*Plutocratas
- os donos do Mundo (*A plutocracia [do grego ploutos:
riqueza; kratos: poder] é um sistema perpetuo no qual o poder é exercido
pelo grupo mais rico)
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Nathan Rothschild fez poucas promessas em vida. Uma delas foi destruir o czarismo – afinal, a Rússia tinha frustrado os planos dos financiadores europeus pelo menos duas vezes. Em 1917, banqueiros de Wall Street enviaram Leon Trotsky de Nova York para a Rússia com os bolsos recheados de dólares americanos [*12]. Durante a viagem, Trotsky foi preso e, mais tarde, libertado sob ordens diretas do então presidente americano, Woodrow Wilson.
Na mesma primavera, Vladimir Lênin foi colocado em um vagão selado com 159 revolucionários bolcheviques para Moscou, nas palavras de Winston Churchill, “como uma ampola de cólera ou tifóide a ser derramada no suprimento de água de uma grande cidade”. O financiador dessa manobra foi Max Warburg, cujo irmão foi fundador e presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos (através de sua sede nova-iorquina, de acordo com o Washington Post de 2 de Fevereiro de 1918).
Em 25 de Novembro, Lênin assume o poder na Rússia, impondo um comunismo modelado nas idéias de Karl Marx. Que interesse os americanos teriam na vitória dos bolcheviques? Nenhum. Não eram eles que estavam ajudando a Revolução Russa, e sim os banqueiros que agiam através de suas fachadas. Depois que o marxismo de Lênin enterrou a Rússia na improdutividade, ela ficou dependente de empréstimos internacionais para permanecer à altura das grandes nações européias – só os Rockefellers investiram a exorbitante quantia de US$ 75.000.000 em sua estrutura petrolífera.
Por muitos anos, o Museu Britânico expôs dois cheques nominais a Karl Marx preenchidos por Nathan Rothschild – um homem que soube cumprir suas ameaças. Mais tarde, a própria Rússia ajudaria a deflagrar a Revolução Espanhola, fornecendo subsídios e líderes revolucionários treinados no Instituto Lênin de Moscou sob ordens do próprio Stálin. É como uma nuvem de gafanhotos abastados de dinheiro...
Woodrow Wilson:
- “Uma grande nação industrial controlada por seu próprio sistema de crédito. Todo o nosso crescimento está nas mãos de uns poucos homens. Nós nos tornamos um dos países mais mal governados, mais completamente submissos do mundo. Não mais um governo de livre expressão, não mais um governo de perseverança e democracia – e sim um governo de uma oligarquia corrompida.” –
Woodrow Wilson, presidente arrependido..
Foi o que disse o vigésimo oitavo presidente dos Estados Unidos – Woodrow Wilson, o mesmo que libertou Trostky – próximo à data de sua morte [*13]. Contam que entre as suas últimas palavras estava a frase “Eu traí o meu país”. Woodrow estava se referindo à Reserva Federal, possivelmente a instituição mais importante dos Estados Unidos até os dias de hoje. Para o americano comum, a Reserva é o braço do governo que lida com a coleta de impostos públicos e a distribuição de dinheiro – essencialmente, os cofres nacionais.
Ela age junto à Tesouraria para regular a circulação da moeda, e usa a Receita como uma forma de polícia monetária. Até aí, nada de novo. O interessante é que, na realidade, a Reserva Federal não é federal e tem pouquíssimas reservas. É uma firma privada esculpida à imagem do Banco da Inglaterra, o protótipo do banco central. Como este, é controlada por estrangeiros, que com o aval do governo americano, emitem a moeda que conhecemos como ‘dólar’. Em troca desse serviço, eles cobram taxas de juros – uma espécie de aluguel sobre as notas que o povo usa. Isso pode parecer absurdo, mas as notas emitidas pela Reserva são chamadas ‘cartas de seguro’ – tudo o que é comprado com elas pertence à entidade cujo nome elas levam no papel, isso é, a própria Reserva, como é fácil verificar em qualquer nota de um dólar.
Tecnicamente, ela é a dona do país. A Reserva começa o processo com a impressão das notas na Tesouraria. Daí eles repassam o dinheiro recém-criado para os bancos regionais, que multiplicam o seu valor inicial em até dez vezes através de empréstimos para a população – conforme previsto pelas leis que apóiam bancos fracionários. Os perdedores nessa jogada são os devedores, que precisam oferecer propriedades (ex: carros e casas) como garantias do empréstimo. Isso confere um valor substancial a uma moeda outrora vazia. Quanto mais dinheiro existir em circulação, mais retornos em juros os banqueiros por trás da Reserva acumulam.
