Você Sabe o que é “O Salto Quântico Genético”?
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Akhenaton o Faraó Louco - [Full HD] -
Documentário Completo - Egito:
Akhenaton o Faraó Louco do Egito - Religião
Maldita - Monoteísmo:
(em breve será recolocado no ar, foi bloqueado por causa de direitos autorais)
(em breve será recolocado no ar, foi bloqueado por causa de direitos autorais)
Akhenaton Herói ou Vilão?
Alguns ousam até mesmo especular que ele seria uma encarnação anterior de Jesus, que depois do fracasso dele no Egito, resolveu retornar como o 'humilde pastor da palestina', quando então teve sucesso... Mas ao analisar os dados puramente arqueológicos e históricos, sem contar com nenhuma fonte mística e folclórica, o quadro que notamos é bem diferente.
O Faraó Akhenaton, tão adorado e reverenciado atualmente, na verdade foi o pior faraó de todos os tempos do Egito. Por causa dele, o Egito quase foi varrido da face da Terra, isto por que cego por sua devoção ao Deus Aton [mais sobre por que disso abaixo] ele esqueceu as suas obrigações básicas de governante, desviou recursos preciosos para construir uma nova e dispendiosa capital num lugar distante e desértico a 'pedido de Aton', e começou uma guerra civil sem precedentes para estabelecer o culto ao deus Aton como o único, num país que já tinha uma tradição de milhares de anos de culto a vários deuses, e que estava indo muito bem, a nação egípcia era a maior potencia do mundo já fazia milênios e estava em paz e harmonia...
Fanatismo por causa do "Deus Único" quase leva o Egito a ruína completa
Mas o mais grave de tudo isso, foi o seu total desprezo pelo restante da população egípcia que resistiu um pouco a suas radicais mudanças, o povo foi abandonado a fome, a violência e sem proteção do exercito.
As fronteiras egípcias, tão cuidadosamente expandidas e conservadas por dezenas de faraós antes dele, foram negligenciadas por Akhenaton que só tinha olhos e ouvidos para o seu Deus novo, que lhe apareceu no formato de ‘disco dourado’, e a partir dali passou a li ditar ordens.
Por causa disso o Egito perdeu boa parte de suas terras para povos estrangeiros que se aproveitaram da loucura do faraó, e se não fosse pelo golpe de estado que se seguiu, o Egito poderia ter sido varrido da face da Terra, pois os Hititas, inimigos mortais do Egito, estavam rumando para tomar de vez a nação, e destruir todas as cidades egípcias, e monumentos em nome de seus deuses sanguinolentos.
O povo hitita parece ter surgido na Terra apenas para destruir o Egito, mas graças a ação dos generais egípcios Akhenaton foi morto, os seguidores leais também, sua cidade foi demolida, e o exército correu para parar os ataques do Hititas e outros inimigos que avançavam.
As fronteiras egípcias, tão cuidadosamente expandidas e conservadas por dezenas de faraós antes dele, foram negligenciadas por Akhenaton que só tinha olhos e ouvidos para o seu Deus novo, que lhe apareceu no formato de ‘disco dourado’, e a partir dali passou a li ditar ordens.
Por causa disso o Egito perdeu boa parte de suas terras para povos estrangeiros que se aproveitaram da loucura do faraó, e se não fosse pelo golpe de estado que se seguiu, o Egito poderia ter sido varrido da face da Terra, pois os Hititas, inimigos mortais do Egito, estavam rumando para tomar de vez a nação, e destruir todas as cidades egípcias, e monumentos em nome de seus deuses sanguinolentos.
O povo hitita parece ter surgido na Terra apenas para destruir o Egito, mas graças a ação dos generais egípcios Akhenaton foi morto, os seguidores leais também, sua cidade foi demolida, e o exército correu para parar os ataques do Hititas e outros inimigos que avançavam.
As guerras para retomar as terras perdidas perdurou por mais de 100 anos, até que finalmente Ramsés II conseguiu destruir de vez os hititas e as fronteiras egípcias foram restabelecidas como eram antes de Akhenaton.
Resumido... Akhenaton não foi nenhum “visionário”, ou ser muito “iluminado”, na verdade ele foi um alienado, que ficou louco por causa da influencia de um ser misterioso, ele foi vitima de uma grande trama, que tinha a intenção de enfraquecer os Egípcios para que inimigos como os Hititas pudesse destruir tudo que tinha sido desenvolvido por milhares de anos de civilização.
Numa estela egípcia [pedra de monumento, algo como um registro escrito em pedra] Akhenaton conta seu misterioso encontro com o deus Aton, um ser que ele descreveu como sendo um “disco dourado, pousado numa pedra”.
Numa estela egípcia [pedra de monumento, algo como um registro escrito em pedra] Akhenaton conta seu misterioso encontro com o deus Aton, um ser que ele descreveu como sendo um “disco dourado, pousado numa pedra”.
Hino ao Deus Sol Aton - Akhenaton
- “E assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia, seus olhos avistaram um disco brilhante pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura. O faraó se colocou de joelhos ante o disco - [No Hino ao Sol III, continua...] - Oh! Disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração, e minha vontade parece tua. Oh! Disco de fogo que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores há do Sol” - Depois da visão que teve, o faraó Amenófis IV mudou seu nome para Akhenaton e tentou transformar a politeísta religião egípcia numa crença monoteísta de apenas um único Deus, o tal “Disco Dourado”, seria um disco voador? Como os descritos atualmente?
Evidências cientificas confirmam a loucura e incompetência do Faraó
Abaixo segue um capitulo de um E-book sobre a historia verdadeira do Egito, é a versão cientifica, sem as 'licenças poéticas' de autores mistificados por tradições esotéricas suspeitas. O autor de tal e-book procura se manter o mais estritamente possível fiel aos dados científicos, ignorando as versões fantasiosas sem fundamento de muitas pseudo “escolas de mistérios” por ai...
A meu ver, esta afirmação não é válida apenas para o Período da Amarna, ou mesmo para a História Egípcia, mas sim, para qualquer evento passado a ser estudado; mesmo que seja de um passado recente como o dia de ontem, ou horas atrás. O passado nada mais é do que uma construção e, como tal, uma ficção. É óbvio que, diferentemente do autor ficcional, o Historiador tem uma obrigação profissional para com a verdade.
No entanto, também é verdade que a verdade não pode ser alcançada, afinal, não passa de um ponto de vista. Porém, a busca da verdade implica em seriedade e, sendo assim, mesmo que o Historiador vá construir um passado hipotético ele não pode fazê-lo pautando-se unicamente em sua imaginação, mas, também, em documentos Históricos. Platão defendia que a abstração é a peça fundamental para as conclusões a que se pode chegar a respeito de algo.
Concordo com ele, no entanto, faço uma ressalva. Penso que em termos de História a abstração deve ser feita em cima dos documentos e não livremente, ou seja, não a abstração pela abstração. É isso que, a meu ver, diferencia o trabalho do Historiador daquele realizado pelo Filósofo: ambos são Cientistas Humanos, no entanto, o primeiro tem um compromisso com a verdade (mesmo que nunca a atinja) e o segundo apenas com a abstração em si.
Depois dessa digressão que deve ter situado o leitor melhor no contexto daquilo que está lendo, ou seja, uma construção de alguém que teve acesso a alguns documentos e a alguma bibliografia, além de estar minimamente interado com o trabalho da profissão de Historiador, mas, ainda assim, uma construção.
Egito: O Berço do Ideal Imperial
(Por klepsidra.net - Veja o PDF AQUI)
O Complexo Período de Amarna:
Para Barry Kemp, Egiptólogo de Cambridge: “No momento em que alguém decide escrever sobre essas figuras [de Amarna], começa a escrever ficção”.
A meu ver, esta afirmação não é válida apenas para o Período da Amarna, ou mesmo para a História Egípcia, mas sim, para qualquer evento passado a ser estudado; mesmo que seja de um passado recente como o dia de ontem, ou horas atrás. O passado nada mais é do que uma construção e, como tal, uma ficção. É óbvio que, diferentemente do autor ficcional, o Historiador tem uma obrigação profissional para com a verdade.
No entanto, também é verdade que a verdade não pode ser alcançada, afinal, não passa de um ponto de vista. Porém, a busca da verdade implica em seriedade e, sendo assim, mesmo que o Historiador vá construir um passado hipotético ele não pode fazê-lo pautando-se unicamente em sua imaginação, mas, também, em documentos Históricos. Platão defendia que a abstração é a peça fundamental para as conclusões a que se pode chegar a respeito de algo.
Concordo com ele, no entanto, faço uma ressalva. Penso que em termos de História a abstração deve ser feita em cima dos documentos e não livremente, ou seja, não a abstração pela abstração. É isso que, a meu ver, diferencia o trabalho do Historiador daquele realizado pelo Filósofo: ambos são Cientistas Humanos, no entanto, o primeiro tem um compromisso com a verdade (mesmo que nunca a atinja) e o segundo apenas com a abstração em si.
Depois dessa digressão que deve ter situado o leitor melhor no contexto daquilo que está lendo, ou seja, uma construção de alguém que teve acesso a alguns documentos e a alguma bibliografia, além de estar minimamente interado com o trabalho da profissão de Historiador, mas, ainda assim, uma construção.
É claro que a farei, assim como venho fazendo em todo o texto, segundo uma busca da verdade, no entanto, estou consciente de que não poderei alcançá-la e, mesmo que pudesse, não o saberia, pois, infelizmente (ou felizmente) a máquina do tempo ainda não foi inventada, vamos à descrição do Período de Amarna em si:
Após a morte de Amenófis III, seu filho, Amenófis IV, tomou posse como novo Faraó. Por essa época o Egito vivia ainda dos frutos das conquistas militares de Tutmés III e Amenófis II. O novo Faraó que parece ter ascendido ao trono ainda muito jovem, com cerca de 17 ou talvez 20 anos, de início, não tomou nenhuma atitude drástica. Pelo contrário, nos quatro primeiros anos de seu governo, esforçou-se para ser um Faraó o mais “normal” possível.
Amenófis IV terminou os portais do Templo de Karnak que haviam sido iniciados por seu pai e depois disso, iniciou ele próprio as suas adições àquele Templo. Porém, inexplicavelmente, num dado momento ele ordenou que as obras fossem interrompidas, reuniu seus seguidores mais próximos e leais, convocou uma grande massa de trabalhadores ao longo de todo o Egito e se mudou para um local ermo e distante de tudo, a meio caminho em Tebas e Mênfis. Um lugar que ele chamou de Akhetaton.
Não há razões aparentes para tal mudança repentina no comportamento de Amenófis IV, por isso, diversas teorias surgem a esse respeito. As mais plausíveis dão conta de que o Clero de Amon, depois de dois governos de relativa paz (sendo que o de Amenófis III durara cerca de 40 anos) começava a pressionar o Faraó para que partisse em expedições militares. Amenófis IV, contudo, não tinha nem sequer as características físicas de um Faraó-Guerreiro, nem mesmo a fé em Amon que seu ancestral Tutmés III demonstrara em suas campanhas, por isso, ao se recusar a partir pode ter gerado sérios conflitos com o poderoso Clero de Amon, motivo que o teria feito tomar tais decisões radicais. Mas, para que possamos entender melhor esse Faraó, estudemos sua vida.
Ainda criança, Amenófis IV presenciou seu pai romper com o Clero de Amon em detrimento de um novo culto a um Deus Solar: Aton. O culto, sediado em Mênfis, longe do poder do Clero de Amon, se tornou um pesadelo para estes Sacerdotes. No fim da vida, porém, o pai de Amenófis IV reatou seus elos rompidos e voltou a favorecer Amon. No entanto, para alguém que crescera tendo uma religião como certa, especialmente numa época como o Egito Antigo, mudar de crença não era nada simples.
Além disso, segundo alguns estudiosos, Amenófis IV não estaria sendo preparado para governar, não seria o “herdeiro necessário” de seu pai, mas apenas alguém que fora indicado para governar de improviso, como uma peça de substituição. Como a múmia deste Faraó nunca foi encontrada, só podemos supor sua aparência devido às suas representações artísticas.
No entanto, como já foi mencionado, a arte Egípcia não tinha o costume de retratar as coisas tais como elas pareciam ser, mas, segundo Platão, como elas realmente eram. Sendo assim, seria impossível determinar a real aparência de um Faraó através de uma estátua ou mesmo de uma pintura sua. Porém, o rompimento de Amenófis IV com o Clero de Amon em Tebas criou não só uma revolução política, mas também uma revolução religiosa e, principalmente, artística.
A partir do quinto ano de seu governo, Amenófis IV (cujo nome se referia a Amon) trocou seu nome para Akhenaton (Benéfico a Aton) e mudou-se para uma nova localidade, onde iniciou a construção de uma nova capital para o Egito. Antes, porém, talvez como forma de humilhar os Sacerdotes de Amon, o Faraó celebrou seu Festival de Sed.
O Festival de Sed era um acontecimento raro no Egito. Ocorri somente quando um Faraó conseguia reinar por 30 anos, era um jubileu especial onde o Faraó desfilava com as coroas do Alto e do Baixo Egito e depois, trancado em salas secretas de diversos templos, reverenciava cada uma das Divindades Egípcias.
O pai de Akhenaton, Amenófis III havia celebrado o seu, segundo as lendas, Pepi II teria celebrado três Festivais de Sed (um aos 30, um aos 60 e outro aos 90 anos de governo), mas, ainda assim, este era um acontecimento especial na História do Egito. Porém, Akhenaton celebrou-o no quarto ano de seu governo.
A celebração do Festival de Sed de Akhenaton não foi diferente apenas no fato de ocorrer muito antes do que deveria (se é que viria a correr), mas também em sua configuração principal. Akhenaton não
reverenciou nenhuma estátua Divina, mas a sua própria. Algo estava acontecendo no Egito, mas o que?
