Zé Arigó foi um Super Paranormal que durante 20 anos atuou em Minas Gerais fazendo operações espirituais de alto nível. Por ele atuava o Dr. Adolpho Fritz (alma desencarnada). Foram cerca de 2 MILHÕES de atendimentos e MILAGRES MÉDICOS impressionantes foram realizados, com curas sobrenaturais comprovadas pela Ciência. Centenas de Médicos e Cientistas comprovaram os Fenômenos. O Presidente da República, Pessoas Famosas, Senadores, Juízes, Generais do Exército, etc... foram atendidos por ele e ficaram satisfeitos. Até pesquisadores da NASA vieram ao Brasil para verificar o caso, e deram testemunho favorável. Sem dúvida alguma, José Pedro (vulgo Zé Arigó) foi um paranormal autêntico. Filme vai estrear em Junho de 2020 sobre ele. Assista aos documentários aqui na página. Livro sobre ele [AQUI]. O Dr. Adolpho Fritz se apresentou como um médico alemão
desencarnado que tinha atuado na Primeira Guerra Mundial. Segundo contou o Dr. Fritz, ele e Arigó foram companheiros de ofício, atuaram na guerra e cometeram terríveis atrocidades. Morreram durante o conflito e parece que a alma de Arigó se encarnou logo, pois ele nasceu em 18/10/1921, isto é, cerca de 4 anos depois da Primeira Guerra Mundial ter terminado. A necessidade do Dr. Fritz atuar para curar centenas de milhares e até milhões de pessoas, é para compensar o mal com o bem, isto é, precisa agora ajudar as pessoas acometidas por graves doenças para amenizar a sua culpa e pagar pelos seus crimes. Isto é, ele está condenado a prestar serviços comunitários para diminuição de pena. Mas até onde essa história é verdadeira? Bem...
foi o que contou o Dr. Fritz ao próprio Arigó, o médium não relatou ter tido
“memórias despertadas” que confirmassem isso, então ele teve de acreditar por
fé.
Pode ser que apenas a alma Dr. Fritz foi o
médico genocida e o José Pedro (vulgo Zé Arigó) é um
médium compatível para a atuação dessa alma devedora no mundo dos encarnados,
mas ele (José) pode não ter nada a ver com a primeira guerra e crimes cometidos.
Por que levanto essas dúvidas? Porque as
estórias do Dr. Flitz mudam muito, e se contradizem, outros médiuns o incorpora
e aí as estórias mudam (veja mais abaixo) então não podemos pegar uma das
versões e dizer que essa é a “única, verdadeira e definitiva”.
Além disso a identidade real do Dr. Flitz não
foi identificada... muita pesquisa foi feita na Alemanha e países próximos
tentando encontrar o rastro do personagem quando esteve encarnado e atuando,
mas nada foi achado... Parece que a entidade inventou esse nome, ou
simplesmente toda a estória contada é falsa. Mas por que a entidade mentiria? Não sabemos... é um mistério.
E para piorar cada vez que passa a atuar com outros
médiuns a estória muda, é como se jogasse desinformação de propósito para nunca
ser validada a estória e a identidade real do Dr. Flitz quando encarnado.
Se é verdade ou não essa história de 1º
Guerra Mundial o que sabemos com certeza é que uma falange de entidades atuava
através do José Pedro, o principal é o Dr. Fritz, mas havia outros. O que
sabemos de fato é o bem e a assistência que essas forças misteriosas prestaram (e ainda
prestam) há milhares e até milhões de pessoas. Não sabemos a real identidade
delas, mas sabemos que suas intenções são boas. Segundo a Leida Lucia (escritora do livro Cirurgias
Espirituais de José Arigó) atuavam 16 almas, o principal sendo o Dr. Fritz.
Segundo está explicado em livros e
documentários José Pedro começou a ter visões e sentir entidades desde os 9
anos, e isso foi se intensificando até finalmente (já com seus 28 anos) começar
a tratar as pessoas e operar curas milagrosas.
O primeiro caso de cirurgia e cura foi de um
mendigo que tinha muita dificuldade em andar, (falam de ele ser um paraplégico).
Segundo o José Pedro ele não lembrava de ter tratado desse homem, que vinha até
sua casa e falava que ele o havia curado, e falava para quem quisesse ouvir que
foi o “Zé Arigó” que o curou.
Depois teve o caso do Senador Carlos Alberto Lúcio Bittencourt que estava fazendo companha eleitoral no município de
Congonhas e lá conheceu o José Pedro que era um líder sindical ainda novato.
