quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ditadura Mundial dos Banqueiros - Parte [5 de 5] - Os Donos do Planeta - Final

Veja Todas as Partes: [Parte 1] - [Parte 2] - [Parte 3] - [Parte 4] - [Parte 5]
*Plutocratas - os donos do Mundo (*A plutocracia [do grego ploutos: riqueza; kratos: poder] é um sistema perpetuo no qual o poder é exercido pelo grupo mais rico)
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Nathan Rothschild fez poucas promessas em vida. Uma delas foi destruir o czarismo – afinal, a Rússia tinha frustrado os planos dos financiadores europeus pelo menos duas vezes. Em 1917, banqueiros de Wall Street enviaram Leon Trotsky de Nova York para a Rússia com os bolsos recheados de dólares americanos [*12]. Durante a viagem, Trotsky foi preso e, mais tarde, libertado sob ordens diretas do então presidente americano, Woodrow Wilson.


Na mesma primavera, Vladimir Lênin foi colocado em um vagão selado com 159 revolucionários bolcheviques para Moscou, nas palavras de Winston Churchill, “como uma ampola de cólera ou tifóide a ser derramada no suprimento de água de uma grande cidade”. O financiador dessa manobra foi Max Warburg, cujo irmão foi fundador e presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos (através de sua sede nova-iorquina, de acordo com o Washington Post de 2 de Fevereiro de 1918).


Em 25 de Novembro, Lênin assume o poder na Rússia, impondo um comunismo modelado nas idéias de Karl Marx. Que interesse os americanos teriam na vitória dos bolcheviques? Nenhum. Não eram eles que estavam ajudando a Revolução Russa, e sim os banqueiros que agiam através de suas fachadas. Depois que o marxismo de Lênin enterrou a Rússia na improdutividade, ela ficou dependente de empréstimos internacionais para permanecer à altura das grandes nações européias – só os Rockefellers investiram a exorbitante quantia de US$ 75.000.000 em sua estrutura petrolífera.


Por muitos anos, o Museu Britânico expôs dois cheques nominais a Karl Marx preenchidos por Nathan Rothschild – um homem que soube cumprir suas ameaças. Mais tarde, a própria Rússia ajudaria a deflagrar a Revolução Espanhola, fornecendo subsídios e líderes revolucionários treinados no Instituto Lênin de Moscou sob ordens do próprio Stálin. É como uma nuvem de gafanhotos abastados de dinheiro...


Woodrow Wilson:

- “Uma grande nação industrial controlada por seu próprio sistema de crédito. Todo o nosso crescimento está nas mãos de uns poucos homens. Nós nos tornamos um dos países mais mal governados, mais completamente submissos do mundo. Não mais um governo de livre expressão, não mais um governo de perseverança e democracia – e sim um governo de uma oligarquia corrompida.” –

Woodrow Wilson, presidente arrependido..

Foi o que disse o vigésimo oitavo presidente dos Estados Unidos – Woodrow Wilson, o mesmo que libertou Trostky – próximo à data de sua morte [*13]. Contam que entre as suas últimas palavras estava a frase “Eu traí o meu país”. Woodrow estava se referindo à Reserva Federal, possivelmente a instituição mais importante dos Estados Unidos até os dias de hoje. Para o americano comum, a Reserva é o braço do governo que lida com a coleta de impostos públicos e a distribuição de dinheiro – essencialmente, os cofres nacionais.


Ela age junto à Tesouraria para regular a circulação da moeda, e usa a Receita como uma forma de polícia monetária. Até aí, nada de novo. O interessante é que, na realidade, a Reserva Federal não é federal e tem pouquíssimas reservas. É uma firma privada esculpida à imagem do Banco da Inglaterra, o protótipo do banco central. Como este, é controlada por estrangeiros, que com o aval do governo americano, emitem a moeda que conhecemos como ‘dólar’. Em troca desse serviço, eles cobram taxas de juros – uma espécie de aluguel sobre as notas que o povo usa. Isso pode parecer absurdo, mas as notas emitidas pela Reserva são chamadas ‘cartas de seguro’ – tudo o que é comprado com elas pertence à entidade cujo nome elas levam no papel, isso é, a própria Reserva, como é fácil verificar em qualquer nota de um dólar.


