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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Sexo por Dinheiro, Cultura do Estupro, Patriarcado, Machismo, Feminismo, Tradição Religiosa e Mitológica e o DNA Humano...

Cultura do Estupro... isso realmente existe? O que é de fato? Machismo exacerbado?

Uma moça me questionou sobre serviços íntimos, “é errado fazer sexo por dinheiro?” Respondi e pedi opinião para a Manuela Tayara Lago Soares sobre o que ela achava da minha resposta, e isso gerou um debate bastante esclarecedor sobre esses diversos assuntos polêmicos.

Onde está a verdadeira raiz desse mal que é o machismo, e os abusadores e estupradores? Por que os homens num geral não tem o menor respeito, nem consideração, pelas mulheres? E as amola em toda parte, por todos os lugares, dia e noite, 365 dias no ano, a vida toda? 

De onde veio essa “cultura” de incomodar as mulheres, sendo conhecidas ou não, constantemente com gracejos, azarrações, e afirmações grosseiras? Isso é só no Brasil? Isso é só no Ocidente? Isso é um “fenômeno” moderno? Ou acontece desde que o ser humano surgiu na face do planeta?

Vamos ao debate, espero que esse artigo seja útil para você mulher entender melhor o “fenômeno” que acontece com os machos da espécie humana, e para você homem compreender melhor seus impulsos puramente animais e assim “quem sabe” ficar ciente deles, e os controlar melhor, parando com esse péssimo hábito de incomodar excessivamente as mulheres por toda parte. O equilíbrio e o bom senso se faz necessário nesse caso, e em muitos outros com certeza.

- Karina dos Santos Viana: Bruno, o que você acha da prostituição? Fazer sexo por dinheiro é errado? A igreja diz que é “pecado”, qual a sua opinião sobre isso?

- Bruno GM: Toda mulher é uma "prostituta", sabia? Absolutamente... anote isso:

- Karina dos Santos Viana: To esperando...

- Bruno GM: Isso é tão verdade, que mesmo a nível biológico a afirmação se revela verdadeira, pois a mulher atraente, atrativa, biologicamente está agradando ao homem para este li entregar o esperma, que então vai gerar a prole (claro que ela não faz isso conscientemente, é uma programação de nível biológico/genético). 

Mesmo no nível biológico mais básico toda mulher é como se fosse uma “prostituta”, isto é, proporciona prazer ao macho para receber algo dele em troca. Um recurso que o macho tem, que no nível meramente biológico seria o esperma que irá fecunda-la.

- Karina dos Santos Viana: Sim! Cientificamente comprovado!

- Bruno GM: É muito claro que esse princípio básico é seguido em outros níveis da vida, em todas as áreas quase, e na sociedade humana moderna o mais comum é a mulher se interessar pelo homem que tem mais recursos a ofertar, no caso o dinheiro, antigamente era a força física para protege-la, e proteger os filhos. E tem algo de "errado" nisso? Seria a mulher uma "interesseira"? E o macho? Ele não é interessado no corpo, no prazer, que a fêmea pode li proporcionar? 

Então os dois são interesseiros não é verdade? E por que isso deveria ser classificado como "ruim" ?Não é ruim na verdade é MUITO JUSTO. Por isso essa “estória” das religiões de dizer que fazer sexo por dinheiro é “pecado” não passa de insanidade das mentes doentias de esquizofrênicos que se baseiam em pura ignorância (no caso nesse livro completamente fraudulento e inventado que é a “Bíblia Sagrada” que de sagrado não tem nada). 

A mulher deve ter soberania sobre seu próprio corpo, oferece quem tem, e paga quem pode. Qual o problema em prestar serviços íntimos afinal? Qual a lógica mínima em condenar algo tão simples, básico, e próprio da natureza? Aprecie com moderação, é só fazer isso, e seja feliz. É natural, e saudável, ambos ganham, e por isso é bom, não vi, e nunca vi nada de errado com isso.

(Nota: Postei esse texto acima para a Manuela Tayara ler e dá a opinião dela, eis o resultado abaixo)
            
Manuela Tayara Lago Soares: Eu acho agressivo a afirmação de que toda mulher é uma prostituta. Nosso objetivo ao existir não é satisfazer sexualmente o homem. Nossa razão de ser não é vender nosso corpo e beleza para o homem mais rico, ou mais atraente.
            
Bruno GM: Pois é... polêmico né? Falei isso por que me perguntaram sobre se prostituição é pecado, se é errado mesmo, as religiões num geral condenam, e vê a mulher que faz sexo por dinheiro como uma "pessoa horrível" uma "desonesta". Na verdade tem nada de "desonesto" elas na realidade são as mais honestas consigo mesmas do que as outras que não reconhecem o óbvio, toda mulher é uma prostituta. Mas veja a ironia... ao querer defender um lado, que é perseguido, cria reação hostil do outro lado que não quer admitir.

E que se sente inferiorizado, e desvalorizado pela “posição submissa” que é determinada pela biologia. É triste, é "humilhante" e até depressivo, mas a verdade dura é que a posição da fêmea humana é muito "destinada" pela "maldita biologia". Sei como é isso, pois na minha única encarnação como mulher eu ODIAVA ser mulher, e me sentia muito inferiorizada perante os homens por várias razões.

Manuela Tayara Lago Soares: É uma afirmação machista e agressiva. A tua lógica é: a posição sexual da mulher a faz viver "trocas" e por ser uma troca ela é prostituta? Mas o termo "prostituta" em todas as acepções é chulo e vulgar porque denota indigna de respeito. Então porque usar o termo prostituta?

