tag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post8082476119590567593..comments2024-03-20T11:41:39.247-03:00Comments on Sete Antigos Heptá: Sexo por Dinheiro, Cultura do Estupro, Patriarcado, Machismo, Feminismo, Tradição Religiosa e Mitológica e o DNA Humano...Bruno Guerreiro de Moraeshttp://www.blogger.com/profile/04604898029343949558noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-60408288611342014892016-11-14T00:58:18.425-02:002016-11-14T00:58:18.425-02:00Em teoria, a mulher segue sendo a grande vítima. E...Em teoria, a mulher segue sendo a grande vítima. E, às vezes, é mesmo. Mas, na prática, a teoria não parece funcionar como pretendem seus adeptos e defensores. O papel dos elementos ditos "masculinos" (ou pretensamente tidos como tais) nessa equação perversa é ainda preponderante realmente. Isso é de se esperar numa sociedade onde a canalhice e a bandalheira generalizada são tomados como demonstração de masculinidade : o energúmeno que se orgulha de mostrar o quanto é um perfeito estúpido simplesmente em qualquer oportunidade que se lhe apresente. Mas nessa equação repulsiva, cujo resultado se reflete nas estatísticas que já conhecemos, muitas mulheres também contribuem com a sua parcela de estupidez particular. Às vezes, está claro pra qualquer um que determinado indivíduo não passa de um reles meliante; entretanto, por razões incompreensíveis, algumas mulheres elegem exatamente esses tipos para serem seus parceiros. O resultado dessas escolhas desastrosas não tardam a aparecer, e se apresentam nos inúmeros casos de violência que fazem as redações e as delegacias espantarem as moscas de seus departamentos.<br />Quantos casos dos hediondos estupros e de assassinatos de mulheres não poderiam ter sido impedidos e evitados se houvesse por parte de muitas dessas mulheres um mínimo de bom senso - pra não dizer amor próprio ? Uma mulher que se envolve com qualquer indivíduo, sem nenhum motivo realmente concreto, deixando-se levar por meros sentimentos inconsistentes ou interesses esdrúxulos, está somente procurando sarna pra se coçar e, às vezes, um sinistro túmulo pra se enfiar.<br /><br />Já virou rotina as notícias de mulheres que são perseguidas por elementos de índole criminosa com quem se envolveram e que, mal se vendo livres deles, já se envolvem logo com outro, da mesma índole ou até pior. Há algo de psicótico, também, em mulheres assim. Não é possível considerar normal um comportamento em que determinadas mulheres parecem buscar exatamente a própria ruína ao se envolverem com elementos nitidamente perniciosos, cuja tendência criminosa facilmente pode se manifestar, bastando lhes proporcionar as devidas circunstâncias.<br />Um velho ditado nos diz que é preferível estar só do que mal acompanhado. Pra algumas mulheres, parece que é preferível estar mal acompanhada em tempo integral do que esperar o tempo que for necessário a fim de encontrar algo, ou mesmo alguém, que dê sentido às suas vidas. Neste último caso, quem procura acha. No outro caso, como nada que preste está sendo procurado, nada que preste pode ser encontrado.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-81850689237581587842016-11-13T17:09:58.872-02:002016-11-13T17:09:58.872-02:0007 - A violência além do estupro coletivo: breves ...07 - A violência além do estupro coletivo: breves considerações sobre a cultura do estupro: http://justificando.com/2016/06/06/a-violencia-alem-do-estupro-coletivo-breves-consideracoes-sobre-a-cultura-do-estupro/<br /><br />9 Disponível em:http://www.brasilpost.com.br/2016/05/26/video-estupro-coletivo_n_10144610.html, acesso em 30/05/2016.<br /><br />10 Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/04/1762082-veja-frases-dos-deputados-durante-a-votacao-do-impeachment.shtml; acesso em 30/05/2016.<br /><br />11 Disponível em:http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1559815-para-rebater-deputada-bolsonaro-diz-que-nao-a-estupraria.shtml; acesso em 30/05/2016.<br /><br />12 PIMENTAL, Silvia. Estupro: crime ou “cortesia”?; 1a edição: 1998; Editora SafE: São Paulo.<br /><br />13 É necessária uma leitura atenta ao aumento do número de estupros, isto porquê há quem defenda que os estupros vêm sendo mais notificados, como resultado da visibilidade que tem se buscado dar a estes crimes e a violência contra mulher. Deste modo, a mulher brasileira estaria se sentindo mais segura para denunciar, o que levaria a um aumento no número. No entanto, em que pese esta ser uma interpretação viável, é muito difícil afirmações neste sentido, devido ao número oculto e invisível de mulheres que são estupradas e não se sabe; ainda mais quando temos estudos divergentes sobre o número de notificações, que variam dentre 10% a 35% [Notas 1 e 2].<br /><br />14 Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/03/1596959-alexandre-frota-e-acusado-de-apologia-ao-estupro-em-show-de-rafinha-bastos.shtml; acesso em 30/05/2016.