciso. Hexagrama é da cultura dos Judeus, os Judeus, tidos por eles mesmos como "o povo escolhido" é na verdade uma invenção imaginativa dos Babilônios fugitivos.

Leia a página indicada acima para maiores detalhes. O Hexagrama não é símbolo poderoso coisa nenhuma, na verdade isso é apenas marketing... como a Bíblia diz que é "poderoso" então as pessoas leigas abraçaram a ideia, mas é uma afirmação baseada em absolutamente nada... 

Sobre a Bíblia, e toda a mentira que ela é, veja essas páginas - [Clique Aqui]. 

Aprendiz de Feiticeiro:

2 - Você poderia me falar um pouco sobre quem é Lúcifer (seria o Logos e regente de um planeta da 6ª dimensão?).

R: Lúcifer é um personagem de ficção, talvez um antigo deus sumério, transformado em arquétipo do mal pelos judeus, e pelos cristãos semi-analfabetos. Não passa de pura ficção, ele é tão ficção como Jesus Cristo, veja página onde contestamos a existência de Jesus - [Clique Aqui].  

Aprendiz de Feiticeiro:

E sobre os daemons/gênios/demônios da Goetia evocados por Salomão?

R: Salomão nunca existiu, ponto... sobre os tais demônios, posso dizer que são apenas almas humanas, talvez algumas com conhecimentos especiais. Também podemos dizer que são entidades da natureza. No Candomblé e Umbanda eles são chamados de Exu, Pompagira, Ibará e Orixás. 

Sobre "Magia Judaica" a minha opinião se baseia em fatos, e os fatos são claros, se os judeus são assim tão "poderosos" e podem invocar "grandes poderes" para atuar em favor deles, não sei então por que foram massacrados pelos Egípcios, depois pelos Babilônicos, depois pelos Romanos, pela Igreja Católica, e finalmente pelos Nazistas, e mesmo agora sofrem, (e muito), com os islâmicos... 

Não vejo qualquer sinal de "povo poderoso", na verdade eles são é muito fracos, isso sim... não fosse os EUA já teriam sido extintos da face da Terra pelos islâmicos. Com certeza tem muito mais Magia Verdadeira dentro de um Terreiro de Candomblé, ou Umbanda, do que em qualquer centro de estudos da Cabala e Magia de Salomão. 

Aprendiz de Feiticeiro:

São seres de dimensões acima da nossa que pertencem a outros planetas e outras galáxias que são considerados pelos magistas como demônios ou deuses?

R: Sim, isso mesmo concordo. Podemos até dizer que são Deuses mesmo, afinal membros de uma super raça que governa parte do universo conhecido para nós só poderão ser identificados como "Deuses".

Aprendiz de Feiticeiro:

 E sobre a hierarquia angelical e os 72 nomes de Deus em hebraico?

R: Não acredito em nada disso, simplesmente não existe. Eu falo até mesmo contra a crença em "Mestres Ascensos da Fraternidade Branca", imagine se vou acreditar em Anjos, e "nomes de deuses hebraicos". [Clique Aqui]. Nossa opinião sobre Anjos - [Clique Aqui].

Aprendiz de Feiticeiro:

3- Baal e Moloch (entidade cultuada pela sociedade secreta Bohemian Grove na Califórnia) são os mesmos?

R: Não sei... teria de estar lá dentro para ter certeza, e o que eles fazem ali, na Bohemian Grove, é uma encenação teatral relembrando esses antigos cultos. O que não quer dizer que "adoram a Moloch" a sério. As pessoas enfeitam as casas com imagens de Papai Noel, e cantam musicas de Natal, e fazem um banquete, mas isso não quer dizer que adoram ao "Deus Papai Noel, aquele que trás os presentes".

Na verdade é um festival teatral, algo para se divertir, é uma piada. O mesmo podemos falar do dia das Bruxas, etc... O que ocorre ali dentro da Bohemian Grove são especulações, ninguém de fora sabe ao certo, tudo são apenas rumores e má interpretação dos investigadores.

