O Imperador Romano é o Verdadeiro Filho de Deus, o Sagrado e Ungido! O DEUS entre os pobres mortais! Era idolatrado em todos os Templos dos Deuses, eles eram a VERDADEIRA manifestação de Deus na Terra!
Por causa da influencia
cultural do Egito, o Império Romano foi criado, a república morreu no advento da
queda de Cleópatra Sétima, e desde então Roma passou a ser um império, os governantes Romanos
estudaram o sistema administrativo do Egito e gostaram muito, ele era estável, forte,
robusto, tanto que durou milênios, o Egito só caiu por que ficou fraco por causa
do avanço do deserto do Saara no território, do contrario a cultura egípcia estaria
predominante até os dias de hoje. Os Romanos ficaram fascinados com o culto ao governante
que era predominante no Egito, aquilo do povo ter o governante como um deus encarnado
funcionava muito bem! E assim os imperadores Romanos acabaram por adotar a idéia,
e começaram a incentivar o culto ao imperador, que então passou a ser idolatrado em
todos os templos. O titulo "filho de deus" era exclusivo do imperador,
quando finalmente Roma caiu no ano de 500 d.C. os cristãos se apoderaram do titulo
para atrelá-lo a Jesus. Isso não está muito claro, mas certamente o imperador Constantino
abandonou o costume de adorar o imperador, ele deixou de apoiar isso, a favor da
nova religião que ele criou. Os imperadores romanos eram os verdadeiros "filhos de Deus", esse titulo foi
então incorporado a figura mítica do que hoje chamamos de "Jesus" um personagem de ficção inventado por Roma.
Imperadores Romanos - Filhos de Deus - Ungidos
Pelo Criador - Mestres da Humanidade
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente
obstinado para pensar com clareza...
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Sempre que alguém vem me desejar “Feliz Natal”, eu respondo: Feliz
Saturnália! O Natalis Invicti!! Mas o que é isso? A Saturnália é a festa pagã
da tradição Grego/Romana que foi transformada pela Igreja Católica no que hoje
em dia é chamado de “Natal”, o
suposto dia em que Jesus nasceu... mas é óbvio que isso é mentira, nem Jesus
existiu, e nem muito menos nasceu no dia 25 de Dezembro. Vamos ver melhor o
caso:
Saturnália, o Natalis Invicti a festa pagã tradicional, original antes do cristianismo
- 25 de Dezembro, Feliz Dia do Sol Invictus! Viva Mitra! Viva Ninrode! Hoje é dia da Saturnália!! O Solstício de inverno!! A festa solar do natalis invicti! (natividade do sol inconquistado) -
- Feliz Dia do Sol Invictus! Que Mitra te seja piedoso que o sacrifício do touro primordial li traga multiplicação do Trigo e do Vinho, que é sua carne e sangue! -
- Tamuz está olhando por nós! Que a glamurosa Asterote, a rainha do céu, li traga sempre bons ventos! -
- Que Ninrode derrame suas Bênçãos a Todos nesse Natalis Invicti! - - “Nós não queremos ser indelicados, mas temos que ser factuais. Não queremos magoar os sentimentos de ninguém, mas queremos ser academicamente corretos naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O cristianismo não é baseado em verdades. Consideramos que o cristianismo foi somente uma história romana, desenvolvida politicamente”- (Jordan Maxwell, pesquisador escritor, denunciador das conspirações mundiais).
Ao contrário do que
muitos pensam o natal não é uma festa cristã. A prática de festejar o natal foi
introduzida na igreja em fins do século IV. A palavra natal em inglês é
christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de
Cristo ou missa de natal.
O dia 25 de
dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam
a saturnália e o solstício de inverno, em adoração ao deus-sol, o sol invictus.
O deus-sol é muito provavelmente, uma indicação de Ninrode mencionado em
Gênesis 10:8-10.
Este festival de inverno era chamado a natividade do sol. A
festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada
em 25 de dezembro. Saturnália é
referente a saturnal, do latim saturnale, indica o deus saturno ou as festas em
sua honra. Solstício vem do
latim solstitiu. Época em que o sol passa pela sua maior declinação boreal ou
austral, e durante a qual cessa de afastar-se do equador. Os solstícios
situam-se, respectivamente, nos dias 22 ou 23 de junho para a maior declinação
boreal, e nos dias 22 ou 23 de dezembro para a maior declinação austral do sol.