Num hotel o Senador disse que simplesmente o José
Pedro apareceu no quarto munido com uma navalha (aquelas que servem para fazer
a barba) e depois não se lembra de mais nada, no dia seguinte estava operado de
um problema grave que tinha no Pulmão.
O Senador encontrou o José Pedro e disse o
que tinha acontecido, mas Arigó negou, falou que estava dormindo e não se
lembrava de nada.
Quem
Realmente Cura?
Dr. Flitz como descrito pelo José Pedro, um homem um tanto obeso, careca com cara de poucos amigos. Talvez nem se trata de alma humana... a real identidade é completamente desconhecida, a estória de 'médico alemão' pode ser uma desinformação, tal entidade preferiu não se identificar, e invetou a estória
Então que fique bem claro uma coisa, quem
realmente cura é as entidades que atuam por meio do José Pedro, não é o José
Pedro o “grande gênio” não é ele a real inteligência que faz as muitas curas
fantásticas.
Tanto que em momentos tensos, (como na vez da
prisão) o Dr. Flitz incorpora e deixa claro que ele é quem realmente atua e
cura, que o Zé Arigó é um coitado (ele usou essas palavras mesmo) que apenas
empresta seu corpo e sua energia (ectoplasma), mas não é o real responsável.
O José Pedro tem o mérito de ser um
paranormal com alta produção de ectoplasma, por isso mesmo é gordinho.
Mas se você for estudar o caso dele, como ele
era, o que pensava, seu perfil psicológico, vai ver que seu destaque
intelectual era zero... não passava de uma pessoa comum, sem nenhum
brilhantismo, era católico, frequentava a igreja, era um trabalhador de mina de
carvão, antes tinha sido um simples fazendeiro.
Se depois ficou um pouco mais esperto, foi
por conta das maravilhas que passaram a serem operadas através dele. Aí ele
passou a conhecer pessoas sofisticadas com muito mais estudos e cultura, e dai em diante
passou a “aprender de orelha” de ouvir falar...
Tanto é assim que ele (Zé Arigó) teve forte
resistência para aceitar a sua missão, para compreender que as entidades que li
aparecia não eram “demônios” mas sim almas desencarnadas que queriam fazer o
bem e precisavam da ajuda e cooperação dele.
Mesmo depois de passar a operar milagres ele
ainda frequentava a igreja da cidade, e só parou porque foi muito maltratado e
difamado pelo padre e pelos devotos cristãos que o hostilizava.
Então ele não teve opção, deve de se retirar
do culto católico e se refugiar no espiritismo de Kardec. Mas se não fosse essa reação
alérgica dos devotos cristãos católicos teria continuado católico até a morte, assim
como a sua mulher continuou e como a maioria dos seus filhos continuaram...
Por tanto ele não se destacou intelectualmente
em nada, estava longe de ser uma pessoa sofisticada, assim como a maioria das
pessoas ele apenas era uma folha seca levada pelo vento. Se na cidade em vez de
ter uma igreja tivesse um mosteiro budista, ele seria budista, se tivesse uma
mesquita islâmica, seria islâmico, tivesse um templo Hindu, seria hinduísta,
etc... por tanto um medíocre de ideias. Era parte do “gado”, e assim como os outros era levado ao sabor da
vontade do peão que conduz a boiada. Assim como a maioria, não tinha pensamento
próprio, era de uma mediocridade completa.
Se alguma sabedoria saia daquela boca era o
Dr. Flitz falando por meio dele, ou uma das 16 entidades falando. Tanto que
essa falange não permitia que ele (Arigó) se inflasse de orgulho e arrogância.
Quando ele aceitou presentes caros (roupa,
relógio, sapatos, etc...) e estava se achando 'o poderoso' a falange para castigá-lo se afastaram dele, ele
chegou num dia para atender e o Dr. Flitz não se manifestou... depois de um
tempo o Dr. Flitz voltou e deixou claro para Arigó: “você não é nada sem nós! Você não é 'muito especial ou gênio', seja humilde, cultive a modéstia, não se
inflame de orgulho, ou teremos de te colocar no seu devido lugar”. Nós a equipe
espiritual somos a verdadeira força por trás dos milagres. O José Pedro entendeu o recado, e nunca mais
se deixou morder pelo “bichinho do orgulho”. (e que essa lição sirva para
todos). Sobre Orgulho, prepotência e Arrogância [CLIQUE AQUI].
Mais
Poderoso que Jesus Cristo??