Mas "eu acho" que tem a ver com a materialização de entidades, que então dão consultas aos homens mais poderosos da Terra. Acho tá... e não, nada a ver com Moloch, ou deus Hebraico, nem qualquer outra superstição antiga. Tem mais a ver com sessão espirita de materialização do que com qualquer outra coisa. Acesse: [Materialização de Almas 01] - [Materialização de Almas 02].

Aprendiz de Feiticeiro:

Você possui algum conhecimento maior sobre essa sociedade secreta que atua no Rio Grande do Sul? (segue fotos em anexo). A localidade fica entre a cidade de Parobé, Taquara e Porto Alegre.

Imagens: 

R: Deve se tratar de um club de ricos que gosta dessa atmosfera mística, tipo uma Bohemian Grove só que no Brasil. Ali pode ser apenas um entretenimento, ou pode ser praticado lá a magia verdadeira. Não é "Moloch", nem "Adonai" ou "demônios" que são invocados lá, mas sim entidades que lidam com a verdadeira *magia, tal como almas humanas, [Entende-se “Magia”, como sendo a ciência do lidar com os poderes paranormais, e com as entidades, forças, do plano astral, e também com as forças, almas da natureza, para gerar saúde, ou doença, sorte, ou azar, união, ou desunião].

E essas almas até podem dar nomes pedantes, tais como ‘Lúcifer’, ‘Satã’, etc..  mas na verdade são feiticeiros e feiticeiras do plano astral, um bom livro que indico para você ter uma boa ideia sobre o assunto é esse: O Guardião da Meia Noite, de Rubens Saraceni  editora Madras - [Clique Aqui]:

Aprendiz de Feiticeiro:

4 - Através desbloqueio dos meus chakras por meio do Salto Quântico Genético terei controle total sobre meu terceiro olho para clarividência e trabalhos de evocações?

R: Para clarividência sim, já trabalho de invocação... bem... será um clarividente, então isso vai ajudar né? Acredito... mas antes de virar clarividente, terá de se livrar de toda essa poluição mental que os escritos de Aleister Crowley fez na sua cabeça. Você tá bem desinformado... muito mesmo, você tá totalmente fora da realidade. Mas tudo bem, a informação vai ser o seu antidoto.

Aprendiz de Feiticeiro:

Terei também o poder de viajar em astral de forma contínua (todas as noites ou várias noites por semana)?

R: Se viagem astral é seu objetivo, sugiro procurar pessoas estudiosas dessa área, como o Waldo Vieira, e Deborah Sachs. E não se encante tanto com a Viagem astral...

Aprendiz de Feiticeiro:

Caso sim para última pergunta, através da viagem astral, posso investigar essa sociedade secreta na qual descrevi na questão de nº 3 ou posso obter respostas e detalhes sobre essa sociedade perguntando para minha Supraconciência?

R: Citação - Não se colhe uma flor no plano astral, sem que esta não venha com uma serpente enrolada no seu caule. A região astral, o mundo psíquico das percepções super-sensuais e das visões ilusórias - o mundo dos médiuns, é a grande “serpente astral” de Éliphas Lévi. Nenhuma flor colhida nesse mundo foi alguma vez trazida para a terra sem que não viesse junto uma serpente enroscada na haste. É o mundo da grande ilusão, da mentira e da enganação. [A VOZ DO SILÊNCIO - Helena Petrovna Blavatsky].

Duvido muito que você vá conseguir qualquer informação útil através de viagem astral, pois como a nossa saudosa Blavatsky diz, é o mundo da mentira, das ilusões. O Livro Guardião da Meia Noite vai deixar claro esse ponto. E se for uma sociedade secreta de verdadeiros praticantes de magia, então é de se esperar que haja ali defesas contra intrusos astrais. Você inclusive poderá se dar muito mal ao tentar invadir um local que é um centro de estudos da ciência astral.

