Cerco de Waco -
David Koresh - Segundos Fatais - Atentado de Oklahoma City:
Meu Comentário: Ele se considerava reencarnação de Jesus.
E assim como aconteceu com os essênios, esse fanatismo todo terminou em
massacre generalizado. Agora o que é de espantar é a conivência do governo
americano com esse maluco, ele estava infringindo diversas leis, acusado de
assassinato, e mantinha uma porção de menores de idade sem estudar, sem
frequentar a escola. Estuprava menores de idade. Como as autoridades viram tudo
isso é não fizeram nada? Eu acho que tenho a resposta, é por que essas
autoridades eram cristãos tão cabeça oca como ele, e por isso esse excesso de
tolerância.
Texto narrado pelo Nilton Santos é o artigo
do Wikipédia
(David Koresh, o Jesus Cristo dos EUA, assassino
esquizofrênico e estuprador)
David Koresh (Houston, 17 de agosto de 1959 - Monte
Carmelo, Waco, 19 de abril de 1993), nascido Vernon Wayne Howell, foi o líder
do Ramo Davidiano, uma seita, que acreditava ser o seu último profeta. Vernon
Howell mudou legalmente seu nome para David Koresh em 15 de Maio de 1990.
Uma
investida do Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives, que levou ao
subsequente “Cerco de Waco” pelo FBI terminou com o incêndio da sede dos
seguidores do Ramo Davidiano, Monte Carmelo, nas adjacências de Waco, Texas.
Koresh, mais 54 adultos e 21 crianças morreram no incêndio.
Koresh nasceu em Houston, Texas, filho de uma mãe solteira
de 14 anos, Bonnie Sue Clark. Seu pai era um rapaz de 20 anos, de nome Bobby
Howell. O casal jamais se casou. Dois meses antes do nascimento de Koresh, seu
pai encontrou outra adolescente e abandonou Bonnie Sue. Koresh nunca conheceu o
pai e sua mãe passou a coabitar com um violento alcoólatra.
Em 1963, a mãe de
Koresh abandonou esse homem e deixou o filho, então com 4 anos, sob os cuidados
da avó do menino, Earline Clark. Sua mãe retornou quando ele estava com 7 anos,
após o casamento com um carpinteiro chamado Roy Haldeman. Haldeman e Clark
tiveram um filho chamado Roger, nascido em 1968.
Koresh descreveu sua primeira infância como solitária e se
diz que ele teria sofrido estupro por parte de meninos mais velhos quando
estava com 8 anos. Um mau estudante, antes de ter sido descoberto portador de
dislexia, Koresh saiu cedo da escola. Em consequência de suas baixas
habilidades escolares, foi posto em classes de educação especial e apelidado
"Vernie" pelos colegas. Porém, com 11 anos, ele havia memorizado todo
o Novo Testamento.
Aos 19 anos, Koresh envolveu-se com uma menina de 15, que
acabou grávida. Ele declarou ter nascido novamente enquanto cristão na
Convenção Batista do Sul e mais tarde juntou-se à igreja frequentada por sua
mãe, a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ali ele se apaixonou pela filha do
pastor e enquanto orava por orientação ele "abriu os olhos" e
alegadamente encontrou a Bíblia aberta no capítulo 34 do livro de Isaías,
convencendo-se de que ali estava um sinal divino, ele aproximou-se do pastor e
disse que Deus queria que ele tivesse a sua filha por esposa.
O pastor
rejeitou-o e quando Koresh continuou a persistir na perseguição à filha do
pastor, este expulsou-o da congregação. Em 1981 ele mudou-se para Waco, Texas, onde se juntou ao
Ramo Davidiano, um grupo religioso originado de um cisma na década de 1950,
quando os membros do grupo Shepherd's Rod desligaram-se eles próprios da Igreja
Adventista do Sétimo Dia na década de 1930. Eles se estabeleceram num rancho a
16 km (10 milhas) de Waco e deram ao lugar o nome de "Monte Carmelo",
inspirados no Monte Carmelo mencionado na Bíblia, em 1955.
Ascensão à liderança do Ramo Davidiano
Em 1983, Koresh começou a autoproclamar-se profeta. No
mesmo ano, Lois Roden - então líder - autorizou Koresh a passar sua própria
mensagem, o que causou controvérsia no grupo. O filho de Lois Roden, George
Roden pretendia ser o próximo líder do grupo e considerou Koresh um intruso.
Quando Koresh anunciou que Deus o havia instruído para se casar com Rachel Jones
(e que então adicionou Koresh ao nome), houve um curto período de calma em
Monte Carmelo, mas isto se provou apenas temporário. Na luta pelo poder que se
seguiu, George Roden, declarando ter o apoio da maioria do grupo, forçou Koresh
e seu grupo a sair de Monte Carmelo com armas apontadas nas costas.
Koresh e mais 25 seguidores fixaram-se em Palestine,
Texas, a 145 km (90 milhas) de Waco, onde eles viveram sob condições difíceis
em ônibus e barracas pelos dois anos seguintes, nos quais Koresh realizou o recrutamento
de novos seguidores na Califórnia, no Reino Unido, em Israel e na Austrália. Em
1985 Koresh viajou a Israel, onde declarou ter tido uma visão de que ele
próprio era Ciro, o Grande dos dias atuais.
O fundador do Ramo Davidiano, Victor Houteff, queria que
isto fosse o desígnio de Deus implementar e estabelecer o reino davídico na
Palestina, em Israel. Koresh também queria ser instrumento de Deus e
estabelecer o reino de David em Jerusalém. Pelo menos até 1990, ele acreditava
que o local de seu martírio poderia estar em Israel, mas em 1991 ele
convenceu-se de que seu martírio seria nos Estados Unidos. Em vez de Israel,
ele disse que as profecias de Daniel seriam cumpridas em Waco, e que o Centro
de Monte Carmelo era o reino de David.
No acampamento, em Palestine, Texas, Koresh
"esforçou-se de modo que todos acreditassem e confiassem nele, e apenas
nele. Todas as ligações anteriores, fossem elas familiares ou de outra
natureza, nada mais significavam. Sua lógica era a de que se eles tinham que depender
de alguém, que então dependessem dele, Koresh, de modo que ficassem
vulneráveis". Nesta época, ele já havia começado a divulgar a mensagem que
ele próprio era o Cristo, proclamando que ele era "o Filho de Deus, o
cordeiro que poderia abrir os Sete Selos".
Lois Roden faleceu em 1986. Até então Koresh ensinava que
a monogamia era a única forma correta para se viver, mas repentinamente
anunciou que a poligamia era válida para ele. Em março de 1986, Koresh dormiu
pela primeira vez com Karen Doyle, de 14 anos. Ele a tomou como sua segunda
esposa. Em agosto do mesmo ano, Koresh começou a dormir em segredo com Michele
Jones, a irmã mais jovem de sua esposa, então com 12 anos.
Em setembro de 1986 Koresh começou a pregar que ele tinha
o direito de possuir 140 esposas, 60 delas como suas "rainhas" e as
demais 80 como suas concubinas, direito esse que teria sido baseado na
interpretação do Cântico de Salomão. Koresh então construiu sua nova ideologia
totalmente em torno de seu "casamento" com Doyle. Essa teologia foi
denominada "Nova Luz", pregando uma doutrina de poligamia para ele
mesmo, o que ele chamou de "A Casa de David".
De acordo com essa
doutrina, Doyle teria uma filha chamada Shoshanna, que se casaria com o
primogênito de Koresh, Cyrus. Contudo, Doyle não pôde conceber, e Koresh então
transferiu sua atenção à irmã de sua esposa. O ex-davidiano David Bunds disse
que a doutrina poligâmica pregada por Koresh "despertou seu profundo
desejo de ter relações sexuais com meninas. Depois que ele foi capaz de se convencer
de que aquilo era a vontade de Deus, em seguida, ele foi capaz de ser livre de
culpa e de ter relações sexuais com tantas jovens quantas ele fosse capaz de
pôr as mãos".
No final de 1987, o apoio a George Roden's havia
declinado. Para recuperá-lo, ele desafiou Koresh para uma disputa na qual eles
levantariam os mortos, desenterrando um cadáver para fazê-lo. Koresh foi à
polícia para acusar Roden de vilipêndio a cadáver, mas foi-lhe dito que ele
deveria ter provas do fato (p. ex., uma fotografia do cadáver exumado). Koresh
retornou a Monte Carmelo disfarçado, com sete seguidores armados. Todos menos
um - que pôde escapar - foram presos pela polícia local, que tinha sido
alertada de um tiroteio.
