terça-feira, 4 de junho de 2019

Jesus dos EUA Estuprou e Matou e Terminou incendiando Igreja Matando todos os Devotos. David Koresh o Jesus Cristo dos EUA!

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David Koresh o Jesus Cristo dos EUA!

(Vídeo original do canal Pensei que você sabia)

Cerco de Waco - David Koresh - Segundos Fatais - Atentado de Oklahoma City:


Meu Comentário: Ele se considerava reencarnação de Jesus. E assim como aconteceu com os essênios, esse fanatismo todo terminou em massacre generalizado. Agora o que é de espantar é a conivência do governo americano com esse maluco, ele estava infringindo diversas leis, acusado de assassinato, e mantinha uma porção de menores de idade sem estudar, sem frequentar a escola. Estuprava menores de idade. Como as autoridades viram tudo isso é não fizeram nada? Eu acho que tenho a resposta, é por que essas autoridades eram cristãos tão cabeça oca como ele, e por isso esse excesso de tolerância.

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Texto narrado pelo Nilton Santos é o artigo do Wikipédia
(David Koresh, o Jesus Cristo dos EUA, assassino esquizofrênico e estuprador)

David Koresh (Houston, 17 de agosto de 1959 - Monte Carmelo, Waco, 19 de abril de 1993), nascido Vernon Wayne Howell, foi o líder do Ramo Davidiano, uma seita, que acreditava ser o seu último profeta. Vernon Howell mudou legalmente seu nome para David Koresh em 15 de Maio de 1990.

Uma investida do Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives, que levou ao subsequente “Cerco de Waco” pelo FBI terminou com o incêndio da sede dos seguidores do Ramo Davidiano, Monte Carmelo, nas adjacências de Waco, Texas. Koresh, mais 54 adultos e 21 crianças morreram no incêndio.

Koresh nasceu em Houston, Texas, filho de uma mãe solteira de 14 anos, Bonnie Sue Clark. Seu pai era um rapaz de 20 anos, de nome Bobby Howell. O casal jamais se casou. Dois meses antes do nascimento de Koresh, seu pai encontrou outra adolescente e abandonou Bonnie Sue. Koresh nunca conheceu o pai e sua mãe passou a coabitar com um violento alcoólatra.

Em 1963, a mãe de Koresh abandonou esse homem e deixou o filho, então com 4 anos, sob os cuidados da avó do menino, Earline Clark. Sua mãe retornou quando ele estava com 7 anos, após o casamento com um carpinteiro chamado Roy Haldeman. Haldeman e Clark tiveram um filho chamado Roger, nascido em 1968.

Koresh descreveu sua primeira infância como solitária e se diz que ele teria sofrido estupro por parte de meninos mais velhos quando estava com 8 anos. Um mau estudante, antes de ter sido descoberto portador de dislexia, Koresh saiu cedo da escola. Em consequência de suas baixas habilidades escolares, foi posto em classes de educação especial e apelidado "Vernie" pelos colegas. Porém, com 11 anos, ele havia memorizado todo o Novo Testamento.

Aos 19 anos, Koresh envolveu-se com uma menina de 15, que acabou grávida. Ele declarou ter nascido novamente enquanto cristão na Convenção Batista do Sul e mais tarde juntou-se à igreja frequentada por sua mãe, a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ali ele se apaixonou pela filha do pastor e enquanto orava por orientação ele "abriu os olhos" e alegadamente encontrou a Bíblia aberta no capítulo 34 do livro de Isaías, convencendo-se de que ali estava um sinal divino, ele aproximou-se do pastor e disse que Deus queria que ele tivesse a sua filha por esposa.

O pastor rejeitou-o e quando Koresh continuou a persistir na perseguição à filha do pastor, este expulsou-o da congregação. Em 1981 ele mudou-se para Waco, Texas, onde se juntou ao Ramo Davidiano, um grupo religioso originado de um cisma na década de 1950, quando os membros do grupo Shepherd's Rod desligaram-se eles próprios da Igreja Adventista do Sétimo Dia na década de 1930. Eles se estabeleceram num rancho a 16 km (10 milhas) de Waco e deram ao lugar o nome de "Monte Carmelo", inspirados no Monte Carmelo mencionado na Bíblia, em 1955.

Ascensão à liderança do Ramo Davidiano

Em 1983, Koresh começou a autoproclamar-se profeta. No mesmo ano, Lois Roden - então líder - autorizou Koresh a passar sua própria mensagem, o que causou controvérsia no grupo. O filho de Lois Roden, George Roden pretendia ser o próximo líder do grupo e considerou Koresh um intruso. Quando Koresh anunciou que Deus o havia instruído para se casar com Rachel Jones (e que então adicionou Koresh ao nome), houve um curto período de calma em Monte Carmelo, mas isto se provou apenas temporário. Na luta pelo poder que se seguiu, George Roden, declarando ter o apoio da maioria do grupo, forçou Koresh e seu grupo a sair de Monte Carmelo com armas apontadas nas costas.

Koresh e mais 25 seguidores fixaram-se em Palestine, Texas, a 145 km (90 milhas) de Waco, onde eles viveram sob condições difíceis em ônibus e barracas pelos dois anos seguintes, nos quais Koresh realizou o recrutamento de novos seguidores na Califórnia, no Reino Unido, em Israel e na Austrália. Em 1985 Koresh viajou a Israel, onde declarou ter tido uma visão de que ele próprio era Ciro, o Grande dos dias atuais.

O fundador do Ramo Davidiano, Victor Houteff, queria que isto fosse o desígnio de Deus implementar e estabelecer o reino davídico na Palestina, em Israel. Koresh também queria ser instrumento de Deus e estabelecer o reino de David em Jerusalém. Pelo menos até 1990, ele acreditava que o local de seu martírio poderia estar em Israel, mas em 1991 ele convenceu-se de que seu martírio seria nos Estados Unidos. Em vez de Israel, ele disse que as profecias de Daniel seriam cumpridas em Waco, e que o Centro de Monte Carmelo era o reino de David.

No acampamento, em Palestine, Texas, Koresh "esforçou-se de modo que todos acreditassem e confiassem nele, e apenas nele. Todas as ligações anteriores, fossem elas familiares ou de outra natureza, nada mais significavam. Sua lógica era a de que se eles tinham que depender de alguém, que então dependessem dele, Koresh, de modo que ficassem vulneráveis". Nesta época, ele já havia começado a divulgar a mensagem que ele próprio era o Cristo, proclamando que ele era "o Filho de Deus, o cordeiro que poderia abrir os Sete Selos".

Lois Roden faleceu em 1986. Até então Koresh ensinava que a monogamia era a única forma correta para se viver, mas repentinamente anunciou que a poligamia era válida para ele. Em março de 1986, Koresh dormiu pela primeira vez com Karen Doyle, de 14 anos. Ele a tomou como sua segunda esposa. Em agosto do mesmo ano, Koresh começou a dormir em segredo com Michele Jones, a irmã mais jovem de sua esposa, então com 12 anos.

Em setembro de 1986 Koresh começou a pregar que ele tinha o direito de possuir 140 esposas, 60 delas como suas "rainhas" e as demais 80 como suas concubinas, direito esse que teria sido baseado na interpretação do Cântico de Salomão. Koresh então construiu sua nova ideologia totalmente em torno de seu "casamento" com Doyle. Essa teologia foi denominada "Nova Luz", pregando uma doutrina de poligamia para ele mesmo, o que ele chamou de "A Casa de David".


De acordo com essa doutrina, Doyle teria uma filha chamada Shoshanna, que se casaria com o primogênito de Koresh, Cyrus. Contudo, Doyle não pôde conceber, e Koresh então transferiu sua atenção à irmã de sua esposa. O ex-davidiano David Bunds disse que a doutrina poligâmica pregada por Koresh "despertou seu profundo desejo de ter relações sexuais com meninas. Depois que ele foi capaz de se convencer de que aquilo era a vontade de Deus, em seguida, ele foi capaz de ser livre de culpa e de ter relações sexuais com tantas jovens quantas ele fosse capaz de pôr as mãos".

No final de 1987, o apoio a George Roden's havia declinado. Para recuperá-lo, ele desafiou Koresh para uma disputa na qual eles levantariam os mortos, desenterrando um cadáver para fazê-lo. Koresh foi à polícia para acusar Roden de vilipêndio a cadáver, mas foi-lhe dito que ele deveria ter provas do fato (p. ex., uma fotografia do cadáver exumado). Koresh retornou a Monte Carmelo disfarçado, com sete seguidores armados. Todos menos um - que pôde escapar - foram presos pela polícia local, que tinha sido alertada de um tiroteio.