Quer conhecer VERDADEIROS praticantes da Magia, Mestres dos Poderes Psíquicos? Então estude isso:

- John Chang - Poderes Psíquicos Reais - Cientificamente Provados - Ordem dos MO PAI - [Clique Aqui].

- Os Paranormais Russos - União Soviética - Estudos Científicos - Provas Irrefutáveis - [Clique Aqui].
- Paranormais Autênticos - Capacidades Provadas Cientificamente - Poderes Paranormais: [Clique Aqui].

Vídeos Relacionados:

Bohemian Grove, sociedade secreta dos mais ricos do planeta

John Chang - Mestre dos Poderes Paranormais - Poderes Psíquicos Reais

Os Paranormais Russos - União Soviética - Investigações Cientificas:

Galeria de Imagens – Ocultismo – Magia – Artes Secretas

Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

Tags: Magia Negra,Rei Salomão,Lúcifer,Hierarquia Angelical,Baal,Moloch,Sociedades Secretas,cabala,judeus, Helena Petrovna Blavatsky,madame Blavatsky, daemons da goetia, magia,incorporação,ocultismo,

terça-feira, 10 de junho de 2014

Quem Matou John Kennedy? Assassinato de John Kennedy - Estudo - Analise - Esclarecimento - Mistério - Quem de Fato Matou?

Você Sabe o que é a “Iniciação o 'Salto'? - Iniciação de Poder!

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Veja Todas as Partes Clique:  [01] - [02] - [03] - [04] - [05] - [06] -[07]

John Kennedy poucos minutos antes de ser morto...

Parte (01):

Parte (02):

Parte (03):

Parte (04):



John Kennedy - Três Disparos Decisivos - [1 de 3] - JFK 3 Shots That Changed America:

John Kennedy - Três Disparos Decisivos - [2 de 3] - JFK 3 Shots That Changed America:

John Kennedy - Três Disparos Decisivos - [3 de 3] - JFK 3 Shots That Changed America:


Lee Harvey Oswald exibindo seu rifle usado para assassinar John Kennedy dias antes da ocorrência
  
John Fitzgerald Kennedy [JFK] foi assassinado em 1963 e desde então muita especulação foi feita, se baseando em dados incompletos e distorcidos, mas finalmente depois de 50 anos um grupo realmente poderoso de pesquisadores e cientistas se reuniram e juntaram todas as provas que claramente aponta para um culpado, a reunião de todos os dados, os detalhes mostrados, e as analises lógicas e bem esplanadas já não deixam tantas duvidas, tudo aponta para um culpado, e esse culpado já recebeu a sua merecida punição há 50 anos atrás. Documentários somam no total mais de 6 horas!

Esse documentário foi baseado no livro de Vincent Bugliosi intitulado "Reclaiming History"
(História Resgatada)
Bugliosi, 21 anos de pesquisa feita pelo homem que condenou Charles Mason, autor de outro assassinato-espetáculo, o da atriz Sharon Tate

Por: Editora Abril - História - A verdade pesa 2,5 quilos

- "Um zero, um nada... esse Oswald matou um gigante como Kennedy. Ele desgraçou Dallas e nosso país"-
Repetia Jack Ruby antes de matar Lee Oswald com um tiro na barriga quando ele saia da cadeia para depor, dois dias depois do assassinato de JFK


Por Eurípedes AlcântaraO promotor americano Vincent Bugliosi acaba de publicar a mais pesada prova, um livro de 2,5 quilos e 1 600 páginas, de que o presidente americano John Kennedy foi morto em 1963, em Dallas, pelo tiro disparado por uma única pessoa, Lee Oswald. Bugliosi demole cada uma das teorias conspiratórias segundo as quais Kennedy foi morto ora pela Máfia, ora pela KGB, ou pela CIA, ora pelo seu vice-presidente... ou por Fidel Castro, por supremacistas raciais, por traficantes de droga franceses... 