Bruno GM:  Concordo, o termo "prostituta" é chulo, e denota "algo condenável" ideia claro que nasce do pensamento religioso. 
              
Manuela Tayara Lago Soares: A posição da mulher também nasce do pensamento religioso, a posição social da mulher foi designada por um “homem” que nos julgava inferiores.

Bruno GM: mas é como os religiosos se dirigem as moças que prestam serviços íntimos, eles/elas falam em alto em bom som: “Sua Prostituta!!!”.

Manuela Tayara Lago Soares: Mas não somos. É por isso que o feminismo está a cada dia ganhando mais força. Para mudar essa idéia ridícula.

Bruno GM: Sim, e acho que aliás essa ideia de ficar ofendida com o termo (essa palavra) tem de ser trabalhado, por que o termo "prostituta" é tão "horrível"? O que ele quer dizer de verdade?

Manuela Tayara Lago Soares: Pois é, mas você dizendo que as mulheres são biologicamente prostitutas é reforçar esse pensamento arcaico e ultrapassado.

Bruno GM: Não sei qual a história do termo, mas até onde sei ele quer dizer apenas “mulher que faz sexo, e é paga para isso”. Artigo 01 - Artigo 02, [Dicionário Michaelis: prostituta (pros·ti·tu·ta), sf, “Mulher que faz sexo em troca de dinheiro”).

Manuela Tayara Lago Soares: Não há nada errado com ser prostituta, mas é a forma que é empregado.

Bruno GM: Veja que se ofender com o termo "prostituta" é o mesmo que se ofender com o termo "Seu Mercador!!".

Manuela Tayara Lago Soares: O homem e a mulher foram desenvolvidos para ter relações um com o outro. A mulher sente tanto prazer com o sexo quanto o homem. Mas porque ela é chamada de prostituta? Se o homem também se beneficia da troca?

Bruno GM: Antigamente "Mercador" era palavrão, isso por que a bíblia, e o suposto Jesus condena os “mercadores do templo” os que cobram juros, os que exigem ônus dos produtos que vendem.

Bruno GM: concordo, é uma grande controvérsia, um assunto ainda não resolvido, por isso mesmo precisa ser debatido.

Manuela Tayara Lago Soares: Meu problema não é com a profissão, nem com o significado da palavra, mas com o ponto de vista em relação a mulher. Já pensou eu dizendo que todo homem é um escravo pois foi biologicamente programado para sustentar a fêmea mais bonita que conseguir?

Bruno GM: infelizmente nas escolas não se ousa muito tocar nesse tabu, geralmente é classificado como "altamente polêmico" e assim passa batido, e isso favorece os religiosos e suas superstições delirantes. Estes falam no alto do altar em alto e bom Som: “Prostitutas vão para o Inferno! Deus Condena! Tá na Bíblia!”

Manuela Di Calafiori: Eu prezo pela igualdade, nem o homem nem a mulher devem ser inferiorizados pela forma que foram programados. Bem, aí é esquizofrenia. Sexo é uma delícia, cada um faz como quer, com quem quer, e pode até vendê-lo se quiser, sem que isso comprometa a sua integridade como pessoa.

Bruno GM: Pessoas mais sabias (filósofos) procuram não abordar o tema, por acharem ele excessivamente explosivo. E é verdade...

Manuela Tayara Lago Soares: Eu também sou contra a marginalização do termo prostituta. Mas por enquanto, não mudou, ao usar esse termo você inferioriza, porque o significado dele na sociedade hoje é esse.

Bruno GM: Legal ter abordado o outro lado, é verdade, se toda mulher é "prostituta" ela "Dá para receber" (isso inclusive no nível mais básico da biologia humana) então todo o macho é um escravo para a sua fêmea e sua prole. Verdade ABSOLUTA! E como me sinto perante essa constatação óbvia?

Muito tranquilo... reconheço, é verdade, negar isso é como negar que a água sempre vai escoar para o Mar, negar isso é como negar que o dia vai preceder a noite, negar isso é como negar que a Terra (planeta) é redonda. 

O homem tem a sua função biológica mais básica: “ser um escravo para a sua mulher (ou mulheres) e seus filhos” e a mulher tem a sua função mais básica, agradar e fornecer prazer e satisfação ao macho para esse continuar a servi-la como uma Rainha, e cuidar dos seus filhos. 

Tanto é assim que geralmente o homem morre mais cedo, por conta do estilo de vida bem mais atribulado e sedentário, o que acaba por afetar sua saúde em vários níveis e aí vai viver menos. Afinal todo homem é um escravo.

Manuela Tayara Lago Soares: Isso antes da mulher começar a ser independente financeiramente, é claro.

Bruno GM: Sim! Isso claro falando de uma sociedade já ultrapassada, ou quando o casal faz essa escolha.
  
Manuela Tayara Lago Soares: Hoje as mulheres que casam por dinheiro são inclusive mal vistas. E existem inúmeras famílias chefiadas por mulheres, e o mais comum é ambos dividem os gastos da casa.

Bruno GM: por que isso na verdade não é uma "coisa do passado" é um estilo de vida que o casal pode combinar, e a tendência da mulher de largar emprego, carreira, estudos para ser dona de casa, ser "do lar" é grande, e muitas seguem, e são "felizes" assim, vide Marcela Temer, nossa primeira dama Top Model.