Jesus é 'moleke' perto do Zé Arigó e equipe espiritual. Arigó fez muito, mas muito mais milagres que a figura mitológica da palestina
SIM COM CERTEZA! O José Pedro foi muito mais
poderoso que Jesus Cristo, a começar pelo fato que o Zé Arigó existiu de fato,
já Jesus... esse não passa de ficção do império Romano... [CLIQUE AQUI].
Mas mesmo que fossemos supor que o tal de
Jesus tenha existido, e considerarmos que “fez o que fez”, (como relatado na
bíblia), mesmo assim o Zé Arigó seria mais milagroso que o suposto “salvador”.
Até RESSUSCITAR MORTOS o Zé Arigó (Vulgo Dr.
Flitz) fez! Conta a Leida Lucia de Oliveira que um dia um senhor de idade teve
um ataque cardíaco fulminante dentro do centro de atendimentos.
Ele caiu no chão e ficou imóvel, ela correu
para avisar o José Pedro (era intervalo dos atendimentos), não o achou, e aí
chamou um médico que foi até o centro e examinou, e este verificou que o senhor
estava morto... mas logo em seguida chega o Zé Arigó já incorporado com o Dr.
Flitz.
O Flitz então pega o senhor do chão, o senta
na cadeira e fala bravo: “Olha, você não vai morrer aqui dentro desse centro
não, pode sair daqui, vá morrer lá fora!”. Nesse momento (conta a Leida) o
homem “acordou”, se levantou e falando uma língua que ninguém entendia saiu
andando e foi morrer lá fora depois de cerca de 10 minutos.
Ela também conta que as almas eram capazes de
materializar órgãos, esses órgãos simplesmente apareciam do nada, eram
depositados numa bandeja (já preparada para isso), e aí o Dr. Flitz
(incorporado no Zé Arigó) colocava esse órgão no corpo do paciente.
E esses são apenas alguns fenômenos que
aconteciam por intermédio de Zé Arigó, muito mais está relado nos livros de
Leida e de outros que presenciaram os fenômenos, e muitos outros nem relatados
foram, afinal o José Pedro tratou de mais de 2 milhões de pessoas (isso mesmo
que você leu) esse numero é aproximado, mas mesmo que tenha sido “apenas 1
milhão” é muito... (é extraordinariamente grande).
Então comparado com o tal de “Jesus” o “único filho de Deus”, Zé Arigó e equipe (espiritual) fez muito, mas muito mais, com
muito maior potência e com comprovações INCONTESTÁVEIS! Com validação médica e científica
até da NASA!
Ele inclusive tratou pessoas famosas tais como
a filha do Juscelino Kubitschek (presidente da república na época, que foi lá
pessoalmente), tratou do filho do Roberto Carlos (que também foi lá
pessoalmente), e tratou de outros famosos.
Generais do exército, Juízes, advogados,
delegados, governadores, senadores, etc... foram até Arigó se tratar com o Dr.
Flitz.
Já a figura mitológica Jesus, esse atuou
apenas por 4 anos, fez uns fenômenos aqui e acolá, e logo foi morto, não
conseguiu provar o seu poder perante os Judeus do Sinédrio, nem perante o Rei
cliente de Roma (o Herodes), e nem muito menos perante o governador de Roma na
palestina Pôncio Pilatos. O tal que hoje é ovacionado como o “Salvador”, “o nosso único, fiel e suficiente senhor e salvador” não pode fazer nada para salvar a si mesmo... e perante o José Pedro e sua equipe espiritual não é nada... mesmo que Jesus tenha realmente existido e feito o que relata a bíblia, ele não é nada perante o Zé Arigó. Deveria Jesus rezar ajoelhado aos pés do Zé
Arigó e não ao contrário. Estátuas e igrejas idolatrando o Zé Arigó deveriam
ser construídas por todo o mundo, e não para idolatrar Jesus. O José Pedro e
mais digno de devoção do que o suposto “Jesus”.
O
Predestinado - Arigó e o Espírito do Dr. Fritz (2020):
Um filme sobre a vida de Zé Arigó vai estrear
nos cinemas do Brasil em Junho de 2020, nesse filme não haverá novidades, vai
recontar a historia dele já tão relatada em documentários e livros. Para quem
já leu e pesquisou com afinco a vida e obras de José Pedro, esse filme vai ser
sem graça.
Mas mesmo assim eu (que sou uma pessoa
dessas) vou no cinema assistir para prestigiar essa figura poderosa que passou
por nossas terras e fez tantos fenômenos fantásticos, maiores e mais
surpreendentes que certas figuras mitológicas tão ovacionadas por ai.
Outros
Paranormais incorporando o Dr. Flitz e equipe?