Quando os xerifes chegaram, eles encontraram Koresh e seis seguidores atirando com rifles em Roden, também armado. Roden já tinha sido ferido e se escondeu atrás de uma árvore. O xerife ligou para o telefone da capela e mandou que Koresh se rendesse. Como consequência do incidente, Koresh e seus seguidores foram acusados de tentativa de homicídio. No julgamento, o depoimento de Koresh foi no sentido de que ele fora a Monte Carmelo para conseguir provar a evidência do vilipêndio a cadáver praticado por Roden. Os seguidores de Koresh foram absolvidos e no caso de Koresh o julgamento foi cancelado.

Em 1989 Roden assassinou Wayman Dale Adair com um machadada no crânio após Adair declarar-se o verdadeiro Messias. Roden foi acusado de homicídio e mantido num hospital psiquiátrico em Vernon, Texas. Em função de Roden possuir uma dívida tributária de milhares de dólares, Monte Carmelo foi posto à venda. Koresh e seus seguidores levantaram o dinheiro e compraram a propriedade, que foi renomeada "Rancho Apocalipse". Roden continuou a atormentar a facção de Koresh mediante a apresentação de documentos legais enquanto estava preso.

Quando Koresh e seus seguidores compraram Monte Carmelo, eles descobriram que os inquilinos que tinham alugado a propriedade quando Roden ainda era proprietário haviam deixado para trás um laboratório de metanfetamina, fato denunciado por Koresh ao departamento de polícia local e pediu para que fosse removido.

Acusações de abuso infantil e estupro presumido:

Koresh negou todas as acusações de pedofilia e abuso de crianças em entrevistas pública. A mídia, no entanto, criticava duramente os davidianos e os porta-vozes do governo dos Estados Unidos contavam histórias pesadas sobre a vida pessoal de Koresh.

Foi alegado que Koresh advogava a poligamia para si, e dizia ser casado com várias mulheres da pequena comunidade. Alguns ex-membros da seita também alegaram que Koresh podia requerer qualquer uma das mulheres da comunidade para si.

Em 1993 o relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou alegações de abuso de crianças e abusos físicos. O agente especial da ATF, David Aguilera, entrevistou a ex-davidiana Jeannine Bunds, a qual havia dito que Koresh era o pai de pelo menos 15 crianças com várias mulheres e adolescentes no grupo. De acordo com Bunds, algumas das moças tornaram-se mães de filhos de Koresh com idades de até 12 anos. Ela disse ser ela própria mãe de sete dessas crianças. Bunds também disse que Koresh podia anular todos os casamentos de membros do grupo por ele liderado. Assim ele tinha acesso sexual exclusivo às mulheres.

Ele também teria tido relações sexuais regulares com moças jovens. Em seu livro, James Tabor afirma que Koresh reconheceu em uma fita de vídeo enviada do rancho religioso. Ele aí afirma ser o pai de mais de 12 crianças de diversas "esposas", algumas das quais era jovens de 12 e 13 anos quando se tornaram gráficas...

O teste de ADN realizado em mulheres e crianças que apareceram no vídeo que morreram no incêndio subsequente confirmaram que, de fato, algumas das crianças tinham Koresh por pai. Em 3 de março de 1993, durante negociações para garantir a libertação das crianças remanescentes, Koresh advertiu o grupo de negociadores: "meus filhos são diferentes das demais crianças" referindo-se à sua linhagem direta, em oposição às crianças libertadas anteriormente.

Na época o Texas tinha a idade mínima para casamento com o consentimento familiar de 14 anos, sendo essa também a idade de consentimento para a manutenção de relações sexuais. No documentário Waco:The Rules of Engagement, Jack Harwell, o xerife do Condado de McLennan, declarou:

“Você tem que ter provas para ir ao tribunal... Lembre-se, também, que a maioria das meninas que estiveram envolvidas tinham pelo menos 14 anos de idade e meninas com 14 anos de idade podem se casar com o consentimento dos pais. Portanto, se os pais delas estavam lá e deixaram as coisas acontecerem na forma de atividade sexual e o que você tem com os seus filhos de 14 anos de idade, você tem maridos e esposas consuetudinários. Uh, eu não digo que concordo com isso e que eu aprovo isso. Mas, ao mesmo tempo, se os pais estão lá e eles estão dando o consentimento parental, temos um problema ao caracterizar o caso”.

Kiri Jewell, filha do Ramo Davidiano Sherri Jewell, afirmou em juízo perante o congresso em 1995 que ela foi molestada sexualmente aos 10 anos por Koresh, o qual lia para ela a Bíblia. Ela originalmente relatou o incidente uma batalha de custódia em 1992, e o juíz ordenou que ela se mantivesse distante de Koresh e do Monte Carmelo.

Ataque e Cerco de Waco:


Em 28 de fevereiro de 1993, o Bureau of Alcohol, Tobacco and Firearms (BATF) atacou a sede de Monte Carmelo. A investida resultou nas mortes de quatro agentes e seis membros do Ramo Davidiano. Pouco tempo após a investida inicial, um grupo do FBI, o HRT (Hostage Rescue Team) assumiu o comando da operação federal, em função de o FBI ter jurisdição sobre incidentes envolvendo morte de agentes federais. Foi estabelecido contacto com Koresh. Pelos 51 dias seguintes a comunicação se deu por telefone com vários negociadores do órgão federal.

Como o impasse continuou, Koresh, que foi gravemente ferido por um tiro, junto com seus líderes mais próximos do sexo masculino negociaram atrasos, possivelmente para que ele pudesse escrever documentos religiosos. Ele disse que precisava terminá-los antes que se rendesse. Suas conversas com os negociadores eram densas no que diz respeito às imagens bíblicas. Os negociadores federais trataram a situação como uma crise de reféns, apesar de uma fita de duas horas de vídeo enviada pelos davidianos surgiu mostrando que os adultos, as crianças mais velhas e os adolescentes explicavam de forma clara e confiante porque escolheram de livre vontade de permanecer com Koresh.

O cerco a Monte Carmelo, que durou 51 dias, acabou quando a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Janet Reno, aprovou as recomendações de agentes veteranos do FBI no sentido de realizar uma investida final, na qual os membros do Ramo Davidiano seriam removidos do prédio à força.

No curso dessa investida, a igreja da sede pegou fogo após tanques de guerra Bradley colidirem com a estrutura e serem vistos lançando chamas para dentro da construção de madeira, já a causa do incêndio de acordo com o Relatório Danforth (Danforth Report), um relatório realizado com poderes conferidos pelo Conselho Especial, como ação deliberada de alguns membros da igreja dentro do edifício Embora esta hipóteses seja discutida no documentário Waco: The Rules of Engagement, que argui que o fogo foi começado pelo FBI, que atirou um dispositivo incendiário no prédio após encher o edifício com Gás CS.

No julgamento subsequente dos membros sobreviventes do grupo, o júri ouviu partes editadas de uma gravação feita com microfones ocultos em Monte Carmelo durante o ataque final e o incêndio de 19 de abril. Consistiam de sons de estática nos quais se podia ouvir fracamente uma voz dizendo ". . . fogo . . . ". Um especialista do governo testemunhou que, através de aprimoramento eletrônico, ele reconstruiu alguns comentários claramente incriminadores, mesmo que o júri não tenha podido ouvi-los.

Mais tarde foi revelado que o FBI, quando atendeu as demandas de leite para o bem-estar das crianças, também enviou junto minúsculas aparelhagens de escuta nas caixas de leite e nos recipientes de isopor.

Barricados em sua sede, 76 membros do Ramo Davidiano, incluindo Koresh, não sobreviveram ao incêndio. Dezessete dessas vítimas eram crianças e adolescentes com menos de 17 anos. O relatório Danforth afirma que aqueles que morreram eram incapazes de fugir ou não queriam fazê-lo e que Steve Schneider, o braço-direito de Koresh provavelmente atirou em Koresh e se matou com a mesma arma. Waco: The Rules of Engagement diz que os atiradores de elite do FBI atiraram e mataram muitos membros do Ramo Davidiano que conseguiram escapar do incêndio.

Testemunhos dos poucos membros que conseguiram fugir do incêndio reforçam essa versão. Os registros de autópsias indicam que pelo menos 20 membros do Ramo Davidiano foram mortos por armas de fogo, inclusive 5 crianças. O relatório Danforth concluiu que os adultos que morreram com tiros atiraram em si próprios depois de atirarem nas crianças.

David Koresh foi enterrado no Memorial Park Cemetery, em Tyler, Texas.

O ataque a Monte Carmelo e o incidente de Ruby Ridge (ocorrido em 1992) foram citados por Timothy McVeigh e Terry Nichols como motivações para o Atentado de Oklahoma City, ocorrido em 19 de abril de 1995, feito para coincidir com o segundo aniversário do fim do Cerco de Waco.