No hemisfério sul, a primeira data se denomina solstício de inverno e a segunda
solstício de verão; e, como as estações são opostas nos dois hemisférios, essas
denominações invertem-se no hemisfério norte.
A prática de trocar
presentes era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada
de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em
tempos de celebração (Et.9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de
natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos, essa estória dos "reis magos" parece ser apenas uma invenção imaginativa.
A árvore de natal
também tem suas origens no paganismo. Segundo uma fábula babilônica, um
pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que
Ninrode tinha vindo a viver novamente em Tamuz.
Entre os druidas o carvalho era
sagrado. Entre os egípcios era a palmera, e em Roma era o abeto, que era
decorado com cerejas negras durante a saturnália. O deus escandinavo
Odim era tido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles
que se aproximassem de seu abeto sagrado.
Em inúmeras passagens bíblicas a
árvore é associada a idolatria e a adoração falsa: Porque também os de Judá
edificaram altos, estátuas, colunas e postes-ídolos no alto de todos os
elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes (I Rs.14:23). Não
estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor
teu Deus que fizeres para ti (Dt.16:21). Portanto a árvore de natal recapitula
a idéia da adoração de árvore, sendo que castanhas e bolas simbolizam o sol.
(WOODROW, Ralph. Babilônia A Religião dos Mistérios). A fim de justificar
a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com
símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol.
Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e
Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol. O salmo 84:11
diz que Jesus é sol. Mas este versículo não está dizendo que Jesus é o deus sol
ou que o sol é um deus, mas que assim como o sol ilumina toda a humanidade,
Jesus é a Luz que alumia todos os homens (Veja Lc.1:78,79 e Jo.1:9).
Na basílica dos
apóstolos muitos cristãos, identificando Cristo com o deus-sol, viravam seus
rostos para o oriente a fim de adorá-lo. O próprio papa Leão I reprovou o
ressurgimento desta prática, como já havia acontecido com o povo de Israel:
“...e com os rostos para o oriente, adoravam o sol virados para o oriente”
(Ez.8:16).
É bom lembrarmos
das advertências do profeta: Porque os costumes dos povos são vaidade; pois
cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e
ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile
(Jr.10:3,4).
Com o passar do
tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do
natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo
da Igreja Católica Romana. O presépio foi inserido por São Francisco. A Saturnália era um festival romano em honra ao deus
Saturno (Cronos) que ocorria no mês de dezembro, no solstício de inverno (era celebrada no dia 17 de dezembro, mas ao
longo dos tempos foi alargada à semana completa, terminando a 25 de dezembro).
As Saturnálias tinham início com grandes banquetes e sacrifícios; os
participantes tinham o hábito de saudar-se com “io Saturnalia!”, acompanhado por doações simbólicas.
Durante estes
festejamentos subvertia-se a ordem social: os escravos se comportavam
temporariamente como homens livres; elegia-se, à sorte, um “princeps” - uma espécie de caricatura da
classe nobre - a quem se entregava todo o poder. Na verdade a conotação
religiosa da festa prevalecia sobre aquela social e de classe. O “princeps” vinha geralmente vestido com
uma máscara engraçada e com cores chamativas, dentre as quais prevalecia o
vermelho, a cor dos deuses.
Segundo Pierre Grimal, Saturno é um deus itálico e
seu culto foi importado da Grécia para Roma, como ocorreu com diversos outros
deuses. Ele teria sido expulso do monte Olimpo por Zeus e se instalado no
Capitólio, onde fundou um povo chamado Saturnia.
Acredita-se também que foi
acolhido por Jano, igualmente oriundo da Grécia. Seu reinado na região do Lácio
ficou conhecido como a Idade do Ouro, pela paz e prosperidade alcançadas.
Segundo os relatos lendários, nesse período Saturno teria continuado a obra
civilizadora de Jano e ensinou à população a prática da agricultura.
