- Página Índice: Jesus Nunca Existiu - É Uma Fraude!:
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Texto narrado pelo Nilton Santos é o artigo
do Wikipédia
(David Koresh, o Jesus Cristo dos EUA, assassino
esquizofrênico e estuprador)
David Koresh (Houston, 17 de agosto de 1959 - Monte
Carmelo, Waco, 19 de abril de 1993), nascido Vernon Wayne Howell, foi o líder
do Ramo Davidiano, uma seita, que acreditava ser o seu último profeta. Vernon
Howell mudou legalmente seu nome para David Koresh em 15 de Maio de 1990.
Uma
investida do Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives, que levou ao
subsequente “Cerco de Waco” pelo FBI terminou com o incêndio da sede dos
seguidores do Ramo Davidiano, Monte Carmelo, nas adjacências de Waco, Texas.
Koresh, mais 54 adultos e 21 crianças morreram no incêndio.
Koresh nasceu em Houston, Texas, filho de uma mãe solteira
de 14 anos, Bonnie Sue Clark. Seu pai era um rapaz de 20 anos, de nome Bobby
Howell. O casal jamais se casou. Dois meses antes do nascimento de Koresh, seu
pai encontrou outra adolescente e abandonou Bonnie Sue. Koresh nunca conheceu o
pai e sua mãe passou a coabitar com um violento alcoólatra.
Em 1963, a mãe de
Koresh abandonou esse homem e deixou o filho, então com 4 anos, sob os cuidados
da avó do menino, Earline Clark. Sua mãe retornou quando ele estava com 7 anos,
após o casamento com um carpinteiro chamado Roy Haldeman. Haldeman e Clark
tiveram um filho chamado Roger, nascido em 1968.
Koresh descreveu sua primeira infância como solitária e se
diz que ele teria sofrido estupro por parte de meninos mais velhos quando
estava com 8 anos. Um mau estudante, antes de ter sido descoberto portador de
dislexia, Koresh saiu cedo da escola. Em consequência de suas baixas
habilidades escolares, foi posto em classes de educação especial e apelidado
"Vernie" pelos colegas. Porém, com 11 anos, ele havia memorizado todo
o Novo Testamento.
Aos 19 anos, Koresh envolveu-se com uma menina de 15, que
acabou grávida. Ele declarou ter nascido novamente enquanto cristão na
Convenção Batista do Sul e mais tarde juntou-se à igreja frequentada por sua
mãe, a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ali ele se apaixonou pela filha do
pastor e enquanto orava por orientação ele "abriu os olhos" e
alegadamente encontrou a Bíblia aberta no capítulo 34 do livro de Isaías,
convencendo-se de que ali estava um sinal divino, ele aproximou-se do pastor e
disse que Deus queria que ele tivesse a sua filha por esposa.
O pastor
rejeitou-o e quando Koresh continuou a persistir na perseguição à filha do
pastor, este expulsou-o da congregação. Em 1981 ele mudou-se para Waco, Texas, onde se juntou ao
Ramo Davidiano, um grupo religioso originado de um cisma na década de 1950,
quando os membros do grupo Shepherd's Rod desligaram-se eles próprios da Igreja
Adventista do Sétimo Dia na década de 1930. Eles se estabeleceram num rancho a
16 km (10 milhas) de Waco e deram ao lugar o nome de "Monte Carmelo",
inspirados no Monte Carmelo mencionado na Bíblia, em 1955.
Ascensão à liderança do Ramo Davidiano
Em 1983, Koresh começou a autoproclamar-se profeta. No
mesmo ano, Lois Roden - então líder - autorizou Koresh a passar sua própria
mensagem, o que causou controvérsia no grupo. O filho de Lois Roden, George
Roden pretendia ser o próximo líder do grupo e considerou Koresh um intruso.
Quando Koresh anunciou que Deus o havia instruído para se casar com Rachel Jones
(e que então adicionou Koresh ao nome), houve um curto período de calma em
Monte Carmelo, mas isto se provou apenas temporário. Na luta pelo poder que se
seguiu, George Roden, declarando ter o apoio da maioria do grupo, forçou Koresh
e seu grupo a sair de Monte Carmelo com armas apontadas nas costas.