O Atentado Terrorista de Oklahoma City matou mais de 168 pessoas (incluindo crianças)
e feriu mais de 680, perpetrado pelos Cristãos fanáticos Timothy McVeigh e Terry Nichols









David Koresh Jesus Cristo dos EUA Estuprou, Matou e por fim Botou fogo na Igreja matando os Devotos:






- Waco: o coração do ódio paranoico contra Hillary Clinton. O lugar de uma matança é a origem de teorias conspiratórias sobre os Clinton: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/01/internacional/1477967788_574004.html
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

Tags: David Koresh, Jesus Cristo, Pastor evangélico, pastor, cristão, cidadão de bem, bíblia, apocalipse, Bolsonaro, Jair Bolsonaro, Malafaia, Feliciano, Jesus, historias Bíblicas, Edir Macedo, igreja universal, cristãos,

sábado, 25 de maio de 2019

Elisabeth d'Espérance - Super Paranormal que Materializa Espíritos/Almas - Plantas Vivas e outros Objetos

Você Sabe o que é “O Salto Quântico Genético”? [Clique Aqui]

“Para os que querem acreditar, nenhuma prova é necessária, para os que não querem, nenhuma será suficiente...”
(ditado popular sobre Pseudocéticos)

Relacionados: [Lista Super Paranormais] - [Levita e Materializa] - [Mestre dos Poderes]
Elisabeth nasceu em 1855 na cidade de Londres, desencarnou em 20 de Julho de 1918 com 64 anos na Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, nas fotos o Lírio Dourado (planta inexistente no planeta Terra), e materialização da alma Yolanda

Elisabeth d'Espérance (nascida Elizabeth Hope) é uma super paranormal que entre outras coisas materializava plantas, algumas criadas com ectoplasma e por isso depois de algum tempo desapareciam no ar, e outras trazidas de outra dimensão, essas permaneciam no mundo material até murchar, essas plantas “fixas” não existiam no mundo material, eram de espécie desconhecida! E essas plantas foram estudadas por botânicos profissionais que confirmaram que se tratava de espécimes que não existe no nosso planeta.

Sobre o Lírio Dourado:

Em sessão do dia 28 de julho de 1890, na presença de Aksakof e do professor Butlerof de São Petersburgo, um lírio dourado, (de cerca de 7 pés de altura), foi materializado. Foi conservado durante uma semana, durante a qual foram tiradas 6 fotografias, e depois dissolveu-se, desaparecendo...

Elizabeth podia provocar uma grande gama de efeitos físicos, mas foi “descobrindo” os seus poderes com o tempo. Ela foi contemporânea das Irmãs Fox (o começo das atividades mediúnicas das irmãs foi em Março de 1848) e nessa época ainda não se sabia todo o potencial que os paranormais poderiam ter. E no caso as irmãs Fox ficaram praticamente apenas nos efeitos físicos mais básicos, tais como batidas e comunicação rudimentar com as almas. 

Elas foram as pioneiras e eram de origem muito pobre e não foram remuneradas, por isso não puderam estudar melhor suas próprias capacidades mediúnicas. Já a Elizabeth teve melhores condições de nascimento, foi da classe média, vivendo numa sociedade mais rica e mais aberta aos fenômenos, (a Inglaterra da era Vitoriana) e isso décadas depois das irmãs Fox abrirem o caminho a “machadadas”.

Então Elizabeth teve muito melhores condições de ativar e explorar seus poderes paranormais e teve muito apoio da classe intelectual e cientifica de Londres, ela estava no coração do país mais rico e poderoso do mundo na época, a Inglaterra (império Britânico).

Dentre outras coisas ela era capaz de materializar almas e objetos, e até trazer de outra dimensão plantas que não existe no mundo dos encarnados. Além disso ela psicografava, incorporava e canalizava mensagens inclusive em línguas que ela desconhecia, tal como Alemão e Latim.

Incorporada ela falava de ciência e detalhes técnicos que só cientistas experientes poderiam saber, sendo que as primeiras experiencias nesse sentido foram feitos quando ela ainda era uma adolescente. Ela lia cartas na completa escuridão, revelando ter uma clarividência muito potente.


Claro que ela fazia tudo isso com o auxílio das entidades amigas. O Carmine Mirabelli que é outro super paranormal (brasileiro) deixava claro que seus feitos sobrenaturais dependiam da boa vontade das entidades amigas.

Graças a capacidade de materializar ela podia gerar provas para a ciência da existência das almas, as almas se materializavam e colocavam as mãos na cera quente, ao retirar a cera envolvia as mãos da alma e ao se desmaterializar deixava o modem de cera ultrafino (moldagens de parafina) como prova.

Ela foi estudada por diversos cientistas (veja maiores detalhes abaixo) e escreveu um livro sobre si e seus dons, relatando as suas experiencias e descobertas, o título do livro é Shadow Land (traduzido no Brasil como o “País das Sombras”), veja abaixo o vídeo narrando o livro, mais abaixo veja a descrição e como comprar, tanto em português como no original em Inglês.

Como dito acima a Elizabeth D'Esperance viveu na Inglaterra (é inglesa), mas morreu em 20 de Julho de 1918 na Alemanha, no final da primeira Guerra Mundial (antes da Guerra terminar) estava vivendo no país inimigo da sua nação mãe, e por isso ela ficou praticamente prisioneira (prisão domiciliar) e morreu nessas condições meses antes da grande guerra terminar com 64 anos. 

Segundo dizem uma continuação do livro Shadow Land estava sendo elaborado, mas todos os documentos dela, (incluindo esse manuscrito ainda inacabado) foi confiscado pelos alemães e não se sabe o que aconteceu com eles, devem ter sido destruídos, (intencionalmente ou não), pois se tratava da primeira guerra mundial, então é presumível especular que em meio a um bombardeio os arquivos confiscados devem ter sido incinerados...

Moldes de Parafina feitas pelas almas materializadas para provar os fenômenos parapsicológicos, prova científica irrefutável, e isso desde 1850! Quem nega que exista provas cientificas das almas ou não sabe dessas provas (pesquisador medíocre) ou está sendo intelectualmente desonesto (pseudocético)


Livro de Elisabeth d’Espérance - No País das Sombras - Narração:

Médiuns de nosso planeta - Elizabeth D'Esperance - Madame d'Esperance:

As Materializações - Elizabeth d'Espérance:

Livros:
Shadow Land: Or, Light from the Other Side 
(Inglês) por Elizabeth D'Esperance
(Terra das Sombras: Luz do Outro Lado)

Descrição: Shadow Land é a história pessoal da espiritualista vitoriana e celebridade Elizabeth d'Espérance, conhecida em toda a Europa pelas manifestações espirituais dramáticas e de corpo inteiro que ela realizou com muito sucesso. Transformando os eventos de sua vida em uma narrativa envolvente, ela relata a passagem de sua infância na companhia de “pessoas sombrias” sobrenaturais, suas primeiras incursões na escrita automática e na sessão de materialização, e seus medos concomitantes de loucura e do Diabo. 

Ela descreve, em detalhes ricos e empolgantes, a experiência subjetiva de habitar o estado alterado do médium, bem como o horror de sentir a própria identidade sendo incluída por outro. Um livro de memórias exclusivamente introspectivo e poderosamente escrito, Shadow Land é a história de uma extraordinária busca ao longo da vida para a verdade que resolve em uma experiência visionária apaixonada e uma mensagem de esperança.

(as luzes do norte e outras histórias psíquicas) por Elisabeth d'Espérance

PDF (inglês): AQUI  - Leia Online: AQUI 

Descrição: (procurei e não existe uma descrição desse livro, mas parece que se trata de um apanhado de artigos da Elisabeth que foram publicados em jornais e revistas espiritas e posteriormente foram reunidos e criado o livro, nesses artigos a Elisabeth se comporta como repórter, ela investigou e recebeu esses relatos, analisou e ai publicou).

Au pays de l´ombre (French Edition) 
(Terra das Sombras versão Frances) por Elizabeth d'Espérance:

Descrição: Elizabeth Hope nasceu na Inglaterra em 1855. Muito jovem, ela tem demonstrações e vê espíritos. É sob o pseudônimo de Madame d'Esperance que ela é conhecida como médium. Após seu casamento, aos dezenove anos, Elizabeth ouve sobre o espiritismo de uma amiga, embora originalmente ela seja incapaz de aceitar o fenômeno em si. Apesar de seus medos, ela se juntou a um círculo no início da década de 1870. 

Através da escrita e do desenho, conseguiu obter comunicações. Quando alguém ouve sobre sua mediunidade, ela está sobrecarregada com pedidos. Eles são tão numerosos que ela viaja para a França, Noruega, Bélgica, Suécia e Alemanha. Sua mediunidade permite demonstrar a existência da vida após a morte. Ele se torna disponível para cientistas e pesquisadores sem qualquer remuneração ou recompensa. A vida de Madame d'Esperance é um bom exemplo de alguns dos problemas enfrentados por médiuns talentosos, especialmente médiuns femininos, nesta Inglaterra vitoriana. É através de suas lutas e tribulações que o espiritualismo moderno toma o seu lugar.