Dias de Saturnália
Sua comemoração se iniciava no dia 17 de dezembro e
durava sete dias, no tempo de Cícero. Augusto teria limitado sua duração a três
dias, para que a justiça e política não ficassem paradas por muito tempo. Já
Calígula determinou uma comemoração de cinco dias.
Mas Macróbio escreveu que,
mesmo assim, as festividades permaneceram acontecendo no período de uma semana.
Este mesmo autor afirma que antes a celebração ocorria apenas no dia 19 de
dezembro, mas com a reforma do calendário juliano (durante o governo de Júlio César), que acrescentou dois dias ao
calendário, passou a para o dia 17. Isso levou ao aumento de dias de
comemoração, já que a data exata não ficou conhecida por toda a população.
A Saturnália reunia as comemorações pelo fim do ano
agrário e religioso, somados também ao fim de um ano “velho” e início de outro novo, enchendo os romanos de esperanças e
expectativas quando as próximas colheitas e o ano que começava.
Além disso,
rememoravam os tempos da Idade de Ouro, em que havia abundância e igualdade no
tempo de Saturnia (Lácio). Era uma festividade bastante comemorada, sendo uma
das mais populares em Roma. Afinal, a agricultura era a atividade que estava na
base dessa sociedade - meio de
subsistência para os camponeses e fonte de renda para a elite.
Essa comemoração é considerada um festival civil e
social, de acordo com a divisão que segue o caráter dos ritos proposta por Jean
Bayet. Durante sua comemoração faziam-se sacrifícios a Saturno e a estátua do
seu templo tinha, simbolicamente, fios de lã retirados dos seus pés para
representar sua libertação.
Depois dos sacrifícios, tinha início o banquete
público, que parece ter se iniciado em 217 a. C, segundo Tito Lívio. Banquetes
em que a imagem do deus Saturno era colocada junto à mesa – lectisternium –
também podem ter ocorrido.
Dava-se início, então, às festas e divertimentos. Segundo Macróbio, em sua obra As Saturnálais, os
assuntos mais sérios deveriam ser tratados na parte da manhã e à noite, durante
o banquete, enquanto bebiam, deveriam falar dos assuntos mais leves e levianos.
Esses dias deveriam ser de alegria. Faziam-se piadas e jogos de azar eram
realizados pelas ruas, os quais eram proibidos no restante do ano. Um costume
comum na Saturnália era visitar os amigos e trocar de presentes.
Os presentes
eram as sigillaria, pequenas figuras de terracota ou prata ou ainda velas de
cera, representando a luz na escuridão. Quem também escreveu sobre essa prática
foi o satirista Marcial, que escreveu dois livros, Xenia e Apophoreta, com
dedicatórias para acompanhar presentes. Segundo Amalia Lejavitzer Lapoujade,
Marcial reclama o caráter das Saturnalias para seus epigramas.
O que muitos autores destacam é a inversão da ordem
durante a comemoração em honra a Saturno. Todos os homens, escravos ou
cidadãos, ficavam em igualdade. As barreiras jurídicas eram ficticiamente
abolidas. Os escravos, portanto, não precisavam trabalhar, podiam se vestir
como seus senhores, participar das refeições e jogar dados.
Os tribunais eram
fechados e com a consequente ausência de leis, não estariam transgredindo a
ordem de fato. Essa inversão de valores teria ocorrido apenas na República,
segundo Airan dos Santos Borges, que completa ainda escrevendo que - “os
soldados travestidos escolhiam o rei das saturnais dentre os condenados através
de dados.
Este rei usaria as insígnias de sua dignidade como o rei dos gracejos
e deboches. Após o festival o rei é morto e tudo volta à ordem”. Um trecho de Luciano de Samosata traduz de forma bem
clara e concisa as características deste festival: - “Que ninguém tenha
atividades públicas nem privadas durante as festas, salvo no que se refere aos
jogos, as diversões e ao prazer. Apenas os cozinheiros e pasteleiros podem
trabalhar.