Quando os xerifes chegaram, eles encontraram Koresh e seis
seguidores atirando com rifles em Roden, também armado. Roden já tinha sido
ferido e se escondeu atrás de uma árvore. O xerife ligou para o telefone da
capela e mandou que Koresh se rendesse. Como consequência do incidente, Koresh
e seus seguidores foram acusados de tentativa de homicídio. No julgamento, o
depoimento de Koresh foi no sentido de que ele fora a Monte Carmelo para
conseguir provar a evidência do vilipêndio a cadáver praticado por Roden. Os
seguidores de Koresh foram absolvidos e no caso de Koresh o julgamento foi
cancelado.
Em 1989 Roden assassinou Wayman Dale Adair com um
machadada no crânio após Adair declarar-se o verdadeiro Messias. Roden foi
acusado de homicídio e mantido num hospital psiquiátrico em Vernon, Texas. Em
função de Roden possuir uma dívida tributária de milhares de dólares, Monte
Carmelo foi posto à venda. Koresh e seus seguidores levantaram o dinheiro e
compraram a propriedade, que foi renomeada "Rancho Apocalipse". Roden
continuou a atormentar a facção de Koresh mediante a apresentação de documentos
legais enquanto estava preso.
Quando Koresh e seus seguidores compraram Monte Carmelo,
eles descobriram que os inquilinos que tinham alugado a propriedade quando
Roden ainda era proprietário haviam deixado para trás um laboratório de
metanfetamina, fato denunciado por Koresh ao departamento de polícia local e
pediu para que fosse removido.
Acusações de
abuso infantil e estupro presumido:
Koresh negou todas as acusações de pedofilia e abuso de
crianças em entrevistas pública. A mídia, no entanto, criticava duramente os
davidianos e os porta-vozes do governo dos Estados Unidos contavam histórias
pesadas sobre a vida pessoal de Koresh.
Foi alegado que Koresh advogava a poligamia para si, e
dizia ser casado com várias mulheres da pequena comunidade. Alguns ex-membros
da seita também alegaram que Koresh podia requerer qualquer uma das mulheres da
comunidade para si.
Em 1993 o relatório do Departamento de Justiça dos Estados
Unidos apresentou alegações de abuso de crianças e abusos físicos. O agente
especial da ATF, David Aguilera, entrevistou a ex-davidiana Jeannine Bunds, a
qual havia dito que Koresh era o pai de pelo menos 15 crianças com várias
mulheres e adolescentes no grupo. De acordo com Bunds, algumas das moças
tornaram-se mães de filhos de Koresh com idades de até 12 anos. Ela disse ser
ela própria mãe de sete dessas crianças. Bunds também disse que Koresh podia
anular todos os casamentos de membros do grupo por ele liderado. Assim ele
tinha acesso sexual exclusivo às mulheres.
Ele também teria tido relações sexuais regulares com moças
jovens. Em seu livro, James Tabor afirma que Koresh reconheceu em uma fita de
vídeo enviada do rancho religioso. Ele aí afirma ser o pai de mais de 12
crianças de diversas "esposas", algumas das quais era jovens de 12 e
13 anos quando se tornaram gráficas...
O teste de ADN realizado em mulheres e crianças que
apareceram no vídeo que morreram no incêndio subsequente confirmaram que, de
fato, algumas das crianças tinham Koresh por pai. Em 3 de março de 1993,
durante negociações para garantir a libertação das crianças remanescentes,
Koresh advertiu o grupo de negociadores: "meus filhos são diferentes das
demais crianças" referindo-se à sua linhagem direta, em oposição às crianças
libertadas anteriormente.
Na época o Texas tinha a idade mínima para casamento com o
consentimento familiar de 14 anos, sendo essa também a idade de consentimento
para a manutenção de relações sexuais. No documentário Waco:The Rules of
Engagement, Jack Harwell, o xerife do Condado de McLennan, declarou:
“Você tem que ter provas para ir ao tribunal... Lembre-se,
também, que a maioria das meninas que estiveram envolvidas tinham pelo menos 14
anos de idade e meninas com 14 anos de idade podem se casar com o consentimento
dos pais. Portanto, se os pais delas estavam lá e deixaram as coisas
acontecerem na forma de atividade sexual e o que você tem com os seus filhos de
14 anos de idade, você tem maridos e esposas consuetudinários. Uh, eu não digo
que concordo com isso e que eu aprovo isso. Mas, ao mesmo tempo, se os pais
estão lá e eles estão dando o consentimento parental, temos um problema ao
caracterizar o caso”.
Kiri Jewell, filha do Ramo Davidiano Sherri Jewell,
afirmou em juízo perante o congresso em 1995 que ela foi molestada sexualmente
aos 10 anos por Koresh, o qual lia para ela a Bíblia. Ela originalmente relatou
o incidente uma batalha de custódia em 1992, e o juíz ordenou que ela se
mantivesse distante de Koresh e do Monte Carmelo.
Ataque e Cerco
de Waco:
Em 28 de fevereiro de 1993, o Bureau of Alcohol, Tobacco
and Firearms (BATF) atacou a sede de Monte Carmelo. A investida resultou nas
mortes de quatro agentes e seis membros do Ramo Davidiano. Pouco tempo após a
investida inicial, um grupo do FBI, o HRT (Hostage Rescue Team) assumiu o
comando da operação federal, em função de o FBI ter jurisdição sobre incidentes
envolvendo morte de agentes federais. Foi estabelecido contacto com Koresh.
Pelos 51 dias seguintes a comunicação se deu por telefone com vários
negociadores do órgão federal.
Como o impasse continuou, Koresh, que foi gravemente
ferido por um tiro, junto com seus líderes mais próximos do sexo masculino
negociaram atrasos, possivelmente para que ele pudesse escrever documentos
religiosos. Ele disse que precisava terminá-los antes que se rendesse. Suas
conversas com os negociadores eram densas no que diz respeito às imagens
bíblicas. Os negociadores federais trataram a situação como uma crise de
reféns, apesar de uma fita de duas horas de vídeo enviada pelos davidianos
surgiu mostrando que os adultos, as crianças mais velhas e os adolescentes
explicavam de forma clara e confiante porque escolheram de livre vontade de
permanecer com Koresh.
O cerco a Monte Carmelo, que durou 51 dias, acabou quando
a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Janet Reno, aprovou as recomendações de
agentes veteranos do FBI no sentido de realizar uma investida final, na qual os
membros do Ramo Davidiano seriam removidos do prédio à força.
No curso dessa investida, a igreja da sede pegou fogo após
tanques de guerra Bradley colidirem com a estrutura e serem vistos lançando
chamas para dentro da construção de madeira, já a causa do incêndio de acordo
com o Relatório Danforth (Danforth Report), um relatório realizado com poderes
conferidos pelo Conselho Especial, como ação deliberada de alguns membros da
igreja dentro do edifício Embora esta hipóteses seja discutida no documentário
Waco: The Rules of Engagement, que argui que o fogo foi começado pelo FBI, que
atirou um dispositivo incendiário no prédio após encher o edifício com Gás CS.
No julgamento subsequente dos membros sobreviventes do
grupo, o júri ouviu partes editadas de uma gravação feita com microfones
ocultos em Monte Carmelo durante o ataque final e o incêndio de 19 de abril.
Consistiam de sons de estática nos quais se podia ouvir fracamente uma voz
dizendo ". . . fogo . . . ". Um especialista do governo testemunhou
que, através de aprimoramento eletrônico, ele reconstruiu alguns comentários
claramente incriminadores, mesmo que o júri não tenha podido ouvi-los.
Mais tarde foi revelado que o FBI, quando atendeu as
demandas de leite para o bem-estar das crianças, também enviou junto minúsculas
aparelhagens de escuta nas caixas de leite e nos recipientes de isopor.
Barricados em sua sede, 76 membros do Ramo Davidiano,
incluindo Koresh, não sobreviveram ao incêndio. Dezessete dessas vítimas eram
crianças e adolescentes com menos de 17 anos. O relatório Danforth afirma que
aqueles que morreram eram incapazes de fugir ou não queriam fazê-lo e que Steve
Schneider, o braço-direito de Koresh provavelmente atirou em Koresh e se matou
com a mesma arma. Waco: The Rules of Engagement diz que os atiradores de elite
do FBI atiraram e mataram muitos membros do Ramo Davidiano que conseguiram
escapar do incêndio.
Testemunhos dos poucos membros que conseguiram fugir do
incêndio reforçam essa versão. Os registros de autópsias indicam que pelo menos
20 membros do Ramo Davidiano foram mortos por armas de fogo, inclusive 5
crianças. O relatório Danforth concluiu que os adultos que morreram com tiros
atiraram em si próprios depois de atirarem nas crianças.
David Koresh foi enterrado no Memorial Park Cemetery, em
Tyler, Texas.
O ataque a Monte Carmelo e o incidente de Ruby Ridge (ocorrido em 1992) foram citados por Timothy McVeigh e Terry Nichols como motivações para o Atentado de Oklahoma City, ocorrido em 19 de abril de 1995, feito para coincidir com o segundo aniversário do fim do Cerco de Waco.