Manuela Tayara Lago Soares: Olha falando da minha realidade, da realidade das minhas amigas, das mulheres da minha família, das minhas colegas de faculdade ninguém tem por plano de vida encontrar um marido rico, todas trabalham, todas estudam, todas dividem a conta de restaurante e motel com os namorados. Nenhuma trocaria sua liberdade financeira para viver sob o financiamento e regras de um homem, como antigamente. 

As meninas que tem por meta achar um marido rico, geralmente tiveram muitos problemas na vida, só tem beleza e nada além disso, então veem essa alternativa como o oásis salvador, não são a maioria...até porque, quantos homens ricos e que poderiam sustentar uma mulher sem ela ajudar na casa você conhece? Eu conheço poucos. Todos os que conheço estão interessados na idéia de dividir a cama, dividir a vida, e dividir as contas. O que eu acho muito justo.

O meu objetivo como forma divina que sou é transpor todos esses conceitos, desconstruir todos esses paradigmas. Assim como o ciúme é um instinto que me foi imposto, que foi inserido na minha programação, e não é benéfico, eu não acho que seja benéfico buscar um homem que possa me sustentar, ou buscar um homem bonito porque fui programada para reconhecer como bonito determinado tipo de genética, ou sequer buscar um homem, eu posso namorar uma garota se eu quiser. 

Eu sempre achei muito errado esse conceito de gênero. Que determinada função cabe ao homem, e a outra a mulher. Cada um escolhe a função que melhor lhe servir.

Bruno GM: Já eu conheci várias na minha vida que "ficam abertas a essa possibilidade," isto é, estudam, trabalham, mas se "surgir a oportunidade" se encostam no primeiro homem com um pouco mais de recursos que aparecer, para que assim possa sustentar ela, e seus filhos, para ela não precisar fazer nada além de ser “a rainha do lar”. 

Sim, concordo que não são todas que seguem esse extinto básico, mas curiosamente eu conheço muitas... uma que conheço era uma secretaria de finanças de uma empresa aeroviária a (antiga Bandeirante, ou Vasp) que na época ia muito bem. Ela era da área compras, e contratações, ganhava muito bem, diz que chegava a comprar um carro a cada 3 meses. 

Mas aí conheceu um motorista de caminhão, casou com ele, abandonou carreira e teve 3 filhos. Ela tinha uma possibilidade de subir na carreira muito grande, poderia chegar a ser diretora, e até presidente, ela era moça jovem na época quando tomou a decisão. 

Também conheço tias, avôs, vizinhas, etc... que agiram assim também, não por que a ideologia "patriarcal" as impôs isso, mas simplesmente por que quiseram seguir o instinto básico feminino.

Manuela Tayara Lago Soares: Claro, quantos anos ela tem?

Bruno GM: 65 anos

Manuela Tayara Lago Soares: Ela é da geração que cresceu ouvindo que só seria uma mulher completa se tivesse um homem dentro de casa, se tivesse filhos, ela é da geração que pressionava a mulher para casar, pois ficar pra titia, ser solteirona não era uma coisa boa. Você acha mesmo que não foi a ideologia patriarcal? O ser é produto do meio. Não há como ficar isento disso. São conceitos que você ouve desde a infância e internaliza. 

É a forma que você passa a ver o mundo quando o teu cérebro começa a mapear a forma como as coisas funcionam. Por que você acha que usar brinco e ter cabelo grande são características femininas e quando um homem o faz ele é viado? 

Você não é preconceituoso, você não julga as escolhas dos outros, você é muito inteligente. Mas então por que você tem esse conceito de gênero definido? Porque foi o que você ouviu enquanto se desenvolvia como pessoa e estava construindo os teus conceitos de mundo.

Bruno GM: Hum... concordo, ela não é tão idosa, mas de fato era anos 70, estava ainda ocorrendo as revoluções sociais, mas claro, no Brasil o movimento era bem fraco ainda.

Manuela Tayara Lago Soares: Até a minha mãe ouviu que para ser uma mulher completa tinha que casar. Até eu, no século XXI quando digo que não quero ser mulher de ninguém, ouço reprimendas. É uma ideologia que está muito presente porque a ideologia patriarcal, com berço nas religiões, também é.

Bruno GM: A Marcela Temer é uma mulher Jovem, da era moderna, inclusive mais nova que eu, tem 33 anos apenas, e segue o instinto básico feminino, mas ela é exceção né? Temos de dar uma colher de chá para ela, afinal o Temer é rico, político poderoso, famoso, etc... Isso do conceito "patriarcal" as feministas deveriam meditar melhor sobre o assunto, não que tem de aceitar, mas apenas compreender, que a "ditadura da biologia" não perdoa.

Manuela Di Calafiori: "ditadura biológica"? As feministas já são contra a idéia de casar para ser sustentada.

Bruno GM: E o tal mítico "patriarcado" nasceu na verdade de observações da natureza que os pensadores do passado compreenderam e quiseram se "harmonizar", isso numa época que as guerras eram constantes, e tinha por toda parte ataques de bárbaros de toda espécie.

Manuela Di Calafiori: Bem, estamos na era moderna, hoje não é incomum uma mulher se sustentar, não precisamos de um homem. Se o conceito patriarcal um dia teve êxito, hoje não tem mais, podemos mudar a ideologia, começando com o conceito de inferiorizar a mulher.

Bruno GM: Sim, claro, essa época de guerras constantes e totais passou, e espero que não volte nunca mais, e por isso podemos dizer que o "patriarcado" era um tipo de estado de exceção. Necessário para a situação da época, mas agora dispensável.

Manuela Tayara Lago Soares: Totalmente!