Bob Brier, Egiptólogo com formação em Medicina (há que se saber que o Egiptólogo não é necessariamente um Arqueólogo, apenas mais comumente; para ser considerado um Egiptólogo o indivíduo deve ser um Cientista capaz de oferecer alguma contribuição científica para o esclarecimento da História do Egito Antigo, por isso existem Médicos, Historiadores, Geógrafos, Geólogos, Lingüistas, Arqueólogos, Dentistas... que ostentam tal título), em seu livro “O Assassinato de Tutancamon”, sustenta que Akhenaton deve ter sido preterido e até mesmo rejeitado por seu pai por sofrer de uma doença congênita causadora de deformações físicas. Essa teoria não é nova, no entanto, esse Egiptólogo encontrou uma nova doença mais plausível para Akhenaton. Vejamos:
As estátuas e representações de Akhenaton retratam-no como sendo um indivíduo de crânio e dedos alongados, tórax estreito, quadris largos e, por vezes, hermafrodita. As explicações para um retrato tão bizarro o indivíduo que deveria ser (e era) um Deus Vivo são muitas, mas nenhuma é muito clara.
Lembremos que até então os Faraó, independentemente da aparência real que tivessem, eram retratados como sendo pessoas fortes e viris, de traços perfeitos e equilibrados, sem demonstrar quaisquer emoções, como um Deus deve ser.
Independentemente do que tenha acontecido, uma coisa é certa: as modificações artísticas foram ordenadas por Akhenaton, pois só o Faraó teria poderes para romper com mais de 1500 anos de tradições estilísticas. Resta saber por quê?
As teorias mais antigas, em geral convergiam para a indicação de que Akhenaton seria portador da Síndrome de Froelich, uma doença causada por uma disfunção na hipófise. Esta síndrome, contudo, causa atrofia dos órgãos genitais o que torna o indivíduo invariavelmente estéril. No entanto, Akhenaton, que fora casado com a célebre Nefertiti (da qual falaremos mais adiante) teve, só com ela, seis filhas, além de seus eventuais filhos com Esposas Secundárias.
É claro, no entanto, que se pode imaginar que as filhas de Akhenaton não fossem dele realmente, mas geradas por homens contratados para dar um herdeiro ao Faraó. No entanto, as cenas familiares nas quais o governante aparece com suas filhas e também com Nefertiti em situações bem íntimas (mais uma das inovações da arte do Período de Amarna, nunca antes um Faraó seria retratado em cenas familiares, talvez, na verdade, nem se desse ao luxo de desfrutar da companhia afetuosa dos filhos e, mesmo com as esposas, só mantinha contato físico em situações reservadas (lembrem-se que quem tocasse o Faraó era morto por sua pele ígnea!)) depõem contra o fato dele não ter sido o pai verdadeiro das crianças, ou mesmo não ter sido um marido de fato de sua esposa.
Bob Brier formulou a teoria de que Akhenaton não seria então portador da Síndrome de Froelich, mas da Síndrome de Marfan. Esta última, descoberta no final do século XIX d.C. pelo Médico Francês Antoine Marfan, implica em características físicas muito semelhantes àquelas apresentadas pelo Faraó em seus retratos e estátua.
Os portadores da Síndrome de Marfan possuem olhos alongados, crânio e queixo alongados, dedos dos pés e das mãos também alongados, tórax estreito e são mais altos da que as pessoas em média, sendo assim, por vezes se tornam curvados.
O Egiptólogo, a fim de estudar o possível comportamento de Akhenaton e, com isso poder formular teorias mais plausíveis sobre o que o teria levado a realizar a revolução que realizou, reuniu-se com a Associação dos Portadores da Síndrome de Marfan de Nova York. Depois de entrevistas individuais com estas pessoas (em geral a síndrome afeta mais mulheres do que homens), ele mostrou-lhes slides com fotos de estátuas e desenhos de Akhenaton. A reação foi imediata, todos se identificaram com o Faraó, vendo nele um seu par.
É claro que as impressões da platéia (que obviamente buscava um ícone (hoje o encontrou, desde essa reunião, Akhenaton tornou-se oficialmente o símbolo da referida associação) com o qual se identificar) de muito pouco valem na pesquisa de Brier. No entanto, as entrevistas pessoais com os portadores, de muito valeram.
O Egiptólogo descobriu que, ao contrário do que se pensa, os portadores da Síndrome de Marfan não se sentem feios ou mesmo inferiores, pelo contrário, muitos relataram gostar de suas aparências e se sentirem figuras exóticas, mas não feias. Há casos de pacientes que usam roupas com listras verticais e alongadas para realçar mesmo o seu visual. O próprio Bob Brier declarou que tais pessoas não são feias, mas exóticas e que guardam uma beleza incomum em seus traços proporcionais e alongados.
Certo, Akhenaton era então portador da Síndrome de Marfan! Mas o que isso tem a ver com o fato de ter realizado uma revolução no Egito Antigo?
Bem, a análise psicológica de Brier sobre os pacientes de Marfan visava justamente descobrir traços que pudessem ser comuns à personalidade do Faraó. Por isso ele só fez a exposição dos slides posteriormente às entrevistas individuais. Sua conclusão foi a de que, por ser diferente desde criança o Faraó fora rejeitado por seu pai, só tendo chegado ao trono por ocasião da morte prematura do “herdeiro necessário”.
Quando se viu em posição de mando, talvez inspirado pelos atos revolucionários de seu próprio pai, Akhenaton resolveu restaurar a fé em Aton e, proscrevendo os demais Deuses (inclusive e especialmente Amon), considerar-se o Aton Vivo.
A mudança das concepções artísticas seriam explicadas como sendo uma expressão absoluta não só da vontade, mas também da aparência do Faraó a todos os indivíduos. Com efeito, no Período de Amarna, todas as pessoas passam a ser retratadas com crânios semelhantes ao de Akhenaton, além disso, as cenas familiares (coisa que Akhenaton pode ter sentido falta enquanto criança e que, por isso, fazia questão de dar às suas filhas) se tornaram um recurso artístico comum.
A teoria de Bob Brier pode até ser questionável, afinal, não sabemos nem sequer se a Síndrome de Marfan já existia há 3500 anos, mas que é uma teoria razoável, isso é. Além disso, num mundo teocêntrico como aquele em que viveu Akhenaton é razoável pensar que um Faraó (já um Deus em sua própria existência) que possuísse características tão ímpares poderia facilmente ser considerado, e/ou se considerar, um indivíduo “tocado pelos Deus” (apenas a título de exemplo, num outro contexto teocêntrico igualmente forte, mas completamente distinto como o do Mundo Maia, os indivíduos portadores de deformações físicas e/ou mentais eram de tal forma considerados “tocados pelos Deuses” que eram nomeados Reis mesmo sem pertencerem a linhagens Reais).
Depois de já termos examinado quem foi Akhenaton, vejamos agora como foi sua revolução em si, porém, tenhamos em mente que os aspectos religiosos de tal revolução (alguns dos mais importantes) não serão tratados neste item, mas no item 10, com havia sido dito.
Akhenaton tomou posse como Faraó por volta de 1353. Governou normalmente até 1349 quando enfim iniciou sua rápida revolução. Nesse mesmo ano, deixou de ser Amenófis IV e passou a ser Akhenaton, ordenou a proscrição do culto aos demais Deuses do Egito e realizou o seu Festival de Sed. No ano seguinte, reunindo o maior número de pessoas que pôde, inclusive sua mãe e seus sogros, partiu rumo a um local desconhecido Nilo abaixo.
Ao que parece, o local escolhido para ser a nova sede do poder Faraônico já havia sido escolhida de antemão. Era um lugar isolado uma reentrância nas colinas protegida por elas em três de seus lados e pelo Nilo no outro. Segundo consta, Akhenaton teria escolhido o lugar por ter recebido um sinal divino de Aton. Possivelmente um nascer do sol atrás das colinas avistado de um barco no Nilo.
Nesta região o faraó ordenou que fosse edificada Akhetaton (o Horizonte de Aton). Em dois anos a cidade estava pronta. Tinha 12km de extensão por 5km de largura e era cortada por uma larga avenida de 12km paralela ao Nilo. Por sobre esta avenida pendia, mais ou menos no centro da cidade, uma passarela que ligava os dois palácios de Akhenaton (talvez um fosse dele e o outro de Nerfertiti).
Os melhores artesãos de todo o Egito foram empregados na construção de casas, palácios, do porto, de fortes, de tumbas nas colinas e de estelas, muitas estelas. Numa destas estelas esta gravada a mensagem de Akhenaton segundo a qual ele havia jurado a Aton que jamais sairia dos limites de Akhetaton. Por quê? Não se sabe.
Nos quase doze anos em que viveu em Akhetaton (que hoje é conhecida pelo nome de Tell el-Amarna pelo fato de se localizar nas proximidades de um vilarejo que tem esse nome e, sendo assim, ter recebido este nome dos Arqueólogos que a descobriram no século XIX).
A corte de Akhenaton foi contemplativa. Dedicou-se a construção de obras de arte (algumas, no entanto, consideradas heréticas, como o famoso busto de Nefertiti, por não se encaixarem no perfil estabelecido pelo faraó), de edifícios, ao culto a Aton (que, como veremos, era realizado em santuários muito diferentes dos até então existentes), à pesca, ao comércio nacional (com efeito, Akhetaton se tornou, em sua época, o principal porto do Egito) e às exibições públicas do Faraó. Akhenaton era uma espécie de “Messias” da nova religião. Era a um só tempo o profeta, o Sacerdote e o Deus.
A criação desta nova cidade, bem como a revolução religiosa, afastaram definitivamente o Faraó de seus compromissos militares. Porém, como seus dois predecessores (Tutmés IV e Amenófis III) também não haviam tido muito ativos militarmente, o Império Egípcio começava a entrar em colapso.
A correspondência internacional de Akhetaton (que se encontra, por motivos que veremos mais adiante, praticamente toda preservada, assim como o desenho da cidade), escrita em Cuneiforme (a escrita Mesopotâmica era utilizada para as comunicações entre os Reinos do II milênio e início do I), revela que os vassalos Asiáticos que costumeiramente escreviam a seu pai demandando ouro da Núbia para manter tropas, agora escreviam reclamando que tais remessas haviam cessado.
Muitos pedem que o Egito envie tropas para auxiliar na defesa contra os Hititas que vinham se expandindo através de incursões sobre os territórios Egípcios da Ásia. Vejamos um exemplo com as correspondências de Rib-Addi, Rei de Biblos para Akhetaton (segundo compilação de Samuel Mercer):
Quem é Abdi-Assuta, o servo, o cão, para tomar as terras do Rei para si?
...Portanto, envia-me 50 parelhas de cavalos e 200 homens de infantaria, para que eu possa permanecer em Sigata (...) Os pedidos do Rei de Biblos não foram atendidos, por isso ele enviou
outra correspondência, esta não a Akhenaton, mas ao General Amanappa:
A Amanappa, meu pai, assim (diz) Rib-Addi, teu filho: Aos pés de meu pai me prostro (...) Por que te contiveste e não falaste como o Rei, teu senhor, para que possas avançar com arqueiros (...)? Portanto, transmite esta palavra ao Rei, teu senhor (...) Para que ele me mande ajuda o mais depressa possível.
Continuando sem resposta (é sabido que não foi enviada uma resposta porque as cópias das correspondências enviadas eram guardadas juntamente com as recebidas e nenhuma foi achada), Rid-Addi voltou a escrever a Akhenaton, desta vez, em tom de desespero: Rib-Addi falou a (seu) seu senhor, Rei das terras, O grande Rei, o Rei das batalhas (...)
Aos pés de meu senhor, meu sol, mais sete vezes me prostro. Saiba o Rei, o senhor, que tudo vai bem com Gubla, A fiel criada do Rei, desde o tempo de seus pais. Mas, vede, agora Abi-Asirti tomou Sigata para si e disse ao povo de Amnia: “Matai vossos príncipes. Então sereis como nós e tereis descanso.”
E eles agiram conforme suas palavras, e se tornaram o povo de Gaza.
E agora, vede, Abdi-Asirti escreveu aos guerreiros: “Reuni-vos na casa de Nimit e cairemos sobre Gubla...” Fizeram, portanto, uma conspiração entre si, e tenho assim grande temor de que homem algum venha resgatar-me de suas mãos.
Qual pássaro numa armadilha, assim estou eu. Como a corte de Akhetaton continuasse a ignorar os apelos de seu vassalo, este, depois de sofrer um grave atentado no qual quase foi morto, voltou a escrever. Foi a última correspondência dele de que se tem notícias: Um estranho postou-se de adaga desembainhada (...) contra mim; mas o matei (...)
Não posso sair [dos portões] e escrevi ao palácio. (Mas não me) enviaste resposta. Fui ferido [nove] vezes. E muito tenho temido [por] minha vida (...)
Por tais correspondências pode-se ter uma idéia bem exata de que Akhenaton não se importava com a política Imperial desenvolvida por seus antepassados. Não era, nem pretendia ser um Faraó-Guerreiro, contudo, tal desleixo custou-lhe o império Asiático que praticamente desmoronou perante as investidas Hititas.
Estes, que há cerca de cem anos havia se curvado perante Tutmés III enviando-lhe presentes (ou tributos, como registraram seus Escribas), agora, vendo a fraqueza e a falta de ímpeto que o Egito vinha demonstrando, começaram a lançar-se sobre seus domínios, tomando-lhes uma a uma todas as suas posses na Ásia. Até o Mitani, o aliado Egípcio mais importante, foi completamente aniquilado e a Dinastia de origem Védica (na Índia), desapareceu, sendo que se povo acabou por seu fundir com os Urritas nativos.
A decadência do Império durante o governo de Akhenaton não passou em pune, com efeito, a quantidade de ouro que entrava anualmente nos cofres Faraônicos já não era mais a mesma, uma vez que não havia os territórios Asiáticos para tributar. Sendo assim, frente a falta de verbas a qualidade de vida da nova capital (que até então deveria ser semi-utópica) começou a declinar.
Muitas pessoas importantes começaram a abandonar Akhetaton, visto que não haviam aderido à causa do Faraó por princípios religiosos verdadeiros, mas por ganância. Para manter junto a si os asseclas que lhe restavam, Akhenaton adquiriu o costume de presentear quase diariamente seus mais importantes seguidores com colares de ouro que ele lançava da passarela sobre a avenida principal de sua capital. Quando o ouro para as doações também começou a escassear, Akhenaton mostrou sua face mais tirânica.