- A Noiva: Supostamente a Alma de Elizabeth D'Espérance psicografou o livro “A NOIVA” através do médium Jairo Avellar, (por se tratar de psicografia, não temos nenhuma garantia que tenha sido mesmo a Elisabeth que escreveu, mas fica o registro).


Descrição: A autora nos revela o sofrimento de uma jovem que no passado havia sido a rainha Isabel de Angoulême. Hoje, a jovem resgata um passado de dívidas onde somente encontra alívio na terapia espírita. Porém, devido as vinculações obsessivas, seu corpo físico já se encontra sem perspectiva de cura. Acompanharemos os benefícios do sofrimento a toda uma família que até então vivia do poder que o dinheiro oferece. Paralelamente conheceremos as encarnações de parte da corte da Inglaterra àquela época, e que hoje retornam juntos com o compromisso de se perdoarem e principalmente de ajudarem a rainha do passado.

Artigos sobre a Elisabeth d'Espérance - Super Paranormal da Inglaterra:
Elizabeth d'Espérance - Biografia

Elisabeth d'Espérance, nascida Elizabeth Hope mas melhor conhecida como Mme. d'Espérance (Inglaterra, 1855 - Alemanha, 20 de Julho de 1918), foi uma médium de efeitos físicos e inteligentes, bem como escritora inglesa.

Filha de um comandante de navio, passou a infância num velho casarão no Leste de Londres, que no passado pertencera à família Crommwell. Foi nesse período que começou a ver os espíritos que circulavam no imóvel, mas que ninguém mais via, e as outras pessoas, tais como a sua mãe, desacreditando-a e censurando-a por essas referências.

Na adolescência, entre os 13 e os 14 anos de idade, o fenômeno levou a que vivenciasse dificuldades de relacionamento com a sua mãe (que a julgava louca), o que lhe abalou a saúde. O retorno do pai nesse período levou a que, diante da sua palidez e magreza, este a levasse consigo no navio em uma viagem ao Mediterrâneo.

Ao final dessa viagem, a jovem vivenciou uma vez mais o fenômeno, visualizando um veleiro fantasma que atravessou o navio do pai, deixando-a em pânico, no primeiro momento, e depois deprimida, diante da incredulidade do pai e da tripulação.

Após o retorno, a jovem passou dois anos na escola, período durante o qual não registrou visões. Ao final do período, necessitando, como as demais alunas, concluir as suas tarefas e preparar-se para os exames finais. Uma das tarefas era uma composição com o tema “O que é a Natureza”, acerca da qual a jovem não conseguia inspiração.

Nas vésperas do dia da entrega, sem ter concluído o trabalho, tentou passar em noite escrevendo-a, sem conseguir. Na manhã seguinte, ao acordar, encontrou-a pronta, com a sua letra, inexplicavelmente...

Aos 19 anos de idade foi desposada pelo Sr. Reed (1874, passando o casal a residir em Newcastle upon Tyne). Isolada na nova residência, com a companhia do marido e de um ou outro visitante, passou a conviver com as visões, o que muito a angustiou. Nesta época, ouviu falar no espiritismo e nas mesas girantes, por intermédio de um casal amigo.

Encontrando-se a sua mãe doente, necessitando submeter-se a uma cirurgia, Elizabeth encontrava-se há algum tempo sem notícias do pai, cujo conselho urgente necessitava acerca do melhor tratamento para a mãe. Consultada a mesa, esta informou corretamente o paradeiro do pai, fornecendo inclusive o nome da embarcação a bordo da qual se encontrava (o "Lizzie Morton" em Swansea).

Posteriormente, outros fenômenos se registraram, tornando-se patente a mediunidade de Mme. d'Espérance. Em busca de um modo mais rápido de comunicações, o que melhor resultado produziu foi a psicografia, passando nesta etapa a identificar-se os espíritos que acompanhavam aquele grupo familiar de estudos.

Com o domínio da psicografia, d'Esperance começou a perceber figuras luminosas no ambiente, que começou a desenhar. Tendo a notícia se espalhado na comunidade, diversas pessoas procuraram assistir às sessões, na esperança de obterem retratos dos parentes e amigos falecidos.

Entre estes, destacou-se Thomas P. Barkas, passando a inquirir os espíritos sobre assuntos científicos. O nível das respostas era, muitas vezes, superior ao do próprio Barkas. Sobre essas experiências, Barkas registrou:

- “Deve ser geralmente admitido que ninguém pode, por um esforço normal, responder com detalhes, a perguntas críticas obscuras em muitos setores difíceis da ciência com que não se é familiarizado. Além disso, deve-se admitir-se que ninguém pode ver normalmente e desenhar com minuciosa precisão em completa obscuridade; que ninguém pode, por meios normais de visão, ler o conteúdo de uma carta fechada, no escuro; que ninguém, que ignore a língua alemã, possa escrever com rapidez e exatidão longas comunicações em alemão. Entretanto, todos esses fenômenos foram verificados com essa médium e são tão acreditados quanto as ocorrências normais da vida diária” -

Devido à perda dos pais e a uma série de problemas domésticos, a saúde da médium foi uma vez mais abalada. Para recuperar, viajou para o Sul da França, conseguindo-o. No regresso, dirigiu-se à Suécia para visitar um casal membro do seu antigo grupo de estudos, com quem se dirigiu a Leipzig, na Alemanha, onde conheceu o Prof. Friedrich Zöllner. Graças a um incidente quando pretendia regressar à Inglaterra, passou algum tempo em Breslau, onde conheceu um amigo do Prof. Zöllner, o Prof. Friese.

De volta a Londres, reconstituiu o seu grupo, retomando as experiências. Neste novo ciclo, em câmara escura, passou a produzir-se ectoplasma, reproduzindo-se formas humanas. Foram produzidos ainda aportes de plantas e flores vivas e inteiras.

Mme. d’Espérance publicou muitos artigos na imprensa espiritualista. Três anos após ter publicado a sua auto-biografia ("Shadow Land"), publicou "Northern Lights" reunindo esses artigos.

Adoeceu gravemente após um acidente em 1893 durante uma sessão em Helsínquia, na Finlândia, quando um pesquisador agarrou de súbito o espírito "Yolanda" materializado, na ânsia de comprovar a existência de fraude no fenómeno. A súbita desmaterialização do espírito e o reflexo decorrente no organismo da médium deixaram sequelas.

Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), encontrando-se a residir na Alemanha, viu-se praticamente prisioneira. Todos os seus papéis foram confiscados, inclusive o manuscrito de um segundo volume do "Shadow Land", e tudo foi aparentemente destruído com o decorrer da Guerra. Supostamente a Mme. d’Espérance é a autora espiritual do romance “A Noiva”, ditado ao médium Jairo Avellar.

Experiências científicas sobre a mediunidade:

Durante sua vida, Mme. d'Espérance teve sua mediunidade estudada por diferentes pesquisadores. O Dr. William Oxley conseguiu cultivar por três meses uma planta materializada pela médium, que permaneceu durante esse tempo dentro de uma estufa. Outros estudos foram realizados por Alexander Aksakof e pelo prof. Butlerof, catedrático de Química da Universidade de São Petersburgo, todos obtendo resultados satisfatórios de acordo com suas intenções.

Elizabeth D'Esperance. (1849 - 1918):

Madame d'Esperance, cujo verdadeiro nome era Mrs. Hope, foi uma das maiores médiuns da história do Espiritismo. Sua carreira se estendeu por mais de 30 anos consecutivos numa atividade que alcançou vários países, onde sábios e pesquisadores admiravam-se com a sua potencialidade e versatilidade.

Apareceu em público graças a T. P. Barkas, cidadão muito conhecido em New Castle. A médium era então uma mocinha de educação da classe média. Entretanto, quando em semitranse, demonstrava em grau notável o dom da sabedoria e conhecimento que Paulo de Tarso coloca no topo de sua categoria espiritual.

Barkas descreve como preparava extensas listas de perguntas que cobriam quase todos os setores da ciência e como as respostas eram escritas rapidamente pela médium, geralmente em inglês, mas por vezes em alemão ou mesmo em latim. Resumindo essas sessões, diz Mr. Barkas, "deve ser geralmente admitido que ninguém pode, por esforço normal, responder com detalhes a perguntas em muitos setores obscuros da ciência com que não se é familiarizado.