Bruno GM: As feministas cometem um erro grasso, isso elas deveriam corrigir, elas falam do "patriarcado" como se fosse uma grande conspiração dos homens malvados, que querem oprimir as mulheres, as tratando como animais. É como se os romanos lá no início do império, resolveram que as é "mulheres é tudo bicho burro" tem de ser oprimidas e castigadas, seus diretos tolhidos. 

Malditos sejam esses homens, agora é a nossa vez de nos vingar! (Proclama as feministas). Na verdade basta estudar a história do império romano e vai ver por que o sistema patriarcal foi adotado, e ao ser adotado o império romano se tornou a super potência que foi.

Manuela Di Calafiori: Mas feminismo não se trata de vingança. Se trata de igualdade. Não é passar para o polo oposto. Mas alcançar a neutralidade, os direitos iguais, ser vista no mesmo patamar e não como inferior.

Bruno GM: sabia que os "bárbaros" célticos (antigos habitantes da atual França, Alemanha, Grã-Bretanha) iam para as guerras com mulheres e crianças? As mulheres lutavam ombro a ombro com os homens, era natural para eles, elas enfrentavam os soldados romanos junto com os homens, e crianças também meninos e meninas. E sabe no que resultou essa estratégia? Vitoria completa e esmagadora de Roma sob todos esses povos.

Manuela Di Calafiori: Pois é...

Bruno GM: Pelo simples fato de os romanos a muito tempo ter adotado o estado de exceção hoje em dia chamado de Patriarcado, que entendia as funções biológicas humanas, e por isso sabia da limitação de força da mulher perante um homem, colocar mulheres para guerrear naquela época era desvantajoso para os exércitos. Não por que as mulheres são "inferiores" mas no quesito força física é inegável que os homens por conta da testosterona pode mais, isso é inegável.

Manuela Di Calafiori: E ainda existe o romantismo. Depois que o casamento parou de ser um arranjo entre famílias, a literatura, a mídia, a sociedade, passou a criar a idéia do amor romântico, o amor eterno, casar era tornar eterno o sentimento... Sim, Homens são fortes fisicamente.

Bruno GM: Claro que atualmente isso é irrelevante numa guerra moderna, uma arma na mão de uma mulher é tão mortal quanto na mão de um homem.

Manuela Tayara Lago Soares: Pois é...

Bruno GM: e não importa se o homem é uma montanha de músculos ele vai ser perfurado pela bala que sair de uma arma de fogo então mais do que nunca o "estado de exceção" adotado por milênios pode ser abandonado. O Patriarcado não é mais útil na atual sociedade moderna, ele não faz mais sentido, graças a tecnologia.

Manuela Tayara Lago Soares: Nem o patriarcado, nem qualquer ideologia ou aparato que tenha surgido com ele. Está na hora de desconstruir esses conceitos antiquados de gênero. E desvincular, desobrigar homens e mulheres dos conceitos "coisas de menino" e "coisas de menina".

Bruno GM: Sim, isso mesmo, mas tem uma coisa que as feministas terão sempre e sempre bater na mesma tecla, nadar contra essa maré, as tendências instintivas biológicas, e para mudar isso, só mudando a genética.

Manuela Di Calafiori: A Mente domina a matéria. Qualquer garota com o QI mediano sabe que não precisa de um macho provedor. Então não existe uma "guerra" contra a tendência biológica. Eu nunca precisei lutar contra esses instintos. E também não conheço ninguém que queira ser independente tendo que lutar contra o instinto de encontrar um macho alfa. Juro para você!
        
Bruno GM: A tendência biológica existe, e ela está ai, debaixo do tapete, nas sombras, espreitando, apenas fingindo que não existe, aguardando o momento certo para atacar! E quem não estiver atento... vira dona de casa! Kkk!!

Manuela Tayara Lago Soares: Discordo... mas tudo bem. Meu pai ganha muito bem e minha madrasta é concursada, paga as contas da casa sem recorrer a ele e sempre foi assim. Minha mãe me criou sozinha, a pensão que o papai paga sempre foi minha, ela não usava um tostão desse dinheiro para colocar comida em casa, e me deu tudo o que quis e precisava na infância. Minha irmã tem filho pequeno e continua estudando, não pretende ser dona de casa e cuidar do marido. Todas as minhas amigas dividem contas com o namorado, do sushi ao Motel.

Bruno GM: Fabiana Saba, super loira, linda espetacular, Top Model, apresentadora brilhante, iria se tornar a nova Xuxa do Brasil, tudo para ARREBENTAR no mundão. Abandou carreira para casar, ter filhos, e ser dona de casa...  essa infelizmente caiu no conto do instinto básico da biologia feminina...

Manuela Tayara Lago Soares: Na minha humilde opinião esse "instinto" era seguido quando o sistema patriarcal o nutria e não dava uma outra opção, hoje não é necessário. Mas existem aquelas que querem casar, querem ser mães, querem ter filhos. Não viu a Deborah Secco

O sonho da vida dela era ser mãe. Está feliz e realizada casada, disse que até pensou em parar a carreira. E não tem problema, cada um vive como melhor lhe convir, fazendo o que acha importante. Mas acho agressivo dizer que TODAS as mulheres correm esse risco, por conta de instintos biológicos, quando a tendência é o oposto. Há mais mulheres querendo ser independente do que casar. E as que querem casar querem ter uma vida profissional.

Manuela Tayara Lago Soares: Não tenho vocação para ser mãe, mulher de família, dona de casa, mulher do “fulano de tal. Quem quiser minha companhia terá de despertar meu interesse, porque a conta bancária não vai me impressionar.