O Atentado Terrorista de Oklahoma City matou mais de 168 pessoas (incluindo crianças)
e feriu mais de 680, perpetrado pelos Cristãos fanáticos Timothy McVeigh e Terry Nichols
David Koresh Jesus Cristo dos EUA
Estuprou, Matou e por fim Botou fogo na Igreja matando os Devotos:
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um
esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...
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Elisabeth nasceu em 1855 na cidade de Londres, desencarnou em 20 de Julho de 1918 com 64 anos na Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, nas fotos o Lírio Dourado (planta inexistente no planeta Terra), e materialização da alma Yolanda
Elisabeth d'Espérance (nascida Elizabeth Hope)
é uma super paranormal que entre outras coisas materializava plantas, algumas
criadas com ectoplasma e por isso depois de algum tempo desapareciam no ar, e
outras trazidas de outra dimensão, essas permaneciam no mundo material até
murchar, essas plantas “fixas” não existiam no mundo material, eram de espécie
desconhecida! E essas plantas foram estudadas por botânicos profissionais que
confirmaram que se tratava de espécimes que não existe no nosso planeta.
Sobre o Lírio Dourado:
Em sessão do dia 28 de julho de 1890, na
presença de Aksakof e do professor Butlerof de São Petersburgo, um lírio
dourado, (de cerca de 7 pés de altura), foi materializado. Foi conservado
durante uma semana, durante a qual foram tiradas 6 fotografias, e depois
dissolveu-se, desaparecendo... Elizabeth podia provocar uma grande gama de
efeitos físicos, mas foi “descobrindo” os seus poderes com o tempo. Ela foi
contemporânea das Irmãs Fox (o começo das atividades mediúnicas das irmãs foi
em Março de 1848) e nessa época ainda não se sabia todo o potencial que os
paranormais poderiam ter. E no caso as irmãs Fox ficaram praticamente apenas nos
efeitos físicos mais básicos, tais como batidas e comunicação rudimentar com as
almas.
Elas foram as pioneiras e eram de origem muito
pobre e não foram remuneradas, por isso não puderam estudar melhor suas
próprias capacidades mediúnicas. Já a Elizabeth teve melhores condições de
nascimento, foi da classe média, vivendo numa sociedade mais rica e mais aberta
aos fenômenos, (a Inglaterra da era Vitoriana) e isso décadas depois das irmãs
Fox abrirem o caminho a “machadadas”.
Então Elizabeth teve muito melhores condições
de ativar e explorar seus poderes paranormais e teve muito apoio da classe
intelectual e cientifica de Londres, ela estava no coração do país mais rico e
poderoso do mundo na época, a Inglaterra (império Britânico).
Dentre outras coisas ela era capaz de
materializar almas e objetos, e até trazer de outra dimensão plantas que não
existe no mundo dos encarnados. Além disso ela psicografava, incorporava e
canalizava mensagens inclusive em línguas que ela desconhecia, tal como Alemão
e Latim.
Incorporada ela falava de ciência e detalhes
técnicos que só cientistas experientes poderiam saber, sendo que as primeiras
experiencias nesse sentido foram feitos quando ela ainda era uma adolescente. Ela
lia cartas na completa escuridão, revelando ter uma clarividência muito potente.
Claro que ela fazia tudo isso com o auxílio
das entidades amigas. O Carmine Mirabelli que é outro super paranormal
(brasileiro) deixava claro que seus feitos sobrenaturais dependiam da boa
vontade das entidades amigas.
Graças a capacidade de materializar ela podia
gerar provas para a ciência da existência das almas, as almas se materializavam
e colocavam as mãos na cera quente, ao retirar a cera envolvia as mãos da alma
e ao se desmaterializar deixava o modem de cera ultrafino (moldagens de
parafina) como prova.
Ela foi estudada por diversos cientistas (veja
maiores detalhes abaixo) e escreveu um livro sobre si e seus dons, relatando as
suas experiencias e descobertas, o título do livro é Shadow Land (traduzido no
Brasil como o “País das Sombras”), veja abaixo o vídeo narrando o livro, mais
abaixo veja a descrição e como comprar, tanto em português como no original em
Inglês.
Como dito acima a Elizabeth D'Esperance viveu
na Inglaterra (é inglesa), mas morreu em 20 de Julho de 1918 na Alemanha, no
final da primeira Guerra Mundial (antes da Guerra terminar) estava vivendo no
país inimigo da sua nação mãe, e por isso ela ficou praticamente prisioneira
(prisão domiciliar) e morreu nessas condições meses antes da grande guerra
terminar com 64 anos. Segundo dizem uma continuação do livro Shadow Land estava
sendo elaborado, mas todos os documentos dela, (incluindo esse manuscrito ainda
inacabado) foi confiscado pelos alemães e não se sabe o que aconteceu com eles,
devem ter sido destruídos, (intencionalmente ou não), pois se tratava da
primeira guerra mundial, então é presumível especular que em meio a um
bombardeio os arquivos confiscados devem ter sido incinerados...
Moldes de Parafina feitas pelas almas
materializadas para provar os fenômenos parapsicológicos, prova científica irrefutável,
e isso desde 1850! Quem nega que exista provas cientificas das almas ou não
sabe dessas provas (pesquisador medíocre) ou está sendo intelectualmente
desonesto (pseudocético)
Descrição: Shadow Land é a história pessoal da
espiritualista vitoriana e celebridade Elizabeth d'Espérance, conhecida em toda
a Europa pelas manifestações espirituais dramáticas e de corpo inteiro que ela
realizou com muito sucesso. Transformando os eventos de sua vida em uma
narrativa envolvente, ela relata a passagem de sua infância na companhia de “pessoas
sombrias” sobrenaturais, suas primeiras incursões na escrita automática e na
sessão de materialização, e seus medos concomitantes de loucura e do Diabo. Ela
descreve, em detalhes ricos e empolgantes, a experiência subjetiva de habitar o
estado alterado do médium, bem como o horror de sentir a própria identidade
sendo incluída por outro. Um livro de memórias exclusivamente introspectivo e
poderosamente escrito, Shadow Land é a história de uma extraordinária busca ao
longo da vida para a verdade que resolve em uma experiência visionária
apaixonada e uma mensagem de esperança.
Descrição: (procurei e não existe uma descrição desse
livro, mas parece que se trata de um apanhado de artigos da Elisabeth que foram
publicados em jornais e revistas espiritas e posteriormente foram reunidos e
criado o livro, nesses artigos a Elisabeth se comporta como repórter, ela
investigou e recebeu esses relatos, analisou e ai publicou).
(Terra
das Sombras versão Frances) por Elizabeth d'Espérance:
Descrição: Elizabeth Hope nasceu na Inglaterra em 1855.
Muito jovem, ela tem demonstrações e vê espíritos. É sob o pseudônimo de Madame
d'Esperance que ela é conhecida como médium. Após seu casamento, aos dezenove
anos, Elizabeth ouve sobre o espiritismo de uma amiga, embora originalmente ela
seja incapaz de aceitar o fenômeno em si. Apesar de seus medos, ela se juntou a
um círculo no início da década de 1870. Através da escrita e do desenho,
conseguiu obter comunicações. Quando alguém ouve sobre sua mediunidade, ela
está sobrecarregada com pedidos. Eles são tão numerosos que ela viaja para a
França, Noruega, Bélgica, Suécia e Alemanha. Sua mediunidade permite demonstrar
a existência da vida após a morte. Ele se torna disponível para cientistas e
pesquisadores sem qualquer remuneração ou recompensa. A vida de Madame
d'Esperance é um bom exemplo de alguns dos problemas enfrentados por médiuns
talentosos, especialmente médiuns femininos, nesta Inglaterra vitoriana. É
através de suas lutas e tribulações que o espiritualismo moderno toma o seu
lugar.
- A Noiva: Supostamente a Alma de Elizabeth D'Espérance psicografou o livro “A NOIVA”
através do médium Jairo Avellar, (por se tratar de psicografia, não temos
nenhuma garantia que tenha sido mesmo a Elisabeth que escreveu, mas fica o
registro).
Descrição: A autora nos revela o sofrimento de uma
jovem que no passado havia sido a rainha Isabel de Angoulême. Hoje, a jovem resgata um passado de dívidas
onde somente encontra alívio na terapia espírita. Porém, devido as vinculações
obsessivas, seu corpo físico já se encontra sem perspectiva de cura.
Acompanharemos os benefícios do sofrimento a toda uma família que até então
vivia do poder que o dinheiro oferece. Paralelamente conheceremos as
encarnações de parte da corte da Inglaterra àquela época, e que hoje retornam
juntos com o compromisso de se perdoarem e principalmente de ajudarem a rainha
do passado.