Ah... o assassino pode também ter sido Larry Crafard. Larry quem? Ora bolas, o vigia noturno do Carousel Club, a boate cujo dono era Jack Ruby, o homem que matou Lee Oswald. Crafard é o candidato a assassino preferido do maior de todos os autores de teorias conspiratórias, o promotor Jim Garrison, de Nova Orleans, vivido no cinema pelo astro Kevin Costner em JFK, filme de Oliver Stone, exibido no Brasil em 1991. 

Qual a evidência contra Larry Crafard? Depois do assassinato de Kennedy, o desempregado Crafard voltou de carona para sua cidade natal, no estado de Michigan. Só isso? Só... Mas é desse material que são construídas as teorias conspiratórias. A escassez de lógica, paradoxalmente, as torna bem mais difíceis de ser dinamitadas por provas reais.

Além de fluidas, incorpóreas, transmissíveis como o vírus da gripe no vagão do metrô, as teorias sobre a morte de JFK têm um grande aliado, a natural, e em muitos casos amplamente justificada, incredulidade das pessoas diante de versões oficiais. Sete de cada dez americanos recusam a idéia de que Lee Oswald agiu sozinho no dia 22 de Novembro de 1963, em Dallas. 

Quatro em dez acham que o homem nunca foi à Lua e que a Nasa inventou tudo. O número de americanos que acreditam em anjos é maior que o daqueles que acreditam em antibióticos. Mas, como Vincent Bugliosi mostra, não se pode colocar todo o peso da propagação das mentiras no caso JFK sobre os ombros das pessoas que acreditam nelas. O livro de Bugliosi tem o pomposo título de Reclaiming History, que pode ser traduzido para História Resgatada. 

Ele foi escrito não apenas para convencer o leitor de que Lee Oswald agiu sozinho mas para provar que as teorias conspiratórias não passam de idiotices produzidas por pessoas movidas pelas mais diversas razões. Essa é uma abordagem bem mais proativa do que, por exemplo, a adotada por outro formidável livro, Case Closed (Caso Encerrado), de Gerald Posner, que se limita a demonstrar que o tiro que matou Kennedy foi dado por Lee Oswald. Bugliosi faz um livro de combate. 

Ele assume o tom usado pelos promotores nos tribunais do júri. Quer e consegue incriminar Lee Oswald, que, pelas páginas de "História Resgatada", finalmente enfrenta a justiça dos homens – uma vez que Jack Ruby o colocou diante do tribunal divino dois dias depois do crime. Bugliosi consegue também, e o faz com um prazer indisfarçável, destruir as teorias conspiratórias que proliferaram depois da morte de Kennedy.

O promotor mostra que aqueles que produzem essas histórias e as defendem são gênios, alguns muito bem-intencionados, outros simplesmente profissionais da ilusão, embusteiros disciplinados, dispostos a mentir por dinheiro e fama, como o cineasta de JFK, Oliver Stone. Bugliosi entrevistou todas as pessoas que ajudaram Oliver Stone a coletar "dados" para o filme. 

Sem exceção, os pesquisadores relatam a obsessão do cineasta em recolher apenas relatos de pessoas que "discordem da versão oficial". O filme é o resultado dessa escolha. Em vez de ouvir, por exemplo, os cirurgiões e intensivistas que atenderam o presidente Kennedy no Parkland Hospital, de Dallas, onde ele chegou ainda com vida, Stone só entrevistou Charles ("Chuck") Crenshaw, um médico residente que foi até a sala de trauma número 1, onde Kennedy era atendido. 

Ele chegou ali sem ser convidado e o deixaram ficar apenas porque os especialistas estavam fora da cidade participando de um congresso médico. Crenshaw ficou dez minutos ao lado de Kennedy, ajudou a passar um cateter por algum vaso da perna do presidente na tentativa de fazê-lo chegar ao coração e reanimar suas batidas. Em vão. Crenshaw saiu da sala, do hospital e reapareceu anos depois com um livro sensacionalista intitulado "A Conspiração do Silêncio".