Koresh e mais 25 seguidores fixaram-se em Palestine,
Texas, a 145 km (90 milhas) de Waco, onde eles viveram sob condições difíceis
em ônibus e barracas pelos dois anos seguintes, nos quais Koresh realizou o recrutamento
de novos seguidores na Califórnia, no Reino Unido, em Israel e na Austrália. Em
1985 Koresh viajou a Israel, onde declarou ter tido uma visão de que ele
próprio era Ciro, o Grande dos dias atuais.
O fundador do Ramo Davidiano, Victor Houteff, queria que
isto fosse o desígnio de Deus implementar e estabelecer o reino davídico na
Palestina, em Israel. Koresh também queria ser instrumento de Deus e
estabelecer o reino de David em Jerusalém. Pelo menos até 1990, ele acreditava
que o local de seu martírio poderia estar em Israel, mas em 1991 ele
convenceu-se de que seu martírio seria nos Estados Unidos. Em vez de Israel,
ele disse que as profecias de Daniel seriam cumpridas em Waco, e que o Centro
de Monte Carmelo era o reino de David.
No acampamento, em Palestine, Texas, Koresh
"esforçou-se de modo que todos acreditassem e confiassem nele, e apenas
nele. Todas as ligações anteriores, fossem elas familiares ou de outra
natureza, nada mais significavam. Sua lógica era a de que se eles tinham que depender
de alguém, que então dependessem dele, Koresh, de modo que ficassem
vulneráveis". Nesta época, ele já havia começado a divulgar a mensagem que
ele próprio era o Cristo, proclamando que ele era "o Filho de Deus, o
cordeiro que poderia abrir os Sete Selos".
Lois Roden faleceu em 1986. Até então Koresh ensinava que
a monogamia era a única forma correta para se viver, mas repentinamente
anunciou que a poligamia era válida para ele. Em março de 1986, Koresh dormiu
pela primeira vez com Karen Doyle, de 14 anos. Ele a tomou como sua segunda
esposa. Em agosto do mesmo ano, Koresh começou a dormir em segredo com Michele
Jones, a irmã mais jovem de sua esposa, então com 12 anos.
Em setembro de 1986 Koresh começou a pregar que ele tinha
o direito de possuir 140 esposas, 60 delas como suas "rainhas" e as
demais 80 como suas concubinas, direito esse que teria sido baseado na
interpretação do Cântico de Salomão. Koresh então construiu sua nova ideologia
totalmente em torno de seu "casamento" com Doyle. Essa teologia foi
denominada "Nova Luz", pregando uma doutrina de poligamia para ele
mesmo, o que ele chamou de "A Casa de David".
De acordo com essa
doutrina, Doyle teria uma filha chamada Shoshanna, que se casaria com o
primogênito de Koresh, Cyrus. Contudo, Doyle não pôde conceber, e Koresh então
transferiu sua atenção à irmã de sua esposa. O ex-davidiano David Bunds disse
que a doutrina poligâmica pregada por Koresh "despertou seu profundo
desejo de ter relações sexuais com meninas. Depois que ele foi capaz de se convencer
de que aquilo era a vontade de Deus, em seguida, ele foi capaz de ser livre de
culpa e de ter relações sexuais com tantas jovens quantas ele fosse capaz de
pôr as mãos".
No final de 1987, o apoio a George Roden's havia
declinado. Para recuperá-lo, ele desafiou Koresh para uma disputa na qual eles
levantariam os mortos, desenterrando um cadáver para fazê-lo. Koresh foi à
polícia para acusar Roden de vilipêndio a cadáver, mas foi-lhe dito que ele
deveria ter provas do fato (p. ex., uma fotografia do cadáver exumado). Koresh
retornou a Monte Carmelo disfarçado, com sete seguidores armados. Todos menos
um - que pôde escapar - foram presos pela polícia local, que tinha sido
alertada de um tiroteio.
Quando os xerifes chegaram, eles encontraram Koresh e seis
seguidores atirando com rifles em Roden, também armado. Roden já tinha sido
ferido e se escondeu atrás de uma árvore. O xerife ligou para o telefone da
capela e mandou que Koresh se rendesse. Como consequência do incidente, Koresh
e seus seguidores foram acusados de tentativa de homicídio. No julgamento, o
depoimento de Koresh foi no sentido de que ele fora a Monte Carmelo para
conseguir provar a evidência do vilipêndio a cadáver praticado por Roden. Os
seguidores de Koresh foram absolvidos e no caso de Koresh o julgamento foi
cancelado.