Bruno GM: Ótimo! É por isso que sou seu Fã! 😉👍🏻

Manuela Tayara Lago Soares: Falando da Fabiana Saba é uma opção dela ser "dona de casa" embora eu aposte que ela não limpa nem cozinha nada, deve ter babá, e passar o dia no shopping.

Bruno GM: Sim é isso mesmo, casou com um milionário americano, mas... ela já tava milionária.

Manuela Tayara Lago Soares: Isso se chama amor, se ela não casou por dinheiro, não configura um exemplo de mulher sustentada pelo marido. Ela não escolheu "ser dona de casa" ela escolheu viver o sonho dela, pena ser um sonho tão pequeno né... É tipo a Deborah Secco cujo maior sonho da vida era casar e ser mãe... E agora que conseguiu o que queria até sair da Globo cogitou.

Cultura do Estupro? O que é Isso??

Manuela Tayara Lago Soares: Veja esses dois vídeos




Manuela Tayara Lago Soares: Lembrando que a definição de estupro, não é apenas um desconhecido ou um conhecido que te passa o peru se você não quer, qualquer hábito que configure abuso sexual, é estupro. Aí me avisa quando assistir os vídeos. Que a gente conversa sobre, aí depois vou escrever o meu texto.

Bruno GM: Vi os dois vídeos, e não vi novidade nenhuma, é os argumentos que usou na nossa conversa por áudio, e o que ouço por ai, no primeiro vídeo ela cita muito o caso das meninas menores, (caso Valentina Schulz) inclusive citando o caso de homem tirando fotos e se masturbando dentro do carro, então nem tem mais o que falar. 

O que mais pode ser abordado sobre o tema? Esse termo "cultura do estupro" é controverso, não entendi ainda que "cultura" é essa que estimula o homem a estuprar, abordar insidiosamente as mulheres na rua, nem abusar de menores de idade, ou de adultas em todos os lugares. Não tem uma "cultura" disso, o que existe mesmo é um maldito instinto animal, e infelizmente uma parcela da humanidade segue esse instinto cegamente.

Manuela Di Calafiori: Inclusive o termo "cultura" em cultura do estupro é para reforçar a idéia de que esses comportamentos não podem ser interpretados como normais ou naturais. Se é cultural, nós criamos. Se nós criamos, nós podemos mudá-los.

Bruno GM: O que realmente existe é o machismo que é o homem se achar maior e melhor que as mulheres, e que a mulher deve sempre servir e estar a disposição do homem, como uma escrava.

Manuela Tayara Lago Soares: Cultura não é um hábito que está sendo estimulado, mas um hábito corriqueiro e característico de determinado grupo de pessoas.

Bruno GM: mas no machismo não se fala exatamente sobre "estupra, por que é legal", o que tem no machismo é a servidão da mulher ao homem.

Manuela Di Calafiori: Não existe o incentivo aberto ao estupro, mas não existe também o combate ativo.

Bruno GM: Essa parte de abusos sexuais não é da "cultura" mas sim dos instintos sexuais mais básicos típico de animais, e claro, numa sociedade machista, onde o homem se acha muito superior a mulher, isso de estuprar e abusar é estimulado indiretamente. 

Então a cultura do Brasil não é de "estupro" mas sim de machismo, e naturalmente o machismo vai gerar aumento de estupros e abusos gerais, afinal a lei do mais apto (teoria da evolução) diz que o mais bem adaptado mata e devora o menos apto, os machistas vê as mulheres como “menos aptas” e por isso a lei da selva diz: “Mata e Devora”. 

Manuela Tayara Lago Soares: Entenda, o instinto existe, e a sociedade o alimenta criando uma cultura. Não existe a cultura do roubo por exemplo. Por que é um comportamento, no consenso geral, que é repulsivo. Já o abuso sexual não, só as mulheres acham repulsivo, e uma pequena parcela de homens.

Bruno GM: A bactéria do “estuprador” tá ali inserida em todos os homens, é uma bactéria encubada, basta o “organismo” estar enfraquecido que a bactéria vai se proliferar.

Manuela Tayara Lago Soares: Sim, e criou-se uma cultura, em que é "normal" assediar uma mulher. Em torno desse instinto criou-se a cultura do abuso sexual, alimentado pelo machismo, sociedade patriarcal, domínio religioso. É cultural sim, pois quando as normas morais e o conceito do que é considerado aceitável mudar, não haverá mais cultura do estupro. Os homens irão suprimir esses instintos assim como suprimem o de roubar. Então talvez assédio indevido não faça mais parte da realidade da mulher.

Bruno GM: Os animais na selva, vamos citar o caso dos felinos, cães, e outros mamíferos, o que acontece ali é estupros em cima de estupros e mais estupros, então a natureza dos mamíferos é assim, determinado biologicamente. 

Nós somos humanos e não temos que seguir isso, mas a tendência genética é para isso, vem dessa porção genética animal que carregamos, e por isso deve ser desestimulado ao máximo. E quer saber? Eu sou até mesmo a favor de pena de morte para estupradores, e prisões severas para abusadores.

Manuela Tayara Lago Soares: Você bate na tecla que é instinto, mas não entende que é mais amplo que isso. Não estou negando o lado animal, mas afirmando que os homens conseguem suprimir esses instintos, caso queiram, mas o grande problema é que nem querem, e não pensam nisso, pelo contexto cultural no qual estão inseridos. 