Tecnicamente, ela é a dona do país. A Reserva começa o processo com a impressão das notas na Tesouraria. Daí eles repassam o dinheiro recém-criado para os bancos regionais, que multiplicam o seu valor inicial em até dez vezes através de empréstimos para a população – conforme previsto pelas leis que apóiam bancos fracionários. Os perdedores nessa jogada são os devedores, que precisam oferecer propriedades (ex: carros e casas) como garantias do empréstimo. Isso confere um valor substancial a uma moeda outrora vazia. Quanto mais dinheiro existir em circulação, mais retornos em juros os banqueiros por trás da Reserva acumulam.


É uma lógica simples. Assim sendo, é do interesse deles inundar o país com o máximo de valor monetário possível, maximizando seus lucros. O trágico efeito colateral desse truque é o que chamamos de inflação, que simplesmente não ocorreria se a moeda de uma nação fosse emitida por seu próprio governo (já que, em um sistema fechado, não haveria vazamento para fora do país). Quando a inflação chega a um estágio crítico, os banqueiros mudam de estratégia. Eles passam a recusar empréstimos e cortam o volume de dinheiro nas ruas. Com isso, a classe média e baixa não consegue pagar seus impostos/empréstimos, repercutindo em uma depressão econômica como aquela de 1929 nos EUA. O resultado é o confisco simultâneo de propriedades que foram assinaladas como garantias para aqueles empréstimos não pagos, transferindo todas essas riquezas – fazendas, fábricas, o que for – aos criadores desse dinheiro abstrato (a Reserva, nesse caso, cujo nome está impresso nas notas). Devido à ilusão de causa e efeito, as pessoas acham que a própria inflação levou à depressão, e que esse ciclo é comum na economia de qualquer país. Mas não é. A verdade é que ambos são arquitetados pela Reserva, seqüencialmente, para benefício próprio.

É importante ressaltar que quando um ou outro iconoclasta chama a Reserva de “organização criminosa”, ele não está usando um apelido afetuoso – a Reserva é, de fato, ilegal. O Artigo primeiro, Seção #8, Cláusula #3 da Constituição dos Estados Unidos da América declara:  - “O Congresso é investido do poder de cunhar moedas e regular o valor destas, e de fixar o valor de pesos e medidas.” - em outras palavras, apenas o Congresso pode criar e regular o fluxo de dinheiro.


Em 1985, esse fato encontrou confirmação jurídica – um empreendedor exigiu um reembolso de todos os seus pagamentos feitos à Reserva sob o argumento de que qualquer imposto cobrado desde 1913 era contra a lei. Ele ganhou a causa, e o episódio foi abafado. Pode soar inverossímil que uma verdade desse calibre tenha permanecido além do conhecimento público desde 1913. Mas já diziam os Rothschilds:

- “Os poucos que entendem o sistema estarão tão interessados em seus lucros, ou tão dependentes de seus favores, que não farão oposição. As grandes massas de pessoas, mentalmente incapazes de compreender suas tremendas vantagens, carregarão esse ônus nas costas sem reclamações” -
Familia Rothschild, os donos da Terra

Essa é uma citação verídica, encontrada em biografias e enciclopédias de vários autores ao redor do mundo. Para comprovar a sua veracidade, basta procurar a Reserva em qualquer lista telefônica dos Estados Unidos – ela não está listada nas páginas do governo. Está corretamente incluída nas páginas comerciais, ao lado da Federal Express, que é outra empresa particular. Uma boa pergunta a se fazer é: - como uma medida dessas pôde passar pelo crivo do sistemático Congresso americano?Curiosamente, a reunião onde discutiu-se a criação da Reserva Federal foi marcada para 1:30 da manhã, enquanto a vasta maioria dos congressistas estava no sétimo sono. Não é só isso – a reunião aconteceu no dia 22 de Dezembro.
Estátua do Touro em Wall Street, representa Moloch, o deus Babilônico que pedia sacrifícios de crianças recém nascidas(Clique Aqui)

Naquela época, meios de transporte eram especialmente complicados – quase todos os congressistas já tinham deixado a capital para passar o Natal com a família. A história oficial conta que apenas três membros estavam presentes quando a votação foi realizada – e, considerando que os três votaram a favor, é justo dizer que a Reserva passou com unanimidade! A grande beleza do plano é que apenas uma pessoa entre mil consegue entender seu mecanismo por trás de um jargão indecifrável. Um desses felizardos foi John Fitzgerald Kennedy.