Além disso, deve admitir-se que ninguém pode ver normalmente e desenhar com minuciosa precisão em completa obscuridade; que ninguém pode por meios normais da visão ler o conteúdo de uma carta fechada no escuro; que ninguém que ignore a língua alemã possa escrever com rapidez e exatidão largas comunicações em alemão. Entretanto, todos esses fenômenos foram verificados com essa médium e são tão verdadeiros quanto as ocorrências normais da vida diária".

A fama de Madame d'Esperance como médium firmou-se na variedade e excelência dos seus muitos dons espirituais, como se verifica na leitura de sua autobiografia, a obra intitulada "Shadow Land", onde não é possível uma apreciação sem impressionar-se com os bons sentimentos e a honestidade da escritora e médium.

Como outros sensitivos o fizeram, ela narra como em sua infância brincava com espíritos de crianças que lhe eram tão reais quanto as vivas. Essa força de clarividência permaneceu em toda a sua vida, mas o dom mais raro de materialização lhe foi adicionado.

O citado livro contém fotografias de Yolanda, uma bela moça árabe, que era para essa médium o que Kate King foi para Florence Cook. Não era raro que se materializasse quando Madame d'Esperance estava sentada fora da cabine, sendo vista inteiramente pelos assistentes. Assim a médium podia ver a sua própria emanação estranha, tão íntima e, contudo, tão distinta.

Descrevendo as suas impressões durante uma sessão, Madame d'Esperance fala da sensação de uma espécie de teia de aranha que estivesse em torno de seu rosto e de suas mãos. Quando uma fraca luz penetrou por entre as cortinas da cabine, ela viu uma massa vaporosa esbranquiçada, flutuando ao seu redor, como o vapor de uma caldeira e, além disso, evoluindo para uma forma humana. Uma sensação de vazio começou, assim que aquilo que ela chamou de teia de aranha se apresentou. Então perdeu o controle de seus membros.

Alexandre Aksakof, conhecido pesquisador do psiquismo e redator do Psychische Studien, descreveu em seu livro "Um caso de desmaterialização parcial", uma sessão extraordinária, no qual o corpo dessa médium dissolveu-se parcialmente. Comentando o fato, observa ele: "O fato freqüentemente notado, da semelhança da forma materializada com a médium, tem aqui a sua explicação natural.

Como a forma é apenas um duplo da médium, é natural que lhe tenha todos os aspectos". Mr. William Oxley, compilador e editor de um notável trabalho em 5 volumes, intitulado "Angelic Revelations", descreveu 27 rosas produzidas numa sessão por Yolanda, a figura materializada, e a materialização de uma planta rara em flor. Diz Mr. Oxley: "Eu tinha fotografado a planta na manhã seguinte, depois trouxe para casa e a coloquei na minha estufa, aos cuidados do jardineiro.

Ela viveu 3 meses, depois murchou. Tomei as folhas, muitas das quais abandonei, exceto a flor e três brotos que o jardineiro cortou quando cuidava da planta.

Em sessão a 28 de julho de 1890, na presença de Aksakof e do professor Butlerof de São Petersburgo, um lírio dourado, de cerca de 7 pés de altura, foi materializado. Foi conservado durante uma semana, durante a qual foram tiradas 6 fotografias, e depois dissolveu-se, desaparecendo. Uma dessas fotografias aparece em "Shadow Land".

Uma forma feminina, um pouco mais alta que a médium, e conhecida pelo nome de Y-Ay-Ali, provocava a maior admiração. Diz Mr. Oxley: "Vi muitas formas de espíritos materializados; mas a perfeição de simetria no rosto e a beleza de atitude jamais igualava a deste. Como estava exposta à luz, eu via perfeitamente a sua face e as mãos.

O rosto era belo e as mãos macias, quentes e perfeitamente naturais, e, a não ser pelo que se seguiu, eu teria pensado estar segurando a mão de uma senhora permanentemente encarnada, perfeitamente natural, ainda que esquisitamente bela e di fana".

Prossegue descrevendo como ela se afastou 2 pés da médium, na cabine, e, vista de todos, "desmaterializou-se gradativamente, fundindo-se de baixo para cima, até que só a cabeça fosse vista no soalho; então esta diminuiu até que ficou um ponto branco, que desapareceu depois de alguns momentos". Na mesma sessão desse dia materializou-se uma forma de criança que pôs 3 dedos de sua mãozinha na de Mr. Oxley.

Mr. Oxley registra um fato muito interessante e de grande valor probante. Quando Yolanda, a moça rabe, estava falando com uma senhora na assistência, "a parte superior de seu vestido caiu e mostrou as suas formas.

Verifiquei que as formas eram imperfeitas, pois o busto não era desenvolvido e o peito não era acentuado, o que constitui uma prova de que a forma não era uma figura preparada. Devemos salientar que, no caso das experiências de M. Oxley com Madame d'Esperance, foram feitos moldes de mãos e de pés de figuras materializadas, com punhos e tornozelos, cujas aberturas eram demasiado estreitas para permitir a saída dos membros, salvo por desmaterialização.

Madame d'Esperance era, antes de tudo, uma pesquisadora da verdade. Na introdução escrita para o livro "Shadow Land", Aksakof rende um alto tributo a ela como mulher e como médium. Diz que tanto quanto ele, ela se achava interessada em achar a verdade, submetendo-se de boa vontade a todos os testes que lhe impusesse.

A última parte da vida de Madame d'Esperance, passada principalmente na Escandinávia, foi amargurada pela doença adquirida no choque que sofreu no chamado "desmascaramento", quando Yolanda foi agarrada por um pesquisador desavisado em 1893. Ninguém mais do que ela demonstrou mais claramente quanto os sensitivos sofrem a ignorância do mundo que os rodeia.

No último capítulo do seu notável livro o assunto é abordado, no que ela conclui: “os que vierem depois de mim talvez venham a sofrer quanto eu tenho sofrido pela ignorância das leis de Deus. Quando o mundo for mais sábio do que no passado, é possível que os que tomarem as tarefas na nova geração não tenham que lutar, como eu lutei contra o fanatismo estreito e os julgamentos duros dos adversários”.

Mulher idealista, comprometida com a verdade, deixou valiosas lições de dedicação ao trabalho e ao estudo das leis espirituais, encarnando o antigo pensamento disseminado entre os espíritos superiores, que, para todo aquele que é consciente de sua destinação última que é Deus, é uma glória amar e até mesmo sofrer por amor a um ideal. E o seu ideal era a verdade.

ELIZABETH D’ESPÉRANCE A GRANDE MÉDIUM ESQUECIDA:

 - “Agora que afinal encontrei o que buscava durante tão longos anos, anos de estudos ingratos, misto de raios de sol e tempestades, de prazeres e sofrimentos, posso bradar bem alto e com alegria a todos os que quiserem escutar-me: ‘Encontrei a Verdade!’ Ela será também a vossa grande recompensa, se a buscardes com perseverança, humildade e seriedade” - (Elisabeth d’Espérance, Livro “No País das Sombras”, Rio de Janeiro, FEB, 1974).

Elisabeth d’Espérance é uma das importantes personalidades do movimento espírita europeu, da segunda metade do século XIX. Poderosa médium de efeitos físicos, os fenômenos obtidos com a sua mediunidade foram demonstrados em vários países da Europa, tendo sido observados e comprovados através de rigorosos métodos científicos por importantes cientistas pesquisadores dos fenômenos psíquicos, como Alexander Aksakof e Frederich Zöllner, entre outros.

Nasceu em 1849 e desencarnou em 1918. Possuía as faculdades mediúnicas de Psicofonia, Vidência e Efeitos Físicos (Materialização de almas e objetos). D’Espérance é um pseudónimo, o seu real nome de família é Hope, que em inglês também significa esperança. Sua biografia é conhecida, sobretudo pelo trabalho de William Oxley no livro “Angelic Revelations”; pelo livro de Alexander Aksakof, “Um Caso de Desmaterialização” (Rio de Janeiro: FEB), e por meio de seu livro auto biografico, Shadow Land (No País das Sombras, Rio de Janeiro: FEB).

A mulher fantasma. Um dos espíritos visto por Elizabeth que habitavam o velho casarão. Filha de um comandante de navio, passou a infância num velho casarão no Leste de Londres, que no passado pertencera à família Cromwell.

Foi nesse período que começou a ver os espíritos que circulavam no imóvel, mas como ninguém mais via, foi desacreditada e censurada por essas referências.

Na adolescência, o fenômeno levou a que vivenciasse dificuldades de relacionamento com a sua mãe (que a julgava louca), o que lhe abalou a saúde. O retorno do pai nesse período fez com que este a levasse consigo no navio em uma viagem ao Mediterrâneo.

Ao final da viagem, a jovem vivenciou uma vez mais o fenômeno, visualizando um veleiro fantasma que atravessou o navio do pai, deixando-a em pânico, no primeiro momento, e depois deprimida, diante da incredulidade do pai e da tripulação.