Que todos tenham igualdade de direitos, os escravos e os livres, os
pobres e os ricos. Não se permite a ninguém enfadar-se, estar de mal humor ou
fazer ameaças. Não se permitem as auditorias de contas. A ninguém se permite
inspecionar ou registrar a roupa durante os dias de festas, nem depor, nem
preparar discursos, nem fazer leituras públicas, exceto se são jocosos e
graciosos, que produzem zombarias e entretenimentos”.
Fim
do Festival e sua incorporação a outras comemorações
Leni Ribeiro Leite afirma que a Saturnália foi
comemorada até a Era Cristã, mas com o nome de Brumália (ocorria no início do inverno e era uma das festas em honra a Baco, o
deus do vinho, aquele que transformava água em vinho de fato).
Em meados do
século IV d.C., teria sido absorvida pela comemoração do Natal, havendo uma
continuidade na prática da troca presentes oriundas do festival. Alguns autores
também defendem a hipótese sobre haver uma relação entre a Saturnália e as
comemorações do carnaval, devido ao caráter de inversão da ordem social
ocorrido nos dias de festividades.
Quem
é Saturno (Cronos)?
Saturno (do
latim Saturnus) é um deus romano do tempo equivalente ao grego Cronos. É um
dos titãs, filho do Céu e da Terra. Com uma foice dada por sua mãe mutilou o
pai, Urano, tomando o poder entre os deuses. Expulso do céu por seu filho
Júpiter (Zeus), refugiou-se no Lácio.
Lá exerceu a soberania e fez reinar a
idade do ouro, cheia de paz e abundância, tendo ensinado aos homens a
agricultura. Em Lácio, criou uma família e uma conduta novas, vindo a ser pai
de Pico. Os romanos que, segundo outras tradições, atribuem a origem de Roma a
Saturno, construíram-lhe um templo e um altar à entrada do Fórum, no Capitólio.
Atribui-se ainda a Saturno a criação de divindades como Juno ou Hera e de
heróis como Rómulo. O sábado é o dia consagrado a Saturno.
O Saturno itálico é representado nas moedas como nas
pinturas de Pompeia - testemunho ambivalente da sua actividade agrária e da sua
identificação com o castrador Cronos - com a serpente na mão. Um baixo-relevo
do museu do Capitólio, réplica de um modelo grego, apresenta-o como Cronos,
sentado no trono, recebendo das mãos de sua mulher (por vezes chamada Opes nos textos latinos) a pedra envolvida em
panos que ele confundiu com Júpiter recém-nascido.
O Saturno africano é um
homem de barba curta, penteado com calátides. Mas o deus chega a figurar, na
mesma estela, com três aspectos distintos: deus barbudo com a foice, jovem deus
solar com a cabeça ornada de raios e jovem deus lunar coroado com o crescente.
Saturnais,
Saturno e suas Ambições
Os romanos, com receio que o deus abandonasse o seu
lugar na República, depositava-se no seu
templo o tesouro do Estado, prenderam a sua estátua com faixas de lã e não a
libertavam senão quando se realizavam as Saturnais.
Com efeito, estas festas
populares, celebradas anualmente por volta do solstício de inverno - daí a
ligação deste deus com o signo de Capricórnio na astrologia - pretendiam
ressuscitar por um certo tempo a época maravilhosa em que os homens tinham
vivido sem contrariedades, sem distinções sociais, numa paz inviolada.
Era uma
semana de repouso livre e feliz, durante a qual todas as atividades
profissionais eram suspensas - até as campanhas militares eram interrompidas -
e se realizavam inúmeros banquetes, onde os cidadãos substituíam a toga pela
túnica e serviam seus escravos que, desobrigados das suas funções habituais,
falavam sem papas na língua.
Estas festividades desembocavam, inevitavelmente, em
grandes orgias. O culto de Saturno não se propagou com a mesma amplitude em
todo o mundo romano, tendo sido objeto de um fervor excepcional junto das
populações da África. “Dominus Saturnus”
representa para estas o deus fertilizador da terra e, igualmente, o sol, assim
como a lua.
Espécie de divindade suprema do céu, instalada muitas vezes em
substituição dos deuses fenícios, o Saturno africano foi, como Moloque,
apreciador de vítimas humanas. Estas práticas cessaram sob o Império Romano e
foram substituídas por libações e sacrifícios de touros e de carneiros.