Kennedy raciocinou que se ele vigorasse a Constituição – que proibia terminantemente a emissão de moedas por qualquer órgão se não o Congresso – a crescente dívida externa poderia ser reduzida, uma vez que não haveria mais juros a serem pagos para a Reserva. Ele pôs essa idéia em prática no dia 4 de Junho de 1963, com a Ordem Executiva 11,110, que pedia a emissão de 4.3 trilhões de dólares diretamente através do Tesouro ao invés de passar pela Reserva Federal. Dez dias antes de ser assassinado, Kennedy disse em discurso na Universidade de Columbia que - “o poder executivo tem sido usado para empreender a destruição da liberdade americana, e antes de eu deixar esse cargo eu devo informar a população sobre essa calamidade” - [14].

Kennedy Assassinado, assim como Lincoln

A raíz das aflições humanas não se encontra nas religiões. Não se encontra no avanço científico desenfreado, na superpopulação, na nossa natureza genética ou na crescente toxidade da água, terra e ar. Desde que a história começou a ser registrada, a causa das grandes moléstias que assolam o homem – como a guerra, por exemplo – tem sido uma só... a ganância desmedida de alguns.

Os dois presidentes Kennedy e Lincoln assassinados por banqueiros

A Reserva Federal foi fundada em 1913. A Primeira Guerra Mundial estourou em 1914. Coincidência? Não existe fenômeno sócio-político que absorva montantes de dinheiro tão grandes como a guerra. A cada conflito armado, bilhões de dólares em equipamentos – veículos, armas, bombas – são consumidos na velocidade de uma explosão.

Frente a esse buraco negro de recursos, o governo americano só pode assumir mais e mais empréstimos… gerando um débito que alimenta os cofres da Reserva com uma fonte interminável de verba nacional. Por quê os Estados Unidos deram início a guerras implausíveis na Coréia, no Vietnã e no Golfo Pérsico?


Talvez mais importante, por quê eles sustentam seus próprios inimigos com obscuros programas de reconstrução econômica, criando uma cachê de ameaças recicláveis prontas para despertar sempre que a Reserva pedir uma nova injeção de vitalidade? Entrar na Segunda Guerra Mundial foi o desafio mais árduo da carreira do presidente Roosevelt.

Roosevelt herói? Não! Canalha!!

Ele violou acordos de neutralidade com impertinência crassa, chegando a afundar vários navios alemães no oceano Atlântico. Mas Hitler temia a América, e não se deixou provocar. Se Roosevelt quisesse uma fatia da guerra, ele teria que ser criativo. A solução apareceu quando o Japão aliou-se ao Eixo. Usando embargos sobre a exportação de ferro e óleo, Roosevelt encurralou o Japão industrialmente, forçando-o a considerar uma invasão na Indonésia para se reerguer 15. Não foi uma previsão difícil, na verdade era bem óbvio. Só que para obter êxito na investida, o Japão teria que eliminar a única força naval capaz de defender a Indonésia. Essa força era a armada de Pearl Harbor.


Os órgãos de inteligência americanos receberam dezenas de avisos de países como a Inglaterra, Peru, México, Rússia e Alemanha referentes a um provável ataque dos japoneses. Todos foram sistematicamente ignorados. No dia seguinte à tragédia, o New York Times publicou uma matéria com a manchete “O Ataque Era Esperado”, revelando que a administração dos Estados Unidos sabia do bombardeio com uma semana de antecedência. Com o apoio da população irada pela vilania dos japoneses, Roosevelt entrou de cabeça em uma guerra milionária. Mas essa tragicomédia tinha outros personagens. O avô do atual presidente dos Estados Unidos, Prescott Bush, dirigiu o banco de investimentos Brown Brothers até a década de 40. A Brown Brothers foi uma das firmas americanas que ajudou a financiar a subida de Hitler ao poder 16. Mais tarde, já na diretoria do Union Bank, Prescott forneceu subsídios para a produção de 50% do ferro e 35% dos explosivos usados pelos nazistas na guerra.


A relacionamento profissional entre Prescott e Hitler se tornou tão escandaloso que o governo americano confiscou o Union Bank em 1942. Mas Prescott não foi preso – foi eleito senador. O pragmatismo comercial da família Bush persevera até os dias de hoje. O pai do atual presidente, George Herbert Walker Bush, é sócio em uma corporação chamada Grupo Carlyle, que compra e vende contratos de produção bélica.