D’Espérance passou cerca de dois anos na escola, durante os quais ficou liberta dos seus sonhos e fantasmas. Quando chegou a época do término dos estudos, devia apresentar uma composição. O prazo de entrega já estava atingindo o seu limite, e ela ainda não havia conseguido inspiração para desenvolver a composição.

Nas vésperas do prazo final, ela fez uma das suas preces pedindo a Deus ajuda. Tentou escrever a noite, mas as suas colegas reclamaram da luz da vela acesa. D’Espérance não teve outro remédio senão apagar a vela e, deitar-se disposta a levantar de madrugada para escrever o seu trabalho.

Pela manhã, olhou os papéis que deixara à noite na mesinha. Estava perdida! Não acordara de madrugada. Mas qual não foi a sua surpresa ao verificar que as folhas de papel estavam cobertas com uma belíssima composição, escrita exatamente igual à sua letra!

Em 1874, casa-se com o senhor Reed. Isolada na nova residência, passa a conviver com as visões, o que muito a angústia. Nesta época, ouve falar no espiritismo e nas mesas girantes. Em uma dessas reuniões, um incidente interessante foi o desaparecimento de um par de abotoaduras que fora colocado sobre a mesa. Por meio de batidas, a mesa informou que o par se encontrava em outro cômodo da casa, dentro de um vaso de gerânio.

A primeira busca resultou infrutífera. A mesa insistiu na informação. Resolveram então extrair a planta junto com a terra, e encontraram as abotoaduras dentro da trama de raízes do gerânio.

D’Espérance tornou-se exímia praticante da escrita automática. Foi nesta fase da sua carreira que se identificaram alguns dos espíritos que controlavam as experiências do grupo: Walter Tracey um ex-estudante e combatente da guerra civil americana, muito inteligente e jovial; Hummur Stafford, que se constituiu em filósofo orientador do grupo; e Ninia, uma garotinha de sete anos. Humnur Stafford, segundo o desenho a pastel executado em completa obscuridade.

Com o domínio da psicografia, D’Esperance começou a desenhar as figuras luminosas que percebia no ambiente. Nesta época um intelectual de nome T. P. Barkas, junta-se ao grupo, passando a inquirir os espíritos sobre assuntos científicos. O nível das respostas era, muitas vezes, superior ao do próprio Barkas.


Reprodução da fotografia de um desenho a pastel, com firmas na parte inferior. Um dos retratos desenhados na obscuridade, em cuja consecução foram gastos aproximadamente 30 segundos.

Devido à perda dos pais e a uma série de problemas domésticos, a saúde da médium foi abalada. Para recuperar, viaja para o Sul da França. De volta a Londres, retoma as experiências. Neste novo ciclo, em câmara escura, passa a produzir ectoplasma, reproduzindo formas humanas. Foram produzidos ainda aportes de plantas, flores vivas e inteiras.

A médium e o Espírito materializado fotografados juntos, alguns segundos após a prova precedente. Este cobrira a médium com um pano que a luz parecia dissolver.

A médium e o Espírito materializado fotografados juntos. A primeira protege os olhos da claridade do magnésio (segundo uma fotografia, junho, 1890).

Fotografia da “Ixora Crocata” produzida para o Sr. William Oxley, na sessão de 04/10/1880. Morangueiro carregado de flores e frutos, produzido em uma sessão. Os morangos maduros foram distribuídos entre os assistentes.

Samambaias produzidas na sessão de 12-04-1880. A menor, na foto à esquerda, foi dada ao Espírito como amostragem. As demais foram oferecidas a um assistente, duas das quais a pedido deste. Plantas produzidas durante a sessão de 08-03-1890.

Fotografias Espíritas, uma série de sessões com o fim de obter fotografias de Espíritos materializados foi organizada com feliz êxito. Um relatório dessas experiências foi publicado no Medium and Daybreak, de 28 de março de 1890, e as fotografias obtidas acham-se reproduzidas, em 18 de abril do mesmo ano, na mesma revista. As fotografias foram obtidas à luz do magnésio.

Leila, tal como apareceu parcialmente materializada, em 13-03-1890. Iolanda, tal como apareceu materializada.

Lírio dourado produzido durante a sessão de 28-06-1890. Quando ereta, a planta alcançava 2,27 m de altura. Curvada, tal como se acha na foto, media 1,95 m. Permaneceu perfeita durante uma semana, depois desmaterializou-se e desapareceu. Fotografia obtida às 15 horas do dia 14-02-1897. Supõe-se seja a de Philipp Melanchthon. Fotografia espírita obtida aos 12-02-1897. Supõe-se seja o retrato de Iolanda (a mais jovem).

Fotografia que se supõe seja a de Nínia. Obtida às 15 horas do dia 20-02-1897. Iolanda (a mais jovem) fotografada às16 horas do dia 15-03-1897. Fotografia obtida às 15 horas do dia 27-02-1897. Supõe-se que seja o retrato de Elias ben Ammandde Nazaré, que viveu entre leprosos, na Palestina.

Em um dos trabalhos de materialização realizado na Escandinávia, o espírito Yolanda foi agarrado por um pesquisador menos avisado, com o intuito de desmascarar, tendo a médium sofrido grande choque traumático que lhe produziu sério desequilíbrio orgânico, prostrando-a de cama.

D’Espérance ainda publicou muitos artigos na imprensa espiritualista. Mas, a crítica implacável daqueles que criticam os fenômenos sem ao menos os estudarem não poupou d’Esperance.  Ela foi perseguida, desrespeitada e humilhada.

Toda a vida dessa grande médium foi dedicada à missão de demonstrar aos encarnados a existência do mundo espiritual e, por consequência, a imortalidade do ser espiritual. Madame d’Espérance será sempre lembrada como uma das maiores médiuns do século passado e que serviu de inspiração a vários investigadores para elaborarem teorias sobre os fenômenos mediúnicos.

Elizabeth d'Esperance Super Paranormal
ELISABETH D'ESPERÉRANCE - A GRANDE MÉDIUM INGLESA ESQUECIDA DO PERÍODO VITORIANA (MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS)

Ectoplasta [do grego ektós + plas (ma) + -ta] - Médium de efeito físico que empresta potencial ectoplásmico para materialização de Espírito ou objeto espiritual.

Ectoplasma [do grego e do latim, respectivamente: ektós + plasma] - 1. Biologia: parte periférica do citoplasma. 2. Parapsicologia: termo criado por Charles Richet para designar a substância visível que emana do corpo de certos médiuns. 3. Para a ciência espírita, designa a substância viscosa, esbranquiçada, quase transparente, com reflexos leitosos, evanescente sob a luz, e que tem propriedades químicas semelhantes às do corpo físico do médium, donde provém. É considerada a base dos efeitos mediúnicos chamados físicos, como a materialização, pois através dela os Espíritos podem atuar sobre a matéria.

O grande pesquisador da mediunidade de Elisabeth D'Esperérance foi Thomas Pallister Barkas e Alexandre Aksakof.

Elisabeth D'Espérance nasceu em 1849 e desencarnou em 1918. Foi médium de grande projeção, tendo servido de instrumento para as pesquisas encetadas por muitos sábios da época. Elisabeth D'Esperérance, ou Madame D'Espérance, cujo verdadeiro nome era Mrs. Hope, foi médium de grande projeção, tendo servido de instrumento para as pesquisas encetadas por muitos sábios de sua época.

Sua carreira no campo mediúnico alcançou grande notoriedade, abrangendo o continente europeu e principalmente a Inglaterra.

Apareceu em público pela primeira vez, graças à interferência de T. P. Barkas, cidadão bastante relacionado na cidade de New Castle. Nessa época a médium era uma mocinha de educação média, entretanto, quando em transe mediúnico, demonstrava bastante discernimento das coisas, revelando um grau elevado de sabedoria, muito acima do consenso geral.

Extensas listas de perguntas eram elaboradas por Barkas, abrangendo vários aspectos da Ciência, e as respostas eram obtidas com incrível rapidez, e geralmente em inglês, porém, algumas vezes em alemão ou em latim.

A médium viveu em meio dos casos mais estranhos, desde a mais tenra idade, pois, em suas memórias, ela descreve as suas aventuras com Espíritos de aparência infantil, que com ela brincavam, altercavam-se e logo após se reconciliavam.

Suas faculdades mediúnicas foram das mais portentosas e se intensificaram com o decorrer dos anos, especialmente no campo das materializações, onde conseguiu resultados verdadeiramente impressionantes.

Na obscuridade escrevia respostas as mais sofisticadas às questões formuladas por pessoas que as buscavam em uma biblioteca inteira. Tais indagações eram formuladas de forma aleatória, em inglês, alemão ou latim e mereciam respostas no mesmo idioma, sem qualquer espécie de erro de estilo ou de gramática.