Saturno
e Filira
Segundo Caio Júlio Higino, liberto de Augusto e
responsável pela biblioteca Palatina, Saturno, quando perseguia Júpiter pela
Terra, deitou-se, transformado em cavalo, com a filha de Oceano, Filira
(Philyra), que, por isso, deu à luz o centauro Quíron, de quem se diz ter
inventado a arte da medicina. Filira, depois de ver que tinha dado à luz a uma
forma desconhecida, pede de Júpiter que lhe mude a aparência. Então na árvore
filira, isto é, em tília foi transformada.
Mitra foi a fonte
mais usada para se criar a figura mitológica de Jesus, depois vem Tamuz e Apolônio
de Tiana. Vamos dá uma olhada sobre cada uma dessas figuras:
Mitra:
Não existem textos sobre o mitraísmo escritos pelos adeptos pelo que as únicas fontes para o conhecimento da religião são as imagens encontradas nos templos
1. Relato Mítico
Segundo as imagens
dos templos e os escassos testemunhos escritos, o deus Mitra nasceu perto de
uma fonte sagrada, debaixo de uma árvore sagrada, a partir de uma rocha (a
petra generatrix; Mitra é por isso denominado de petra natus). Este aspecto
relaciona-se com as tradições arménias sobre a caverna de Meher (Mitra).
No
momento do seu nascimento trazia na cabeça o barrete frígio, uma tocha e uma
faca. Foi adorado pelos pastores pouco tempo depois do seu nascimento. Com a
sua faca, cortou as folhas da árvore sagrada com as quais criou a sua roupa. Enquanto pastoreava
nas montanhas encontrou o touro primordial, que agarrou pelos cornos e montou,
mas com o seu galope selvagem a besta fez com que ele saísse de cima dele. Mitra continuou agarrando os cornos do animal, tendo o touro o arrastado por
bastante tempo até que o animal ficou cansado. O deus agarrou-o então pelas
patas traseiras e carregou-o aos ombros. Levou-o vivo, com muitas dificuldades,
até à sua caverna. Esta viagem de Mitra com o touro às costas é denominada de
transitus.
Quando chegou à
caverna um corvo enviado pelo sol comunicou-lhe que deveria realizar o
sacrifício; Mitra, segurando o touro, cravou-lhe a faca no flanco. Da coluna
vertebral do touro saiu trigo e o seu sangue era vinho. O seu sémen, recolhido
e purificado pela lua, gerou animais úteis ao homem. Ao local chegou um cão,
que comeu o trigo, um escorpião, que enfiou as suas pinças nos testículos do animal,
e uma serpente, o significado desses outros animais é desconhecido hoje em dia.
2. Iconografia
Algumas pinturas
mostram Mitra carregando uma rocha sobre as costas, como Atlas na mitologia
grega, ou vestido com uma capa cujo forro interior representa o céu estrelado.
Perto de um mithraeum próximo da Muralha de Adriano foi encontrada uma estátua
em bronze de Mitra emergindo de um anel zodiacal em forma de ovo (a estátua
encontra-se atualmente na Universidade de Newcastle).
Uma inscrição encontrada
em Roma sugere que Mitra poderia identificar-se com o deus criador do orfismo,
Fanes, que surgiu de um ovo cósmico no começo do tempo, dando origem ao
universo. Esta posição é reforçada por um baixo-relevo no Museu Estense de
Módena, onde se vê Fanes a nascer de um ovo, rodeado pelos doze signos do
Zodíaco, uma representação muito semelhante à que se encontra na Universidade
de Newcastle. A imagem central do
mitraísmo é a da tauroctonia, ou seja, a representação do sacrifício ritual do
touro sagrado por Mitra. Esta representação tem elementos iconográficos fixos:
Mitra surge como o barrete frígio e olha para o touro com compaixão; em muitos
casos, a cabeça de Mitra olha para trás para evitar olhar directamente para o
touro. Inclinado sobre o touro, o deus degola-o com uma faca sacrificial.