Edson Cavalcante Queiroz e Rubens Farias Jr. sucessores de Zé Arigó
Sim, outras pessoas passaram a incorporar o
Dr. Flitz e equipe depois do desencarne do Arigó, é o caso do Edson Cavalcante Queiroz e de Rubens Farias Jr. Esses dois
casos mais comprovados, teve outros, mas os dois citados é os que deu mais
amostras de veracidade.
O Edson Cavalcante trabalhou praticamente do
mesmo modo que Arigó, foi capaz de fazer os mesmos fenômenos e numa escala
parecida. Mas o seu bom trabalho foi abruptamente interrompido. Ele foi
assassinado por seu caseiro e segurança do sítio onde atendia, não se sabe ao
certo o que aconteceu.
Os dois discutiram, o Edson deu um tapa na cara do José
Ricardo da Silva e virou as costas, nisso o José enterrou uma faca nas costas
do Edson que caiu e morreu ali...
É desconhecida a razão do porquê a equipe de
entidades poderosas deixou isso acontecer, no caso do Zé Arigó foi até bem
explicado, ele tinha de desencarnar, por razões maiores tinha de deixar o mundo
material.
Ele sofria de arritmia cardíaca, tanto que
era aposentado por invalidez, e no dia 11/01/1971 sofreu um acidente de carro
grave. Pelo jeito teve um ataque cardíaco e perdeu a direção, não estava usando
cinto de segurança e a pessoa que estava com ele no carro também morreu.
Já o Rubens Farias Jr. teve mais sorte, dizem
que o Dr. Flitz previu que ele morreria de forma violenta também, até mesmo
assassinado a tiros, mas ele está vivo até hoje (2020) está com mais de 60
anos.
Teve ainda outros que são menos conhecidos e
que deram menos provas, inclusive alguns estão atuando ainda hoje em dia
(2020), veja a lista completa desses médiuns na página do Wikipédia [CLIQUE AQUI].
Zé Arigó são muitos, das mais diversas partes
do Brasil e do mundo, os turistas que chegam diariamente a Congonhas para
conhecer de perto o valioso acervo cultural deixado pelo mestre Aleijadinho no
Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.
Houve um tempo, entretanto, que o maior
número de visitantes vinham movidos pela fé, esperança de cura de várias
doenças, até mesmo as consideradas "incuráveis". Vinham porque
acreditavam na cura paranormal de Zé Arigó, o maior fenômeno mediúnico do
Brasil.
Em Congonhas, Zé Arigó realizou durante vinte
anos as curas mais surpreendentes. Através do espírito do médico alemão, Adolf
Fritz, diagnosticava, dava receitas e até operava se necessário fosse, mas não
permitia nunca que um paciente voltasse sem a sua assistência.
José Pedro de Freitas, o Zé Arigó, nasceu em
18 de outubro de 1922 na Fazenda do Faria, localizada a 6 km de Congonhas. Teve
infância semelhante à dos meninos pobres de sua geração, e os poucos recursos
da família não lhe permitiram estudos além do terceiro ano primário. Aos
quatorze anos empregou-se na Companhia de Mineração Ferro e Carvão, onde
trabalhou durante seis anos. Além da primeira experiência profissional, José
Pedro ganhou também nessa época, o apelido que depois o tornaria famoso em todo
o Brasil: Zé Arigó.
Por volta de 1950, Zé Arigó começou a
apresentar alguns distúrbios que o perturbavam de modo peculiar. Fortíssimas
dores de cabeças, insônias, transes e visões que o levaram bem perto da
loucura. E uma voz que sempre o acompanhava por onde quer ele fosse. Visitou
médicos e especialistas, mas durante três anos sofreu tais perturbações não
havendo tratamento que melhorasse seu sofrimento.
Um dia, a voz que o perseguia tomou corpo e
Zé Arigó pôde ver um personagem totalmente calvo, vestido de avental branco e
supervisionando uma equipe de médicos e enfermeiros em uma enorme sala de
cirurgia. Este personagem lhe falava numa língua que ele não entendia, mas a
mensagem enviada por ele Zé Arigó não teve dificuldade de compreender. O Dr.
Fritz o escolhera, seria seu guia para realizar curas consideradas até
impossíveis. Uma força que ele chamava de "estranha" fez de suas mãos
rudes acostumadas a lidar com grosseiros instrumentos de trabalhos, mãos
hábeis, capazes de manejar bisturis e agulhas.