Atrás apenas de Oliver Stone, o alvo preferido do promotor Bugliosi é o inglês Nigel Turner, produtor inglês de documentários autor de "Os Homens que Mataram Kennedy", um filme exibido apenas na televisão na Inglaterra e nos Estados Unidos mas que foi visto por cerca de 100 milhões de pessoas. "O filme é simplesmente um desastre", diz Bugliosi. 

Ele pode ser visto ainda hoje dividido em seis capítulos no site do Google Vídeo. É mesmo um desastre. Depois de dar vazão a todo tipo de teoria, o filme se concentra nos achados de um roteirista de Hollywood que, trabalhando sozinho, diz ter desvendado o mistério da morte de Kennedy. Seus assassinos, o filme não tem dúvida, foram contratados pela Máfia americana e vieram todos de Marselha, na França. 

A fonte do roteirista? Um traficante de drogas preso mas que se diz inocente e se propõe a contar tudo o que sabe sobre a morte de Kennedy em troca de sua liberdade. Bugliosi levanta minuciosamente a vida de cada um dos acusados pelo misterioso traficante e descobre que no dia do crime um estava, a serviço, a bordo de um navio militar francês em alto-mar e os outros dois se encontravam presos, cumprindo pena em presídios na França. Confrontado com esses fatos, o diretor Nigel Turner não vacilou:  - "São assassinos, você sabe. Assassinos sempre têm álibis" - .

O bravo promotor não se abate. Tem casca grossa e traquejo profissional para lidar com embusteiros. Em um dia ruim, ele é melhor do que os Stones e Turners da vida em seus melhores dias. Ele ataca as questões em todas as suas dimensões. Examina os aspectos psicológicos, técnicos, jurídicos, as circunstâncias familiares e sociais de cada uma das figuras vitais do livro. 

O perfil de Lee Oswald é, obviamente, o mais completo. Bugliosi revira todas as entranhas da vida do assassino de John Kennedy – suas visitas à antiga União Soviética, a Cuba e a seus amigos comunistas. Penetra nos labirintos psicológicos do assassino. Descreve manias, trejeitos, obsessões, fraquezas e a decisão mais profunda de "matar algum desses bastardos". 

Na preparação para atirar em Kennedy, Oswald tentou, sete meses antes, assassinar a tiros um general americano chamado Edwin Walker, mas falhou. Bugliosi mostra que, ao contrário do que propagam os conspiracionistas, Oswald, um ex-fuzileiro naval americano, tinha uma arma eficiente nas mãos e era excelente atirador. 

Os registros militares demonstram a consistência de atirador de elite. A mulher de Oswald, Marina, conta que ele praticava tiro ao alvo "todos os dias". Usava sempre o mesmo fuzil, um Carcano, arma de longo alcance que era, então, adotada oficialmente pelo Exército Italiano. Oswald comprou o fuzil por 12 dólares e com ele matou John Kennedy. Diz Bugliosi: "Ele atirava tão bem com aquela arma que minha convicção é que nem precisou usar a mira telescópica para acertar a cabeça do presidente".

Demolidas as teorias mais estapafúrdias, o promotor centra fogo nas duas mais controversas e sérias questões: a chamada "bala mágica" e o fato de Oswald ter sido assassinado à queima-roupa por Jack Ruby, eliminando assim a chance de o suspeito ir a julgamento. A teoria da "bala mágica" é desmontada com a precisão de um relojoeiro. 

Ele não deixa dúvida. Os conspiracionistas estão errados quando sustentam que seria impossível uma mesma bala entrar pelas costas de Kennedy, sair pelo pescoço em um ponto acima do de entrada e depois ter atravessado o peito do governador John Connally, que viajava na limusine no banco logo na frente do presidente. Dali a bala seguiria em seu balé mágico até o punho de Connally para depois ferir-lhe a perna esquerda e cair mansamente no chão do carro. 

A bala foi encontrada, após tantas peripécias, quase intacta, na maca em que Connally foi levado para o hospital onde se recuperou dos ferimentos sofridos. Bugliosi demonstra que a bala não fez curvas. Ela atravessou como uma seta "carnes moles" no corpo de Kennedy e Connally, tendo encontrado um obstáculo mais resistente apenas no punho do governador (veja o quadro). O promotor mostra fotografias do projétil feitas em outros ângulos e que destroem as insinuações de que ele foi encontrado intacto.