Em 1989 Roden assassinou Wayman Dale Adair com um
machadada no crânio após Adair declarar-se o verdadeiro Messias. Roden foi
acusado de homicídio e mantido num hospital psiquiátrico em Vernon, Texas. Em
função de Roden possuir uma dívida tributária de milhares de dólares, Monte
Carmelo foi posto à venda. Koresh e seus seguidores levantaram o dinheiro e
compraram a propriedade, que foi renomeada "Rancho Apocalipse". Roden
continuou a atormentar a facção de Koresh mediante a apresentação de documentos
legais enquanto estava preso.
Quando Koresh e seus seguidores compraram Monte Carmelo,
eles descobriram que os inquilinos que tinham alugado a propriedade quando
Roden ainda era proprietário haviam deixado para trás um laboratório de
metanfetamina, fato denunciado por Koresh ao departamento de polícia local e
pediu para que fosse removido.
Acusações de
abuso infantil e estupro presumido:
Koresh negou todas as acusações de pedofilia e abuso de
crianças em entrevistas pública. A mídia, no entanto, criticava duramente os
davidianos e os porta-vozes do governo dos Estados Unidos contavam histórias
pesadas sobre a vida pessoal de Koresh.
Foi alegado que Koresh advogava a poligamia para si, e
dizia ser casado com várias mulheres da pequena comunidade. Alguns ex-membros
da seita também alegaram que Koresh podia requerer qualquer uma das mulheres da
comunidade para si.
Em 1993 o relatório do Departamento de Justiça dos Estados
Unidos apresentou alegações de abuso de crianças e abusos físicos. O agente
especial da ATF, David Aguilera, entrevistou a ex-davidiana Jeannine Bunds, a
qual havia dito que Koresh era o pai de pelo menos 15 crianças com várias
mulheres e adolescentes no grupo. De acordo com Bunds, algumas das moças
tornaram-se mães de filhos de Koresh com idades de até 12 anos. Ela disse ser
ela própria mãe de sete dessas crianças. Bunds também disse que Koresh podia
anular todos os casamentos de membros do grupo por ele liderado. Assim ele
tinha acesso sexual exclusivo às mulheres.
Ele também teria tido relações sexuais regulares com moças
jovens. Em seu livro, James Tabor afirma que Koresh reconheceu em uma fita de
vídeo enviada do rancho religioso. Ele aí afirma ser o pai de mais de 12
crianças de diversas "esposas", algumas das quais era jovens de 12 e
13 anos quando se tornaram gráficas...
O teste de ADN realizado em mulheres e crianças que
apareceram no vídeo que morreram no incêndio subsequente confirmaram que, de
fato, algumas das crianças tinham Koresh por pai. Em 3 de março de 1993,
durante negociações para garantir a libertação das crianças remanescentes,
Koresh advertiu o grupo de negociadores: "meus filhos são diferentes das
demais crianças" referindo-se à sua linhagem direta, em oposição às crianças
libertadas anteriormente.
Na época o Texas tinha a idade mínima para casamento com o
consentimento familiar de 14 anos, sendo essa também a idade de consentimento
para a manutenção de relações sexuais. No documentário Waco:The Rules of
Engagement, Jack Harwell, o xerife do Condado de McLennan, declarou:
“Você tem que ter provas para ir ao tribunal... Lembre-se,
também, que a maioria das meninas que estiveram envolvidas tinham pelo menos 14
anos de idade e meninas com 14 anos de idade podem se casar com o consentimento
dos pais. Portanto, se os pais delas estavam lá e deixaram as coisas
acontecerem na forma de atividade sexual e o que você tem com os seus filhos de
14 anos de idade, você tem maridos e esposas consuetudinários. Uh, eu não digo
que concordo com isso e que eu aprovo isso. Mas, ao mesmo tempo, se os pais
estão lá e eles estão dando o consentimento parental, temos um problema ao
caracterizar o caso”.
Kiri Jewell, filha do Ramo Davidiano Sherri Jewell,
afirmou em juízo perante o congresso em 1995 que ela foi molestada sexualmente
aos 10 anos por Koresh, o qual lia para ela a Bíblia. Ela originalmente relatou
o incidente uma batalha de custódia em 1992, e o juíz ordenou que ela se
mantivesse distante de Koresh e do Monte Carmelo.