Ao ver que muitos haviam abandonado Akhetaton para, voltando às suas cidades de origem, voltar também a cultuar os Deuses proscritos, em especial Amon, o Faraó enviou suas tropas a todas as cidades do Egito, mas em especial para Tebas, onde estavam encarregadas de destruir todas as imagens de Amon que encontrassem, além de apagar o nome do Deus de quaisquer monumentos que o contivessem.
É claro que tal ordem não pode ser cumprida na íntegra, mas ainda que tenha sido apenas parcialmente cumprida, certamente causou ódio nas populações que contemplaram a destruição de seus Deuses de uma hora para outra. O Faraó não podia esperar ser amado por este ato extremo de demonstração de força.
Com o passar do tempo, a redução populacional (em seu auge Akhetaton chegou a ter cerca de 20 mil habitantes) deve ter comprometido a realização de todos os serviços importantes, sendo assim, não seria de se estranhar se uma peste tivesse se abatido sobre a cidade, coisa que explicaria a sucessão de mortes que ocorreu na corte de Akhenaton: Kiya (que veremos mais adiante), foi a primeira a morrer; depois foi a vez de Tiye, mãe do Faraó; duas de suas filhas pequenas; Smenkhare (se “herdeiro necessário”); talvez, Nefertiti e, por fim, o próprio Akhenaton.
Tantas mortes num espaço tão curto de tempo trouxeram um terrível destino para a cidade sagrada de Aton. Um destino que entenderemos melhor lendo os itens subseqüentes.
Estes três personagens são, de fato, alguns dos mais controvertidos do Período de Amarna, ao seu redor figuram muitos dos mistérios que cercam este período obscuro e fascinante da História Egípcia.
Comecemos por Nefertiti. Seu nome significa “É chagada a Bela”, o que para muitos indica que se tratasse de uma mulher muito bonita. Uma história corrente entre os fanáticos pela História do Egito diz que seu famoso busto encontrado na oficina do artesão Tutmés, em Akhetaton, não foi terminado propositalmente, pois, caso o fosse, sua beleza ofuscaria até a das Deusas.
Exageros à parte, seu busto revela realmente se tratar de uma mulher muito bonita, com traços perfeitamente equilibrados e nada grotescos (como são seus retratos nos padrões da arte de Amarna). No entanto, devemos notar que este busto segue os padrões da arte Egípcia Clássica, sendo assim, não deve ser tido como um indicativo da real aparência da Grande Mulher do Rei.
Aliás, um bom motivo para que este busto não tenha sido terminado pode ter sido realmente a proibição da arte Clássica em detrimento dos padrões novos criados por Akhenaton, por isso o busto talvez tenha sido guardado sem ter sido terminado.
Não se sabe ao certo a origem de Nefertiti, mas é provável que fosse filha de Aye, o irmão de Tiye, mãe de seu marido. Se esse dado estiver correto, então Nefertiti e Akhenaton seriam primos, o que seria perfeitamente aceitável para os padrões do Egito Antigo.
Em muitos retratos, só é possível diferenciar Akhenaton de Nefertiti por causa do tamanho, uma vez que o Faraó é sempre representado em tamanho maior do que os demais indivíduos. Ambos são dotados de seios e de caracteres femininos.
Isso, segundo especialistas, por não se repetir em todas as representações do Faraó, não indica que ele fosse hermafrodita, mas que se fizesse representar como um para abarcar a idéia de que ele (como o Aton Vivo) era ao mesmo tempo o pai e a mãe do Egito.
Em muitos momentos, ambos aparecem representados juntos, o que leva a crer que ela desempenhasse uma função mais importante dentro do governo do marido do que as Grandes Mulheres do Rei em geral desempenhavam. Alguns pesquisadores chegam até a acreditar numa co-regência de Nefertiti e Akhenaton. Porém, por volta do 12º ano de governo do Faraó que Reinou por 17 anos, Nefertiti desaparece do cenário político, o que leva a crer que talvez tenha morrido.
Entretanto existe uma outra teoria que, embora mais atraente (justamente por ser mais romântica), parece-me menos verossímil.
Apesar de ser a Grande Mulher do Rei, filha do Tjati e pessoa de grande atuação política, Nefertiti não foi a única esposa do Faraó e, ao que parece, também não teve a sorte de gerar para ele um varão (pelo menos não pelo que nos indicam as representações da família Real (Akhenaton, Nefertiti e suas seis filhas), se bem que houvesse um costume no Egito de se omitir o “herdeiro necessário” das representações até que o Faraó tivesse morrido; esse costume se dava para evitar tentativas de golpe de Estado).
Seja como for, ao menos um filho homem Akhenaton deixou: Tutankhamon. Este, ao que tudo indica seria um seu filho com uma Esposa Secundária: Kiya, que, inclusive, detinha o título de “A muito Amada”.
Segundo a teoria que referi, depois que Kiya teve Tutankhamon, Akhenaton teria pensado em dar a ela o lugar que era de Nefertiti, esta, por sua vez, temendo perder seu status (ou ainda, segundo alguns, por ciúme (sentimento que nem mesmo podemos comprovar se existia na sociedade Egípcia)) teria envenenado Kiya.
O certo é que uma das últimas aparições de Nefertiti é junto a Akhenaton, segurando no colo um bebê varão, retratados na parede do túmulo de Kiya. Por essa razão acredita-se que o bebê seja Tutankhamon, filho de Kiya e que a morte de sua mãe tenha feito com que sua criação ficasse sob a responsabilidade de Nefertiti.
Como explicar, porém, o desaparecimento subseqüente de Nefertiti? Seu túmulo nunca foi encontrado (se bem que; como veiculado em notícia nesta mesma edição; alguns acreditem ter descoberto sua múmia), sendo assim, não se pode datar precisamente a sua morte.
Existe uma corrente de Egiptólogos que acredita que ela pode ter se afastado da vida pública para criar Tutankhamon, outros ainda acreditam que ela pode ter sido banida da corte (sendo rejeitada pelo Faraó) por ter assassinado a mãe do “herdeiro necessário” e outros crêem que ela simplesmente morreu, talvez, como punição por seu suposto crime.
Mas por que tudo isso constitui um enigma? Qual a relevância de se saber se Nefertiti morreu, criou Tutankhamon, foi banida, matou Kiya?...
Realmente, concordo que não haveria relevância nenhuma se não fosse a inexplicável figura de Smenkhare. Se bem que, mesmo que não houvesse essa figura, há que se pensar que Nefertiti é, depois, talvez, de Cleópatra, a mulher mais famosa do Egito Antigo, por isso haveria aqueles “fãs” que iriam querer saber a qualquer custo o que se deu com a Grande Mulher de Akhenaton.
A História de Akhetaton nos fala de um governante chamado Smenkhare. Este indivíduo é uma quase completa lacuna na Egiptologia.
Sabe-se que ele existiu e que governou como co-regente de Akhenaton em seus últimos anos. Mais nada. Tudo o mais que se diz dele é a mais pura fantasia. Porém, não é porque se trata de fantasia que deve ser descartado, afinal, a fantasia, neste caso, também é História.
Para alguns, Smenkhare seria filho de Akhenaton e Nefertiti e teria governado como co-regente do pai até poucos meses antes de sua morte.
No entanto, por razões inexplicáveis, acabou padecendo antes que o Faraó, tendo que ter sua posição rapidamente substituída por Tutankhamon.
Para outros, Smenkhare teria sobrevivido à morte de Akhenaton e governado por quatro anos antes de morrer e ser substituído no trono por seu irmão Tutankhamon.
Outra teoria é a de que após a morte de Akhenaton, Nefertiti (que não teria morrido), com medo de ver o sonho de marido solapado pela falta de um herdeiro, visto que Tutankhamon teria apenas cerca de cinco anos de idade, teria enviado um pedido de ajuda ao Rei de Hatti (país dos Hititas, inimigos do Egito) e pedido por um filho seu. Este filho teria sido enviado e, ao chegar a Akhetaton, teria se casado com Meritaton, filha mais velha de Nefertiti, e se tornado o Faraó, com o nome de Smenkhare.
Outra teoria ainda dá conta de que após as mortes quase seqüenciais de Smenkhare e Akhenaton; Nefertiti teria ascendido ao trono (como no passado fizera Hatshepsut) com o nome do filho.
É possível ainda que o príncipe Hitita tenha chegado e governado por um tempo, mas, ao tomar atitudes que desagradavam Nefertiti, teria sido morto e teria tido seu lugar tomado por ele, com o mesmo nome.
Toda a controvérsia se dá pelo costume Egípcio de proteger os nomes. Como já foi dito, todos os indivíduos tinham seu nome secreto e seu nome público, porém, no caso dos Faraós, seu nome público não era seu nome Real, por isso, eles possuíam três nomes. Aos nomes secretos são impossíveis de se conhecer, visto que não eram escritos em lugar algum.
Os nomes públicos de alguns (nomes pelos quais eram chamados enquanto crianças, antes de se tornarem a encarnação Divina do Deus Dinástico Vigente) nos são conhecidos e os nomes Dinásticos são os que nos sobram na grande maioria das vezes. No caso de Smenkhare, por exemplo, apesar de não termos muitas informações, temos seu nome público e é aí que está o problema.
Smenkhare, na realidade é o nome público de um Faraó cujo nome Dinástico era Ankhkheprure. Porém, existem, ao que parece, dois nomes públicos relacionados a este Faraó. Considerando-se que a hipótese de um desses nomes ser seu nome secreto é praticamente nula, nos fica uma grande questão: teriam havido dois Smenkhare?
O primeiro nome público de Ankhkheprure era Smenkhare, porém, o outro era, simplesmente Nefernefruaten; o nome de Nefertiti em Egípcio.
O que se pode tirar disso? Pouco além de uma porção de questões. Mas, o que é a História senão a própria questão (na definição de Heródoto, por acaso, o pai da História)?
A cronologia mais aceita para o Período de Amarna aponta o ano de 1336 como ano da morte de Akhenaton e o ano de 1332 como o da posse de Tutankhamon. A lacuna de quatro anos que essa cronologia nos deixa seria justamente o nebuloso período do(s) governo(s) de Smenkhare.
Considerando essa cronologia como correta, somos levados a acreditar que nos quatro anos de governo de Smenkhare (seja ele quem for), Tutankhamon estava sendo preparado para assumir o trono. Porém, esta hora chegou muito mais cedo do que se podia esperar.
A tutela do jovem “herdeiro necessário”, possivelmente por falta de alguém mais próximo, foi confiada ao pai de Nefertiti, o Tjati Aye. Aye era uma espécie de tio do garoto e talvez tenha tido algum contato com ele, como rezava a cartilha de Akhenaton, que pregava as relações afetuosas entre os familiares.
O fato é que quando Tutankhamon assume o trono, para se legitimar como Faraó ele é obrigado a se casar com sua irmã Ankhsenamon, ao que parece, a única das seis filhas de Akhenaton e Nefertiti a estar viva nessa época.
Os dois tinham a mesma idade e assumiram o trono com os respectivos nomes de Tutankhaton e Ankhesenpaaten. Porém, como ainda tinham algo em torno de nove ou dez anos, não podiam governar de fato e, sendo assim, o governo recaiu sobre as mãos de Aye, o Tjati e tutor do Faraó.
Aye era, ao que parece, um homem de visão e, sendo assim, tão logo teve o poder nas mãos, achou que o melhor a fazer seria reatar com o Clero de Amon em Tebas. Este Clero, apesar da proscrição e da “caça às bruxas” perpetrada por Akhenaton, continuava existindo, forte e controlando de forma soberana a cidade de Tebas. Aye parece ter conduzido o jovem Faraó para fora de Akhetaton pela primeira vez na vida, visto que devido ao juramento de Akhenaton de jamais deixar sua cidade, é de se concluir que não permitisse isso a seus filhos também.
Chegando em Tebas, Aye ordenou que o Templo de Karnak fosse restaurado, que o Festival de Opet (festival que será mais discutido no item 10) fosse executado novamente após tantos anos e que Tutankhamon fosse coroado como mandava a tradição, no Templo de Karnak, adentrando no Templo ao lado de sua nova esposa Ankhesenamon.
Data do dia da coroação em Karnak a mudança de nome dos dois (com a finalidade de renegar a reforma religiosa de seu pai e se reaproximarem do Clero de Amon em Tebas) e também data deste dia a estela da restauração, cujo texto é o seguinte (segundo compilação de John Bennett):
Ora, quando esta majestade se fez Rei, o templo dos Deuses e Deusas, desde Elefantina até os charcos do Delta (...), tinha sido negligenciado.
Seus santuários haviam caído em desolação e se transformado em terrenos cobertos de raízes. Era como se seus santuários nunca houvessem existido, e seus salões eram uma trilha calcada com os pés.
A terra estava em confusão, os Deuses abandonaram esta terra (...)
Sua majestade estava administrando esta terra e governando diariamente as duas margens do rio. Então, sua majestade consultou seu coração, em busca de todas as oportunidades excelentes, buscando o que fosse benéfico para seu pai Amon, para moldar sua augusta imagem em ouro realmente puro (...)
Todas as (oferendas) do templo foram duplicadas, triplicadas e quadruplicadas com prata, ouro, lápis-lazúli, turquesa, todas as pedras raras e de alto valor, linho real, tecidos brancos, linhos finos, azeite, resina... incenso e mirra, sem limite de tudo o que há de bom (...)
Os Deuses e Deusas que há nesta terra têm o coração cheio de alegria. Os donos dos santuários estão contentes, As terras encontram-se em estado de júbilo e festa, Há celebração por toda [a terra] e boas [coisas] sucedem.
Nos dez anos de seu governo, Tutankhamon não tomou muitas decisões administrativas. Era uma criança e, como tal, bricou e se divertiu ao lado de sua esposa-irmã. Quem governou de verdade foi Aye, este sim revitalizou o comércio, enviando expedições a Punt e à Fenícia. Reforçou o controle do Egito sobre a Núbia, controle este que, assim como o sobre a Ásia, estava comprometido, porém, diferentemente deste, ainda pôde ser mantido.