Artigos sobre a Elisabeth d'Espérance - Super Paranormal da Inglaterra:
Elisabeth d'Espérance, nascida Elizabeth Hope
mas melhor conhecida como Mme. d'Espérance (Inglaterra, 1855 - Alemanha, 20 de
Julho de 1918), foi uma médium de efeitos físicos e inteligentes, bem como
escritora inglesa.
Filha de um comandante de navio, passou a
infância num velho casarão no Leste de Londres, que no passado pertencera à
família Crommwell. Foi nesse período que começou a ver os espíritos que
circulavam no imóvel, mas que ninguém mais via, e as outras pessoas, tais como
a sua mãe, desacreditando-a e censurando-a por essas referências. Na adolescência, entre os 13 e os 14 anos de idade, o fenômeno levou a que vivenciasse dificuldades de relacionamento com a sua mãe (que a julgava louca), o que lhe abalou a saúde. O retorno do pai nesse período levou a que, diante da sua palidez e magreza, este a levasse consigo no navio em uma viagem ao Mediterrâneo. Ao final dessa viagem, a jovem vivenciou uma
vez mais o fenômeno, visualizando um veleiro fantasma que atravessou o navio do
pai, deixando-a em pânico, no primeiro momento, e depois deprimida, diante da
incredulidade do pai e da tripulação.
Após o retorno, a jovem passou dois anos na
escola, período durante o qual não registrou visões. Ao final do período,
necessitando, como as demais alunas, concluir as suas tarefas e preparar-se
para os exames finais. Uma das tarefas era uma composição com o tema “O que é a
Natureza”, acerca da qual a jovem não conseguia inspiração.
Nas vésperas do dia da entrega, sem ter
concluído o trabalho, tentou passar em noite escrevendo-a, sem conseguir. Na
manhã seguinte, ao acordar, encontrou-a pronta, com a sua letra,
inexplicavelmente...
Aos 19 anos de idade foi desposada pelo Sr.
Reed (1874, passando o casal a residir em Newcastle upon Tyne). Isolada na nova
residência, com a companhia do marido e de um ou outro visitante, passou a
conviver com as visões, o que muito a angustiou. Nesta época, ouviu falar no
espiritismo e nas mesas girantes, por intermédio de um casal amigo.
Encontrando-se a sua mãe doente, necessitando
submeter-se a uma cirurgia, Elizabeth encontrava-se há algum tempo sem notícias
do pai, cujo conselho urgente necessitava acerca do melhor tratamento para a
mãe. Consultada a mesa, esta informou corretamente o paradeiro do pai,
fornecendo inclusive o nome da embarcação a bordo da qual se encontrava (o
"Lizzie Morton" em Swansea).
Posteriormente, outros fenômenos se registraram,
tornando-se patente a mediunidade de Mme. d'Espérance. Em busca de um modo mais
rápido de comunicações, o que melhor resultado produziu foi a psicografia,
passando nesta etapa a identificar-se os espíritos que acompanhavam aquele
grupo familiar de estudos.
Com o domínio da psicografia, d'Esperance
começou a perceber figuras luminosas no ambiente, que começou a desenhar. Tendo
a notícia se espalhado na comunidade, diversas pessoas procuraram assistir às
sessões, na esperança de obterem retratos dos parentes e amigos falecidos.
Entre estes, destacou-se Thomas P. Barkas,
passando a inquirir os espíritos sobre assuntos científicos. O nível das
respostas era, muitas vezes, superior ao do próprio Barkas. Sobre essas
experiências, Barkas registrou:
- “Deve ser geralmente admitido que ninguém pode, por um esforço normal, responder com detalhes, a perguntas críticas obscuras em muitos setores difíceis da ciência com que não se é familiarizado. Além disso, deve-se admitir-se que ninguém pode ver normalmente e desenhar com minuciosa precisão em completa obscuridade; que ninguém pode, por meios normais de visão, ler o conteúdo de uma carta fechada, no escuro; que ninguém, que ignore a língua alemã, possa escrever com rapidez e exatidão longas comunicações em alemão. Entretanto, todos esses fenômenos foram verificados com essa médium e são tão acreditados quanto as ocorrências normais da vida diária” -
Devido à perda dos pais e a uma série de
problemas domésticos, a saúde da médium foi uma vez mais abalada. Para recuperar,
viajou para o Sul da França, conseguindo-o. No regresso, dirigiu-se à Suécia
para visitar um casal membro do seu antigo grupo de estudos, com quem se
dirigiu a Leipzig, na Alemanha, onde conheceu o Prof. Friedrich Zöllner. Graças
a um incidente quando pretendia regressar à Inglaterra, passou algum tempo em
Breslau, onde conheceu um amigo do Prof. Zöllner, o Prof. Friese.
De volta a Londres, reconstituiu o seu grupo,
retomando as experiências. Neste novo ciclo, em câmara escura, passou a
produzir-se ectoplasma, reproduzindo-se formas humanas. Foram produzidos ainda
aportes de plantas e flores vivas e inteiras.
Mme. d’Espérance publicou muitos artigos na
imprensa espiritualista. Três anos após ter publicado a sua auto-biografia
("Shadow Land"), publicou "Northern Lights" reunindo esses
artigos.
Adoeceu gravemente após um acidente em 1893
durante uma sessão em Helsínquia, na Finlândia, quando um pesquisador agarrou
de súbito o espírito "Yolanda" materializado, na ânsia de comprovar a
existência de fraude no fenómeno. A súbita desmaterialização do espírito e o
reflexo decorrente no organismo da médium deixaram sequelas.
Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial
(1914-1918), encontrando-se a residir na Alemanha, viu-se praticamente
prisioneira. Todos os seus papéis foram confiscados, inclusive o manuscrito de
um segundo volume do "Shadow Land", e tudo foi aparentemente
destruído com o decorrer da Guerra. Supostamente a Mme. d’Espérance é a autora
espiritual do romance “A Noiva”, ditado ao médium Jairo Avellar.
Experiências científicas sobre a mediunidade:
Durante sua vida, Mme. d'Espérance teve sua
mediunidade estudada por diferentes pesquisadores. O Dr. William Oxley
conseguiu cultivar por três meses uma planta materializada pela médium, que
permaneceu durante esse tempo dentro de uma estufa. Outros estudos foram realizados por Alexander
Aksakof e pelo prof. Butlerof, catedrático de Química da Universidade de São
Petersburgo, todos obtendo resultados satisfatórios de acordo com suas
intenções.
Madame d'Esperance, cujo verdadeiro nome era Mrs. Hope, foi uma das maiores médiuns da história do Espiritismo. Sua carreira se estendeu por mais de 30 anos consecutivos numa atividade que alcançou vários países, onde sábios e pesquisadores admiravam-se com a sua potencialidade e versatilidade. Apareceu em público graças a T. P. Barkas, cidadão muito conhecido em New Castle. A médium era então uma mocinha de educação da classe média. Entretanto, quando em semitranse, demonstrava em grau notável o dom da sabedoria e conhecimento que Paulo de Tarso coloca no topo de sua categoria espiritual. Barkas descreve como preparava extensas
listas de perguntas que cobriam quase todos os setores da ciência e como as
respostas eram escritas rapidamente pela médium, geralmente em inglês, mas por
vezes em alemão ou mesmo em latim. Resumindo essas sessões, diz Mr. Barkas,
"deve ser geralmente admitido que ninguém pode, por esforço normal,
responder com detalhes a perguntas em muitos setores obscuros da ciência com
que não se é familiarizado.
Além disso, deve admitir-se que ninguém pode
ver normalmente e desenhar com minuciosa precisão em completa obscuridade; que
ninguém pode por meios normais da visão ler o conteúdo de uma carta fechada no
escuro; que ninguém que ignore a língua alemã possa escrever com rapidez e
exatidão largas comunicações em alemão. Entretanto, todos esses fenômenos foram
verificados com essa médium e são tão verdadeiros quanto as ocorrências normais
da vida diária".
A fama de Madame d'Esperance como médium
firmou-se na variedade e excelência dos seus muitos dons espirituais, como se verifica
na leitura de sua autobiografia, a obra intitulada "Shadow Land",
onde não é possível uma apreciação sem impressionar-se com os bons sentimentos
e a honestidade da escritora e médium.
Como outros sensitivos o fizeram, ela narra
como em sua infância brincava com espíritos de crianças que lhe eram tão reais
quanto as vivas. Essa força de clarividência permaneceu em toda a sua vida, mas
o dom mais raro de materialização lhe foi adicionado.
O citado livro contém fotografias de Yolanda,
uma bela moça árabe, que era para essa médium o que Kate King foi para Florence
Cook. Não era raro que se materializasse quando Madame d'Esperance estava
sentada fora da cabine, sendo vista inteiramente pelos assistentes. Assim a
médium podia ver a sua própria emanação estranha, tão íntima e, contudo, tão
distinta.