Ataque e Cerco
de Waco:
Em 28 de fevereiro de 1993, o Bureau of Alcohol, Tobacco
and Firearms (BATF) atacou a sede de Monte Carmelo. A investida resultou nas
mortes de quatro agentes e seis membros do Ramo Davidiano. Pouco tempo após a
investida inicial, um grupo do FBI, o HRT (Hostage Rescue Team) assumiu o
comando da operação federal, em função de o FBI ter jurisdição sobre incidentes
envolvendo morte de agentes federais. Foi estabelecido contacto com Koresh.
Pelos 51 dias seguintes a comunicação se deu por telefone com vários
negociadores do órgão federal.
Como o impasse continuou, Koresh, que foi gravemente
ferido por um tiro, junto com seus líderes mais próximos do sexo masculino
negociaram atrasos, possivelmente para que ele pudesse escrever documentos
religiosos. Ele disse que precisava terminá-los antes que se rendesse. Suas
conversas com os negociadores eram densas no que diz respeito às imagens
bíblicas. Os negociadores federais trataram a situação como uma crise de
reféns, apesar de uma fita de duas horas de vídeo enviada pelos davidianos
surgiu mostrando que os adultos, as crianças mais velhas e os adolescentes
explicavam de forma clara e confiante porque escolheram de livre vontade de
permanecer com Koresh.
O cerco a Monte Carmelo, que durou 51 dias, acabou quando
a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Janet Reno, aprovou as recomendações de
agentes veteranos do FBI no sentido de realizar uma investida final, na qual os
membros do Ramo Davidiano seriam removidos do prédio à força.
No curso dessa investida, a igreja da sede pegou fogo após
tanques de guerra Bradley colidirem com a estrutura e serem vistos lançando
chamas para dentro da construção de madeira, já a causa do incêndio de acordo
com o Relatório Danforth (Danforth Report), um relatório realizado com poderes
conferidos pelo Conselho Especial, como ação deliberada de alguns membros da
igreja dentro do edifício Embora esta hipóteses seja discutida no documentário
Waco: The Rules of Engagement, que argui que o fogo foi começado pelo FBI, que
atirou um dispositivo incendiário no prédio após encher o edifício com Gás CS.
No julgamento subsequente dos membros sobreviventes do
grupo, o júri ouviu partes editadas de uma gravação feita com microfones
ocultos em Monte Carmelo durante o ataque final e o incêndio de 19 de abril.
Consistiam de sons de estática nos quais se podia ouvir fracamente uma voz
dizendo ". . . fogo . . . ". Um especialista do governo testemunhou
que, através de aprimoramento eletrônico, ele reconstruiu alguns comentários
claramente incriminadores, mesmo que o júri não tenha podido ouvi-los.
Mais tarde foi revelado que o FBI, quando atendeu as
demandas de leite para o bem-estar das crianças, também enviou junto minúsculas
aparelhagens de escuta nas caixas de leite e nos recipientes de isopor.
Barricados em sua sede, 76 membros do Ramo Davidiano,
incluindo Koresh, não sobreviveram ao incêndio. Dezessete dessas vítimas eram
crianças e adolescentes com menos de 17 anos. O relatório Danforth afirma que
aqueles que morreram eram incapazes de fugir ou não queriam fazê-lo e que Steve
Schneider, o braço-direito de Koresh provavelmente atirou em Koresh e se matou
com a mesma arma. Waco: The Rules of Engagement diz que os atiradores de elite
do FBI atiraram e mataram muitos membros do Ramo Davidiano que conseguiram
escapar do incêndio.
Testemunhos dos poucos membros que conseguiram fugir do
incêndio reforçam essa versão. Os registros de autópsias indicam que pelo menos
20 membros do Ramo Davidiano foram mortos por armas de fogo, inclusive 5
crianças. O relatório Danforth concluiu que os adultos que morreram com tiros
atiraram em si próprios depois de atirarem nas crianças.
David Koresh foi enterrado no Memorial Park Cemetery, em
Tyler, Texas.
O ataque a Monte Carmelo e o incidente de Ruby Ridge (ocorrido em 1992) foram citados por Timothy McVeigh e Terry Nichols como motivações para o
Atentado de Oklahoma City, ocorrido em 19 de abril de 1995, feito para coincidir com o segundo aniversário do fim do Cerco de Waco.
O Atentado Terrorista de Oklahoma City matou mais de 168 pessoas (
incluindo crianças)
e feriu mais de 680, perpetrado pelos Cristãos fanáticos Timothy McVeigh e Terry Nichols