O jovem Faraó gastava seu tempo caçando aves no Delta, aprendendo a conduzir bigas e viajando entre Tebas e Mênfis. Se bem que é provável que tenha passado a maior parte de sua vida em Mênfis, visto que Tebas não deve tê-lo agradado pela distância dos costumes em relação àquilo que estava acostumado.
Não se sabe se pela tenra idade ou se por de fato amar sua esposa, possivelmente a única pessoa em quem confiava de verdade e com a qual deve ter desenvolvido uma estreita relação (por motivos que vão desde o exemplo paterno até as tensões que passaram juntos), o fato é que Tutankhamon não teve outras esposas, apenas Ankhesenamon.
Enquanto Aye, como Tjati e detentor do poder de fato, reestruturava a política e a economia do Egito, Akhetaton começava a se tornar uma cidade fantasma. A ausência da corte acabou com a razão de ser da cidade e, sendo assim, ela foi sendo gradativamente abandonada.
Quando Tutankhamon atingiu a idade adulta (algo entre 18 e 20 anos), um evento inusitado aconteceu: ele foi golpeado na parte posterior de sua cabeça, mas precisamente na nuca, com um pesado instrumento (talvez uma maça de pedra).
A análise de Bob Brier sobre as radiografias do crânio do Faraó concluiu que a posição em que o golpe foi desferido só pode denotar que o Faraó foi golpeado enquanto estava dormindo deitado de bruços. Por isso, ele certamente não morreu numa batalha, mas foi assassinado.
O ferimento provocou um leve traumatismo craniano que não foi suficiente para matar o governante do Egito no ato, mas que o levou a sobreviver alternando entre a consciência e o coma por diversos meses (fato que explicaria a cicatrização parcial do ferimento), no entanto, Tutankhamon pode ter morrido de fome ao entrar em coma, pois como não existia a alimentação endovenosa através do sono fisiológico, os Egípcios podem ter sido incapazes de alimentar seu Deus Vivo em coma e, sendo assim, deixado-o morrer.
Após a morte de Amenófis III, seu filho, Amenófis IV, tomou posse como novo Faraó. Por essa época o Egito vivia ainda dos frutos das conquistas militares de Tutmés III e Amenófis II. O novo Faraó que parece ter ascendido ao trono ainda muito jovem, com cerca de 17 ou talvez 20 anos, de início, não tomou nenhuma atitude drástica. Pelo contrário, nos quatro primeiros anos de seu governo, esforçou-se para ser um Faraó o mais “normal” possível.
Amenófis IV terminou os portais do Templo de Karnak que haviam sido iniciados por seu pai e depois disso, iniciou ele próprio as suas adições àquele Templo. Porém, inexplicavelmente, num dado momento ele ordenou que as obras fossem interrompidas, reuniu seus seguidores mais próximos e leais, convocou uma grande massa de trabalhadores ao longo de todo o Egito e se mudou para um local ermo e distante de tudo, a meio caminho em Tebas e Mênfis. Um lugar que ele chamou de Akhetaton.
Não há razões aparentes para tal mudança repentina no comportamento de Amenófis IV, por isso, diversas teorias surgem a esse respeito. As mais plausíveis dão conta de que o Clero de Amon, depois de dois governos de relativa paz (sendo que o de Amenófis III durara cerca de 40 anos) começava a pressionar o Faraó para que partisse em expedições militares. Amenófis IV, contudo, não tinha nem sequer as características físicas de um Faraó-Guerreiro, nem mesmo a fé em Amon que seu ancestral Tutmés III demonstrara em suas campanhas, por isso, ao se recusar a partir pode ter gerado sérios conflitos com o poderoso Clero de Amon, motivo que o teria feito tomar tais decisões radicais. Mas, para que possamos entender melhor esse Faraó, estudemos sua vida.
Akhenaton:
Ainda criança, Amenófis IV presenciou seu pai romper com o Clero de Amon em detrimento de um novo culto a um Deus Solar: Aton. O culto, sediado em Mênfis, longe do poder do Clero de Amon, se tornou um pesadelo para estes Sacerdotes. No fim da vida, porém, o pai de Amenófis IV reatou seus elos rompidos e voltou a favorecer Amon. No entanto, para alguém que crescera tendo uma religião como certa, especialmente numa época como o Egito Antigo, mudar de crença não era nada simples.
Além disso, segundo alguns estudiosos, Amenófis IV não estaria sendo preparado para governar, não seria o “herdeiro necessário” de seu pai, mas apenas alguém que fora indicado para governar de improviso, como uma peça de substituição. Como a múmia deste Faraó nunca foi encontrada, só podemos supor sua aparência devido às suas representações artísticas.
No entanto, como já foi mencionado, a arte Egípcia não tinha o costume de retratar as coisas tais como elas pareciam ser, mas, segundo Platão, como elas realmente eram. Sendo assim, seria impossível determinar a real aparência de um Faraó através de uma estátua ou mesmo de uma pintura sua. Porém, o rompimento de Amenófis IV com o Clero de Amon em Tebas criou não só uma revolução política, mas também uma revolução religiosa e, principalmente, artística.
A partir do quinto ano de seu governo, Amenófis IV (cujo nome se referia a Amon) trocou seu nome para Akhenaton (Benéfico a Aton) e mudou-se para uma nova localidade, onde iniciou a construção de uma nova capital para o Egito. Antes, porém, talvez como forma de humilhar os Sacerdotes de Amon, o Faraó celebrou seu Festival de Sed.
O Festival de Sed era um acontecimento raro no Egito. Ocorri somente quando um Faraó conseguia reinar por 30 anos, era um jubileu especial onde o Faraó desfilava com as coroas do Alto e do Baixo Egito e depois, trancado em salas secretas de diversos templos, reverenciava cada uma das Divindades Egípcias.
O pai de Akhenaton, Amenófis III havia celebrado o seu, segundo as lendas, Pepi II teria celebrado três Festivais de Sed (um aos 30, um aos 60 e outro aos 90 anos de governo), mas, ainda assim, este era um acontecimento especial na História do Egito. Porém, Akhenaton celebrou-o no quarto ano de seu governo.
A celebração do Festival de Sed de Akhenaton não foi diferente apenas no fato de ocorrer muito antes do que deveria (se é que viria a correr), mas também em sua configuração principal. Akhenaton não
reverenciou nenhuma estátua Divina, mas a sua própria. Algo estava acontecendo no Egito, mas o que?
Bob Brier, Egiptólogo com formação em Medicina (há que se saber que o Egiptólogo não é necessariamente um Arqueólogo, apenas mais comumente; para ser considerado um Egiptólogo o indivíduo deve ser um Cientista capaz de oferecer alguma contribuição científica para o esclarecimento da História do Egito Antigo, por isso existem Médicos, Historiadores, Geógrafos, Geólogos, Lingüistas, Arqueólogos, Dentistas... que ostentam tal título), em seu livro “O Assassinato de Tutancamon”, sustenta que Akhenaton deve ter sido preterido e até mesmo rejeitado por seu pai por sofrer de uma doença congênita causadora de deformações físicas. Essa teoria não é nova, no entanto, esse Egiptólogo encontrou uma nova doença mais plausível para Akhenaton. Vejamos:
As estátuas e representações de Akhenaton retratam-no como sendo um indivíduo de crânio e dedos alongados, tórax estreito, quadris largos e, por vezes, hermafrodita. As explicações para um retrato tão bizarro o indivíduo que deveria ser (e era) um Deus Vivo são muitas, mas nenhuma é muito clara.
Lembremos que até então os Faraó, independentemente da aparência real que tivessem, eram retratados como sendo pessoas fortes e viris, de traços perfeitos e equilibrados, sem demonstrar quaisquer emoções, como um Deus deve ser.
Independentemente do que tenha acontecido, uma coisa é certa: as modificações artísticas foram ordenadas por Akhenaton, pois só o Faraó teria poderes para romper com mais de 1500 anos de tradições estilísticas. Resta saber por quê?
As teorias mais antigas, em geral convergiam para a indicação de que Akhenaton seria portador da Síndrome de Froelich, uma doença causada por uma disfunção na hipófise. Esta síndrome, contudo, causa atrofia dos órgãos genitais o que torna o indivíduo invariavelmente estéril. No entanto, Akhenaton, que fora casado com a célebre Nefertiti (da qual falaremos mais adiante) teve, só com ela, seis filhas, além de seus eventuais filhos com Esposas Secundárias.
É claro, no entanto, que se pode imaginar que as filhas de Akhenaton não fossem dele realmente, mas geradas por homens contratados para dar um herdeiro ao Faraó. No entanto, as cenas familiares nas quais o governante aparece com suas filhas e também com Nefertiti em situações bem íntimas (mais uma das inovações da arte do Período de Amarna, nunca antes um Faraó seria retratado em cenas familiares, talvez, na verdade, nem se desse ao luxo de desfrutar da companhia afetuosa dos filhos e, mesmo com as esposas, só mantinha contato físico em situações reservadas (lembrem-se que quem tocasse o Faraó era morto por sua pele ígnea!)) depõem contra o fato dele não ter sido o pai verdadeiro das crianças, ou mesmo não ter sido um marido de fato de sua esposa.
Bob Brier formulou a teoria de que Akhenaton não seria então portador da Síndrome de Froelich, mas da Síndrome de Marfan. Esta última, descoberta no final do século XIX d.C. pelo Médico Francês Antoine Marfan, implica em características físicas muito semelhantes àquelas apresentadas pelo Faraó em seus retratos e estátua.
Os portadores da Síndrome de Marfan possuem olhos alongados, crânio e queixo alongados, dedos dos pés e das mãos também alongados, tórax estreito e são mais altos da que as pessoas em média, sendo assim, por vezes se tornam curvados.
O Egiptólogo, a fim de estudar o possível comportamento de Akhenaton e, com isso poder formular teorias mais plausíveis sobre o que o teria levado a realizar a revolução que realizou, reuniu-se com a Associação dos Portadores da Síndrome de Marfan de Nova York. Depois de entrevistas individuais com estas pessoas (em geral a síndrome afeta mais mulheres do que homens), ele mostrou-lhes slides com fotos de estátuas e desenhos de Akhenaton. A reação foi imediata, todos se identificaram com o Faraó, vendo nele um seu par.
É claro que as impressões da platéia (que obviamente buscava um ícone (hoje o encontrou, desde essa reunião, Akhenaton tornou-se oficialmente o símbolo da referida associação) com o qual se identificar) de muito pouco valem na pesquisa de Brier. No entanto, as entrevistas pessoais com os portadores, de muito valeram.
O Egiptólogo descobriu que, ao contrário do que se pensa, os portadores da Síndrome de Marfan não se sentem feios ou mesmo inferiores, pelo contrário, muitos relataram gostar de suas aparências e se sentirem figuras exóticas, mas não feias. Há casos de pacientes que usam roupas com listras verticais e alongadas para realçar mesmo o seu visual. O próprio Bob Brier declarou que tais pessoas não são feias, mas exóticas e que guardam uma beleza incomum em seus traços proporcionais e alongados.
Certo, Akhenaton era então portador da Síndrome de Marfan! Mas o que isso tem a ver com o fato de ter realizado uma revolução no Egito Antigo?
Bem, a análise psicológica de Brier sobre os pacientes de Marfan visava justamente descobrir traços que pudessem ser comuns à personalidade do Faraó. Por isso ele só fez a exposição dos slides posteriormente às entrevistas individuais. Sua conclusão foi a de que, por ser diferente desde criança o Faraó fora rejeitado por seu pai, só tendo chegado ao trono por ocasião da morte prematura do “herdeiro necessário”.
Quando se viu em posição de mando, talvez inspirado pelos atos revolucionários de seu próprio pai, Akhenaton resolveu restaurar a fé em Aton e, proscrevendo os demais Deuses (inclusive e especialmente Amon), considerar-se o Aton Vivo.
A mudança das concepções artísticas seriam explicadas como sendo uma expressão absoluta não só da vontade, mas também da aparência do Faraó a todos os indivíduos. Com efeito, no Período de Amarna, todas as pessoas passam a ser retratadas com crânios semelhantes ao de Akhenaton, além disso, as cenas familiares (coisa que Akhenaton pode ter sentido falta enquanto criança e que, por isso, fazia questão de dar às suas filhas) se tornaram um recurso artístico comum.
A teoria de Bob Brier pode até ser questionável, afinal, não sabemos nem sequer se a Síndrome de Marfan já existia há 3500 anos, mas que é uma teoria razoável, isso é. Além disso, num mundo teocêntrico como aquele em que viveu Akhenaton é razoável pensar que um Faraó (já um Deus em sua própria existência) que possuísse características tão ímpares poderia facilmente ser considerado, e/ou se considerar, um indivíduo “tocado pelos Deus” (apenas a título de exemplo, num outro contexto teocêntrico igualmente forte, mas completamente distinto como o do Mundo Maia, os indivíduos portadores de deformações físicas e/ou mentais eram de tal forma considerados “tocados pelos Deuses” que eram nomeados Reis mesmo sem pertencerem a linhagens Reais).
Akhetaton (o Horizonte de Aton):
Depois de já termos examinado quem foi Akhenaton, vejamos agora como foi sua revolução em si, porém, tenhamos em mente que os aspectos religiosos de tal revolução (alguns dos mais importantes) não serão tratados neste item, mas no item 10, com havia sido dito.
Akhenaton tomou posse como Faraó por volta de 1353. Governou normalmente até 1349 quando enfim iniciou sua rápida revolução. Nesse mesmo ano, deixou de ser Amenófis IV e passou a ser Akhenaton, ordenou a proscrição do culto aos demais Deuses do Egito e realizou o seu Festival de Sed. No ano seguinte, reunindo o maior número de pessoas que pôde, inclusive sua mãe e seus sogros, partiu rumo a um local desconhecido Nilo abaixo.