Descrevendo as suas impressões durante uma
sessão, Madame d'Esperance fala da sensação de uma espécie de teia de aranha
que estivesse em torno de seu rosto e de suas mãos. Quando uma fraca luz
penetrou por entre as cortinas da cabine, ela viu uma massa vaporosa
esbranquiçada, flutuando ao seu redor, como o vapor de uma caldeira e, além
disso, evoluindo para uma forma humana. Uma sensação de vazio começou, assim
que aquilo que ela chamou de teia de aranha se apresentou. Então perdeu o controle
de seus membros.
Alexandre Aksakof, conhecido pesquisador do
psiquismo e redator do Psychische Studien, descreveu em seu livro "Um caso
de desmaterialização parcial", uma sessão extraordinária, no qual o corpo
dessa médium dissolveu-se parcialmente. Comentando o fato, observa ele: "O
fato freqüentemente notado, da semelhança da forma materializada com a médium,
tem aqui a sua explicação natural.
Como a forma é apenas um duplo da médium, é
natural que lhe tenha todos os aspectos". Mr. William Oxley, compilador e
editor de um notável trabalho em 5 volumes, intitulado "Angelic
Revelations", descreveu 27 rosas produzidas numa sessão por Yolanda, a
figura materializada, e a materialização de uma planta rara em flor. Diz Mr.
Oxley: "Eu tinha fotografado a planta na manhã seguinte, depois trouxe
para casa e a coloquei na minha estufa, aos cuidados do jardineiro.
Ela viveu 3 meses, depois murchou. Tomei as
folhas, muitas das quais abandonei, exceto a flor e três brotos que o jardineiro
cortou quando cuidava da planta.
Em sessão a 28 de julho de 1890, na presença
de Aksakof e do professor Butlerof de São Petersburgo, um lírio dourado, de
cerca de 7 pés de altura, foi materializado. Foi conservado durante uma semana,
durante a qual foram tiradas 6 fotografias, e depois dissolveu-se,
desaparecendo. Uma dessas fotografias aparece em "Shadow Land".
Uma forma feminina, um pouco mais alta que a
médium, e conhecida pelo nome de Y-Ay-Ali, provocava a maior admiração. Diz Mr.
Oxley: "Vi muitas formas de espíritos materializados; mas a perfeição de
simetria no rosto e a beleza de atitude jamais igualava a deste. Como estava
exposta à luz, eu via perfeitamente a sua face e as mãos.
O rosto era belo e as mãos macias, quentes e
perfeitamente naturais, e, a não ser pelo que se seguiu, eu teria pensado estar
segurando a mão de uma senhora permanentemente encarnada, perfeitamente
natural, ainda que esquisitamente bela e di fana".
Prossegue descrevendo como ela se afastou 2
pés da médium, na cabine, e, vista de todos, "desmaterializou-se
gradativamente, fundindo-se de baixo para cima, até que só a cabeça fosse vista
no soalho; então esta diminuiu até que ficou um ponto branco, que desapareceu
depois de alguns momentos". Na mesma sessão desse dia materializou-se uma
forma de criança que pôs 3 dedos de sua mãozinha na de Mr. Oxley.
Mr. Oxley registra um fato muito interessante
e de grande valor probante. Quando Yolanda, a moça rabe, estava falando com uma
senhora na assistência, "a parte superior de seu vestido caiu e mostrou as
suas formas.
Verifiquei que as formas eram imperfeitas,
pois o busto não era desenvolvido e o peito não era acentuado, o que constitui
uma prova de que a forma não era uma figura preparada. Devemos salientar que,
no caso das experiências de M. Oxley com Madame d'Esperance, foram feitos
moldes de mãos e de pés de figuras materializadas, com punhos e tornozelos,
cujas aberturas eram demasiado estreitas para permitir a saída dos membros,
salvo por desmaterialização.
Madame d'Esperance era, antes de tudo, uma
pesquisadora da verdade. Na introdução escrita para o livro "Shadow
Land", Aksakof rende um alto tributo a ela como mulher e como médium. Diz
que tanto quanto ele, ela se achava interessada em achar a verdade,
submetendo-se de boa vontade a todos os testes que lhe impusesse.
A última parte da vida de Madame d'Esperance,
passada principalmente na Escandinávia, foi amargurada pela doença adquirida no
choque que sofreu no chamado "desmascaramento", quando Yolanda foi
agarrada por um pesquisador desavisado em 1893. Ninguém mais do que ela
demonstrou mais claramente quanto os sensitivos sofrem a ignorância do mundo
que os rodeia.
No último capítulo do seu notável livro o
assunto é abordado, no que ela conclui: “os que vierem depois de mim talvez
venham a sofrer quanto eu tenho sofrido pela ignorância das leis de Deus.
Quando o mundo for mais sábio do que no passado, é possível que os que tomarem
as tarefas na nova geração não tenham que lutar, como eu lutei contra o
fanatismo estreito e os julgamentos duros dos adversários”.
Mulher idealista, comprometida com a verdade,
deixou valiosas lições de dedicação ao trabalho e ao estudo das leis
espirituais, encarnando o antigo pensamento disseminado entre os espíritos
superiores, que, para todo aquele que é consciente de sua destinação última que
é Deus, é uma glória amar e até mesmo sofrer por amor a um ideal. E o seu ideal
era a verdade.
- “Agora
que afinal encontrei o que buscava durante tão longos anos, anos de estudos
ingratos, misto de raios de sol e tempestades, de prazeres e sofrimentos, posso
bradar bem alto e com alegria a todos os que quiserem escutar-me: ‘Encontrei a Verdade!’ Ela será também a
vossa grande recompensa, se a buscardes com perseverança, humildade e seriedade”
- (Elisabeth d’Espérance, Livro “No País das Sombras”, Rio de Janeiro, FEB,
1974). Elisabeth d’Espérance é uma das importantes personalidades do movimento espírita europeu, da segunda metade do século XIX. Poderosa médium de efeitos físicos, os fenômenos obtidos com a sua mediunidade foram demonstrados em vários países da Europa, tendo sido observados e comprovados através de rigorosos métodos científicos por importantes cientistas pesquisadores dos fenômenos psíquicos, como Alexander Aksakof e Frederich Zöllner, entre outros. Nasceu em 1849 e desencarnou em 1918. Possuía
as faculdades mediúnicas de Psicofonia, Vidência e Efeitos Físicos
(Materialização de almas e objetos). D’Espérance é um pseudónimo, o seu real
nome de família é Hope, que em inglês também significa esperança. Sua biografia
é conhecida, sobretudo pelo trabalho de William Oxley no livro “Angelic Revelations”;
pelo livro de Alexander Aksakof, “Um Caso de Desmaterialização” (Rio de
Janeiro: FEB), e por meio de seu livro auto biografico, Shadow Land (No País
das Sombras, Rio de Janeiro: FEB).
A mulher fantasma. Um dos espíritos visto por
Elizabeth que habitavam o velho casarão. Filha de um comandante de navio,
passou a infância num velho casarão no Leste de Londres, que no passado
pertencera à família Cromwell.
Foi nesse período que começou a ver os
espíritos que circulavam no imóvel, mas como ninguém mais via, foi
desacreditada e censurada por essas referências.
Na adolescência, o fenômeno levou a que
vivenciasse dificuldades de relacionamento com a sua mãe (que a julgava louca),
o que lhe abalou a saúde. O retorno do pai nesse período fez com que este a
levasse consigo no navio em uma viagem ao Mediterrâneo.
Ao final da viagem, a jovem vivenciou uma vez
mais o fenômeno, visualizando um veleiro fantasma que atravessou o navio do
pai, deixando-a em pânico, no primeiro momento, e depois deprimida, diante da
incredulidade do pai e da tripulação.
D’Espérance passou cerca de dois anos na
escola, durante os quais ficou liberta dos seus sonhos e fantasmas. Quando
chegou a época do término dos estudos, devia apresentar uma composição. O prazo
de entrega já estava atingindo o seu limite, e ela ainda não havia conseguido
inspiração para desenvolver a composição.
Nas vésperas do prazo final, ela fez uma das
suas preces pedindo a Deus ajuda. Tentou escrever a noite, mas as suas colegas
reclamaram da luz da vela acesa. D’Espérance não teve outro remédio senão
apagar a vela e, deitar-se disposta a levantar de madrugada para escrever o seu
trabalho.
Pela manhã, olhou os papéis que deixara à
noite na mesinha. Estava perdida! Não acordara de madrugada. Mas qual não foi a
sua surpresa ao verificar que as folhas de papel estavam cobertas com uma
belíssima composição, escrita exatamente igual à sua letra!
Em 1874, casa-se com o senhor Reed. Isolada
na nova residência, passa a conviver com as visões, o que muito a angústia.