De acordo com o New York Times de 3 de Março de 2001, George possui ações em pelo menos 164 empresas ao redor do mundo, borrando a linha que separa as decisões presidenciais de seu filho e o lucro da família. Considerando que cada vez que um país arábico compra uma frota de aviões, eles enviam dinheiro para firmas como o Grupo Carlyle, é sensato dizer que a guerra no Iraque foi um engordo substancial na herança do jovem Bush. O presidente americano Andrew Jackson – o único que conseguiu erradicar a dívida nacional acumulada até o seu mandato – dizia que “se o povo da América soubesse como essas víboras operam no nosso país, haveria uma revolução antes do amanhecer.”


A besta que rege a nova idade plutocrática – uma era onde homens e mulheres determinam o curso da história com a alavanca do dinheiro – surgiu há mil anos atrás. Desde então, só cabe aos novos personagens desse drama escolherem um lado da moeda. É ineficaz buscar a derrocada de um ou dois vilões isoladamente, ou associá-los a credos e geografias específicas. Outros nomes vão substituí-los. A invisibilidade do sistema implora para que o façam.


O verdadeiro antídoto para a verdadeira ordem mundial consiste em trazê-la ao entendimento comum. Não se trata de uma utopia democrática – é uma questão de redescobrir o dinheiro. De admitir que uma ferramenta criada com fins práticos está sendo usada impraticamente.

Veja Todas as Partes: [Parte 1] - [Parte 2] - [Parte 3] - [Parte 4] - [Parte 5]

Chora menos, quem pode Mais! No sistema da plutocracia não tem para ninguém, os ricos MANDAM e desmandam! Na época das monarquias absolutistas era a mesma coisa...


Notas:

10 Patrick S. J. Carmack, The Money Masters: How International Bankers Gained Control of America
11 Inaugural Addresses of the Presidents of the United States.Washington, D.C. EUA
12 Antony C. Sutton, Wall Street and the Bolshevik Revolution
13 Sheldon Emry, Billions for the Bankers, Debts for the People(Artigo), 1997
14 David A. Rivera, Final Warning: A History of the New WorldOrder
15 Michael Rivero, Fake Terror – Road to Dictatorship (Artigo)
16 John Buchanan, The New Hampshire Gazette, 10-10-2003

Tags: bancários, bancos, banqueiros, capital, capitalismo, crise, crises, governo oculto, greve,sociedades secretas,maçonaria,bohemian crove,elite,empresários,governo real,quem realmente governa,sistema de bancos,capitalismo,crise econômica,

Ditadura Mundial dos Banqueiros - Parte [4 de 5] - Os Donos do Planeta

Veja Todas as Partes: [Parte 1] - [Parte 2] - [Parte 3] - [Parte 4] - [Parte 5]
*Plutocratas - os donos do Mundo (*A plutocracia [do grego ploutos: riqueza; kratos: poder] é um sistema perpetuo no qual o poder é exercido pelo grupo mais rico)
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Fiéis aos grandes manipuladores da história – e da atualidade – os Rothchilds tinham o mau hábito de criar uma dada ameaça contra a qual eles mesmos apresentavam uma solução. Essa tática originária da máfia cesarista lhes conferia uma aura de santidade, já que eram vistos como cavaleiros brancos que aliviavam as massas de suas piores tribulações. Alguns historiadores passaram a chamar essa estratégia de ‘falso terror’Após as guerras napoleônicas, Nathan Rothschild achou que as nações da Europa estavam tão miseráveis e desesperançosas que seus governantes concordariam com qualquer oferta que lhes anistiassem de suas dívidas monumentais. Foi então que os Rothschilds orquestraram o chamado Congresso de Viena – a primeira proposta pública de um governo mundial, a Liga das Nações.


Chora menos, quem pode Mais! No sistema da plutocracia não tem para ninguém, os ricos MANDAM e desmandam! Na época das monarquias absolutistas era a mesma coisa...


O plano teria funcionado, mas o então Czar da Rússia detectou as segundas intenções do acordo e o sabotou terminalmente. Furioso, Nathan jurou que ele ou seus descendentes destruiriam o Czar e sua família por essa afronta. É interessante notar que os Rothschilds realmente cumpriram essa promessa em 1917, com o seu papel crítico na Revolução Russa.