Por seu intermédio encetaram-se várias e frequentes experiências com o Espírito de belíssima jovem árabe, de negra e ondulada cabeleira, de pele morena e muito graciosa.

Demonstrou notável capacidade nos fenômenos de materializações, principalmente na formação de plantas que passavam a ter prolongada duração e que eram colocadas em jardins.

Afirmou o Dr. William Oxley que conseguiu, através da médium, a materialização de 27 rosas e outras plantas em uma só sessão. Dentre essas plantas salientava-se uma cujo nome científico era "Ixora Crocata", que foi colocada numa estufa, e ali viveu cerca de três meses, quando então se secou.

Oxley também presenciou a materialização, com grande nitidez, de uma jovem de rara beleza, a qual, após apresentar-se em toda a sua magnitude começou a desmaterializar-se, a começar pelos pés, como se fora uma estátua de cera colocada sobre uma placa quente. Vários outros comentários de Oxley estão contidos em sua obra "Revelações Evangélicas".

O Conde Alexander Aksakof também realizou várias pesquisas com a famosa médium, obtendo resultados os mais positivos, o mesmo sucedendo com o professor Butlerof, catedrático de Química da Universidade de Petersburgo.

Certa manhã, a médium, estando ocupada em escrever algumas cartas comerciais, em dado momento verificou, com espanto, que sua mão havia escrito automaticamente o nome "Swen Stromberg". Ninguém soube explicar de quem se tratava.

Algum tempo após, quando Aksakof e Buttlerof faziam experimentações no sentido de fotografar Espíritos materializados, atrás da médium apareceu também a figura de um homem. Consultado, o mentor espiritual explicou tratar-se de um personagem cujo nome era exatamente Swen Stromberg, o qual havia desencarnado no dia 13 de março daquele ano, em New Stockholm, e pedia que seus pais fossem avisados sobre o seu decesso.

Os pais, quando viram a fotografia reconheceram de pronto o filho que havia desencarnado, deixando esposa, filhos e sendo pranteado por muita gente. Como a maioria dos médiuns de prova, Madame D'Espérance também sofreu muito durante o cumprimento de sua espinhosa missão.

Em um dos trabalhos de materialização realizado na Escandinávia, O Espírito Yolanda foi agarrado por um pesquisador menos avisado, com o intuito de desmascaramento, tendo a médium sofrido grande choque traumático que lhe produziu sério desequilíbrio orgânico, prostrando-a de cama.

No último capítulo do seu livro no No País das Sombras diz: - “Os que vierem depois de mim talvez venham a sofrer quanto eu tenho sofrido pela ignorância das leis de Deus. Quando o mundo for mais sábio do que no passado, é possível que os que tomarem as tarefas na nova geração não tenham que lutar, como lutei, contra o fanatismo estreito e os julgamentos duros dos adversários”.

 A médium e o Espírito materializado fotografados juntos. A primeira protege os olhos da claridade do magnésio (segundo uma fotografia, junho, 1890). A médium e o Espírito materializado fotografados juntos, alguns segundos após a prova precedente. Este cobrira a médium com um pano que a luz parecia dissolver.

Espírito de Iolanda, tal como apareceu materializada (Fotografia com luz de magnésio)
Lírio dourado produzido durante a sessão de materialização em 28-06-1890.

Fotografada ao lado da médium, pode-se apreciar as suas reais dimensões. Quando ereta, a planta alcançava 2,27 m de altura. Curvada, tal como se acha na foto, média 1,95 m. Permaneceu perfeita durante uma semana, período no qual se lhe tomaram 6 fotografias. Depois desmaterializou-se e desapareceu.

Como a maioria dos médiuns de prova, Madame D'Espérance também sofreu muito durante o cumprimento de sua espinhosa missão. Em um dos trabalhos de materialização realizado na Escandinávia, O Espírito Yolanda foi agarrado por um pesquisador menos avisado, com o intuito de desmascaramento, tendo a médium sofrido grande choque traumático que lhe produziu sério desequilíbrio orgânico, prostrando-a de cama.

“Os que vierem depois de mim talvez venham a sofrer quanto eu tenho sofrido pela ignorância das leis de Deus. Quando o mundo for mais sábio do que no passado, é possível que os que tomarem as tarefas na nova geração não tenham que lutar, como lutei, contra o fanatismo estreito e os julgamentos duros dos adversários”.

ELISABETH D' ESPÉRANCE NO PAÍS DAS SOMBRAS
Título do original em inglês: Elisabeth D’Espérance - Au pays de I' Ombre - Londres (1897)

Sinopse da obra:

Elisabeth d’Espérance é uma das importantes personalidades do movimento espírita europeu, na segunda metade do século XIX. Poderosa médium de efeitos físicos, os fenômenos obtidos com a sua mediunidade foram demonstrados em vários países da Europa, tendo sido observados e comprovados através de rigorosos métodos científicos por importantes cientistas pesquisadores dos fenômenos psíquicos, como Alexander Aksakof e Frederich Zöllner, entre outros.

Esta obra é uma autobiografia, na qual Mme. d’Espérance narra a evolução da sua atividade mediúnica ao longo de sua vida, os altos e baixos de sua capacidade mediúnica, as grandes dificuldades enfrentadas no exercício da atividade mediúnica.

Observa-se ao longo da obra que toda a vida dessa grande médium foi dedicada à missão de demonstrar aos encarnados a existência do mundo espiritual e, por consequência, a imortalidade do ser espiritual.

Prefácio da obra: Este livro foi escrito em diferentes intervalos, durante muitos anos. Era minha intenção confiar a alguém o manuscrito para ser publicado depois da minha morte. Mas, hoje, estando terminada a minha tarefa de médium, cheguei à conclusão de que não me assistia o direito de lançar sobre alheios ombros o fardo das responsabilidades a que eu pretendia eximir-me, e decidi que era melhor eu mesma defender as verdades que tentei proclamar, do que legar a outros esse trabalho.

Um motivo ainda mais importante me impelia a isso: é o número crescente dos suicídios; pois que não conheci ainda um só indivíduo que se desembaraçasse da vida, já não digo acreditando, mas conhecendo somente as verdades que fizeram parte da minha vida cotidiana desde a infância.

Há alguns meses, Stafford escreveu um artigo sobre o materialismo, que foi reproduzido em muitos jornais alemães, e, algumas semanas mais tarde, eu recebia uma carta do barão S..., dizendo que ele acabava de perder um processo, resultando daí a sua ruína. Vendo-se sem recursos, ele decidira, depois de pôr em ordem os seus negócios, despedir-se deste mundo, quando acidentalmente lhe foi ter às mãos o artigo de Stafford. Ele o leu, agradeceu-lhe e resolveu tentar de novo a experiência da vida.

Essa circunstância me induz a esperar que, fazendo conhecer as minhas experiências, alguns dos meus semelhantes terão ocasião de refletir e perguntar a si mesmos se realmente esta existência terrestre é o remate de tudo, ou se, rejeitando o precioso dom da vida, não praticam um erro, que num momento depois terão de lamentar pelo modo mais terrível.

Elisabeth D' Espérance Introdução da obra: À Srª d’Espérance

Prezada amiga: Tivestes a bondade de enviar-me as provas do vosso livro e de pedir-me sobre ele a minha opinião. É com prazer que atendo ao vosso desejo. Era bastante difícil a tarefa que empreendestes, mas, felizmente, conseguistes o que aspiráveis. O perigo a evitar era dizer demasiado ou insuficiente-mente.

Dizendo demasiado, vos teríeis embaraçado nos detalhes, pois ser-vos-iam precisos dez ou mais volumes para dar-se uma idéia completa da vossa mediunidade; ademais, podia isso assemelhar-se a uma apologia. Dizendo de menos, poderíeis ser obscura. Escolhestes o termo médio, e o essencial é que ele dê uma impressão completa e excelente.

Talvez que para outros ainda sejais obscura; mas falo com experiência própria, porque, tendo acompanhado a vossa carreira mediúnica por mais de vinte anos em todos os seus detalhes, posso compreender-vos melhor que muitos outros.

Dotada desde o vosso nascimento desse dom fatal da sensitividade, tornastes-vos, contra a vossa vontade, médium. Dominada unicamente por um sentimento de respeito à verdade, não recusastes o vosso auxílio aos que desejavam avançar nessa investigação, pela qual vos interessáveis cada vez mais.

Bem depressa obtivestes fenômenos mui notáveis e vos extasiastes com o pensamento de obterdes também demonstrações palpáveis da gloriosa verdade da imortalidade. Que consolo para a pobre e triste Humanidade! Que novo campo de trabalho se abre à Ciência! Um Espírito missionário vos inspirava e vos prontificastes para qualquer sacrifício pela vitória desta verdade: as vossas comunicações com os Espíritos.