Nesta época, ouve falar no espiritismo e nas mesas girantes. Em uma dessas
reuniões, um incidente interessante foi o desaparecimento de um par de
abotoaduras que fora colocado sobre a mesa. Por meio de batidas, a mesa
informou que o par se encontrava em outro cômodo da casa, dentro de um vaso de
gerânio.
A primeira busca resultou infrutífera. A mesa
insistiu na informação. Resolveram então extrair a planta junto com a terra, e
encontraram as abotoaduras dentro da trama de raízes do gerânio.
D’Espérance tornou-se exímia praticante da
escrita automática. Foi nesta fase da sua carreira que se identificaram alguns
dos espíritos que controlavam as experiências do grupo: Walter Tracey um
ex-estudante e combatente da guerra civil americana, muito inteligente e jovial;
Hummur Stafford, que se constituiu em filósofo orientador do grupo; e Ninia,
uma garotinha de sete anos. Humnur Stafford, segundo o desenho a pastel
executado em completa obscuridade.
Com o domínio da psicografia, D’Esperance
começou a desenhar as figuras luminosas que percebia no ambiente. Nesta época
um intelectual de nome T. P. Barkas, junta-se ao grupo, passando a inquirir os
espíritos sobre assuntos científicos. O nível das respostas era, muitas vezes,
superior ao do próprio Barkas.
Reprodução da fotografia de um desenho a
pastel, com firmas na parte inferior. Um dos retratos desenhados na
obscuridade, em cuja consecução foram gastos aproximadamente 30 segundos.
Devido à perda dos pais e a uma série de
problemas domésticos, a saúde da médium foi abalada. Para recuperar, viaja para
o Sul da França. De volta a Londres, retoma as experiências. Neste novo ciclo,
em câmara escura, passa a produzir ectoplasma, reproduzindo formas humanas.
Foram produzidos ainda aportes de plantas, flores vivas e inteiras.
A médium e o Espírito materializado
fotografados juntos, alguns segundos após a prova precedente. Este cobrira a
médium com um pano que a luz parecia dissolver.
A médium e o Espírito materializado
fotografados juntos. A primeira protege os olhos da claridade do magnésio
(segundo uma fotografia, junho, 1890).
Fotografia da “Ixora Crocata” produzida para
o Sr. William Oxley, na sessão de 04/10/1880. Morangueiro carregado de flores e
frutos, produzido em uma sessão. Os morangos maduros foram distribuídos entre
os assistentes.
Samambaias produzidas na sessão de
12-04-1880. A menor, na foto à esquerda, foi dada ao Espírito como amostragem. As
demais foram oferecidas a um assistente, duas das quais a pedido deste. Plantas
produzidas durante a sessão de 08-03-1890.
Fotografias Espíritas, uma série de sessões
com o fim de obter fotografias de Espíritos materializados foi organizada com
feliz êxito. Um relatório dessas experiências foi publicado no Medium and
Daybreak, de 28 de março de 1890, e as fotografias obtidas acham-se
reproduzidas, em 18 de abril do mesmo ano, na mesma revista. As fotografias
foram obtidas à luz do magnésio.
Leila, tal como apareceu parcialmente
materializada, em 13-03-1890. Iolanda, tal como apareceu materializada.
Lírio dourado produzido durante a sessão de
28-06-1890. Quando ereta, a planta alcançava 2,27 m de altura. Curvada, tal
como se acha na foto, media 1,95 m. Permaneceu perfeita durante uma semana,
depois desmaterializou-se e desapareceu. Fotografia obtida às 15 horas do dia
14-02-1897. Supõe-se seja a de Philipp Melanchthon. Fotografia espírita obtida
aos 12-02-1897. Supõe-se seja o retrato de Iolanda (a mais jovem).
Fotografia que se supõe seja a de Nínia.
Obtida às 15 horas do dia 20-02-1897. Iolanda (a mais jovem) fotografada às16
horas do dia 15-03-1897. Fotografia obtida às 15 horas do dia 27-02-1897. Supõe-se
que seja o retrato de Elias ben Ammandde Nazaré, que viveu entre leprosos, na
Palestina.
Em um dos trabalhos de materialização
realizado na Escandinávia, o espírito Yolanda foi agarrado por um pesquisador
menos avisado, com o intuito de desmascarar, tendo a médium sofrido grande
choque traumático que lhe produziu sério desequilíbrio orgânico, prostrando-a
de cama.
D’Espérance ainda publicou muitos artigos na
imprensa espiritualista. Mas, a crítica implacável daqueles que criticam os
fenômenos sem ao menos os estudarem não poupou d’Esperance. Ela foi perseguida, desrespeitada e
humilhada. Toda a vida dessa grande médium foi dedicada à missão de demonstrar aos encarnados a existência do mundo espiritual e, por consequência, a imortalidade do ser espiritual. Madame d’Espérance será sempre lembrada como uma das maiores médiuns do século passado e que serviu de inspiração a vários investigadores para elaborarem teorias sobre os fenômenos mediúnicos.
ELISABETH D'ESPERÉRANCE - A GRANDE MÉDIUM
INGLESA ESQUECIDA DO PERÍODO VITORIANA (MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS)
Ectoplasta [do grego ektós + plas (ma) + -ta]
- Médium de efeito físico que empresta potencial ectoplásmico para
materialização de Espírito ou objeto espiritual.
Ectoplasma [do grego e do latim,
respectivamente: ektós + plasma] - 1. Biologia: parte periférica do citoplasma.
2. Parapsicologia: termo criado por Charles Richet para designar a substância
visível que emana do corpo de certos médiuns. 3. Para a ciência espírita,
designa a substância viscosa, esbranquiçada, quase transparente, com reflexos
leitosos, evanescente sob a luz, e que tem propriedades químicas semelhantes às
do corpo físico do médium, donde provém. É considerada a base dos efeitos
mediúnicos chamados físicos, como a materialização, pois através dela os
Espíritos podem atuar sobre a matéria.
O grande pesquisador da mediunidade de
Elisabeth D'Esperérance foi Thomas Pallister Barkas e Alexandre Aksakof.
Elisabeth D'Espérance nasceu em 1849 e
desencarnou em 1918. Foi médium de grande projeção, tendo servido de
instrumento para as pesquisas encetadas por muitos sábios da época. Elisabeth D'Esperérance, ou Madame
D'Espérance, cujo verdadeiro nome era Mrs. Hope, foi médium de grande projeção,
tendo servido de instrumento para as pesquisas encetadas por muitos sábios de
sua época.
Sua carreira no campo mediúnico alcançou
grande notoriedade, abrangendo o continente europeu e principalmente a
Inglaterra.
Apareceu em público pela primeira vez, graças
à interferência de T. P. Barkas, cidadão bastante relacionado na cidade de New
Castle. Nessa época a médium era uma mocinha de educação média, entretanto,
quando em transe mediúnico, demonstrava bastante discernimento das coisas,
revelando um grau elevado de sabedoria, muito acima do consenso geral.
Extensas listas de perguntas eram elaboradas
por Barkas, abrangendo vários aspectos da Ciência, e as respostas eram obtidas
com incrível rapidez, e geralmente em inglês, porém, algumas vezes em alemão ou
em latim.
A médium viveu em meio dos casos mais
estranhos, desde a mais tenra idade, pois, em suas memórias, ela descreve as
suas aventuras com Espíritos de aparência infantil, que com ela brincavam,
altercavam-se e logo após se reconciliavam.
Suas faculdades mediúnicas foram das mais
portentosas e se intensificaram com o decorrer dos anos, especialmente no campo
das materializações, onde conseguiu resultados verdadeiramente impressionantes.
Na obscuridade escrevia respostas as mais
sofisticadas às questões formuladas por pessoas que as buscavam em uma
biblioteca inteira. Tais indagações eram formuladas de forma aleatória, em
inglês, alemão ou latim e mereciam respostas no mesmo idioma, sem qualquer
espécie de erro de estilo ou de gramática.
Por seu intermédio encetaram-se várias e frequentes
experiências com o Espírito de belíssima jovem árabe, de negra e ondulada
cabeleira, de pele morena e muito graciosa.
Demonstrou notável capacidade nos fenômenos
de materializações, principalmente na formação de plantas que passavam a ter
prolongada duração e que eram colocadas em jardins.
Afirmou o Dr. William Oxley que conseguiu,
através da médium, a materialização de 27 rosas e outras plantas em uma só
sessão. Dentre essas plantas salientava-se uma cujo nome científico era
"Ixora Crocata", que foi colocada numa estufa, e ali viveu cerca de
três meses, quando então se secou.
Oxley também presenciou a materialização, com
grande nitidez, de uma jovem de rara beleza, a qual, após apresentar-se em toda
a sua magnitude começou a desmaterializar-se, a começar pelos pés, como se fora
uma estátua de cera colocada sobre uma placa quente. Vários outros comentários
de Oxley estão contidos em sua obra "Revelações Evangélicas".