Em 1950, Zé Arigó aceitou esse chamado
sobrenatural e começou a atender pessoas doentes que precisavam de auxílio. Em
pouco tempo, Congonhas passou a receber milhares de pessoas, que procuravam Zé
Arigó quando os recursos da medicina tradicional se esgotavam. Diariamente,
chegavam a Congonhas inúmeras caravanas dos mais diversos Estados. Antes famosa
por seu valioso patrimônio cultural e artístico, a cidade passou a ser
conhecida também pelo poder de cura de Zé Arigó, poder este que, segundo ele,
surgia do espírito do Dr. Fritz, e que trouxe a Congonhas inclusive pessoas
vindas da Europa e Estados Unidos. Chegavam também inúmeras caravanas vindas da
Bolívia, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile.
Durante muito tempo, Congonhas
esteve interligada a Buenos Aires e Santiago do Chile por uma linha de ônibus
direta e regular. Nessa época, nem mesmo a cidade do Rio de Janeiro era ligada
a Buenos Aires através de transporte rodoviário.
Arigó enfrentou diversos problemas de ordem
religiosa e legal. Numa cidade tradicionalmente católica como Congonhas, não
foi fácil romper barreiras e trabalhar dentro da linha do espiritismo. A Igreja
o combatia e não chegou a aceitar seu trabalho mediúnico. Entretanto, Zé Arigó
não criou inimizades com o clero durante o tempo em que realizou o seu
trabalho. Virgílio Rodrigues, sempre foi seu amigo a despeito das diferenças
religiosas existentes.
Já no plano legal as coisas sempre foram mais
complicadas. Em 1956, a Associação Médica de Minas Gerais instaurou processo
acusando Zé Arigó de prática de curandeirismo, foi condenado a quinze meses de
prisão, teve a pena reduzida á metade e não chegou a ser preso, pois foi
indultado pelo presidente Juscelino Kubitschek. Em 1962, foi novamente
processado e preso durante sete meses em Conselheiro Lafaiete, por exercer
medicina ilegal. Continuou sua missão dentro do presídio e voltou a Congonhas
ainda mais prestigiado.
Independente de qualquer controvérsia no
âmbito médico ou legal, é inegável as curas fantásticas que ele realizou.
Durante muitos anos os "milagres" se multiplicaram e as suas curas
desafiaram o mundo médico e católico. Ele era naturalmente mais que um espírita
disposto a fazer caridade. Segundo muitos estudiosos, era dotado de faculdades
paranormais excepcionais e foi justamente este fenômeno que lhe permitiu
diagnósticos tão preciosos, que suscitaram inclusive a curiosidade de uma
equipe de médicos norte-americanos.
Em 1963, o Dr. Andrija Puharich, médico e
cientista da Nasa, esteve em Congonhas e iniciou um trabalho de pesquisa em Zé
Arigó, que foi complementado por outros médicos de sua equipe durante os cinco
anos posteriores. Muitos nomes conhecidos internacionalmente passaram dias em
Congonhas, portanto sofisticada aparelhagem, com a finalidade única de estudar
os trabalhos de Zé Arigó. Cientificamente não conseguiram muito, mas provaram
que a medicina praticada por aquele paranormal não comportava ilusionismo ou
feitiçarias. Não souberam desvendar como, mas concordaram que os diagnósticos e
as operações realizadas eram de alta precisão e eficiência. Em 1968, dois médicos americanos chegaram á
Congonhas para complementar as pesquisas.
Os doutores Laurence John e P. Aile
Breveter, da William Benk Psychic Foudation, declararam que mais de 95% dos
diagnósticos de Zé Arigó eram corretos, e que seus exames feitos com facas e
operações realizadas com um canivete, sem qualquer assepsia, só eram possíveis
devido à sua sensibilidade, somente explicável através de parapsicologia. Realmente, o fenômeno Zé Arigó foi um dos
casos paranormais mais extraordinários em todo o mundo, e até sua morte, em 11
de janeiro de 1971, vítima de acidente automobilístico na BR-040, ele foi
citado e comentado em todas as revistas internacionais de grande projeção. Seu
trabalho, reconhecido em todo o mundo, abriu uma janela a mais nos horizontes
de Congonhas, que ainda hoje, 35 anos após seu desaparecimento ainda recebe
turistas curiosos por conhecer a terra onde viveu, trabalhou e morreu Zé Arigó.
Mostra em Congonhas reúne
fotografias, objetos e publicações em jornais e revistas que contam a história
de Zé Arigó. Um homem, sua vida, seus mistérios e uma história que apaixona, intriga e não perde a força com o tempo.
Nascido em Congonhas, na Região Central, José Pedro de Freitas (1921-1971) se tornou Zé Arigó no coração do povo e, principalmente, na esperança de milhões de pessoas, em busca de cura, que o procuraram em 21 anos de mediunidade.