Ao que parece, o local escolhido para ser a nova sede do poder Faraônico já havia sido escolhida de antemão. Era um lugar isolado uma reentrância nas colinas protegida por elas em três de seus lados e pelo Nilo no outro. Segundo consta, Akhenaton teria escolhido o lugar por ter recebido um sinal divino de Aton. Possivelmente um nascer do sol atrás das colinas avistado de um barco no Nilo.
Nesta região o faraó ordenou que fosse edificada Akhetaton (o Horizonte de Aton). Em dois anos a cidade estava pronta. Tinha 12km de extensão por 5km de largura e era cortada por uma larga avenida de 12km paralela ao Nilo. Por sobre esta avenida pendia, mais ou menos no centro da cidade, uma passarela que ligava os dois palácios de Akhenaton (talvez um fosse dele e o outro de Nerfertiti).
Os melhores artesãos de todo o Egito foram empregados na construção de casas, palácios, do porto, de fortes, de tumbas nas colinas e de estelas, muitas estelas. Numa destas estelas esta gravada a mensagem de Akhenaton segundo a qual ele havia jurado a Aton que jamais sairia dos limites de Akhetaton. Por quê? Não se sabe.
Nos quase doze anos em que viveu em Akhetaton (que hoje é conhecida pelo nome de Tell el-Amarna pelo fato de se localizar nas proximidades de um vilarejo que tem esse nome e, sendo assim, ter recebido este nome dos Arqueólogos que a descobriram no século XIX).
A corte de Akhenaton foi contemplativa. Dedicou-se a construção de obras de arte (algumas, no entanto, consideradas heréticas, como o famoso busto de Nefertiti, por não se encaixarem no perfil estabelecido pelo faraó), de edifícios, ao culto a Aton (que, como veremos, era realizado em santuários muito diferentes dos até então existentes), à pesca, ao comércio nacional (com efeito, Akhetaton se tornou, em sua época, o principal porto do Egito) e às exibições públicas do Faraó. Akhenaton era uma espécie de “Messias” da nova religião. Era a um só tempo o profeta, o Sacerdote e o Deus.
A criação desta nova cidade, bem como a revolução religiosa, afastaram definitivamente o Faraó de seus compromissos militares. Porém, como seus dois predecessores (Tutmés IV e Amenófis III) também não haviam tido muito ativos militarmente, o Império Egípcio começava a entrar em colapso.
A correspondência internacional de Akhetaton (que se encontra, por motivos que veremos mais adiante, praticamente toda preservada, assim como o desenho da cidade), escrita em Cuneiforme (a escrita Mesopotâmica era utilizada para as comunicações entre os Reinos do II milênio e início do I), revela que os vassalos Asiáticos que costumeiramente escreviam a seu pai demandando ouro da Núbia para manter tropas, agora escreviam reclamando que tais remessas haviam cessado.
Muitos pedem que o Egito envie tropas para auxiliar na defesa contra os Hititas que vinham se expandindo através de incursões sobre os territórios Egípcios da Ásia. Vejamos um exemplo com as correspondências de Rib-Addi, Rei de Biblos para Akhetaton (segundo compilação de Samuel Mercer):
Quem é Abdi-Assuta, o servo, o cão, para tomar as terras do Rei para si?
...Portanto, envia-me 50 parelhas de cavalos e 200 homens de infantaria, para que eu possa permanecer em Sigata (...) Os pedidos do Rei de Biblos não foram atendidos, por isso ele enviou
outra correspondência, esta não a Akhenaton, mas ao General Amanappa:
A Amanappa, meu pai, assim (diz) Rib-Addi, teu filho: Aos pés de meu pai me prostro (...) Por que te contiveste e não falaste como o Rei, teu senhor, para que possas avançar com arqueiros (...)? Portanto, transmite esta palavra ao Rei, teu senhor (...) Para que ele me mande ajuda o mais depressa possível.
Continuando sem resposta (é sabido que não foi enviada uma resposta porque as cópias das correspondências enviadas eram guardadas juntamente com as recebidas e nenhuma foi achada), Rid-Addi voltou a escrever a Akhenaton, desta vez, em tom de desespero: Rib-Addi falou a (seu) seu senhor, Rei das terras, O grande Rei, o Rei das batalhas (...)
Aos pés de meu senhor, meu sol, mais sete vezes me prostro. Saiba o Rei, o senhor, que tudo vai bem com Gubla, A fiel criada do Rei, desde o tempo de seus pais. Mas, vede, agora Abi-Asirti tomou Sigata para si e disse ao povo de Amnia: “Matai vossos príncipes. Então sereis como nós e tereis descanso.”
E eles agiram conforme suas palavras, e se tornaram o povo de Gaza.
E agora, vede, Abdi-Asirti escreveu aos guerreiros: “Reuni-vos na casa de Nimit e cairemos sobre Gubla...” Fizeram, portanto, uma conspiração entre si, e tenho assim grande temor de que homem algum venha resgatar-me de suas mãos.
Qual pássaro numa armadilha, assim estou eu. Como a corte de Akhetaton continuasse a ignorar os apelos de seu vassalo, este, depois de sofrer um grave atentado no qual quase foi morto, voltou a escrever. Foi a última correspondência dele de que se tem notícias: Um estranho postou-se de adaga desembainhada (...) contra mim; mas o matei (...)
Não posso sair [dos portões] e escrevi ao palácio. (Mas não me) enviaste resposta. Fui ferido [nove] vezes. E muito tenho temido [por] minha vida (...)
Por tais correspondências pode-se ter uma idéia bem exata de que Akhenaton não se importava com a política Imperial desenvolvida por seus antepassados. Não era, nem pretendia ser um Faraó-Guerreiro, contudo, tal desleixo custou-lhe o império Asiático que praticamente desmoronou perante as investidas Hititas.
Estes, que há cerca de cem anos havia se curvado perante Tutmés III enviando-lhe presentes (ou tributos, como registraram seus Escribas), agora, vendo a fraqueza e a falta de ímpeto que o Egito vinha demonstrando, começaram a lançar-se sobre seus domínios, tomando-lhes uma a uma todas as suas posses na Ásia. Até o Mitani, o aliado Egípcio mais importante, foi completamente aniquilado e a Dinastia de origem Védica (na Índia), desapareceu, sendo que se povo acabou por seu fundir com os Urritas nativos.
A decadência do Império durante o governo de Akhenaton não passou em pune, com efeito, a quantidade de ouro que entrava anualmente nos cofres Faraônicos já não era mais a mesma, uma vez que não havia os territórios Asiáticos para tributar. Sendo assim, frente a falta de verbas a qualidade de vida da nova capital (que até então deveria ser semi-utópica) começou a declinar.
Muitas pessoas importantes começaram a abandonar Akhetaton, visto que não haviam aderido à causa do Faraó por princípios religiosos verdadeiros, mas por ganância. Para manter junto a si os asseclas que lhe restavam, Akhenaton adquiriu o costume de presentear quase diariamente seus mais importantes seguidores com colares de ouro que ele lançava da passarela sobre a avenida principal de sua capital. Quando o ouro para as doações também começou a escassear, Akhenaton mostrou sua face mais tirânica.
Ao ver que muitos haviam abandonado Akhetaton para, voltando às suas cidades de origem, voltar também a cultuar os Deuses proscritos, em especial Amon, o Faraó enviou suas tropas a todas as cidades do Egito, mas em especial para Tebas, onde estavam encarregadas de destruir todas as imagens de Amon que encontrassem, além de apagar o nome do Deus de quaisquer monumentos que o contivessem.
É claro que tal ordem não pode ser cumprida na íntegra, mas ainda que tenha sido apenas parcialmente cumprida, certamente causou ódio nas populações que contemplaram a destruição de seus Deuses de uma hora para outra. O Faraó não podia esperar ser amado por este ato extremo de demonstração de força.
Com o passar do tempo, a redução populacional (em seu auge Akhetaton chegou a ter cerca de 20 mil habitantes) deve ter comprometido a realização de todos os serviços importantes, sendo assim, não seria de se estranhar se uma peste tivesse se abatido sobre a cidade, coisa que explicaria a sucessão de mortes que ocorreu na corte de Akhenaton: Kiya (que veremos mais adiante), foi a primeira a morrer; depois foi a vez de Tiye, mãe do Faraó; duas de suas filhas pequenas; Smenkhare (se “herdeiro necessário”); talvez, Nefertiti e, por fim, o próprio Akhenaton.
Tantas mortes num espaço tão curto de tempo trouxeram um terrível destino para a cidade sagrada de Aton. Um destino que entenderemos melhor lendo os itens subseqüentes.
O Problema de Nefertiti, Kiya e Smenkhare:
Estes três personagens são, de fato, alguns dos mais controvertidos do Período de Amarna, ao seu redor figuram muitos dos mistérios que cercam este período obscuro e fascinante da História Egípcia.
Comecemos por Nefertiti. Seu nome significa “É chagada a Bela”, o que para muitos indica que se tratasse de uma mulher muito bonita. Uma história corrente entre os fanáticos pela História do Egito diz que seu famoso busto encontrado na oficina do artesão Tutmés, em Akhetaton, não foi terminado propositalmente, pois, caso o fosse, sua beleza ofuscaria até a das Deusas.
Exageros à parte, seu busto revela realmente se tratar de uma mulher muito bonita, com traços perfeitamente equilibrados e nada grotescos (como são seus retratos nos padrões da arte de Amarna). No entanto, devemos notar que este busto segue os padrões da arte Egípcia Clássica, sendo assim, não deve ser tido como um indicativo da real aparência da Grande Mulher do Rei.
Aliás, um bom motivo para que este busto não tenha sido terminado pode ter sido realmente a proibição da arte Clássica em detrimento dos padrões novos criados por Akhenaton, por isso o busto talvez tenha sido guardado sem ter sido terminado.
Não se sabe ao certo a origem de Nefertiti, mas é provável que fosse filha de Aye, o irmão de Tiye, mãe de seu marido. Se esse dado estiver correto, então Nefertiti e Akhenaton seriam primos, o que seria perfeitamente aceitável para os padrões do Egito Antigo.
Em muitos retratos, só é possível diferenciar Akhenaton de Nefertiti por causa do tamanho, uma vez que o Faraó é sempre representado em tamanho maior do que os demais indivíduos. Ambos são dotados de seios e de caracteres femininos.
Isso, segundo especialistas, por não se repetir em todas as representações do Faraó, não indica que ele fosse hermafrodita, mas que se fizesse representar como um para abarcar a idéia de que ele (como o Aton Vivo) era ao mesmo tempo o pai e a mãe do Egito.
Em muitos momentos, ambos aparecem representados juntos, o que leva a crer que ela desempenhasse uma função mais importante dentro do governo do marido do que as Grandes Mulheres do Rei em geral desempenhavam. Alguns pesquisadores chegam até a acreditar numa co-regência de Nefertiti e Akhenaton. Porém, por volta do 12º ano de governo do Faraó que Reinou por 17 anos, Nefertiti desaparece do cenário político, o que leva a crer que talvez tenha morrido.
Entretanto existe uma outra teoria que, embora mais atraente (justamente por ser mais romântica), parece-me menos verossímil.
Apesar de ser a Grande Mulher do Rei, filha do Tjati e pessoa de grande atuação política, Nefertiti não foi a única esposa do Faraó e, ao que parece, também não teve a sorte de gerar para ele um varão (pelo menos não pelo que nos indicam as representações da família Real (Akhenaton, Nefertiti e suas seis filhas), se bem que houvesse um costume no Egito de se omitir o “herdeiro necessário” das representações até que o Faraó tivesse morrido; esse costume se dava para evitar tentativas de golpe de Estado).
Seja como for, ao menos um filho homem Akhenaton deixou: Tutankhamon. Este, ao que tudo indica seria um seu filho com uma Esposa Secundária: Kiya, que, inclusive, detinha o título de “A muito Amada”.
Segundo a teoria que referi, depois que Kiya teve Tutankhamon, Akhenaton teria pensado em dar a ela o lugar que era de Nefertiti, esta, por sua vez, temendo perder seu status (ou ainda, segundo alguns, por ciúme (sentimento que nem mesmo podemos comprovar se existia na sociedade Egípcia)) teria envenenado Kiya.
O certo é que uma das últimas aparições de Nefertiti é junto a Akhenaton, segurando no colo um bebê varão, retratados na parede do túmulo de Kiya. Por essa razão acredita-se que o bebê seja Tutankhamon, filho de Kiya e que a morte de sua mãe tenha feito com que sua criação ficasse sob a responsabilidade de Nefertiti.
Como explicar, porém, o desaparecimento subseqüente de Nefertiti? Seu túmulo nunca foi encontrado (se bem que; como veiculado em notícia nesta mesma edição; alguns acreditem ter descoberto sua múmia), sendo assim, não se pode datar precisamente a sua morte.
Existe uma corrente de Egiptólogos que acredita que ela pode ter se afastado da vida pública para criar Tutankhamon, outros ainda acreditam que ela pode ter sido banida da corte (sendo rejeitada pelo Faraó) por ter assassinado a mãe do “herdeiro necessário” e outros crêem que ela simplesmente morreu, talvez, como punição por seu suposto crime.
Mas por que tudo isso constitui um enigma? Qual a relevância de se saber se Nefertiti morreu, criou Tutankhamon, foi banida, matou Kiya?...
Realmente, concordo que não haveria relevância nenhuma se não fosse a inexplicável figura de Smenkhare. Se bem que, mesmo que não houvesse essa figura, há que se pensar que Nefertiti é, depois, talvez, de Cleópatra, a mulher mais famosa do Egito Antigo, por isso haveria aqueles “fãs” que iriam querer saber a qualquer custo o que se deu com a Grande Mulher de Akhenaton.
A História de Akhetaton nos fala de um governante chamado Smenkhare. Este indivíduo é uma quase completa lacuna na Egiptologia.
Sabe-se que ele existiu e que governou como co-regente de Akhenaton em seus últimos anos. Mais nada. Tudo o mais que se diz dele é a mais pura fantasia. Porém, não é porque se trata de fantasia que deve ser descartado, afinal, a fantasia, neste caso, também é História.