O Conde Alexander Aksakof também realizou
várias pesquisas com a famosa médium, obtendo resultados os mais positivos, o
mesmo sucedendo com o professor Butlerof, catedrático de Química da
Universidade de Petersburgo. Certa manhã, a médium, estando ocupada em
escrever algumas cartas comerciais, em dado momento verificou, com espanto, que
sua mão havia escrito automaticamente o nome "Swen Stromberg".
Ninguém soube explicar de quem se tratava.
Algum tempo após, quando Aksakof e Buttlerof
faziam experimentações no sentido de fotografar Espíritos materializados, atrás
da médium apareceu também a figura de um homem. Consultado, o mentor espiritual
explicou tratar-se de um personagem cujo nome era exatamente Swen Stromberg, o
qual havia desencarnado no dia 13 de março daquele ano, em New Stockholm, e
pedia que seus pais fossem avisados sobre o seu decesso.
Os pais, quando viram a fotografia
reconheceram de pronto o filho que havia desencarnado, deixando esposa, filhos
e sendo pranteado por muita gente. Como a maioria dos médiuns de prova, Madame
D'Espérance também sofreu muito durante o cumprimento de sua espinhosa missão.
Em um dos trabalhos de materialização
realizado na Escandinávia, O Espírito Yolanda foi agarrado por um pesquisador
menos avisado, com o intuito de desmascaramento, tendo a médium sofrido grande
choque traumático que lhe produziu sério desequilíbrio orgânico, prostrando-a
de cama.
No último capítulo do seu livro no No País
das Sombras diz: - “Os que vierem depois de mim talvez venham a sofrer quanto
eu tenho sofrido pela ignorância das leis de Deus. Quando o mundo for mais
sábio do que no passado, é possível que os que tomarem as tarefas na nova
geração não tenham que lutar, como lutei, contra o fanatismo estreito e os
julgamentos duros dos adversários”.
A
médium e o Espírito materializado fotografados juntos. A primeira protege os
olhos da claridade do magnésio (segundo uma fotografia, junho, 1890). A médium e o Espírito materializado
fotografados juntos, alguns segundos após a prova precedente. Este cobrira a
médium com um pano que a luz parecia dissolver.
Espírito de Iolanda, tal como apareceu materializada
(Fotografia com luz de magnésio)
Lírio dourado produzido durante a sessão de
materialização em 28-06-1890.
Fotografada ao lado da médium, pode-se
apreciar as suas reais dimensões. Quando ereta, a planta alcançava 2,27 m de
altura. Curvada, tal como se acha na foto, média 1,95 m. Permaneceu perfeita
durante uma semana, período no qual se lhe tomaram 6 fotografias. Depois
desmaterializou-se e desapareceu.
Como a maioria dos médiuns de prova, Madame
D'Espérance também sofreu muito durante o cumprimento de sua espinhosa missão.
Em um dos trabalhos de materialização realizado na Escandinávia, O Espírito
Yolanda foi agarrado por um pesquisador menos avisado, com o intuito de
desmascaramento, tendo a médium sofrido grande choque traumático que lhe
produziu sério desequilíbrio orgânico, prostrando-a de cama.
“Os que vierem depois de mim talvez venham a
sofrer quanto eu tenho sofrido pela ignorância das leis de Deus. Quando o mundo
for mais sábio do que no passado, é possível que os que tomarem as tarefas na
nova geração não tenham que lutar, como lutei, contra o fanatismo estreito e os
julgamentos duros dos adversários”.
Título do original em inglês: Elisabeth D’Espérance - Au pays de I'
Ombre - Londres (1897)
Sinopse da obra: Elisabeth d’Espérance é uma das importantes
personalidades do movimento espírita europeu, na segunda metade do século XIX.
Poderosa médium de efeitos físicos, os fenômenos obtidos com a sua mediunidade
foram demonstrados em vários países da Europa, tendo sido observados e
comprovados através de rigorosos métodos científicos por importantes cientistas
pesquisadores dos fenômenos psíquicos, como Alexander Aksakof e Frederich
Zöllner, entre outros.
Esta obra é uma autobiografia, na qual Mme.
d’Espérance narra a evolução da sua atividade mediúnica ao longo de sua vida,
os altos e baixos de sua capacidade mediúnica, as grandes dificuldades
enfrentadas no exercício da atividade mediúnica. Observa-se ao longo da obra que toda a vida dessa grande médium foi dedicada à missão de demonstrar aos encarnados a existência do mundo espiritual e, por consequência, a imortalidade do ser espiritual. Prefácio da obra: Este livro foi escrito em diferentes
intervalos, durante muitos anos. Era minha intenção confiar a alguém o
manuscrito para ser publicado depois da minha morte. Mas, hoje, estando
terminada a minha tarefa de médium, cheguei à conclusão de que não me assistia
o direito de lançar sobre alheios ombros o fardo das responsabilidades a que eu
pretendia eximir-me, e decidi que era melhor eu mesma defender as verdades que
tentei proclamar, do que legar a outros esse trabalho.
Um motivo ainda mais importante me impelia a
isso: é o número crescente dos suicídios; pois que não conheci ainda um só
indivíduo que se desembaraçasse da vida, já não digo acreditando, mas
conhecendo somente as verdades que fizeram parte da minha vida cotidiana desde
a infância.
Há alguns meses, Stafford escreveu um artigo
sobre o materialismo, que foi reproduzido em muitos jornais alemães, e, algumas
semanas mais tarde, eu recebia uma carta do barão S..., dizendo que ele acabava
de perder um processo, resultando daí a sua ruína. Vendo-se sem recursos, ele
decidira, depois de pôr em ordem os seus negócios, despedir-se deste mundo,
quando acidentalmente lhe foi ter às mãos o artigo de Stafford. Ele o leu,
agradeceu-lhe e resolveu tentar de novo a experiência da vida.
Essa circunstância me induz a esperar que,
fazendo conhecer as minhas experiências, alguns dos meus semelhantes terão
ocasião de refletir e perguntar a si mesmos se realmente esta existência
terrestre é o remate de tudo, ou se, rejeitando o precioso dom da vida, não
praticam um erro, que num momento depois terão de lamentar pelo modo mais
terrível.
Elisabeth D' Espérance Introdução da obra: À
Srª d’Espérance
Prezada amiga: Tivestes a bondade de
enviar-me as provas do vosso livro e de pedir-me sobre ele a minha opinião. É com prazer que atendo ao vosso desejo. Era
bastante difícil a tarefa que empreendestes, mas, felizmente, conseguistes o
que aspiráveis. O perigo a evitar era dizer demasiado ou insuficiente-mente. Dizendo demasiado, vos teríeis embaraçado nos detalhes, pois ser-vos-iam
precisos dez ou mais volumes para dar-se uma idéia completa da vossa
mediunidade; ademais, podia isso assemelhar-se a uma apologia. Dizendo de
menos, poderíeis ser obscura. Escolhestes o termo médio, e o essencial é que
ele dê uma impressão completa e excelente.
Talvez que para outros ainda sejais obscura;
mas falo com experiência própria, porque, tendo acompanhado a vossa carreira
mediúnica por mais de vinte anos em todos os seus detalhes, posso
compreender-vos melhor que muitos outros.
Dotada desde o vosso nascimento desse dom
fatal da sensitividade, tornastes-vos, contra a vossa vontade, médium. Dominada
unicamente por um sentimento de respeito à verdade, não recusastes o vosso
auxílio aos que desejavam avançar nessa investigação, pela qual vos
interessáveis cada vez mais.
Bem depressa obtivestes fenômenos mui
notáveis e vos extasiastes com o pensamento de obterdes também demonstrações palpáveis
da gloriosa verdade da imortalidade. Que consolo para a pobre e triste
Humanidade! Que novo campo de trabalho se abre à Ciência! Um Espírito
missionário vos inspirava e vos prontificastes para qualquer sacrifício pela
vitória desta verdade: as vossas comunicações com os Espíritos.
Há bastante tempo, quando comecei a ocupar-me
com o Espiritismo, eu pensava muitas vezes que, se fosse um médium poderoso,
daria com prazer toda a minha vida, todas as minhas forças e todos os meus
recursos para provar a todos e a cada um o fato da existência do mundo dos
Espíritos, com o qual é possível entrarmos em comunicação. Felizmente, não
sendo eu médium, vós o sois e vos achais animada dos mesmos princípios que me
teriam guiado, se eu possuísse a vossa faculdade.
Na vossa vida vejo os resultados que eu teria
conseguido. A vossa obra demonstra que, com as melhores intenções e a mais
inteira sinceridade, os resultados obtidos não parecem estar em proporção com
os sacrifícios que fizestes e as esperanças que nutristes.