Da
ferida do touro nasce trigo e junto ao touro encontram-se vários animais: um
escorpião que aperta com as suas pinças os testículos do touro; uma serpente;
um cão que se alimenta do trigo que nasce da ferida e um corvo. Por vezes
aparecem também um leão e um cálice.
A imagem está flanqueada por duas
personagens portadores de tochas, Cautes e Cautópates. A cena surge situada
numa espécie de caverna, sendo possivelmente a representação do mithraeum, ou
de acordo com outras interpretações, do cosmos, dado estarem presentes o sol e
a lua.
3. Interpretações
Franz Cumont, autor
de um estudo clássico sobre a religião de Mitra, interpreta esta imagem à luz
da mitologia iraniana. O autor vincula a imagem com textos que se referem ao
sacrifício de um touro por Ahriman, divindade do mal, que é o opositor de Ahura
Mazda; dos restos do touro nasceriam depois todos os seres. De acordo com a
hipótese de Cumont, Ahriman seria mais tarde substituído por Mitra no relato
mítico e sob esta forma o relato teria chegado ao Mediterrâneo Oriental.
Tamuz:
Dumuzi ou Tamuz era
uma antiga divindade suméria. O bíblico Tamuz era
um deus dos sumérios conhecido como Dumuzi e pelos egípcios como Osíris. Tamuz
tinha como companheira Asterote, a rainha do céu - Ishtar para os acádios, Ísis
para os egípcios e Inanna para os sumérios.
O relacionamento entre Osíris e
Ísis, e as respectivas características deles, correspondem notavelmente ao
relacionamento e às características dos babilônios Tamuz e Ishtar. Assim,
muitos peritos acham que eles são os mesmos.
O eterno apaixonado
da deusa Inanna, trata-se de um humano que acabou por se tornar num deus,
estando associado à vegetação e à agricultura, porquanto é um deus que morreu
jovem, e ressuscitou no ano seguinte (e assim sucede também com a vegetação,
que todos os anos renasce).
É o oposto de An,
um deus verdadeiramente imortal, e por isso mesmo tido por idoso, mas também
por culto e experiente. Foi muito cultuado, mais tarde na Babilônia, sob o nome
de Tamuz (como se vê no livro Bíblico de Ezequiel, capítulo 8, versículo 14).
A
sua lenda está quase com certeza por de trás de outros cultos antigos,
designadamente o de Baal nas terras de Canaã e o de Adónis na Grécia Clássica. O deus Tamuz era
representado pela primeira letra de seu nome, que é o antigo Tau, uma cruz.
O sinal da cruz era o símbolo religioso de Tamuz. O Expository
Dictionary of New Testament Words (Dicionário Expositivo de Palavras do Novo
Testamento) é específico, afirmando que a cruz “teve sua origem na antiga
Caldéia, e era usada como o símbolo do deus Tamuz (tendo o formato da mística
Tau, a letra inicial do nome dele)”.
É significativo o
seguinte comentário no livro The Cross in Ritual, Architecture, and Art (A Cruz
no Ritual, na Arquitetura e na Arte): “É estranho, porém, inquestionavelmente
um fato, que em eras muito anteriores ao nascimento de Jesus, e desde então em
terras não tocadas pelo ensino da Igreja, a Cruz tenha sido usada como símbolo
sagrado. O grego Baco, o
tírio Tamuz, o caldeu Bel e o nórdico Odin, para seus devotos eram simbolizados
por uma figura cruciforme.
Apolônio de Tiana:
Nascido na cidade
de Tiana (Turquia), na província da Capadócia, na Ásia Menor, então integrante
do Império Romano, alguns anos antes da era cristã, foi educado na cidade
vizinha de Tarso, na Cilícia, e no templo de Esculápio em Aegae, onde além da
Medicina se dedicou às doutrinas de Pitágoras, vindo a adotar o ascetismo como
hábito de vida em seu sentido pleno.
Após manter um
juramento de silêncio por cinco anos, ele partiu da Grécia através da Ásia e
visitou Nínive, a Babilônia e a Índia, absorvendo o misticismo oriental de
magos, brâmanes e sacerdotes. Durante esta viagem, e subseqüente retorno, ele
atraiu um escriba e discípulo, Damis, que registrou os acontecimentos da vida
do filósofo.