Enquanto os Rothschilds se ocupavam em consolidar o seu punho-de-ferro monetário nos países da Europa, mais um inimigo estava prestes a emergir do outro lado do Atlântico. Até o ano de 1764, a jovem América permanecia ilesa do dano causado pelos banqueiros internacionais. Carentes de metais preciosos com os quais moedas poderiam ser cunhadas, seus estados se viram obrigados a fazer experimentos com um dinheiro próprio, de papel. O modelo ganhou aderência, e logo a América – apesar de ser colônia da Inglaterra – passou a emitir a sua própria moeda autônoma, livre de débito e independente do ouro e da prata. Esse sistema ímpar foi o mais bem-sucedido já usado nas colônias. Benjamin Franklin era o bandeirante mais fervoroso dessa moeda colonial. Durante sua estada em Londres no início de 1760, Franklin recebeu uma carta do Banco da Inglaterra, indagando sobre a causa dessa estranha prosperidade na América. Ele respondeu [*9]: - “É simples. Nas colônias, nós criamos a nossa própria moeda. Nós a emitimos na proporção do comércio e da indústria, para que os produtos circulem facilmente entre os consumidores. Ao criar o nosso próprio papel-moeda, nós controlamos o seu poder de compra, e não precisamos pagar juros a ninguém”-

Essa situação era meramente relevada pela metrópole britânica – mas com a dívida da Inglaterra para com seu banco central se multiplicando dos dezesseis milhões de 1694 para cento e quarenta milhões na década de 1750, algo havia de ser feito. Em uma tentativa crassa de aumentar a sua renda, a Coroa iniciou um programa mais rigoroso de exploração colonial, cuja principal medida era extinguir o papel-moeda do qual Franklin tanto se orgulhava. Assim, em 1764, o Parlamento inglês ordenou que as colônias americanas pagassem todos os seus futuros impostos em ouro ou prata. O efeito dessa imposição na América foi imediato. Franklin escreveu em sua autobiografia que “no período de um ano, as condições se reverteram de tal forma que uma era de prosperidade acabou e uma era de depressão teve início, ao ponto das ruas das colônias estarem cheias de desempregados”. Talvez mais chocante é o que Franklin escreve a seguir: - “As colônias teriam alegremente respeitado os impostos sobre o preço do chá e outros produtos se a Inglaterra não tivessem roubado a sua moeda.”-

As ações dos banqueiros sobre a economia das colônias foram a principal causa da Guerra da Independência – que eventualmente levaria à fundação dos Estados Unidos. A emancipação dos Estados Unidos da América atraiu os olhos do mundo para o hemisfério ocidental – e os Rothschilds não foram exceção.


O nascimento dessa nova nação de moeda própria e doutrina política independente era um obstáculo tão grande à idade plutocrática que eles cogitaram a possibilidade de derrota. Começando em 1781, os banqueiros internacionais abriram um banco central atrás do outro por intermédio de seus agentes nos EUA [10]. Mas cada vez que eles se viam próximos da vitória, algum grupo de patriotas no governo usava a Constituição ou a autoridade do Congresso para fechar o banco. Essas e outras características únicas faziam dos EUA uma muralha difícil de ser penetrada, muito mais resistente do que a Inglaterra e a França em termos de controle financeiro.


Essa batalha silenciosa se estendeu por anos, culminando com uma ameaça direta do próprio Nathan Rothschild aos partidários de uma América independente. Às vésperas do fechamento de mais um banco central (o Banco dos Estados Unidos), Nathan advertiu os EUA que uma guerra desastrosa lhes assolaria caso eles não fossem simpáticos à situação. Mas o presidente James Madison não se deixou intimidar. E dentro de cinco meses após o fechamento do banco, a Inglaterra declarou a Guerra de 1812 contra os EUA – exatamente como Nathan havia previsto.