<br /><br />15 Trata-se de adjetivo muitas vezes utilizado de forma pejorativa, o que entendemos ser equivocado e fruto de preconceitos contra o movimento feminista em geral.Bruno Guerreiro de Moraeshttps://www.blogger.com/profile/04604898029343949558noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-3866129699763207852016-11-13T17:08:47.793-02:002016-11-13T17:08:47.793-02:0006 - A violência além do estupro coletivo: breves ...06 - A violência além do estupro coletivo: breves considerações sobre a cultura do estupro: http://justificando.com/2016/06/06/a-violencia-alem-do-estupro-coletivo-breves-consideracoes-sobre-a-cultura-do-estupro/<br /><br />REFERÊNCIAS<br /><br />1 Dados de 2014, do 9o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Disponível em: http://www.forumseguranca.org.br/storage/download//anuario_2015.retificado_.pdf; acesso em: 28/05/2016. Pontuamos que este dado refere-se aos casos de estupros levados ao conhecimento das autoridades, ou seja, casos notificados e registrados; o que não reflete o número real de vítimas do crime de estupro. O Anuário informa que há em média apenas 35% de notificações. No entanto, encontramos percentuais diferentes sobre notificação com números ainda menores, de acordo com as informações apresentadas pelo IPEA [Nota 2] o número de estupros notificados é estimado em apenas 10% do número de estupros cometidos.<br /><br />2 Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Nota técnica: “Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde (versão preliminar)”. Março de 2014; Brasília. Disponível em:http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/140327_notatecnicadiest11.pdf; acesso em 29/05/2016.<br /><br />3 Os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam: ao menos 47.646 estupros, em 2014 e 51.090 casos, em 2013. Estes são os dados de estupros registrados, conforme dados das secretarias de Segurança dos Estados.<br /><br />4 O IPEA analisou os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), gerido pelo Departamento de Análise de Situação de Saúde (Dasis), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS).<br /><br />5 De acordo com o levantamento do IPEA [nota 2]: “ "As consequências, em termos psicológicos, para esses garotos e garotas são devastadoras, uma vez que o processo de formação da autoestima – que se dá exatamente nessa fase – estará comprometido, ocasionando inúmeras vicissitudes nos relacionamentos sociais desses indivíduos (…)”.<br /><br />6 IPEA. “SIPS: Sistema de Indicadores de Percepção Social. Tolerância social à violência contra às mulheres”. Abril de 2014. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/140327_sips_violencia_mulheres.pdf; acesso em: 31/05/2016.<br /><br />7 Pesquisa do Datafolha, elaborada em 2015, para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizada em 84 municípios brasileiros, com mais de 100 mil pessoas. Disponível em http://www.forumseguranca.org.br/storage/download//anuario_2015.retificado_.pdf (p. 116), acesso em 29/05/2016.<br /><br />8 Recomendação Geral n. 19, do Comitê CEDAW, ONU, 1992. Disponível em:http://tbinternet.ohchr.org/Treaties/CEDAW/Shared%20Documents/1_Global/INT_CEDAW_GEC_3731_E.pdf ; acesso em 30/05/2016.Bruno Guerreiro de Moraeshttps://www.blogger.com/profile/04604898029343949558noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-76841754534149189032016-11-13T17:06:24.834-02:002016-11-13T17:06:24.834-02:0005 - A violência além do estupro coletivo: breves ...05 - A violência além do estupro coletivo: breves considerações sobre a cultura do estupro: http://justificando.com/2016/06/06/a-violencia-alem-do-estupro-coletivo-breves-consideracoes-sobre-a-cultura-do-estupro/<br /><br />Além disso, temos a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), que trata da violência doméstica, e traz medidas inovadoras de proteção à mulher vítima desse tipo de violência, que vão além do viés punitivista.<br /><br />O problema é que esses avanços não têm se traduzido em resultados práticos no enfrentamento à cultura do estupro, que continua permeando as relações de gênero na sociedade brasileira. O que precisamos é introduzir urgentemente a educação de gênero em todos os níveis da sociedade. É necessário permitir e estimular consciências atentas à questão de gênero e capazes de romper com as estruturas de opressão, desconstruindo esteriótipos.<br /><br />Nesse sentido, é inadmissível que o primeiro representante da sociedade civil recebido pelo novo Ministro da Educação interino seja um indivíduo que tenha narrado, em rede nacional, um episódio em que estuprou uma mulher inconsciente, sob risos e aplausos da plateia [14]. Este indivíduo (Alexandre Frota) reivindica que seja proibida, nas escolas, aquilo que chama de ideologia de gênero. No entanto, o que mais precisamos é de gênero nas escolas (e que isto sim tenha espaço para ser discutido como proposta de educação), para que meninos e meninas, filhos da cultura da violência, sejam desconstruídos e aprendam a desconstruir seus papéis na sociedade desde pequenos.