Para contar essa trajetória, a terra natal faz uma exposição no Museu de Imagem e Memória, no Centro Histórico (veja abaixo), com fotografias, objetos e publicações em jornais e revistas. Merece destaque um espaço recriando o local onde ele recebia os doentes, com mesa, máquina de escrever, um quadro de Cristo e cartas psicografadas. À frente da organização, está a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (Fumcult).
Passados 44 anos da morte de Zé Arigó, muita gente ainda visita a “cidade dos profetas” querendo conhecer essa história, diz o presidente da Fumcult e curador da exposição, Sérgio Rodrigo Reis. “Foi um personagem muito importante para Congonhas.
Entre as décadas de 1950 e 1970, a economia daqui era movida pelo Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos, que ocorre tradicionalmente de 7 a 14 de setembro com milhares de romeiros, e pela multidão que vinha atrás de Zé Arigó”. A estimativa é de que mais de 4 milhões de brasileiros e estrangeiros tenham procurado o médium, que chegava a atender de 200 pessoas a 1 mil por dia, sem cobrar um centavo.
“Ele foi um fenômeno, um médium ostensivo de alto grau que chocou o mundo”, avalia Leida Lúcia de Oliveira, de 67 anos, autora dos livros Arigó, o 13º profeta (2012) e Cirurgias espirituais de Zé Arigó (2014), editado pela Associação Médico-Espírita de Minas Gerais.
Residente em Campinas (SP), Leida era filha de José Nilo de Oliveira, falecido em 1987, que ajudava o médium no Centro Espírita Jesus Nazareno, fundado em 1959, e diante do qual se formavam longas filas. “Eu o conheci muito bem, também trabalhei no centro durante 13 anos.
Era um homem simples, humilde, de pouco estudo e coração enorme, tanto que nunca se incomodou com o apelido”, conta a escritora. Foi na década de 1930, ao ingressar na Companhia de Mineração de Ferro, que José Pedro começou a ser chamado de Arigó, sinônimo de “simplório, jacu ou gente da roça”.
INFÂNCIA MEDIÚNICA - Segundo as pesquisas, os dons mediúnicos de Zé Arigó se manifestaram ainda na infância, mas a família católica não entendia ou aceitava a situação. “Meu pai tinha quase 9 anos nessa época e chegou a ser encaminhado por um padre católico a um psiquiatra.
Constatada a perfeita saúde física e mental, ele se submeteu a um ritual de exorcismo”, conta o aposentado Sidney Wenceslau de Freitas, de 64, quarto filho, da prole de sete do médium. “O maior legado do meu pai é a bondade, a caridade.
Nunca sentávamos à mesa sozinhos, havia sempre alguém de fora conosco para almoçar. A casa vivia cheia, ele encontrava um mendigo na rua, entregava a toalha e indicava o banheiro. Depois dava o alimento”, afirma Sidney.
Ao compreender sua missão, já mais velho, Zé Arigó começou a atender gente de todo canto. Os relatos de sucesso nos atendimentos corriam o Brasil de Norte a Sul e despertavam a atenção de políticos, artistas e outras personalidades. Não demorou muito para que o médium – ele incorporava o espírito do médico alemão Adolf Fritz, morto no fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - fosse questionado pelas cirurgias.
Em 1957, se tornou alvo do primeiro processo judicial, sob acusação de curandeirismo, após denúncia de um padre de Congonhas, mas recebeu indulto do presidente Juscelino Kubitscheck (1902-1976) e saiu livre. JK o visitou mais tarde e, segundo testemunhas, era-lhe grato pela cura da leucemia da filha. Em 1961, no segundo processo, dessa vez movido pela Associação Médica de Minas Gerais, ficou preso sete meses por exercício ilegal da medicina.
Em entrevista ao ESTADO DE MINAS, Zé Arigó informou que creditava ao Dr. Fritz todas as cirurgias. “Eu não sabia de nada. As operações vinham sendo feitas em transe mediúnico, inteiramente à minha revelia. Depois de algum tempo – um bom tempo – um jornalista de São Paulo me mostrou um filme feito aqui no centro, me mostrando em ação. Apenas nessas horas, fiquei sabendo, e quase caí de costas”. Sidney conta que o pai, quando Dr. Friz se manifestava, conversava horas a fio em alemão, sem nunca ter estudado essa língua.