Para alguns, Smenkhare seria filho de Akhenaton e Nefertiti e teria governado como co-regente do pai até poucos meses antes de sua morte.
No entanto, por razões inexplicáveis, acabou padecendo antes que o Faraó, tendo que ter sua posição rapidamente substituída por Tutankhamon.
Para outros, Smenkhare teria sobrevivido à morte de Akhenaton e governado por quatro anos antes de morrer e ser substituído no trono por seu irmão Tutankhamon.
Outra teoria é a de que após a morte de Akhenaton, Nefertiti (que não teria morrido), com medo de ver o sonho de marido solapado pela falta de um herdeiro, visto que Tutankhamon teria apenas cerca de cinco anos de idade, teria enviado um pedido de ajuda ao Rei de Hatti (país dos Hititas, inimigos do Egito) e pedido por um filho seu. Este filho teria sido enviado e, ao chegar a Akhetaton, teria se casado com Meritaton, filha mais velha de Nefertiti, e se tornado o Faraó, com o nome de Smenkhare.
Outra teoria ainda dá conta de que após as mortes quase seqüenciais de Smenkhare e Akhenaton; Nefertiti teria ascendido ao trono (como no passado fizera Hatshepsut) com o nome do filho.
É possível ainda que o príncipe Hitita tenha chegado e governado por um tempo, mas, ao tomar atitudes que desagradavam Nefertiti, teria sido morto e teria tido seu lugar tomado por ele, com o mesmo nome.
Toda a controvérsia se dá pelo costume Egípcio de proteger os nomes. Como já foi dito, todos os indivíduos tinham seu nome secreto e seu nome público, porém, no caso dos Faraós, seu nome público não era seu nome Real, por isso, eles possuíam três nomes. Aos nomes secretos são impossíveis de se conhecer, visto que não eram escritos em lugar algum.
Os nomes públicos de alguns (nomes pelos quais eram chamados enquanto crianças, antes de se tornarem a encarnação Divina do Deus Dinástico Vigente) nos são conhecidos e os nomes Dinásticos são os que nos sobram na grande maioria das vezes. No caso de Smenkhare, por exemplo, apesar de não termos muitas informações, temos seu nome público e é aí que está o problema.
Smenkhare, na realidade é o nome público de um Faraó cujo nome Dinástico era Ankhkheprure. Porém, existem, ao que parece, dois nomes públicos relacionados a este Faraó. Considerando-se que a hipótese de um desses nomes ser seu nome secreto é praticamente nula, nos fica uma grande questão: teriam havido dois Smenkhare?
O primeiro nome público de Ankhkheprure era Smenkhare, porém, o outro era, simplesmente Nefernefruaten; o nome de Nefertiti em Egípcio.
O que se pode tirar disso? Pouco além de uma porção de questões. Mas, o que é a História senão a própria questão (na definição de Heródoto, por acaso, o pai da História)?
Tutankhamon o Filho do Faraó Louco:
A cronologia mais aceita para o Período de Amarna aponta o ano de 1336 como ano da morte de Akhenaton e o ano de 1332 como o da posse de Tutankhamon. A lacuna de quatro anos que essa cronologia nos deixa seria justamente o nebuloso período do(s) governo(s) de Smenkhare.
Considerando essa cronologia como correta, somos levados a acreditar que nos quatro anos de governo de Smenkhare (seja ele quem for), Tutankhamon estava sendo preparado para assumir o trono. Porém, esta hora chegou muito mais cedo do que se podia esperar.
A tutela do jovem “herdeiro necessário”, possivelmente por falta de alguém mais próximo, foi confiada ao pai de Nefertiti, o Tjati Aye. Aye era uma espécie de tio do garoto e talvez tenha tido algum contato com ele, como rezava a cartilha de Akhenaton, que pregava as relações afetuosas entre os familiares.
O fato é que quando Tutankhamon assume o trono, para se legitimar como Faraó ele é obrigado a se casar com sua irmã Ankhsenamon, ao que parece, a única das seis filhas de Akhenaton e Nefertiti a estar viva nessa época.
Os dois tinham a mesma idade e assumiram o trono com os respectivos nomes de Tutankhaton e Ankhesenpaaten. Porém, como ainda tinham algo em torno de nove ou dez anos, não podiam governar de fato e, sendo assim, o governo recaiu sobre as mãos de Aye, o Tjati e tutor do Faraó.
Aye era, ao que parece, um homem de visão e, sendo assim, tão logo teve o poder nas mãos, achou que o melhor a fazer seria reatar com o Clero de Amon em Tebas. Este Clero, apesar da proscrição e da “caça às bruxas” perpetrada por Akhenaton, continuava existindo, forte e controlando de forma soberana a cidade de Tebas. Aye parece ter conduzido o jovem Faraó para fora de Akhetaton pela primeira vez na vida, visto que devido ao juramento de Akhenaton de jamais deixar sua cidade, é de se concluir que não permitisse isso a seus filhos também.
Chegando em Tebas, Aye ordenou que o Templo de Karnak fosse restaurado, que o Festival de Opet (festival que será mais discutido no item 10) fosse executado novamente após tantos anos e que Tutankhamon fosse coroado como mandava a tradição, no Templo de Karnak, adentrando no Templo ao lado de sua nova esposa Ankhesenamon.
Data do dia da coroação em Karnak a mudança de nome dos dois (com a finalidade de renegar a reforma religiosa de seu pai e se reaproximarem do Clero de Amon em Tebas) e também data deste dia a estela da restauração, cujo texto é o seguinte (segundo compilação de John Bennett):
Ora, quando esta majestade se fez Rei, o templo dos Deuses e Deusas, desde Elefantina até os charcos do Delta (...), tinha sido negligenciado.
Seus santuários haviam caído em desolação e se transformado em terrenos cobertos de raízes. Era como se seus santuários nunca houvessem existido, e seus salões eram uma trilha calcada com os pés.
A terra estava em confusão, os Deuses abandonaram esta terra (...)
Sua majestade estava administrando esta terra e governando diariamente as duas margens do rio. Então, sua majestade consultou seu coração, em busca de todas as oportunidades excelentes, buscando o que fosse benéfico para seu pai Amon, para moldar sua augusta imagem em ouro realmente puro (...)
Todas as (oferendas) do templo foram duplicadas, triplicadas e quadruplicadas com prata, ouro, lápis-lazúli, turquesa, todas as pedras raras e de alto valor, linho real, tecidos brancos, linhos finos, azeite, resina... incenso e mirra, sem limite de tudo o que há de bom (...)
Os Deuses e Deusas que há nesta terra têm o coração cheio de alegria. Os donos dos santuários estão contentes, As terras encontram-se em estado de júbilo e festa, Há celebração por toda [a terra] e boas [coisas] sucedem.
Nos dez anos de seu governo, Tutankhamon não tomou muitas decisões administrativas. Era uma criança e, como tal, bricou e se divertiu ao lado de sua esposa-irmã. Quem governou de verdade foi Aye, este sim revitalizou o comércio, enviando expedições a Punt e à Fenícia. Reforçou o controle do Egito sobre a Núbia, controle este que, assim como o sobre a Ásia, estava comprometido, porém, diferentemente deste, ainda pôde ser mantido.
O jovem Faraó gastava seu tempo caçando aves no Delta, aprendendo a conduzir bigas e viajando entre Tebas e Mênfis. Se bem que é provável que tenha passado a maior parte de sua vida em Mênfis, visto que Tebas não deve tê-lo agradado pela distância dos costumes em relação àquilo que estava acostumado.
Não se sabe se pela tenra idade ou se por de fato amar sua esposa, possivelmente a única pessoa em quem confiava de verdade e com a qual deve ter desenvolvido uma estreita relação (por motivos que vão desde o exemplo paterno até as tensões que passaram juntos), o fato é que Tutankhamon não teve outras esposas, apenas Ankhesenamon.
Enquanto Aye, como Tjati e detentor do poder de fato, reestruturava a política e a economia do Egito, Akhetaton começava a se tornar uma cidade fantasma. A ausência da corte acabou com a razão de ser da cidade e, sendo assim, ela foi sendo gradativamente abandonada.
Quando Tutankhamon atingiu a idade adulta (algo entre 18 e 20 anos), um evento inusitado aconteceu: ele foi golpeado na parte posterior de sua cabeça, mas precisamente na nuca, com um pesado instrumento (talvez uma maça de pedra).
A análise de Bob Brier sobre as radiografias do crânio do Faraó concluiu que a posição em que o golpe foi desferido só pode denotar que o Faraó foi golpeado enquanto estava dormindo deitado de bruços. Por isso, ele certamente não morreu numa batalha, mas foi assassinado.
O ferimento provocou um leve traumatismo craniano que não foi suficiente para matar o governante do Egito no ato, mas que o levou a sobreviver alternando entre a consciência e o coma por diversos meses (fato que explicaria a cicatrização parcial do ferimento), no entanto, Tutankhamon pode ter morrido de fome ao entrar em coma, pois como não existia a alimentação endovenosa através do sono fisiológico, os Egípcios podem ter sido incapazes de alimentar seu Deus Vivo em coma e, sendo assim, deixado-o morrer.
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Hino a Aton na integra - Faraó Louco do Egito Akhenaton:
O Deus Aton é descrito pelo próprio Akhenaton como um 'Disco Dourado que POUSOU numa pedra'... um Disco Voador? Um UFO? Bem provável que sim...
Adoração se
Ré-Horakhti, que se regozija da luz no seu nome de Chu que é Aton, que vive
eternamente; o grande Aton vivente que está em festa de regeneração, o senhor
de tudo que o disco abrange, senhor do céu, senhor da terra, senhor da morada
de Aton em Akhetaton; [adoração do] rei do Alto e do Baixo Egito, que vive de
Maât, o senhor das coroas, Akhenaton, de grande duração de vida e a sua grande
rainha amada, a senhora das Duas Terras, Neferneferuaton Nefertiti, que vive
para sempre, em saúde e em beleza: Ay, o vizir, flabelífero à direita do rei,
diz:
Apareces na perfeição da tua beleza, No horizonte do céu, Disco vivente, Criador de vida; Elevas-te no horizonte a oriente, Enches cada região com a tua perfeição. Tu és belo, grande, brilhante, Erguido acima de todo o universo, Os teus raios abraçam as regiões. Até ao horizonte de tudo o que crias. Tu és o princípio solar [Ré], Reges o país até os seus limites, Ligá-los através do teu filho que amas.
Apareces na perfeição da tua beleza, No horizonte do céu, Disco vivente, Criador de vida; Elevas-te no horizonte a oriente, Enches cada região com a tua perfeição. Tu és belo, grande, brilhante, Erguido acima de todo o universo, Os teus raios abraçam as regiões. Até ao horizonte de tudo o que crias. Tu és o princípio solar [Ré], Reges o país até os seus limites, Ligá-los através do teu filho que amas.
Afastas-te, Contudo
os teus raios tocam a terra, Estás frente a nossos olhos, o teu caminho
permanece desconhecido; Deitas-te no horizonte ocidental, O universo está nas
trevas, como morto. Os homens dormem nos seus quartos, Cabeça tapada, Ninguém
reconhece o irmão. Roubemos-lhe os bens debaixo da cabeça, Não se apercebe de
nada. Todos os leões saem dos seus covis, Todos os répteis mordem. O mundo gira
em silêncio, É a mais profunda treva, O seu criador repousa no horizonte.
Tu [Aton] ergues-te
pela alba, no horizonte, Raias, disco solar do dia, Dissipas as trevas,
expandes os teus raios.
O duplo país está em festa, Os homens acordam, Erguem-se sobre os seus pés, És tu quem faz que eles se levantem. Os corpos purificados, vestem-se, Os braços desenham gestos de adoração ao teu acordar. O universo inteiro põe-se ao trabalho, Cada rebanho satisfeito com a sua pastagem, Árvores e ervas verdejam, Os pássaros, que voam de asas abertas para fora dos ninhos, Executam atos de adoração ao teu Poder vital. Todos os animais saltitam sobre as patas, Todos os que voam, todos os que movem, Vivem ao teu acordar. As barcas dão à vela, Subindo e descendo a corrente, Cada dia está aberto, Tu apareces. No rio os peixes saltam, Em direção ao teu rosto, Os teus raios penetram no coração da Terra Verde [o mar].
O duplo país está em festa, Os homens acordam, Erguem-se sobre os seus pés, És tu quem faz que eles se levantem. Os corpos purificados, vestem-se, Os braços desenham gestos de adoração ao teu acordar. O universo inteiro põe-se ao trabalho, Cada rebanho satisfeito com a sua pastagem, Árvores e ervas verdejam, Os pássaros, que voam de asas abertas para fora dos ninhos, Executam atos de adoração ao teu Poder vital. Todos os animais saltitam sobre as patas, Todos os que voam, todos os que movem, Vivem ao teu acordar. As barcas dão à vela, Subindo e descendo a corrente, Cada dia está aberto, Tu apareces. No rio os peixes saltam, Em direção ao teu rosto, Os teus raios penetram no coração da Terra Verde [o mar].
Tu fazes com que o
embrião nasça dentro das mulheres Tu produzes a semente dentro do homem, Tu dás
vida ao filho no seio materno, Tu dás-lhe a paz Com que para as lágrimas. Tu és
a ama-de-leite Do que ainda se abriga no seio, Tu dás constantemente o sopro Para
conferir vida a todas as criaturas. No momento em que a criatura sai da matriz
para respirar, Tu abres-lhe completamente a boca, Tu ofereces o que é
necessário.
O pequeno pássaro está no ovo, Pipila na sua casca, No interior tu dás-lhe o sopro, Tu dás-lhe vida. Tu organizas-te para ele, Um tempo de gestação medido com rigor, Tornando-o completo; Parte a sua casca pelo interior; Sai do ovo, pipila, No momento estabelecido, Sai andando sobre as patas. Como são numerosos os elementos da criação, Escondidos a nossos olhos, Deus único sem igual. Tu crias o universo segundo o teu coração-consciência, Quando estavas sozinho.