É uma lógica simples. Assim sendo, é do interesse deles inundar o país com o máximo de valor monetário possível, maximizando seus lucros. O trágico efeito colateral desse truque é o que chamamos de inflação, que simplesmente não ocorreria se a moeda de uma nação fosse emitida por seu próprio governo (já que, em um sistema fechado, não haveria vazamento para fora do país). Quando a inflação chega a um estágio crítico, os banqueiros mudam de estratégia. Eles passam a recusar empréstimos e cortam o volume de dinheiro nas ruas. Com isso, a classe média e baixa não consegue pagar seus impostos/empréstimos, repercutindo em uma depressão econômica como aquela de 1929 nos EUA. O resultado é o confisco simultâneo de propriedades que foram assinaladas como garantias para aqueles empréstimos não pagos, transferindo todas essas riquezas – fazendas, fábricas, o que for – aos criadores desse dinheiro abstrato (a Reserva, nesse caso, cujo nome está impresso nas notas). Devido à ilusão de causa e efeito, as pessoas acham que a própria inflação levou à depressão, e que esse ciclo é comum na economia de qualquer país. Mas não é. A verdade é que ambos são arquitetados pela Reserva, seqüencialmente, para benefício próprio.
É importante ressaltar que quando um ou outro iconoclasta chama a Reserva de “organização criminosa”, ele não está usando um apelido afetuoso – a Reserva é, de fato, ilegal. O Artigo primeiro, Seção #8, Cláusula #3 da Constituição dos Estados Unidos da América declara: - “O Congresso é investido do poder de cunhar moedas e regular o valor destas, e de fixar o valor de pesos e medidas.” - em outras palavras, apenas o Congresso pode criar e regular o fluxo de dinheiro.
Em 1985, esse fato encontrou confirmação jurídica – um empreendedor exigiu um reembolso de todos os seus pagamentos feitos à Reserva sob o argumento de que qualquer imposto cobrado desde 1913 era contra a lei. Ele ganhou a causa, e o episódio foi abafado. Pode soar inverossímil que uma verdade desse calibre tenha permanecido além do conhecimento público desde 1913. Mas já diziam os Rothschilds:
- “Os poucos que entendem o sistema estarão tão interessados em seus lucros, ou tão dependentes de seus favores, que não farão oposição. As grandes massas de pessoas, mentalmente incapazes de compreender suas tremendas vantagens, carregarão esse ônus nas costas sem reclamações” -
Familia Rothschild, os donos da Terra
Essa é uma citação verídica, encontrada em biografias e enciclopédias de vários autores ao redor do mundo. Para comprovar a sua veracidade, basta procurar a Reserva em qualquer lista telefônica dos Estados Unidos – ela não está listada nas páginas do governo. Está corretamente incluída nas páginas comerciais, ao lado da Federal Express, que é outra empresa particular. Uma boa pergunta a se fazer é: - como uma medida dessas pôde passar pelo crivo do sistemático Congresso americano? - Curiosamente, a reunião onde discutiu-se a criação da Reserva Federal foi marcada para 1:30 da manhã, enquanto a vasta maioria dos congressistas estava no sétimo sono. Não é só isso – a reunião aconteceu no dia 22 de Dezembro.
Estátua do Touro em Wall Street, representa Moloch, o deus Babilônico que pedia sacrifícios de crianças recém nascidas(Clique Aqui)
Naquela época, meios de transporte eram especialmente complicados – quase todos os congressistas já tinham deixado a capital para passar o Natal com a família. A história oficial conta que apenas três membros estavam presentes quando a votação foi realizada – e, considerando que os três votaram a favor, é justo dizer que a Reserva passou com unanimidade! A grande beleza do plano é que apenas uma pessoa entre mil consegue entender seu mecanismo por trás de um jargão indecifrável. Um desses felizardos foi John Fitzgerald Kennedy.
Kennedy raciocinou que se ele vigorasse a Constituição – que proibia terminantemente a emissão de moedas por qualquer órgão se não o Congresso – a crescente dívida externa poderia ser reduzida, uma vez que não haveria mais juros a serem pagos para a Reserva. Ele pôs essa idéia em prática no dia 4 de Junho de 1963, com a Ordem Executiva 11,110, que pedia a emissão de 4.3 trilhões de dólares diretamente através do Tesouro ao invés de passar pela Reserva Federal. Dez dias antes de ser assassinado, Kennedy disse em discurso na Universidade de Columbia que - “o poder executivo tem sido usado para empreender a destruição da liberdade americana, e antes de eu deixar esse cargo eu devo informar a população sobre essa calamidade” - [14].
Kennedy Assassinado, assim como Lincoln
A raíz das aflições humanas não se encontra nas religiões. Não se encontra no avanço científico desenfreado, na superpopulação, na nossa natureza genética ou na crescente toxidade da água, terra e ar. Desde que a história começou a ser registrada, a causa das grandes moléstias que assolam o homem – como a guerra, por exemplo – tem sido uma só... a ganância desmedida de alguns.
Os dois presidentes Kennedy e Lincoln assassinados por banqueiros
A Reserva Federal foi fundada em 1913. A Primeira Guerra Mundial estourou em 1914. Coincidência? Não existe fenômeno sócio-político que absorva montantes de dinheiro tão grandes como a guerra. A cada conflito armado, bilhões de dólares em equipamentos – veículos, armas, bombas – são consumidos na velocidade de uma explosão.