Posso, portanto, firmar-me na idéia de que a
minha sorte não teria sido melhor que a vossa. Por quê? Pela ignorância dos
fenômenos, das suas leis e condições; porque as verdades novas não podem ser
implantadas à força no espírito; porque os grandes campeões da causa são
destinados a agir isoladamente, sem acharem auxílio e conselhos em outros que,
para dizer-se a verdade, são tão ignorantes como eles próprios. A verdade só
pode ser encontrada depois de tentativas perseverantes.
Começastes por uma decepção no momento em
que, impelida pelo espírito missionário, tentastes dar ao primeiro vindo, a um
estranho qualquer, uma demonstração das manifestações espiríticas. Foi então
que fizestes uma descoberta que pareceu destruir todos os vossos planos para regenerar
o mundo: notastes que essas manifestações, obtidas com tanta facilidade em
vosso círculo privado, não se produziam em presença de estranhos, dependentes
como estavam do plano espiritual, segundo o qual tinham sido decretados.
O vosso mais amargo despertar, porém, foi
quando fostes inevitavelmente impelida para o caminho escorregadio da
materialização, onde tudo era ainda mistério. Entregastes-vos a essas
experiências com um devotamento digno de vós.
Assentados no gabinete, porém sem vos achardes
em estado de transe, conservando-vos em perfeito estado consciente, que podíeis
recear? Era bom que Iolanda, que já tínheis visto e tocado tantas vezes,
aparecesse fora do gabinete. que podia haver de mais convincente e
tranqüilizador para vós? Ah! Eis que um incidente inesperado vos precipitou do
céu à terra!
Tínheis a convicção de permanecer em vosso
lugar e de posse de todos os vossos sentidos, e contudo o vosso corpo estava à
mercê de uma influência estranha.
Fostes vítima dos mistérios da sugestão;
mistérios que eram então quase completamente ignorados, e, no caso presente,
complicados pela questão de saber-se de quem emanava essa sugestão.
As aparências eram contra vós. Só podíeis
saber que a vossa vontade não tomava parte nisso, e que esse mistério vos
acabrunhava. Era natural que, durante muitos anos, nem mesmo tivésseis ouvido
pronunciar a palavra Espiritismo.
Dez anos se passaram. Eu vos julgava
totalmente perdida para a causa. Mas o tempo é um grande médico, e alguns bons
amigos vos induziram a experimentardes de novo. Uma série de novas experiências,
tendo por fim a fotografia das formas materializadas, foi organizada.
Esplêndidos resultados e outro despertar amargo! De novo fostes acusada, quando
sabíeis não ter feito mais do que satisfazer ao desejo de outros.
Era uma repetição do mesmo mistério, no qual
por ignorância não podíeis penetrar. Foi então que cheguei a Gotemburgo para
recomeçar as experiências fotográficas. Nunca vos tendo sujeitado a alguma das
exigências usadas com os médiuns profissionais, permitistes, entretanto, que eu
vos tratasse como se fôsseis capaz de enganar, submetendo-vos a todas as
condições que julguei necessárias. Nunca fizestes a menor objeção. Posso
certificar que éreis, tanto quanto eu, interessada em descobrir a verdade.
Depois de longa série de experiências e de
muitas contrariedades, chegamos a duas conclusões. Primeira, que, apesar da
plena consciência que tínheis de permanecer passiva no gabinete, o vosso corpo
ou um simulacro do vosso corpo podia ser empregado por um agente misterioso
fora do mesmo gabinete.
O vosso próprio amigo, o Espírito Walter,
anunciou por vossa mão que podia suceder ainda de tornar-se o vosso corpo
invisível no interior do gabinete. Isso foi para vós uma revelação
desesperadora.
Outro ponto importante estava alcançado: as
dúvidas e as suspeitas dos assistentes podiam assim ser escusadas, visto
parecer que eles tinham mais razões do que a princípio julgáveis.
Tudo isso era muito desanimador e, portanto,
tomastes a seguinte resolução: “Se tenho qualquer parte na formação dos Espíritos,
quero sabê-lo.” E vos decidistes a não mais vos assentar no interior do
gabinete.
Com essas novas condições, obtivestes muitos
resultados excelentes e foi então que se deu um caso notável, narrado no
capítulo XXIV: “Serei Ana, ou Ana será eu?” Eu temia que tivésseis deixado de
mencionar essa experiência, mas fico satisfeito vendo-a reproduzida com todos
os seus detalhes. Aí tivestes um fato palpável do desdobramento do organismo
humano. Esse fenômeno se acha no princípio de toda materialização e tem sido a
fonte de muitos enganos. Mas, que nova perplexidade para vós!
Recordo-me ainda do tempo em que, abatida sob
a carga de pesadas dúvidas, me escrevíeis: “Toda a minha vida não foi mais que
uma ilusão? Terei errado o caminho? Fui enganada ou enganei os outros? Como
repararei o mal por mim causado?”
Das profundezas desse mundo que estava tão
perto de vós desde a vossa mais tenra infância, e para o qual trabalháveis com
tanta seriedade e desinteresse, veio afinal a luz que havíeis pedido com tanta paixão;
recebestes uma resposta às dúvidas que vos angustiavam. Folgo em ver-vos de
novo na luta.
Nas vossas recentes experiências de
fotografia, conseguistes desenvolver uma nova fase de vossa mediunidade,
mediunidade essa que sempre supus a tivésseis, porém que, no tempo da minha
visita a Gotemburgo, não foi além do caso narrado no capítulo XXIII. Os
recentes resultados obtidos completam as vossas passadas experiências sobre a
materialização e estão de acordo com a bela visão que vos explicou o mistério.
Não podemos ver os Espíritos, mas desejamos
vê-los. Não podemos a nós mesmos representar os Espíritos de outro modo, a não
ser sob forma humana, e, por conseqüência, eles trabalham nisso tanto quanto
podem. Tais eram as formas e as cabeças humanas que vistes e desenhastes na
obscuridade, tais foram mais tarde as formas humanas invisíveis que fotografastes
à claridade do dia ou à luz do magnésio. Estou disposto a crer que se
estivésseis na obscuridade teríeis igualmente visto essas mesmas formas.
Tais foram, finalmente, as formas
materializadas visíveis, que foram fotografadas em Gotemburgo, e das quais
reproduzistes uma fotografia sob o nome de Leila.
Tudo isso não era mais que um ensaio para dar
alguma coisa tangível aos nossos sentidos; tentativas feitas para provar
unicamente que por detrás dessas formas trabalham agentes espirituais e que
essas formas não devem ser tomadas por aparições de Espíritos, como nos foi
dito por eles desde o começo.
Se continuardes nesse propósito e vos
tornardes senhora das condições, não se pode dizer onde vos detereis, nem que
grandes resultados serão obtidos.
Tais foram, prezada amiga, as minhas
impressões lendo o vosso livro; é um livro único. São as confissões de um
médium que se retrata, se desdiz ou se defende, mas é a história franca e
triste das decepções de uma alma sinceramente amante e ávida de saber, à mercê
de potências desconhecidas, porém cheias de promessas.
Deixando esse mundo de sombras, eu vos digo:
Continuai, continuai! Cumpri o vosso dever, suceda o que suceder; e seja essa a
vossa regra.
Não verei as vossas novas experiências, mas a
vossa missão, tenho certeza disso, longe se acha do seu termo. Um dia
encontrareis o vosso Crookes; ele compreenderá a natureza delicada da vossa
mediunidade e saberá cultivar e desenvolver vossos numerosos dons psíquicos
para o bem da Ciência e da Humanidade.
Ass. O vosso sincero, A. Aksakof
"Cuja mão diretora - ainda que invisível
- e cujos sábios conselhos foram a minha força e o meu consolo nesta viagem da
vida; a esses caros amigos do Grande Além e aos que, a meu lado na Terra, foram
meus fiéis auxiliares, meus companheiros de trabalho e meus camaradas de
jornada no grande trajeto da sombra para a luz, dedico este livro com o coração
cheio de gratidão e afeto” - (Elisabeth D' Espérance “No País das Sombras”).
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que
faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...
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Paranormal, Materializa Espíritos, materializa Almas, materialização,
zangbetos, zangebeto, milagres, milagre, poderes da mente, poder da mente,
força da mente, Elizabeth Hope, escritora, Shadow Land, Or, Light from the
Other Side, Elizabeth D'Esperance, Terra das Sombras, Luz do Outro Lado, Au
pays de l´ombre, Northern Lights and Other Psychic Stories, as luzes do norte e
outras histórias psíquicas,
- “A maior revelação que o ‘Salto’ traz não é consolador, mas sim perturbador. O Mundo em que estamos é um campo de concentração para extermínio de uma Superpotência do Universo Local”. (Bruno Guerreiro de Moraes)