Homens, rebanhos,
animais selvagens, Tudo o que vive sobre a terra, Deslocando-se abre os
próprios pés, Tudo que está nas alturas. E voa, asas estendidas, Os países da
Síria e do Sudão, O país do Egito, Tu colocas cada homem na sua função, Tu
outorgas-lhe o que lhe convém. As línguas são múltiplas. Na sua forma de se
exprimirem, Os seus caracteres são diferentes, A cor da pele é distinta, Tu
diferenciaste os povos estrangeiros. Tu criaste o Nilo no mundo inferior, Tu
fá-lo surgir segundo a tua consciência,
Para dar vida aos homens do Egito, Da mesma forma que o fizeste para ti mesmo. Tu és o seu Senhor, Tu preocupas-te com eles, Senhor de todas as regiões, Tu ergues-te para elas. Disco do dia, grande de dignidade, Dás vida a cada país estrangeiro, ainda que afastado, Tu colocas um Nilo no céu, Ele desce para eles, Dá forma às correntes de água, Para regar os seus campos e as suas cidades. Como os teus desenhos são excelentes, Ó Senhor da eternidade, Ó Nilo no céu. É um dom de Ti aos estrangeiros, A cada animal do deserto que anda sobre as próprias patas; Para a terra Amada [O Egito],O Nilo vem do mundo inferior.
O pequeno pássaro está no ovo, Pipila na sua casca, No interior tu dás-lhe o sopro, Tu dás-lhe vida. Tu organizas-te para ele, Um tempo de gestação medido com rigor, Tornando-o completo; Parte a sua casca pelo interior; Sai do ovo, pipila, No momento estabelecido, Sai andando sobre as patas. Como são numerosos os elementos da criação, Escondidos a nossos olhos, Deus único sem igual. Tu crias o universo segundo o teu coração-consciência, Quando estavas sozinho.
Para dar vida aos homens do Egito, Da mesma forma que o fizeste para ti mesmo. Tu és o seu Senhor, Tu preocupas-te com eles, Senhor de todas as regiões, Tu ergues-te para elas. Disco do dia, grande de dignidade, Dás vida a cada país estrangeiro, ainda que afastado, Tu colocas um Nilo no céu, Ele desce para eles, Dá forma às correntes de água, Para regar os seus campos e as suas cidades. Como os teus desenhos são excelentes, Ó Senhor da eternidade, Ó Nilo no céu. É um dom de Ti aos estrangeiros, A cada animal do deserto que anda sobre as próprias patas; Para a terra Amada [O Egito],O Nilo vem do mundo inferior.
Os teus raios
amamentam todos os campos, Tu ergues-te, Eles vivem, crescem para ti. Tu
regulas harmoniosamente as estações, Desenvolves toda a criação. O inverno tem
por função dar a frescura, O calor fazer com que os homens te apreciem. Tu
crias o sol ao longe, Ergues-te nele, Beijas com o olho toda a criação, Tu
continuas na tua Unidade. Ergues-te, Na tua forma de disco vivo, Que aparece e
resplandece, Que está longe, Que está próximo, Tu retiras eternamente.
Milhões de formas a partir de ti mesmo, Continuas na tua Unidade. Cidades, regiões, campos, rios, Todos os olhos te vêem na sua frente, Tu és o disco do dia. Sobre o universo. Afastas-te, Nenhum dos seres por ti engendrado existe, A não ser para contemplar-te unicamente a ti. Nenhum dos que engendras te vê, Tu resides no meu coração. Não existe outro que te conheça, Com exceção do teu filho Akhenaton, Tu dás-lhe conhecimento dos teus projetos, Do teu poder.
Milhões de formas a partir de ti mesmo, Continuas na tua Unidade. Cidades, regiões, campos, rios, Todos os olhos te vêem na sua frente, Tu és o disco do dia. Sobre o universo. Afastas-te, Nenhum dos seres por ti engendrado existe, A não ser para contemplar-te unicamente a ti. Nenhum dos que engendras te vê, Tu resides no meu coração. Não existe outro que te conheça, Com exceção do teu filho Akhenaton, Tu dás-lhe conhecimento dos teus projetos, Do teu poder.
O universo vem ao
mundo sobre a tua mão, Como tu o crias. Ergues-te, Ele vive. Deitas-te, Ele
morre. Tu és a extensão durável da vida, Vivemos de ti. Os olhos fixam
continuamente a tua perfeição, Até ao teu deitar, Deitas-te a ocidente, Todo o
trabalho pára.
Ao teu acordar, Fazes crescer todas as coisas para o faraó; O movimento apodera-se de cada perna, Pões em ordem o universo, Fá-lo surgir para teu filho, Proveniente do teu Ser, O rei do Alto e do baixo Egito, Que vive da harmonia universal, o senhor do duplo país, Filho de Ré, Que vive da harmonia universal, Senhor das coroas, Akhenaton, Que a duração da sua vida seja grande! Que a sua grande esposa que ele ama, A senhora do duplo país, Nefertiti, Viva e rejuvenesça, Para sempre, eternamente.
Bruno Guerreiro de Moraes, apenas alguém que faz um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza...Ao teu acordar, Fazes crescer todas as coisas para o faraó; O movimento apodera-se de cada perna, Pões em ordem o universo, Fá-lo surgir para teu filho, Proveniente do teu Ser, O rei do Alto e do baixo Egito, Que vive da harmonia universal, o senhor do duplo país, Filho de Ré, Que vive da harmonia universal, Senhor das coroas, Akhenaton, Que a duração da sua vida seja grande! Que a sua grande esposa que ele ama, A senhora do duplo país, Nefertiti, Viva e rejuvenesça, Para sempre, eternamente.
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Resposta no Youtube:
ResponderExcluirNão foi coragem queturaamada, foi loucura mesmo, ele foi usado por forças negativas para enfraquecer o Egito, trecho do meu artigo:
Numa estela egípcia [pedra de monumento, algo como um registro escrito em pedra] Akhenaton conta seu misterioso encontro com o deus Aton, um ser que ele descreveu como sendo um “disco dourado pousado numa pedra”. Hino ao Deus Sol Aton - Akhenaton
- “E assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia, seus olhos avistaram um disco brilhante pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura. O faraó se colocou de joelhos ante o disco - [No Hino ao Sol III, continua...] - Oh! Disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração, e minha vontade parece tua. Oh! Disco de fogo que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores há do Sol”
Depois da visão que teve, o faraó Amenófis IV mudou seu nome para Akhenaton e tentou transformar a politeísta religião egípcia numa crença monoteísta de apenas um único Deus, o tal “Disco Dourado”, seria um disco voador? Como os descritos atualmente?
Legal!
ResponderExcluirEgiptólogos! kkkk.. Tem uma parte no vídeo que a explicação para adoração do Faraó ao disco solar, poderia ser somente por causa de um problema visual? Insulto a minha inteligencia. Então ele ferrou o país todo por pq o sol o fazia enxergar melhor! Eles 'achismos' desses egiptólogos é foda.. Nos chamou de burros mesmo..
ResponderExcluirSim verdade anonimo, esses arqueólogos Materialistas/Ateus, idolatras do evolucionismo não conseguem aceitar o que é dito claramente nas próprias inscrições egípcias. Akhenaton é muito claro ao dizer que encontrou com o "Deus" novo no foz do rio nilo, enquanto caçava. O Deus apareceu a ele como um "Disco Dourado", que passou desde então a falar dentro da sua cabeça.
ResponderExcluirMas os Ateus/Materialistas não podem aceitar, para eles é impossível, pois vai contra os dogmas sagrados de sua religião. Se admitem um fato desses, os axiomas da religião reducionista vai cair. É como querer que um cristão admita que Jesus nunca existiu, que não passa de um personagem de ficção criado por Constantino.
É impossível...
Esses Pseudo-arqueólogos não estão preocupados com ciência, mas sim com a defesa dos dogmas de sua religião, o Materialismo/Ateísmo.
ResponderExcluirNão sei se é loucura não, lembra que quanto Nossa Semhora de Fátima, fez o Sol girar como um disco, deve existir algum mistério relacionado com o Sol
ResponderExcluirPor que insitem em chamar Aton de deus Sol?
ResponderExcluirO próprio Akhenaton disse:
“Oh! Disco de fogo que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores há do Sol”
"...teu brilho e a tua sabedoria são superiores há do Sol"
Seria uma revelação do Deus da Bíblia?
AKHETATON e BRASÍLIA - Apenas coincidência?
ResponderExcluirVocê sabia que uma cidade egípcia, descoberta há pouco tempo pelos arqueólogos, tem muitas semelhanças com a capital do Brasil?
Construida há 3.750 anos atrás, por Akhenaton - XVIII faraó da dinastia egípcia -, a cidade egípcia de Akhetaton foi projetada para dar início a um novo tempo, sem conflitos.
De fato, há muitas coincidências entre Akhetaton e Brasília, como se pode ver no vídeo abaixo. O misticismo egípcio envolve segredos e imaginações. Brasília tem muitos mistérios...
Brasília tem forma de avião e Akhetaton tem a forma de um pássaro. As asas, tanto do avião (Brasília) quanto do pássaro (Akhetaton), têm precisamente 16 quilometros de envergadura.
Ambas demoraram 4 anos para construção. Ambas foram concebidas no centro de seus respectivos países. No caso da cidade egípcia, que foi construída no deserto, foi desenvolvido um lago, coincidindo com Brasília. E as coincidências não acabam por aí, o faraó que ordenou a construção da cidade egípcia morreu 16 anos depois da inauguração da cidade. Juscelino Kubitschek morreu 16 anos depois da inauguração de Brasília. Ambos tiveram mortes violentas, e ainda por cima há quem veja semelhança física entre os dois líderes políticos. Depois da morte de Akhenaton a cidade foi destruída para que o mundo se esquecesse do sonho visionário do seu construtor.
Hino ao Deus Sol Aton - Akhenaton
ResponderExcluir- “E assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia, seus olhos avistaram um disco brilhante pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura. O faraó se colocou de joelhos ante o disco - [No Hino ao Sol III, continua...] - Oh! Disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração, e minha vontade parece tua. Oh! Disco de fogo que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores há do Sol”
Depois da visão que teve, o faraó Amenófis IV mudou seu nome para Akhenaton e tentou transformar a politeísta religião egípcia numa crença monoteísta de apenas um único Deus, o tal “Disco Dourado”, seria um disco voador? Como os descritos atualmente?
Respondi isso por Email, achei interessante exibir aqui:
ResponderExcluirTá... vou te responder algumas coisas, é bom que saiba disso, pois assim saberá onde está pisando, e com quem está tratando, me refiro a mim, ok? Assim não haverá conflitos quando nos conhecermos.
Waldo Viera,Chico Xavier,
R: Tenho lá minhas criticas contra o espiritismo, ok? Fui espirita por 4 anos e meio, li muitos livros, e conclui algumas coisas...
Um dia ainda irei criar uma pagina sobre isso. No seminário vai ter mais detalhes.
Buda,Gandhi e tantos outros.
R: Gosto muito do Buda, mas varias linhas do Budismo tem problemas sérios, defendem dogmas sem sentido, não acredite em tudo que divulgam.
Estou fazendo Ressonância Harmônica do Prof.Helio Couto
R: O Helio Couto diz que incorpora o Akhenaton, o Faraó Louco, então é bom ficar de olho muito aberto quanto as afirmações extraordinárias do Hélio, ele entrega tudo o que promete? Sobre Akhenaton: http://seteantigoshepta.blogspot.com.br/2012/04/akhenaton-o-farao-louco-documentario.html
Chaves de Nefertiti da Poli.
R: Esse é o site dela?: http://www.aschavesdenefertiti.com.br/#!poli/c1hpl ela faz psicografias, mas sabe que a credibilidade das psicografias é zero né? Só dá para saber algo sobre a idoneidade pelo conteúdo, se bem que nem assim dá ao certo né? E ela psicografa a Nefertiti, a mulher do faraó louco...
A partir dos mesmos comecei a pesquisar o assunto de liberação e desbloqueio
dos chacras que eles tanto falavam que cheguei ate você.
R: Que bom, deus escreve certo por linhas tortas... (Risos).
Em breve iniciarei meus estudos sobre Umbanda e talvez ate Rosa Cruz.
R: Tem de estudar mesmo, vai raspar cabeça? Vai incorporar? Quanto a rosa cruz... essa idolatra até hoje Jesus, e Akhenaton, tem CERTEZA que quer ir para lá? Acho melhor ser iniciado no 'Salto' antes... sobre Jesus: http://seteantigoshepta.blogspot.com.br/2010/02/segredos-da-biblia-os-rivais-de-jesus.html
Deve ser engraçado de ver alguém estudando este tanto de coisa ,mas nos
seu site diz que você também ansiava por conhecimento e evolução desde o inicio.
R: Conhecimento sim, descobrimento sobre mim sim... mas evolução não, http://seteantigoshepta.blogspot.com.br/2009/03/teoria-da-evolucao-refutada-mais-de-780.html já leu a minha entrevista?: http://seteantigoshepta.blogspot.com.br/2014/01/entrevista-com-bruno-guerreiro-de.html
Sei que a melhor forma de conseguir tudo isso é através do Salto Quântico.
R: sim o 'Salto' vai despertar as suas verdadeiras memórias, vai saber, por si mesmo, quem é você, onde está, por que desse mundo, do universo, e nossa real situação em tudo isso. Não precisará acreditar em mim apenas por fé, vai ver por si mesmo.
Se cuide, e cuidado com as DESINFORMAÇÕES, não acredite em nada, apenas tenha tudo como teoria.
Abraço.
eu acho tambem que o Deus que le se referia era o Deus biblico, porque os hinos de akhenaton são semelhante ao salmos de davi, Deus poderia sim ter si revelado para ele, com fez com abrão, é muito estranho o que ele fez sair da sua cidade erguer outra para adorar esse novo Deus? me lembra muito as historia biblicas, como a de abraão, e moises. por isso ele é chamado de hereje de rebelde se ele estiveçe de acordo com os deuses pagão não se levantaria tanto inimigo contra ele, creio sim que akhenaton teve uma esperiencia sobrenatural com o Deus da biblia, Deus que os povos rebeldes odeia e os deuses pagãos tambem.