Se for de consenso geral que esse tipo de assédio é ruim, que é desrespeitoso, que é preciso respeitar a mulher, e o assédio começar a ser visto como um comportamento vergonhoso, os homens irão mudar seu comportamento para se adequar a moral vigente. O ser é produto do meio, e aprendemos a nos domesticar para viver em sociedade.

Bruno GM: Ok, o termo é mesmo muito controverso, "cultura do estupro", o que tem mesmo é a cultura do machismo, então se o homem lê na Bíblia que Eva saiu da costela de Adão, que "Deus" é o "Senhor" (um homem por tanto), que os homens são melhores em tudo, superiores em tudo, e a mulher é um ser "sombra" dos homens, são uns seres inferiores em vários aspectos, etc... se a "Cultura do Machismo" diz e ensina assim, então naturalmente a "bactéria encubada do estuprador" vai ter ambiente fértil para se proliferar.

Manuela Di Calafiori: Cultura do Machismo é um termo muito leve... É simplificar muito as coisas. Um cara me desrespeita, me assedia sexualmente, e ele é só machista?

Bruno GM: A cultura não é do estupro, a cultura é do machismo, que estimula ao homem a ideia de que “eu sou homem, e posso abordar uma mulher, (esse ser inferior) a vontade na rua, por que eu sou Foda! Eu posso tudo, eu faço tudo!”. E isso tem de ser combatido MESMO machismo NÃO, igualdade JÁ!

Manuela Di Calafiori: A Cultura do Estupro nasceu da Cultura do Machismo, mas é mais amplo, é mais agressivo.

Bruno GM: Não, os abusadores, são abusadores, os estupradores são estupradores, e na minha opinião deveriam ser todos condenados a morte, ou pelo menos a prisão perpetua com trabalhos forçados (que é para esses criminosos fazer alguma coisa útil pela sociedade).

Manuela Tayara Lago Soares: Cultura do Machismo pra mim é o meu namorado querer me exibir por aí como uma mulher-troféu, dizer que sou dele, e ter definido na cabeça dele o que é "coisa de mulher" e o que é "coisa de homem".

Bruno GM: Agora que falou, é verdade, é isso mesmo, cultura do machismo é um termo leve, mas para ter maior repercussão midiática é melhor usar um termo mais "forte" mesmo, concordo, o termo "cultura do estupro" é mais apelativo, chama mais a atenção, é uma jogada de marketing, boa! É isso mesmo!

Manuela Di Calafiori: Cultura do Estupro é eu não poder andar de metrô sem ser encochada, ou ouvir "ah uma magrinha dessas na minha cama!" toda vez que vou a academia.

Bruno GM: Chamar você de magrinha, putz que grosseiro... e o cara quer te conquistar assim? Chamando de "magrinha"? Noia sem noção... viu, deixa que te falar...

Manuela Tayara Lago Soares: Ouço muito, outra variante é "uma dessas eu quebro fácil na cama!", "Tô procurando uma namorada gostosa igual você!", etc...

Bruno GM: Machismo não estimula estupro, apenas diz que mulher é inferior, fracas, burras, e tem apenas que cuidar dos filhos.

Manuela Tayara Lago Soares: Mas é de pensar que a mulher é inferior e um objeto, que surgiu a cultura do estupro. É pensar que não precisa respeitar a mulher já que ela é um ser inferior. Tudo vem da visão que a mulher é mero objeto sexual, um banco de esperma ambulante clamando para ser penetrada.

Bruno GM: Quem segue as ideias machistas e ai, acha que pode abusar e estuprar mulheres, são massacrados pelos companheiros de gênero. Você sabe né? Isso é assim no Brasil como no mundo todo, estuprador na cadeia vira “mulherzinha”, e esse termo "mulherzinha" é justamente um termo machista pejorativo. Então o machista vai fazer aquele outro machista, que exagerou no machismo, virar "mulherzinha", os machistas vão castigar, humilhar e matar o machista que "passou do ponto", e abusou de uma mulher.

Manuela Di Calafiori: Se a maioria dos machistas não estivessem inseridos na "cultura do estupro" esse não seria um problema social. Lembrando que estupro não é somente enfiar o pênis na mulher. Porque esses que vão fazer o estuprador virar "mulherzinha" assediam as mulheres na rua, e não acham que isso é ofensivo. Vê em uma mulher sendo encouchada no ônibus e não fazem nada. Ser omisso é ser conivente.

Bruno GM: Ok acho que nos entendemos, a cultura que prevalece no Brasil é do Machismo e isso vem da religião, mas usar o termo "cultura do machismo" é muito sem graça, sem sal nem açúcar, então para chamar a atenção, e ter visibilidade na mídia é preciso usar um termo forte, que choca, e causa vergonha em quem é abusador, o termo "cultura do Estupro" cai como uma luva, mas se trata de falácia, como se diz em filosofia é uma retórica da controvérsia, que cumpre o papel de escandalizar para ter visibilidade e atenção, mas não é exatamente a verdade. 

Se usarem um termo tipo: “Todo Machista é um Estuprador” é uma retórica da controvérsia também, mas “não deixa de ser verdade”, e eu concordo. As feministas deveriam pensar em fazer isso.

Manuela Di Calafiori: Para mim a cultura do machismo e cultura do estupro são diferentes, porque a primeira não me agride diretamente e a segunda sim. E acho que toda mulher concordaria. Então não é um termo criado para chamar atenção, mas sim para expor um tipo específico de comportamento ofensivo.

Bruno GM: Ok, acho que já está bom esse debate, vamos agora cada um meditar e digerir o que foi dito.

Manuela Di Calafiori: Sim! Publique esse nosso debate, foi bem esclarecedor.