Estas notas, além de cobrirem a vida de Apolônio, compreendem
acontecimentos relacionando a uma série de imperadores, já que viveu 100 anos.
Eventualmente essas notas chegaram às mãos da imperatriz Julia Domna, esposa de
Septímio Severo, que encarregou Filóstrato de usá-las para elaborar uma
biografia do sábio.
A narrativa dessas
viagens por Damis, reproduzida por Filóstrato, é tão repleta de milagres, que
se for comprado as historias envolvendo Jesus, fica claro que Apolônio fez e é
muito mais “filho de Deus” do que
Jesus. Em seu retorno à Europa, Apolônio foi saudado como um mago poderoso, e
recebeu as maiores homenagens quer de sacerdotes quer de pessoas em geral.
Ele
próprio se atribuiu apenas o poder de prever o futuro; já em Roma afirma-se que
trouxe à vida a filha de um senador romano. Na auréola do seu poder misterioso
ele atravessou a Grécia, a Itália e a Espanha. Também se afirmou que foi
acusado de traição tanto por Nero quanto por Domiciano, mas escapou por meios
milagrosos.
Finalmente Apolônio construiu uma escola em Éfeso, onde veio a
falecer, aparentemente com a idade de cem anos. Filóstrato mantém o mistério da
vida do seu biografado ao afirmar: "Com relação à maneira de sua morte, ‘se ele morreu’, as narrativas são
diversas."
No século III,
Hierócles esforçou-se para provar que as doutrinas e a vida de Apolônio eram
mais valiosas do que as de Jesus Cristo, e, em tempos modernos, Voltaire e
Charles Blount (1654-1693), o livre-pensador inglês, adotaram um ponto de vista
semelhante.
À parte este elogio extravagante, é absurdo considerar Apolônio
meramente como um charlatão vulgar e um fazedor de milagre ele acumulou os títulos
de reformador sincero, altamente imaginativo, que tentou promover um espírito
de moralidade prática.
Escreveu muitos
livros e tratados sobre uma ampla variedade de assuntos durante a sua vida,
incluindo ciência, medicina, e filosofia. As suas teorias
científicas foram finalmente aplicadas à ideia geocêntrica de Ptolemeu que o
Sol revolvia ao redor da Terra.
Algumas décadas após a sua morte, o Imperador
Adriano colecionou os seus trabalhos e assegurou a sua publicação por todo o
império Romano.
A fama de Apolônio
ainda era evidente em 272, quando o Imperador Aureliano sitiou Tiana, que tinha
se rebelado contra as leis romanas. Num sonho ou numa visão, Aureliano afirmava
ter visto Apolônio falar com ele, suplicando-lhe poupar a cidade de seu
nascimento.
À parte, Aureliano contou que Apolônio lhe disse - "Aureliano,
se você deseja governar, abstenha-se do sangue dos inocentes! Aureliano, se
você conquistar, seja misericordioso!" - O Imperador, que admirava
Apolônio, poupou desse modo a cidade. Também no século III, Flávio Vopisco, em
seu escrito sobre Aureliano, cita Apolônio.
O Livro de Pedras,
do alquimista medieval islâmico Jabir ibn Hayyan, é uma análise prolongada de
trabalhos de alquimia atribuídos a Apolônio (aqui chamado Balinas) (ver, por
exemplo, Haq, que fornece uma tradução para o inglês de muito do conteúdo do
Livro de Pedras).
Devido a algumas
semelhanças de sua biografia com a de Jesus, Apolônio foi, nos séculos
seguintes, atacado pelos Padres da Igreja Católica e protestante, sendo
considerado desde um impostor até um personagem satânico. Mas houve também quem
o exaltou comparando-o aos grandes magos do passado, como Moisés e Zoroastro. Apolônio
faleceu em Éfeso, cerca de 98 da era cristã.
Então no próximo Natal
não digam “Feliz Natal”, mas sejam mais coerentes com a historia, digam - “Feliz
dia do Sol Invictus, a festa solar do natalis invicti” Imagens - Saturno - Saturnália - Natalis Invicti!
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para
pensar com clareza...
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- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)