ResponderExcluirPelo que andei pesquisando, cojita-se que o personagem Abraão foi baseado em Akhenaton. E deve ser verdade, pois essa loucura que levou ele a quase destruir o Egito, se reflete hoje no que são as religiões Monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo), esse último completamente sem controle.
ResponderExcluirO que acontece no Ocidente em relação a religião é um verdadeiro circo. Nenhuma tem caráter espiritual, tampouco buscam a paz.
Após ver o vídeo, ler este como outros textos, concluo que ele foi na realmente Moisés e não Abraão como afirmou o anônimo acima! Abraão tá mais pra Amenemhet I.
ResponderExcluirA ideia de Moisés ter sido criado como Nobre por uma princesa egípcia soa fantasiosa demais, assim como todo antigo testamento. Jamais a realeza egipcia aceitaria algo do tipo, visto que eles sempre se casavam entre si para manter o poder.
Além disso o Êxodo nunca foi provado.
Só ficou uma dúvida: Akhenaton era considerado louco, entregou o Egito nas mãos dos inimigos, arrasou o país etc... e por isso foi morto, porque o Egito não prosperou após sua morte? Olhemos para o Egito hoje, desgraçadamente degenerado, desértico e empobrecido, arrasado por conflitos, após Ramsés "retomar" o poder... Onde está a lógica?
ResponderExcluir??????????????????????????????????
ResponderExcluirComu é? Makina você está bem?
Depois que Akhenaton foi morto, em 200 anos o Egito retomou o progresso que tinha antes dele ter governado, o governo de Ramsés II foi a era de Ouro do Egito. Se o Egito muito, mas muito tempo depois "caiu" nas mãos dos Gregos e depois dos Romanos foi por causa do continuo avanço do Deserto do Saara.
Procure estudar a historia do Egito ok?
Abraço...
Camscama no Youtube: Caralho nunca vi tanta merda sendo dita na minha vida, pelo amor usa outra prerrogativa pra justificar teu preconceito contra a religião politeísta dos egípcios. Akhenaton foi o pior faraó que o Egito já teve, graças a ele o Egito foi quase dominado pelo Hititas e a população sofreu muito, sem contar a guerra civil que ele instaurou pra fazer com que todos adorassem o Deus que ele acreditava e quem não fizesse isso passava fome e era deixado às margens da sociedade então me poupe do seu preconceito mascarado de opinião e suposto conhecimento sobre história do Egito. E outra coisa bebê não foram os sacerdotes que mataram ele e sim os generais do exército que tomaram o poder antes que ele fizesse mais merda ainda.
ResponderExcluirAkenaton foi o farao mais sabio que ja existiu no egito, já que se voltou para o Deus dos Deuses (Absoluto) que ele chamou de Aton cuja representação de vida este Faraó usou o sol já que a vida na terra depende do sol mais específico a posição da terra em relação ao sol, dependendo da posição e que vai ter a 4 estações e cada estação com suas peculariedades. Ex a primavera época das flores, preparação para os frutos de maioria das plantas no verão que é de chuva. O sol e seus raios são de extrema importância para a vida, seja animal ou vegetal por isso usou o símbolo do sol. Aton ou absoluto, Aristóteles chamou de causa não causada,os gnosticos e o filósofo Hegel chamou de absluto, na bíblia esta como Deus, no Budismo esta como Nirvana, Platão chamou de Dermiurgo, cada lugar, filosofia ou religião recebe um nome diferente, mas que se refere ao mesmo Deus. Akhenaton alem de voltar para si mesmo aniquilando os impulsos que formam o ego, se tornando sábio, humilde, altruista, vestiu aos descamisados, deu de comer a quem tinha fome ainda ensinou as pessoas amarem umas as outras, ensinou meditação, oração, concentração, projeção em astral para as pessoas e por ele não ter orgulho, caminhava normalmente no meio da população.
ResponderExcluirQuanta Asneira em Anonimo... de onde surgiu tanto delírio? Akenaton por causa do tal "deus Aton", mandou quebrar as estatuas dos deuses, perseguir os sábios, mandou destruir e fechar os templos, e sua esquizofrenia só foi aumentando a ponto dele esquecer o restante do Egito e se enfurnar na cidade do meio do deserto fundada por ele. Enquanto isso os inimigos do Egito se aproveitando da insanidade do Faraó atacaram com força total, matando milhares de egípcios, estuprando mulheres e crianças. E com intenção de aniquilar toda a civilização Egípcia. E o que Akhenaton fez? Fingiu que não estava acontecendo nada. Os Generais Egípcios tiveram que tomar a Frente, Seti I teve de substituir o faraó louco, e este faraó louco foi morto, como deveria ser.
ResponderExcluirEntão, tem nada de "Sábio" no Akhenaton, ele era isso sim, um imbecil.
Joaquim Wilson: Só aguentei ler até a página 800 por aí e é porque estava atoa e com muita paciência, só viagens na maionese o livro. muita bobagem e desinformação.
ResponderExcluirBruno: Isso mesmo, fazem afirmações extraordinárias que revalidam a Bíblia, porém provas que é bom nada... só esquizofrenias paranoicas.
Luz Maria: São livros escritos por pessoas supostamente em contato com seres de outros planetas ou dimensões. Tudo pode ser questionado. Não acredito em pessoas que fazem isso. São iludidos e fazem esse tipo de lixo parecer verdade. Tomem cuidado.
Bruno: é isso mesmo, não passa de conto de fadas, que reforça outro conto de fadas, a Bíblia.
Comentários no Vídeo da palestra do Hélio Couto Sobre Akhenaton:
ResponderExcluir- Bruno GM: Akhenaton defensor da Ciência? Onde?? (47:00 da palestra) era um fanático religioso que queria jogar o Egito numa idade das trevas milênios antes do Cristianismo.
- Priscila Nascimento: Bruno GM, Leu isso onde? Nos livros de história escrito para a massa? Pois, se leu em algum lugar quero ler tbm.
- Bruno GM: Li nas paredes de Amarna, onde o Akhenaton explica a sua proposta. Ele basicamente pregava que se tivesse muita fé no deus Aton, (amasse muito o Aton), por que assim depois que você morrer o Deus Aton vai vir te carregar no colo e te levar para o paraíso para ficar lá tocando harpa para o resto da eternidade. Isso e outras ideias estão escritas nas rochas a volta das ruínas de Aketaton (atual Amarna). Basta pesquisar mais Priscila que vai ficar sabendo disso.
Já o que o Hélio Couto diz aqui é PURA ESQUIZOFRENIA PARANOICA baseada em nada.
- Bruno GM: Como esse velho é Burro... onde que existia escravos no Egito? ONDE?? Já está provado que nunca houve escravos no Egito isso é invenção dos Judeus, milênios depois.
- Priscila Nascimento: Igual inventam que no Brasil os negros que se ofereciam para ser escravos né? Kkk Me falara isso essa semana. Que esse papo de escravidão é mentira. Isso pq acabou só há 130 anos. Imagina daqui mil anos. Vão falar que é balela. Nunca houve nem preconceito. Acorda!
- Bruno GM: Priscila Nascimento você tá mal informada... a religião Egípcia não permitia escravos. No máximo o que tinha eram criminosos condenados a trabalhos forçados, mas isso por que cometeram crimes, tais como estupro, roubo, assassinatos. Já tá mais que provado pela Arqueologia séria que no Egito nunca existiu escravos. Precisa parar de ver e ler fontes Esquizofrênicas como o Hélio Couto, e estudar o que a Ciência convencional diz.
Isso de dizerem que "não teve escravidão no Brasil" é um mal entendido de quem vê a série "Guia politicamente incorreto" do History channel e lê os livros com o mesmo nome. Mas não presta atenção, ou fala de "ouvir dizer", o que diz na verdade é que os negros escravizavam outros negros e os vendia aos portugueses. Tribos dominantes ofereciam os Negros para os Europeus. Não se "ofereciam para a escravidão", mas sim ofereciam seus semelhantes capturados em Guerras para serem feitos de Escravos.
Akhenaton o faraó Louco e Negligente do Egito: Cerca de 1 350 a.C., a estabilidade do Império Novo foi ameaçada quando Amenófis IV subiu ao trono e instituiu uma série de reformas radicais e caóticas. Após mudar o seu nome para Aquenáton (O Esplendor de Aton), decretou como a divindade suprema o até aí obscuro deus Sol Atom, suprimindo o culto de outras divindades e atacando o poder religioso instalado. Mudando a capital à nova cidade de Aquetáton (Horizonte de Atom, atual Amarna), Aquenáton tornou-se desatento aos negócios estrangeiros, deixando-se absorver pela devoção a Atom e pela sua personalidade de artista e pacifista. Durante seu reinado as relações comerciais com o Mar Egeu (minoicos e micênios) são cortadas e os hititas começam a fazer perigar a soberania egípcia na Síria. Após sua morte, o culto de Atom foi rapidamente abandonado, e os faraós Tutancâmon, Aí e Horemebe apagaram todas as referências à heresia de Aquenáton, agora conhecida como Período Amarna. fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egito#Imp%C3%A9rio_Novo_(1550%E2%80%931069_a.C.)
ResponderExcluirAlucard Hunter of Comunist: Isso é muito interessante.
ResponderExcluirEmbora ele seja tachado de herege e louco por colocar uma ideologia em atividade...e teve suas consequências.
O que talvez resultou na morte deste Faraó por uma Conspiração(Talvez feita pelo Alto Clero de Tebas).
No Museu Egípcio na Alemanha.
Existe um contraste entre o busto de Nefertit e o busto de Akhenaton.
Enquanto o busto de Nefertit aparece quase intacto e sua beleza preservada.
O busto de Akhenaton aparece todo destruído, arrebentado e despedaçado.
Pelo busto destruído de Akhenaton, ele não era tão querido assim pelo seu povo e deve ter sido muito odiado pelo visto.
E nesse busto está a prova da revolta e indignação do povo Egípcio com o Faraó Rebelde.
NETDIALOGO: IMPOSSÍVEL! O EGITO ESTAVA NA IDADE DO BRONZE
ResponderExcluirOlha, a teoria dos construtores egípicios tem sido contestada por muitos especialistas! Porque hoje com toda a tecnologia de construção, com corte de blocos de pedra com gigantescas serra elétrica, corte com laser, guindastes, carretas, etc.. seria uma obra de proporções fora do comum para a engenharia atual. No tempo em que as pirâmides foram construídas há 4500 anos a região ainda estava na idade do bronze, ou seja, só havia ferramentas do cobre e marretas de Madeira.
A grande pirâmide foi construída com 2 milhões e 300 mil blocos de pedra calcária extraídas, cortados e polidos. Há estimativa que a grande pirâmide de Quéops foi construída em 20 anos, é que dentro dessa prazo os operários egípicios teriam que colocar 316 (mais de 13 blocos extraídos, lapitados, transportados pelo o deserto e colocados na grande pirâmide por hora) blocos de pedra calcária por dia pesando entre 2 a 15 toneladas na grande pirâmide, trazidos da pedreira de Assuã fica a uma distância da grande pirâmide de 800kM, sem contar os blocos de mármore e diorita pedras extremamente duras no interior da grande pirâmide com peso de até 80 toneladas, tendo formas impossíveis de se conseguir na época!
Outro questionamento é como os construtores egípicios conseguiram colocar blocos de 2 a 15 toneladas nas partes superiores da pirâmide Quéops, porque na época não existia guindaste como os de hoje (lembro que existe o argumento a favor dos egípicios de construíram uma rampa para colocar os blocos conforme a pirâmide ida subindo. Porém, também essa teoria é rejeitada, seria um volume de blocos de pedra calcária igual ou superior ao da grande pirâmide para construir a rampa, sendo o trabalho e o tempo o dobro para fazer toda a obra).
Outro ponto questionado são os cortes realizados nos blocos de pedra no interior da pirâmide, os blocos do interior da pirâmide é um tipo muito mais duro como o mármore ou diorita, que apresentam cortes para adquirirem formas impossível para a época, são cortes retos, curvos, se tais cortes fossem feitos com laser não teriam a mesma perfeição (e tudo isso para uma civilização que ainda estava na idade do bronze!).
Realmente essa obra contrária a lógica da razão e a matemática da engenharia, por isso tudo não dá para acreditar que os egípicios de 4500 AC construíram tantas obras de proporções megalíticas com detalhes de engenharia MODERNA! Faz um teste: pega uma talhadeira de cobre e retire um bloco de 15 toneladas de pedra calcária na pedreira, se conseguir extrair, corte o bloco na forma de cubo e depois faça o polimento (precisa ser polido para encaixar de forma perfeita um no outro), conseguiu? Agora com a mesma talhadeira de cobre retire um bloco de mármore ou um bloco de DIURITA e corte no formato cubo e depois faça o polimento, são 316 por dia! Você vai perceber que essa tarefa excede a capacidade de 100mil operários!
R: Boa, é isso mesmo! Os egípcios tinham super poderes para tornar as pedras mais leves e mais maleáveis. E depois elas voltavam ao normal.
the piece one s.s.s: Akhenaton fez o que os crentes fazem hoje em dia um verdadeiro fascismo religioso sem respeitar religiões e idéias de outros, e favorecendo as suas classes dominantes.
ResponderExcluirTatum Tatum: Akhenaton era Gay!!!!!! Que ao assumir o posto de governante tomou a postura do sexo masculino para poder ter mais respeito!!! As suas decisoes nao tem nada a ver com loucura, elas eram baseadas nas escrituras das novas leis.
Akenaton, hino ao sol: " ... seus olhos avistaram um disco brilhante pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como OURO e a PÚRPURA.
O faraó se colocou de joelhos ante o disco"
Caso se interessem, deem uma pesquisada:
Costa do marfim aparição.
E
Medjugorje Brasil.
... me parece ser a mesma entidade descrita nesse hino que retrata o encontro do faraó akenaton com o "sol" .
E talves a mesma do imperador Constantino e de pachakútec o rei inca, filhos do sol.