SEM ANESTESIA Com a grande visibilidade internacional, Congonhas recebeu a visita de pesquisadores norte-americanos interessados em conhecer e registrar os métodos de trabalho de Zé Arigó. Veio até um médico e cientista Henry Puharich, da Nasa (agência espacial norte-americana). Sidney se lembra muito bem desse dia. “Quando criança, eu era muito magro, tinha asma, e um caroço feio no braço direito.
Meu pai o tirou no centro espírito. No dia em que Henry veio, meu pai lhe disse que ele também tinha um lipoma no braço, embora não pudesse vê-lo, pois o homem vestia um paletó. No Centro Espírita Jesus Nazareno, fez o mesmo procedimento e o tirou”, recorda-se Sidney. Mais tarde, o médico chegou novamente a Congonhas acompanhado de uma equipe de 40 especialistas, mas nada ficou provado contra o Zé Arigó ou sobre os diagnósticos de Dr. Fritz.
Nos 13 anos em que atuou no centro espírita, Leida presenciou muitas cirurgias e nada tão impressionante como a “materialização de órgãos”, o que permitia, por exemplo, a uma mulher que não conseguia engravidar, receber um novo útero e dar à luz. “Ele abria o abdômen, tirava o câncer, sem anestesia ou assepsia. E, ao final, dizia: ‘Cristo não quer sangue’”.
LINHA DO TEMPO
1921 – Em 18 de outubro, José Pedro de Freitas, que ficou conhecido como Zé Arigó, nasce em Congonhas. Já na infância, com quase 9 anos, sua mediunidade começa a se manifestar
1930 – Zé Arigó é encaminhado por um padre católico a um psiquiatra. Constatada a perfeita saúde física e mental, é submetido a um ritual de exorcismo. Já adulto, se submete a novo ritual
Década de 1930 – José Pedro ingressa na Companhia de Mineração de Ferro. Nesse período, ganha o apelido “Arigó”, que significa “simplório, jacu ou gente da roça”
1943 – Em 18 de setembro, Zé Arigó se casa com Arlete Soares de Freitas e, juntos, os dois se dedicam a obras de caridade
1957 – É alvo de processo judicial por curandeirismo, após denúncia de um padre de Congonhas, mas recebe indulto do presidente Juscelino Kubitscheck
1959 – Zé Arigó, em quem se manifesta o espírito do médico alemão Adolf Fritz, funda o Centro Espírita Jesus Nazareno, em Congonhas, e começa a atender doentes do Brasil e de outros países
1961 – É alvo de um segundo processo judicial e fica preso sete meses, dessa vez acusado pela Associação Médica de Minas Gerais de exercício ilegal da medicina
1971 – Em 11 de janeiro, Zé Arigó morre num acidente na BR-040, no trecho entre Congonhas e Conselheiro Lafaiete
Dr. Flitz e equipe, realizando milagres fantásticos desde 1950, até os dias de hoje
Fontes: - Livro Cirurgias espirituais de José Arigó por Leida Lúcia de Oliveira: https://ameeditora.com.br/produto/cirurgias-espirituais-de-jose-arigo-2/Espíritos com bisturis. Médiuns operam
pacientes usando facas, bisturis e tesouras sem assepsia e anestésico. Os
pacientes não sentem dor e muitos se dizem curados.
- Carlos Alberto Lúcio Bittencourt, Durante a campanha para deputado federal e a presidência de Getúlio Vargas em 1950 ele teria sido paciente de uma cirurgia espiritual pelo espírito do Dr. Fritz e pelas mãos de Zé Arigó.Foi eleito Senador por Minas Gerais em 1954 e candidato a governador de Minas Gerais em 1955 pelo PTB, morreu em um desastre aéreo durante a campanha a caminho de Pedra Azul: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Alberto_L%C3%BAcio_Bittencourt
- Dr. Fritz a alma de um cirurgião que depois
de desencarnado vem a terra para saldar seus crimes cometidos na primeira
guerra mundial (segundo ele mesmo), incorpora inicialmente em José Pedro de
Freitas, (mais conhecido como Zé Arigó), e depois que esse desencarna, Flitz
volta atuando com outros médiuns: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dr._Fritz
- BIOGRAFIA DE JOSÉ ARIGÓ, José Pedro de Freitas, nascido em Fazenda do Fria, Congonhas do Campo – Minas Gerais, 18 de outubro de 1921. Médium brasileiro, conhecido como José Arigó ou simplesmente Zé Arigó. Desenvolveu suas atividades mediúnicas em Congonhas/MG durante cerca de 20 anos, tornando nacional e internacionalmente conhecidas as cirurgias e curas realizadas por intermédio de sua faculdade mediúnica, pelo espírito Dr. Fritz, um médico alemão falecido em 1918, durante a Primeira Guerra Mundial: https://caminheirosdafraternidade.com.br/trabalhos-casa/dr-fritz/publico/biografia-jose-arigo - José