Há bastante tempo, quando comecei a ocupar-me com o Espiritismo, eu pensava muitas vezes que, se fosse um médium poderoso, daria com prazer toda a minha vida, todas as minhas forças e todos os meus recursos para provar a todos e a cada um o fato da existência do mundo dos Espíritos, com o qual é possível entrarmos em comunicação. Felizmente, não sendo eu médium, vós o sois e vos achais animada dos mesmos princípios que me teriam guiado, se eu possuísse a vossa faculdade.

Na vossa vida vejo os resultados que eu teria conseguido. A vossa obra demonstra que, com as melhores intenções e a mais inteira sinceridade, os resultados obtidos não parecem estar em proporção com os sacrifícios que fizestes e as esperanças que nutristes.

Posso, portanto, firmar-me na idéia de que a minha sorte não teria sido melhor que a vossa. Por quê? Pela ignorância dos fenômenos, das suas leis e condições; porque as verdades novas não podem ser implantadas à força no espírito; porque os grandes campeões da causa são destinados a agir isoladamente, sem acharem auxílio e conselhos em outros que, para dizer-se a verdade, são tão ignorantes como eles próprios. A verdade só pode ser encontrada depois de tentativas perseverantes.

Começastes por uma decepção no momento em que, impelida pelo espírito missionário, tentastes dar ao primeiro vindo, a um estranho qualquer, uma demonstração das manifestações espiríticas. Foi então que fizestes uma descoberta que pareceu destruir todos os vossos planos para regenerar o mundo: notastes que essas manifestações, obtidas com tanta facilidade em vosso círculo privado, não se produziam em presença de estranhos, dependentes como estavam do plano espiritual, segundo o qual tinham sido decretados.

O vosso mais amargo despertar, porém, foi quando fostes inevitavelmente impelida para o caminho escorregadio da materialização, onde tudo era ainda mistério. Entregastes-vos a essas experiências com um devotamento digno de vós.

Assentados no gabinete, porém sem vos achardes em estado de transe, conservando-vos em perfeito estado consciente, que podíeis recear? Era bom que Iolanda, que já tínheis visto e tocado tantas vezes, aparecesse fora do gabinete. que podia haver de mais convincente e tranqüilizador para vós? Ah! Eis que um incidente inesperado vos precipitou do céu à terra!



Tínheis a convicção de permanecer em vosso lugar e de posse de todos os vossos sentidos, e contudo o vosso corpo estava à mercê de uma influência estranha.

Fostes vítima dos mistérios da sugestão; mistérios que eram então quase completamente ignorados, e, no caso presente, complicados pela questão de saber-se de quem emanava essa sugestão.
As aparências eram contra vós. Só podíeis saber que a vossa vontade não tomava parte nisso, e que esse mistério vos acabrunhava. Era natural que, durante muitos anos, nem mesmo tivésseis ouvido pronunciar a palavra Espiritismo.

Dez anos se passaram. Eu vos julgava totalmente perdida para a causa. Mas o tempo é um grande médico, e alguns bons amigos vos induziram a experimentardes de novo. Uma série de novas experiências, tendo por fim a fotografia das formas materializadas, foi organizada. Esplêndidos resultados e outro despertar amargo! De novo fostes acusada, quando sabíeis não ter feito mais do que satisfazer ao desejo de outros.

Era uma repetição do mesmo mistério, no qual por ignorância não podíeis penetrar. Foi então que cheguei a Gotemburgo para recomeçar as experiências fotográficas. Nunca vos tendo sujeitado a alguma das exigências usadas com os médiuns profissionais, permitistes, entretanto, que eu vos tratasse como se fôsseis capaz de enganar, submetendo-vos a todas as condições que julguei necessárias. Nunca fizestes a menor objeção. Posso certificar que éreis, tanto quanto eu, interessada em descobrir a verdade.

Depois de longa série de experiências e de muitas contrariedades, chegamos a duas conclusões. Primeira, que, apesar da plena consciência que tínheis de permanecer passiva no gabinete, o vosso corpo ou um simulacro do vosso corpo podia ser empregado por um agente misterioso fora do mesmo gabinete.

O vosso próprio amigo, o Espírito Walter, anunciou por vossa mão que podia suceder ainda de tornar-se o vosso corpo invisível no interior do gabinete. Isso foi para vós uma revelação desesperadora.
Outro ponto importante estava alcançado: as dúvidas e as suspeitas dos assistentes podiam assim ser escusadas, visto parecer que eles tinham mais razões do que a princípio julgáveis.

Tudo isso era muito desanimador e, portanto, tomastes a seguinte resolução: “Se tenho qualquer parte na formação dos Espíritos, quero sabê-lo.” E vos decidistes a não mais vos assentar no interior do gabinete.

Com essas novas condições, obtivestes muitos resultados excelentes e foi então que se deu um caso notável, narrado no capítulo XXIV: “Serei Ana, ou Ana será eu?” Eu temia que tivésseis deixado de mencionar essa experiência, mas fico satisfeito vendo-a reproduzida com todos os seus detalhes. Aí tivestes um fato palpável do desdobramento do organismo humano. Esse fenômeno se acha no princípio de toda materialização e tem sido a fonte de muitos enganos. Mas, que nova perplexidade para vós!

Recordo-me ainda do tempo em que, abatida sob a carga de pesadas dúvidas, me escrevíeis: “Toda a minha vida não foi mais que uma ilusão? Terei errado o caminho? Fui enganada ou enganei os outros? Como repararei o mal por mim causado?”

Das profundezas desse mundo que estava tão perto de vós desde a vossa mais tenra infância, e para o qual trabalháveis com tanta seriedade e desinteresse, veio afinal a luz que havíeis pedido com tanta paixão; recebestes uma resposta às dúvidas que vos angustiavam. Folgo em ver-vos de novo na luta.

Nas vossas recentes experiências de fotografia, conseguistes desenvolver uma nova fase de vossa mediunidade, mediunidade essa que sempre supus a tivésseis, porém que, no tempo da minha visita a Gotemburgo, não foi além do caso narrado no capítulo XXIII. Os recentes resultados obtidos completam as vossas passadas experiências sobre a materialização e estão de acordo com a bela visão que vos explicou o mistério.

Não podemos ver os Espíritos, mas desejamos vê-los. Não podemos a nós mesmos representar os Espíritos de outro modo, a não ser sob forma humana, e, por conseqüência, eles trabalham nisso tanto quanto podem. Tais eram as formas e as cabeças humanas que vistes e desenhastes na obscuridade, tais foram mais tarde as formas humanas invisíveis que fotografastes à claridade do dia ou à luz do magnésio. Estou disposto a crer que se estivésseis na obscuridade teríeis igualmente visto essas mesmas formas.



Tais foram, finalmente, as formas materializadas visíveis, que foram fotografadas em Gotemburgo, e das quais reproduzistes uma fotografia sob o nome de Leila.

Tudo isso não era mais que um ensaio para dar alguma coisa tangível aos nossos sentidos; tentativas feitas para provar unicamente que por detrás dessas formas trabalham agentes espirituais e que essas formas não devem ser tomadas por aparições de Espíritos, como nos foi dito por eles desde o começo.
Se continuardes nesse propósito e vos tornardes senhora das condições, não se pode dizer onde vos detereis, nem que grandes resultados serão obtidos.

Tais foram, prezada amiga, as minhas impressões lendo o vosso livro; é um livro único. São as confissões de um médium que se retrata, se desdiz ou se defende, mas é a história franca e triste das decepções de uma alma sinceramente amante e ávida de saber, à mercê de potências desconhecidas, porém cheias de promessas.

Deixando esse mundo de sombras, eu vos digo: Continuai, continuai! Cumpri o vosso dever, suceda o que suceder; e seja essa a vossa regra.

Não verei as vossas novas experiências, mas a vossa missão, tenho certeza disso, longe se acha do seu termo. Um dia encontrareis o vosso Crookes; ele compreenderá a natureza delicada da vossa mediunidade e saberá cultivar e desenvolver vossos numerosos dons psíquicos para o bem da Ciência e da Humanidade.

Ass. O vosso sincero, A. Aksakof

"Cuja mão diretora - ainda que invisível - e cujos sábios conselhos foram a minha força e o meu consolo nesta viagem da vida; a esses caros amigos do Grande Além e aos que, a meu lado na Terra, foram meus fiéis auxiliares, meus companheiros de trabalho e meus camaradas de jornada no grande trajeto da sombra para a luz, dedico este livro com o coração cheio de gratidão e afeto” - (Elisabeth D' Espérance “No País das Sombras”).

Elisabeth d'Espérance a Super Paranormal Inglesa


































Fontes:

Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

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O que Está Acontecendo?

- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)

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