Vincent Bugliosi chega então ao ponto mais perigoso de sua travessia, a explicação de que Jack Ruby não matou Lee Oswald em uma operação de "queima de arquivo". O promotor entra de sola com a força de convencimento lógico que o ajudou a condenar antes 21 assassinos em Los Angeles. 

O famoso jogador de futebol americano O.J. Simpson, acusado de matar a ex-mulher e o amante dela, escapou de ser processado por Bugliosi em 1995, mas não da condenação. No livro Outrage (Indignação), o promotor refaz o trabalho que a acusação não fez no julgamento real e com simplicidade demonstra como O.J. Simpson matou e se safou das garras da lei. 

A bala mágica era um espinho na garganta a asfixiar as conclusões da Comissão Warren, o grupo de notáveis que examinou o assassinato de Kennedy nos anos 60. A comissão, que levou esse nome por ser chefiada pelo inatacável Earl Warren, presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, concluiu pela culpa exclusiva de Oswald. Segundo o Relatório Warren, Oswald agiu sozinho, tendo disparado três tiros contra a limusine presidencial. 

Um errou o alvo totalmente, o outro produziu ferimentos leves em Kennedy e Connally e um terceiro estourou os miolos do presidente. Bugliosi tirou esse espinho. Mas e o outro? Como explicar que Ruby possa ter burlado a vigilância e matado o suspeito antes que ele pudesse ser julgado e contar quais eram seus motivos, quem eram seus comparsas? 

O promotor, calma e metodicamente, mostra que Ruby matou Oswald por impulsividade, motivado pelo desejo de vingança e para satisfazer sua vontade interior, imperiosa de "fazer alguma coisa boa pelos Estados Unidos e por Dallas". Jack Ruby amava Kennedy como a um deus. 

Nas horas que se seguiram ao assassinato, Ruby chorava como uma criança e beijava constantemente uma foto do presidente que trazia no bolso do terno. Ruby morreu de câncer, na cadeia, condenado pela morte de Oswald. Os 2,5 quilos de verdade produzidos pelo severo promotor de Los Angeles vão enterrar para sempre as teorias conspiratórias sobre a morte de John Kennedy? Deveriam. Mas não vão. Nem Vincent Bugliosi acredita nisso... 



Quem Matou JFK? - Galeria de Imagens
John F. Kennedy Assassinado em 1963

Lee Harvey Oswald sendo morto por Jack Ruby


Jacqueline Kennedy de costas, logo depois do cérebro de Kennedy ser destruído pelo tiro que o matou

John F. Kennedy e o tiro fatal



Lee Harvey Oswald o assassino? Tudo indica que sim... 


Preso e logo depois assassinado na frente das câmeras por Jack Ruby


Marina Oswald Porter (nascida Marina Nikolayevna Prusakova) esposa de Lee Harvey Oswald na época do assassinato, foi ela que tirou a foto de Oswald com o rifle


Marina Oswald Porter com Lee Harvey Oswald

Marina Oswald Porter, uma mulher muito atraente e fotogênica


Agora uma Galeria de Imagens da Linda Jacqueline Kennedy (jornalista)
























Galeria de Imagens de J D Tippit o policial morto por Lee Harvey Oswald quando esse tentava fugir depois de assassinar John Kennedy em Dallas





Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

Tags: Lee Harvey Oswald, Assassinato,John Kennedy, Estudo, Analise,Esclarecimento,Mistério,Quem Matou,conspiração,iluminti,sociedades secretas,mistério do assassinato,banqueiros,banco, família rockefeller,rothschild,tiro, disparo,matou,JFK,morto,dallas,Vincent Bugliosi - Livro Reclaiming History (História Resgatada), The Assassination of President John F. Kennedy

O que Está Acontecendo?

- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)

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