Cultura do Estupro - Redação do ENEN:

Manuela Tayara Lago Soares: Quer ler a minha redação sobre Cultura do Estupro?

Bruno GM: Quero, aí te darei a minha modesta opinião.

Manuela Di Calafiori: A terminologia "Cultura do Estupro" vem sendo utilizada desde o ano 1970 para especificar tanto comportamentos sutis quanto explícitos, que silenciam ou relativizam a violência sexual contra a mulher. No entanto, apesar de o debate existir há mais de 40 anos, a naturalização de atos machistas, sexistas e misóginos continua sendo uma realidade cotidiana para as mulheres em todo o mundo.

No Brasil, segundo dados levantados pelo IPEA, em 2015 ocorreram 47 mil casos de estupro, o que configura 01 estupro a cada 11 minutos. Os números seriam ainda mais alarmantes, considerando que apenas 35% (IPEA) dos casos são denunciados.

Por trás de todos esses crimes, existe uma ideologia construída historicamente pelo patriarcado, que fixa rígidos papéis para o homem e a mulher, colocando o gênero feminino em posição subalterna e dependente do primeiro. É característica desse pensamento a *objetificação do corpo feminino, (*corpo da mulher como um mero instrumento para o prazer do homem). 

Os homens posicionam-se como "incapazes" de controlar a libido perante um corpo esteticamente atraente e portanto consideram justificável abordar uma mulher de forma grosseira na rua, e em casos extremos, alegar que ela o provocou, estimulando o estupro.

Uma realidade que precisa ser mudada. É preciso que haja educação de gênero nas escolas, voltada para desconstrução da ideologia machista desde a infância. É preciso um posicionamento firme contra setores conservadores que interferem e boicotam as políticas públicas orientadas ao direito das mulheres. É preciso que os estupradores sejam punidos rigidamente. É preciso instaurar a “Cultura do Respeito”.

Manuela Di Calafiori: Bem, é um texto dissertativo-argumentativo, de 30 linhas. Não pode passar disso, ou eu teria colocado mais coisa. O objetivo é 01 Expor o tema 02 Explicar como ocorre 03 Apresentar uma solução. Mas, esse tema e nossa conversa me fez pensar em tanta coisa, que vou escrever um artigo sobre. Fora da estrutura dissertativo-argumentativa há mais liberdade.

Bruno GM: Ótimo, li gostei, assino em baixo! Faça um artigo sobre o assunto, inclusive apontando links, referências e colocando fotos. Se quiser eu público na minha página que já tem boa audiência e é relevante no Google. Mas você deve criar uma página, (sugiro um Blogger) e publicar também. Estando pronta eu vou link-ar a sua página, assim as pessoas já vão conhecer o seu site. Aquela nossa conversa sobre os animais já foi vista por mais de 1.000 pessoas (dia 10 11 2016).

Manuela Tayara Lago Soares: Sim, quero abordar a cultura do estupro historicamente, ontem eu lembrei de duas lendas gregas, tem um mito que conta que Zeus metamorfoseou-se em touro branco, e quando Europa colhia flores viu o touro branco, se encantou e foi acaricia-lo, então Zeus a raptou e a levou para ilha de Creta, onde a estuprou e a engravidou. Não houve repúdio a esse ato. Ninguém se pronunciou...

Aí tem outro mito, que é o caso de Laius, que estuprou Chrysippus (um homem, filho de um Rei) e nesse caso, não houve “romance” na história, Laius foi destruído, e toda a família dele punida, (Nota: Laius um homem Rei de Tebas, estuprou Chrysippus o filho bastardo de Pelops o rei de Pisa no Peloponnesus). Ou seja, desde a antiga Grécia, estuprar a mulher era uma coisa comum. E quando os pais arranjavam os casamentos? 

Que a filha não escolhia o noivo e era entregue virgem (e muito jovem) para ser deflorada? (Bruno, mais tarde: Agora entendi o que quis dizer, pesquisei e vi do que se trata o caso Laius e Chrysippus, um homem estuprou outro, e o estuprador foi punido como ele merecia, mas os vários estupros de mulheres nas estórias gregas não eram punidos, até ao contrário, eram incentivados, afinal os “Deuses” estupravam mulheres a vontade sem medo de serem felizes).

Manuela Di Calafiori: O Friedrich Engels diz que a maior violência de gênero contra a mulher foi quando elas foram tiradas da esfera do trabalho produtivo para serem encarceradas dentro de casa, na revolução industrial. Mas a verdade é que isso vem de muito antes disso. Na bíblia tem passagens que a mulher era listada junto com os bens do marido, era um bem dele, tanto quanto uma casa. Então tem muita coisa para falar sobre.

Bruno GM: Conhece o mito da Medusa? Esse é bem revoltante...

Manuela Di Calafiori: Também!

Bruno GM: Acho que é o pior de todos. Poseidon estupra a bela sacerdotisa de Atena, aos pés da estátua da Deusa, e o que a Atena faz? Pune violentamente a sacerdotisa para ela virar um mostro. Que depois tem a cabeça decepada pelo Herói Perseu.

No Egito as mulheres tinham bastante liberdade, mas não podiam ser faraó, a única mulher faraó da época antiga foi a Hatshepsut, mas ela tinha que se "fingir" de homem, inclusive usando barba falsa. A Cleópatra Sétima (que é a Cleópatra do Júlio Cesar e Marco Antônio) tinha que dividir seu poder com o irmão, o irmão mais novo era o "verdadeiro faraó" ela apenas uma substituta que "governaria" até o irmão alcançar a idade certa para assumir. 