Nathan levou uma vida produtiva, mas infelizmente ele não veria o seu império triunfar sobre o leviatã americano. A Guerra de 1812 terminou com um empate vergonhoso em 1814. Os financiadores europeus perceberam que se quisessem se infiltrar nos Estados Unidos, a manobra mais lógica seria, naturalmente, dividí-los. O renomado chanceler alemão Otto von Bismarck tem uma citação peculiar associada à sua figura:  - “Não há dúvida nenhuma. Eu tenho certeza absoluta de que a divisão dos Estados Unidos em duas federações de força equivalente foi orquestrada bem antes da Guerra Civil pelos poderes financeiros da Europa. Esses banqueiros temiam que se os Estados Unidos permanecessem como um bloco, e evoluíssem para uma nação, eles obteriam independência financeira e econômica a ponto de desequilibrar o domínio capitalista da Europa sobre o mundo.” –


A Guerra Civil americana nunca foi uma guerra contra a escravidão. O próprio Abraham Lincoln o disse em seu discurso de posse em 1861 [*11]:  - “Eu não tenho a intenção, direta ou indiretamente, de interferir na instituição da escravatura nos estados onde ela existe. Eu não tenho o direito de fazê-lo” –  O verdadeiro propósito da Guerra está bem claro. Independente de seu resultado, uma América enfraquecida e endividada para com os banqueiros seria presa fácil para a dominação européia sobre os três continentes ocidentais. A guerra entre o Norte e o Sul era inevitável, engatilhada pela abertura dos estados sulistas à tutela européia. E a posição de Lincoln, encabeçando o Norte nacional-industrialista, era mais do que delicada. Só a Inglaterra já havia estacionado 11.000 de seus soldados ao longo da fronteira do Canadá com os Estados Unidos logo após o primeiro tiro – fora o apoio da França. Frente a esses números, ele não hesitou em viajar para Nova York a fim de obter empréstimos para financiar suas tropas.


É desnecessário dizer que Lincoln estava sendo esperado. Ansiosos por uma vitória européia, os banqueiros se recusaram a oferecer dinheiro a taxas de juros menores que 24% ao ano. Eles certamente esperavam que o presidente implorasse – como fizeram os ingleses nos dias do Banco da Inglaterra – e abrisse as portas da América para um banco nacional. Mas ele não cedeu. Voltou a Washington, à procura de novas soluções. E uma solução surgiu. Lincoln percebeu que podia criar seu próprio dinheiro, como o Rei Henrique fizera há 800 anos atrás, e muitos outros desde então. A partir de 1862, o presidente emitiu US$ 432.000.000 em notas novas, sancionadas pelo Congresso e reconhecidas legalmente como dinheiro americano. Por volta da mesma época, Lincoln foi acometido por outra surpresa excepcionalmente fortuita. O Czar da Rússia, Alexandre II, também havia descoberto os desígnios dos banqueiros internacionais para a economia mundial.


Como forma de atingí-los, Alexandre declarou que qualquer apoio dado ao Sul dos Estados Unidos pela Inglaterra ou França seria encarado como um ato de guerra contra a própria Rússia. O tabuleiro havia se invertido em uma questão de meses. Enquanto as nações da Europa assistiam impotentes, Lincoln comprou tropas, armamentos e provisões – e conduziu sua guerra magnanimamente até a data de sua vitória. Os liberalistas a favor de um mundo mais humanitário se extasiavam em celebração. Sob a bandeira de Lincoln, os estados da América se reuniriam em um único bloco caracterizado por uma moeda governamental. Essa nação em ascendência seria um porto seguro para quem buscasse liberdade dos grilhões dos juros e bancos fracionários.


Sem o poder do monopólio e a segurança do anonimato, os financiadores internacionais estariam ameaçados de extinção. Isso é o que poderia ter acontecido – mas a realidade não é tão romântica. Quarenta e um dias após ter sido reeleito, Lincoln foi assassinado em um camarote de teatro. Sua intenção de expulsar os banqueiros europeus de forma permanente, assim como seus planos de instaurar notas federais livres de débito como moeda oficial dos Estados Unidos da América nunca seriam realizados.


Com a morte de Lincoln, o ouro retomaria o título de moeda-padrão, permitindo aos banqueiros uma pequena vitória atrás da outra até o fatídico 23 de Dezembro de 1913.