Frente a esse buraco negro de recursos, o governo americano só pode assumir mais e mais empréstimos… gerando um débito que alimenta os cofres da Reserva com uma fonte interminável de verba nacional. Por quê os Estados Unidos deram início a guerras implausíveis na Coréia, no Vietnã e no Golfo Pérsico?
Talvez mais importante, por quê eles sustentam seus próprios inimigos com obscuros programas de reconstrução econômica, criando uma cachê de ameaças recicláveis prontas para despertar sempre que a Reserva pedir uma nova injeção de vitalidade? Entrar na Segunda Guerra Mundial foi o desafio mais árduo da carreira do presidente Roosevelt.
Roosevelt herói? Não! Canalha!!
Ele violou acordos de neutralidade com impertinência crassa, chegando a afundar vários navios alemães no oceano Atlântico. Mas Hitler temia a América, e não se deixou provocar. Se Roosevelt quisesse uma fatia da guerra, ele teria que ser criativo. A solução apareceu quando o Japão aliou-se ao Eixo. Usando embargos sobre a exportação de ferro e óleo, Roosevelt encurralou o Japão industrialmente, forçando-o a considerar uma invasão na Indonésia para se reerguer 15. Não foi uma previsão difícil, na verdade era bem óbvio. Só que para obter êxito na investida, o Japão teria que eliminar a única força naval capaz de defender a Indonésia. Essa força era a armada de Pearl Harbor.
Os órgãos de inteligência americanos receberam dezenas de avisos de países como a Inglaterra, Peru, México, Rússia e Alemanha referentes a um provável ataque dos japoneses. Todos foram sistematicamente ignorados. No dia seguinte à tragédia, o New York Times publicou uma matéria com a manchete “O Ataque Era Esperado”, revelando que a administração dos Estados Unidos sabia do bombardeio com uma semana de antecedência. Com o apoio da população irada pela vilania dos japoneses, Roosevelt entrou de cabeça em uma guerra milionária. Mas essa tragicomédia tinha outros personagens. O avô do atual presidente dos Estados Unidos, Prescott Bush, dirigiu o banco de investimentos Brown Brothers até a década de 40. A Brown Brothers foi uma das firmas americanas que ajudou a financiar a subida de Hitler ao poder 16. Mais tarde, já na diretoria do Union Bank, Prescott forneceu subsídios para a produção de 50% do ferro e 35% dos explosivos usados pelos nazistas na guerra.
A relacionamento profissional entre Prescott e Hitler se tornou tão escandaloso que o governo americano confiscou o Union Bank em 1942. Mas Prescott não foi preso – foi eleito senador. O pragmatismo comercial da família Bush persevera até os dias de hoje. O pai do atual presidente, George Herbert Walker Bush, é sócio em uma corporação chamada Grupo Carlyle, que compra e vende contratos de produção bélica.
De acordo com o New York Times de 3 de Março de 2001, George possui ações em pelo menos 164 empresas ao redor do mundo, borrando a linha que separa as decisões presidenciais de seu filho e o lucro da família. Considerando que cada vez que um país arábico compra uma frota de aviões, eles enviam dinheiro para firmas como o Grupo Carlyle, é sensato dizer que a guerra no Iraque foi um engordo substancial na herança do jovem Bush. O presidente americano Andrew Jackson – o único que conseguiu erradicar a dívida nacional acumulada até o seu mandato – dizia que “se o povo da América soubesse como essas víboras operam no nosso país, haveria uma revolução antes do amanhecer.”
A besta que rege a nova idade plutocrática – uma era onde homens e mulheres determinam o curso da história com a alavanca do dinheiro – surgiu há mil anos atrás. Desde então, só cabe aos novos personagens desse drama escolherem um lado da moeda. É ineficaz buscar a derrocada de um ou dois vilões isoladamente, ou associá-los a credos e geografias específicas. Outros nomes vão substituí-los. A invisibilidade do sistema implora para que o façam.
O verdadeiro antídoto para a verdadeira ordem mundial consiste em trazê-la ao entendimento comum. Não se trata de uma utopia democrática – é uma questão de redescobrir o dinheiro. De admitir que uma ferramenta criada com fins práticos está sendo usada impraticamente.
Chora menos, quem pode Mais! No sistema da plutocracia não tem para ninguém, os ricos MANDAM e desmandam! Na época das monarquias absolutistas era a mesma coisa...
Notas:
10 Patrick S. J. Carmack, The Money Masters: How International Bankers Gained Control of America
11 Inaugural Addresses of the Presidents of the United States.Washington, D.C. EUA
12 Antony C. Sutton, Wall Street and the Bolshevik Revolution
13 Sheldon Emry, Billions for the Bankers, Debts for the People(Artigo), 1997
14 David A. Rivera, Final Warning: A History of the New WorldOrder
15 Michael Rivero, Fake Terror – Road to Dictatorship (Artigo)
16 John Buchanan, The New Hampshire Gazette, 10-10-2003
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