A tentativa dela de seduzir Júlio Cesar, e depois Marco Antônio é por que ela precisava de um homem para este ser coroado Faraó e ela seria a mulher principal, além claro da união de forças dos dois impérios. Na verdade, se for pensar bem, desde que os seres humanos existem o machismo foi criado. Por que infelizmente não se trata de "simples cultura" mas de tendência genética.

Manuela Di Calafiori: Nossa, e na época do Brasil colonial? Que os senhores estupravam todas as escravas?

Bruno GM: Verdade, medonho...

Manuela Di Calafiori: Sim, é uma tendência genética, mas alcançamos um nível de civilidade no qual tais comportamentos não são mais aceitáveis.

Bruno GM: No ser humano e programado, a nível genético, nos homens que eles devem ser confiantes, durões, orgulhosos. Isso cria um problema colateral, o machismo. Que é o homem idolatrar a si mesmo, e considerar as mulheres inferiores. Saiba que na China, Japão e muitos outros países asiáticos eles também seguem o machismo. São povos sábios, mas nem tanto... a história do machismo é generalizado na raça humana.

A raiz desse mal é genético por que temos uma porcentagem de DNA de grandes felinos, tais como Leões, Tigres. Mas é ÓBVIO que no gênero humano isso tem de ser racionalizado e abandonado. Será uma luta constante que sempre terá de ser travada pelas mulheres num geral, por que isso é como uma "grama" não para de crescer, sempre precisa ser aparada. Exceto se o DNA da raça humana for modificado para corrigir isso.

Manuela Di Calafiori: Até o Brasil, tivemos uma presidente mulher e mesmo assim não tivemos representatividade, a Dilma sancionou a portaria 415 do Ministério da Saúde, e teve que voltar atrás quando acusada de abrir brecha para qualquer tipo de aborto. E ainda tinha a MP 557, que previa o cadastro de grávidas, facilitando a identificação das que fizessem aborto para puni-las. 

Aí entra o Temer, quando atacado por não apoiar a representatividade das mulheres depois do estupro da menina lá, (estuprada por 33 homens, no RJ) o que ele faz? Nomeia Fátima Pelaes para secretaria de mulheres, uma evangélica, conservadora, contra o aborto até em casos de estupro!

Manuela Di Calafiori: Não esqueço até hoje, a Dilma postou um texto lamentando o estupro da jovem por 33 homens no facebook, mas ela esqueceu de dizer que se a moça tivesse engravidado ela não poderia ser atendida em qualquer hospital do SUS para fazer um aborto legal. 

Ela esqueceu de dizer que no governo dela só gastou 0,26 centavos por mulher, para ações preventivas e de proteção ao grupo. Ela esqueceu também do kit anti homofobia, que teria levado para escolas o debate a respeito da diversidade, machismo e debate de gênero. Tudo teria sido feito, se ela não tivesse vetado. E o Temer, não age de forma diferente, mas diferente da Dilma, que iludia as minorias com esperança, ele governa diretamente para a classe conservadora, sem ilusões, só a dura e triste realidade.

Bruno GM: E o que ela poderia fazer? Precisando do apoio da bancada religiosa que é praticamente todo o congresso? Na minha opinião Lula e Dilma fizeram o que puderam, se eles ousassem mais seriam mortos. Tanto é que ao “ousar mais” a Dilma foi golpeada.

Manuela Di Calafiori: Verdade... Havia esquecido da bancada de babacas do congresso!

Bruno GM: A crise é internacional, culpa dos banqueiros, mas se aproveitando disso e sabendo como o povo num geral é burro, usaram como desculpa. Povo com cérebro apodrecido por Novelas da Rede Globo, Futebol e cultos religiosos esquizofrênicos.

Manuela Di Calafiori: Ai Bruno! Escreve esse livro logo, e vamos tentar acabar com essa babaquice de religião pelo amor de Deus!

Bruno GM: Sim! Será a “nova bíblia”, depois do meu livro a Bíblia judaico/cristã pode ser jogada na lata do lixo!



Opinião de Bruno GM: Continua usando, e vai continuar usando pela eternidade por que FUNCIONA tem alguma dúvida disso feministas? As agências de propaganda apenas reconhecem o óbvio, sexo vende, é da natureza humana, só isso, as mulheres são celebradas e não “exploradas” como erroneamente as feministas de QI mais baixo entende.

Opinião de Manuela Tayara Lago Soares: Reflexo da cultura na qual estamos inseridos né? A solução não é acabar com as propagandas, nunca mais gravar um comercial com uma modelo mulher. Mas mudar o foco, explorar outra coisa que não o sexo. A objetificação é a forma como a imagem da mulher está sendo usada. Ainda mais nessas propagandas que eles destacaram no vídeo.

Feminismo não é o contrário de Machismo, o contrário de machismo é a inteligência:

Quem é a Manuela Tayara Lago Soares? 
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A Cultura do Estupro - Machismo - DNA com Programações Nefastas - Mal Costumes:








Fabiana Saba, modelo e apresentadora que abandonou tudo para ser mãe e dona de casa, apagou sua luz para ficar a sombra do Marido, e cuidar dos filhos

Marcela Temer é tida atualmente pelos religiosos como "exemplo a ser seguido" mãe e dona de casa, primeira Dama passiva e inexpressiva, mulher submissa, linda, recatada e do lar...

Deborah Secco, maior sonho é ser mãe, cogitou abandonar carreira para ser dona de casa 

Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...

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O que Está Acontecendo?

- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)

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