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Notas:

9 Robert Harris Brevig, Beyond our Consent
10 Patrick S. J. Carmack, The Money Masters: How International Bankers Gained Control of America
11 Inaugural Addresses of the Presidents of the United States.Washington, D.C. EUA

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Ditadura Mundial dos Banqueiros - Parte [3 de 5] - Os Donos do Planeta

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*Plutocratas - os donos do Mundo (*A plutocracia [do grego ploutos: riqueza; kratos: poder] é um sistema perpetuo no qual o poder é exercido pelo grupo mais rico)
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Seguindo instruções que o próprio Mayer registrou em testamento, o filho mais velho da família Rothschild assumiria o cargo de líder após a morte do pai. Seu nome era Nathan, o agente encarregado da filial de Londres, onde seria instalado o novo quartel-general da rede de banqueiros (e lá permanece até hoje). Nathan fora um indivíduo excepcional, dotado do espírito artístico do pai. Uma das célebres frases de Mayer que se tornaria a favorita de Nathan – “deixe que eu controle a moeda de uma nação, e não me interessa saber quem escreve suas leis” – pode ser considerada o mandamento único para todos os banqueiros internacionais desde o século XVIII. Não tardou para os banqueiros voltarem seus olhos para o próximo alvo da cruzada – a França. Sir Walter Scott, em seu renomado livro “A Vida de Napoleão”, claramente afirma que a Revolução Francesa foi financiada por agiotas europeus.


Partidários dessa teoria apontam para um seleto grupo de manda-chuvas estrangeiros manipulando os pivôs da revolução nas sombras do anonimato, exatamente como na Inglaterra. Com o tempo, os nomes de algumas dessas eminências pardas veio à tona, como Moisés Mendelssohn (o responsável pela entrada do Iluminismo na França) e Adam Weishaupt (então Grão-Mestre das Lojas Maçônicas do Grande Oriente). Acredita-se que ambos tenham sido contratados por Mayer Rothschild para fazer da França o segundo de muitos estados comandados por um supra-governo de banqueiros internacionais. O primeiro passo foi paralisar a economia francesa em uma teia de dívidas [*6] – utilizando sua influência política na Inglaterra, foi fácil para os Rothschild arrastar a França para um estado de ruína pós-guerra.


Veio a necessidade de empréstimos bancários. Os Rothschild os concederam, mas foram sábios – o débito francês seria medido em ouro e prata, nenhum dos quais a França produzia. A dívida externa explodiu. A situação era passada de um administrador corrupto para o outro, nenhum dos quais tinha perícia ou interesse em solucionar a crise. Deflagraram a Revolução Francesa, que, como os livros de história nos contam, exacerbou-se em sanguinolência escabrosa. Os líderes da revolta de ontem eram mortos pela multidão amanhã. Tendo o anonimato obsessivo dos banqueiros como pano de fundo nessa história, fica claro que a sucessão de mortes infundadas não foi produto acidental da histeria popular... G. Renier, em “A Vida de Robes Pierre”, conta que o último ídolo da revolução fez um longo discurso ao povo pontuado de acusações ao anoitecer da insurgência.

Discursou Pierre:

- “Eu não ouso dar nome a eles nessa hora e lugar. Eu não ouso desmascarar esse mistério de iniqüidade. Mas eu posso afirmar com grande certeza que entre os autores dessa trama estão os agentes de um sistema corrompido e extravagante, o mais poderoso meio inventado por estrangeiros para derrocar a República. Eu me refiro aos apóstolos impuros do ateísmo, e da imoralidade que lhe serve de base.” -

Às duas da madrugada daquela mesma noite, Robes Pierre tomou um tiro no rosto, e foi arrastado para a guilhotina ao romper da manhã seguinte. Isso foi em 1794. Em 1800, o Banco da França foi fundado... Não é difícil ver um padrão se formando, certo?


Os Rothschilds exaltaram o seu triunfo sobre a Europa antecipadamente – com a Inglaterra e a França subjugadas, não haveria inimigo capaz de frear a era do capitalismo global. Mas uma nova força política competiria com essa visão. Napoleão reuniu os pedaços de uma França estraçalhada, e a inspirou a investir na maior de suas cruzadas imperialistas. Não devendo nada aos agiotas, ele era abertamente contra um banco central na França.

Em 1815, declarou [*7]: - “Quando um governo depende de banqueiros para obter dinheiro, eles, e não os governantes, controlam a situação, uma vez que a mão que dá está acima da mão que recebe. O dinheiro não tem pátria. Financiadores não têm patriotismo nem decência. Sua única meta é o lucro.” –

Napoleão viu o perigo que todos ignoravam. Tanto que se negou a pedir empréstimos na hora de montar seu imenso exército expansionista – em vez disso, ele vendeu um vasto território que a França possuía nos Estados Unidos da América para o então presidente Thomas Jefferson, no famoso episódio da venda da Lousiana.