Pedro de Freitas (Fazenda do Faria, Congonhas, 18 de outubro de 1922 (ou 1921)
BR-040, 11 de janeiro de 1971) foi um médium brasileiro. Era conhecido como
José Arigó ou simplesmente Zé Arigó. Desenvolveu suas atividades espirituais em
Congonhas durante cerca de vinte anos, tornando nacional e internacionalmente
conhecidas as cirurgias e curas realizadas por intermédio de sua faculdade
mediúnica, pelo (espírito) que se denominava como Dr. Fritz, um médico alemão
falecido em 1918, durante a Primeira Guerra Mundial: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Pedro_de_Freitas
- Edson Cavalcante Queiroz, foi assassinado
por seu caseiro (José Ricardo da Silva), segundo relatos, por alguma razão os
dois brigaram, o Edson li deu um tapa e saiu andando, o caseiro assassino então
o esfaqueou pelas costas: https://pt.wikipedia.org/wiki/Edson_Cavalcante_Queiroz
- Rubens Farias Jr. Paranormal que depois da
morte de Edson Cavalcante passou a incorporar o Dr. Flitz, as cirurgias
realizadas pelo Rubens foram filmadas em cores e ao vivo. O apresentador Gugu
Liberato do SBT realizou programas ao vivo no local das cirurgias, teve um
momento inclusive que o Dr. Flitz rasca as costas de uma pessoa (um homem) muito
profundamente, fazendo um corte longo, ficando exposta a coluna e as costelas da
pessoa, o Gugu ficou branco de tanto espanto, e ali com as costas abertas sem
anestesia nem nada, ele (Gugu) pergunta ao homem se está sentindo alguma coisa,
se está bem, e o homem responde que está muito bem e não sente nada... se isso
não for prova do poder real da entidade e do paranormal, não sei mais o que é
metodologia cientifica...: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rubens_Farias_Jr
- Listagem dos paranormais que incorpora o
Dr. Flitz e equipe, não há certeza absoluta sobre se incorporam a mesma alma
que atuava pelo Zé Arigó, mas de qualquer modo esses paranormais operam de
forma miraculosa, seja com o Flitz ou não, eles o fazem os fenômenos e promovem
curas: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dr._Fritz
- Médium procura espaço para reabrir Galpão do Dr. Fritz Rubens de Faria saiu de cena após escândalos nos anos 90. Em livro, vai contar a sua versão da história Élcio Braga 28/03/2016: https://oglobo.globo.com/rio/medium-procura-espaco-para-reabrir-galpao-do-dr-fritz-18965514 - Predestinado, filme que conta a história do médium Zé Arigó, ganha trailer - Com estreia marcada para 18 de junho de 2020, Predestinado - Arigó e o espírito do Dr. Fritz já ganhou seu primeiro trailer oficial, obtido em primeira mão pelo UOL. Estrelado por Danton Mello e Juliana Paes, o longa conta a história do médium mineiro José Pedro de Freitas, o Zé Arigó, que se tornou esperança de cura para milhares de pessoas a partir do final da década de 1950: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/19/estrelado-por-danton-mello-predestinado-ganha-trailer-oficial-assista.htm - Filme de José Arigó estreia no próximo ano (Dorival Strelow 24/04/2018), O espiritismo ganha mais uma grande produção cinematográfica! Um filme sobre a vida e obra do médium mineiro, José Pedro de Freitas, ou, o Zé Arigó, por meio do qual atuava o espírito alemão do Dr. Fritz, estreia nos cinemas no próximo ano. Esta é a previsão das produtoras do longa, Moonshot Pictures e pela FJ Productions. O longa intitulado “Arigó” é de de Gustavo Fernandez, que escalou os atores globais Danton Mello e Juliana Paes para fazer os papéis de José Arigó e sua esposa, Arlete, respectivamente. As gravações são feitas no interior de Minas Gerais. Os atores viverão várias fases da vida de Arigó e Atlete. Em foto de divulgação para a imprensa, Juliana aparece caracterizada com maquiagem de uma senhora de 50 anos. Mello aparenta ter entre 46 e 49 anos: https://jornalespacoespirita.com.br/site/2018/04/24/filme-de-jose-arigo-estreia-no-proximo-ano/
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza... Tags:
Zé Arigó, Rubens Farias Jr, Edson Cavalcante Queiroz, Muito mais Poderoso,
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lucia,