Sem sombra de dúvida, o novo general extinguiria o Banco de França assim que pudesse atentar para assuntos domésticos. Napoleão provou ser um estrategista formidável. Ele levou seu nome até os confins da Europa, deixando uma trilha de exércitos dizimados para trás. Os Rothschilds, temerosos de sua independência, financiaram toda e qualquer nação que se opusesse ao general. A Inglaterra, a Prússia, a Áustria e finalmente a Rússia se endividaram seriamente na tentativa de detê-lo. Mas não conseguiram. Foi quando o ambicioso Nathan, então em seus trinta anos, decidiu tomar as rédeas da situação e encabeçou um plano que traria um fim à revanche francesa.

Ele pessoalmente contrabandeou um carregamento de ouro através da própria França, e direto nas mãos do Duque inglês de Wellington – que então desferiu o golpe mortal na campanha napoleônica. Os anais contam que Nathan se gabou da investida ostensivamente. Mas seu relacionamento com Napoleão era único, e eles ainda haviam de se antagonizar novamente. Contra todas as expectativas, Napoleão escapou de Elba, e em 1815, pegou cinco milhões de libras emprestadas do banco francês Ouvard – e voltou a liderar uma cornucópia de soldados desertores. Os Rothschilds entraram em pânico, assim como todos os banqueiros sob a tutela da Grand Bretanha. Mas Nathan decidiu usar a situação para alcançar um objetivo que ele vinha almejando há muito tempo. Nathan colocou um amigo chamado Rothworth de vigia na batalha de Waterloo. Escondido próximo ao canal inglês, Rothworth assistiu o combate em tempo real, até ficar taticamente claro que Wellington extirparia Napoleão do mundo pela segunda e última vez.


O agente correu com a notícia, e a entregou a Nathan 24 horas antes do próprio mensageiro de Wellington. Nathan apressou-se para a bolsa de valores em Londres. Ele era o centro das atenções – todos sabiam do lendário sistema usado pelos Rothschilds para transmitir notícias. Se o exército de Napoleão tivesse triunfado, a França seria a mestra indiscutível de uma nova e submissa Europa. A moeda britânica seria devastada. Se a Inglaterra ganhasse, por outro lado, o cônsul multiplicaria seu valor. Será que os Rothschilds sabiam o resultado da batalha? Sem o menor sinal de emoção, Nathan e seus agentes começaram a vender. Sem parar. O valor do cônsul foi por água abaixo. Ficou óbvio na bolsa que ele sabia de Waterloo – Wellington deve ter perdido.


Com os nervos à flor da pele, e confiantes no diagnóstico dos Rothschild, os investidores presentes se livravam do máximo de cônsuls possíveis por minuto, comprando ouro e prata a fim de reter uma parte de seus capitais. Após horas desse processo, um cônsul valia cinco centavos de dólar. Foi quando as ordens de Nathan para seus agentes mudaram. Ao invés de vender cônsuls, eles imediatamente compraram todas as unidades da moeda inglesa à vista – por um preço que não valia nem o metal em que era forjada. Logo chegaram notícias dos couriers oficiais de Wellington. Napoleão não teve êxito. A Grande Britânia estava destinada à supremacia inquestionável do cenário político europeu. O cônsul atingiu valores cósmicos. Seu peso no mundo ocidental não parava de crescer enquanto a população absorvia a profundidade das mudanças acarretadas por Waterloo.


Cem anos mais tarde, o jornal americano New York Times publicaria uma reportagem contando que o neto de Nathan entrou com um processo jurídico para censurar um certo livro contendo essa história da bolsa de valores [*8]. Por quê? Napoleão perdeu a guerra, mas Nathan Rothschild ganhou a posse do Banco da Inglaterra. Era a sua meta desde o início...

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Chora menos, quem pode Mais! No sistema da plutocracia não tem para ninguém, os ricos MANDAM e desmandam! Na época das monarquias absolutistas era a mesma coisa...

6 Captain A.H.M. Ramsay, The Nameless War, 1952
7 Sir Walter Scott, The Life of Napoleon Bonaparte, 1827
8 Eric Rainbolt, The Obvious UNTruth of the World

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