<br /><br />A intenção, no presente artigo, em nenhum momento é de fazer generalizações a respeito do comportamento masculino como um todo. Porém, é necessário ter em mente que a própria cultura do estupro gera um fenômeno perverso que dificulta avanços: ela impede que as pessoas – os homens, em especial – se coloquem no lugar da vítima. Como consequência, tem-se a utilização cada vez mais frequente de argumentos que culpabilizam a vítima e procuram justificar o comportamento do agressor, conforme já exposto. E, assim, ao se proteger por trás do argumento da generalização (“nem todo homem é estuprador”), os homens perdem a oportunidade de refletir sobre sua própria conduta e buscar encontrar em suas atitudes reproduções desse machismo cotidiano, que pode passar desapercebido, mas por isso mesmo tanto contribui para fortalecer a cultura do estupro.<br /><br />O homem tem muito a contribuir para o combate a essa violência generalizada que acomete as mulheres: basta assumir um posicionamento crítico e de humildade, voltando os olhos a si mesmo, às suas condutas e aos seus privilégios, ao invés de insistir que sempre o opressor é somente o outro. É desconstruindo esses esteriótipos que poderemos avançar na direção de uma sociedade mais igualitária, inclusiva e livre de opressões e violência.<br /><br />Nesse contexto, precisamos também superar a ideia de que feminismo é uma posição política encampada por mulheres histéricas e hostis, que exageram em suas reivindicações. O feminismo é especialmente necessário diante dessa realidade de violência cotidiana. E ele é necessário nas suas várias formas, inclusive na dita “radical” [15], no sentido de que não devemos medir esforços e união para combater diretamente a raiz do problema: o machismo. Sejamos, portanto, feministas e não recuemos, pois quem sabe, assim, consigamos alcançar uma sociedade em que não tenhamos mais medo constante dessa latente violência de gênero.<br /><br />Adriana Silva Gregorut é Advogada. Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP.<br /> <br />Victoriana Leonora Corte Gonzaga é Advogada. Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP.Bruno Guerreiro de Moraeshttps://www.blogger.com/profile/04604898029343949558noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-32419498428293840502016-11-13T17:05:39.469-02:002016-11-13T17:05:39.469-02:0004 - A violência além do estupro coletivo: breves ...04 - A violência além do estupro coletivo: breves considerações sobre a cultura do estupro: http://justificando.com/2016/06/06/a-violencia-alem-do-estupro-coletivo-breves-consideracoes-sobre-a-cultura-do-estupro/ Surge, neste ponto, um questionamento importante: de que proteção estatal estamos falando? É inevitável e mesmo esperado que as reações a notícias como as aqui tratadas estejam enveredadas no caminho do punitivismo excessivo. Trata-se de contexto fértil para reavivar discussões aparentemente adormecidas, como a proposta de lei para castração química de estupradores e aumento de penas (PL 5398/2013), bem como a proposta de aumento da pena mínima para estupro de vulnerável e a inclusão ao “crime contra vulnerável” aquele cometido contra pessoa “que está impossibilitada de manifestar sua vontade ou de oferecer resistência” (PL 1213/2011).<br /><br />Porém, uma reflexão crítica necessariamente deve levantar a questão da eficácia dessas medidas e a quem elas servem. Isso porque se trata de falsas soluções, propostas por aqueles que não querem questionar seus privilégios, e que, na verdade, querem manter intacta a estrutura de opressão, por meio da qual podem continuar destilando seus preconceitos de gênero, ainda que manifestem cinicamente o seu repúdio ao tipo de violência brutal que o estupro coletivo representa, enquanto sequer se manifestam a respeito da violência cotidiana sofrida por nós mulheres. São cínicos, pois, ao mesmo tempo, propõem leis que dificultam o acesso das mulheres vítimas de estupro ao atendimento de profilaxia para a gravidez indesejada, e criminalizam aqueles que pretendem ajudar e informar essas mulheres sobre seu direito ao aborto nessa situação.<br /><br />As medidas punitivistas se mostram especialmente ineficazes. Ao longo da história brasileira, o crime de estupro sempre recebeu punição severa pela legislação penal: o Código Penal do Império, de 1830, determinava pena de 3 a 12 anos; o Código Penal de 1890 previa pena de 1 a 6 anos, havendo causa de aumento de ¼ da pena na hipótese de concurso de agentes; a pena do estupro no Código Penal de 1940, em sua redação original, bem como no Código Penal de 1969, era de 3 a 8 anos – com o advento da Lei n. 12.015, de 2009, a pena passa a ser de 6 a 10 anos.<br /><br />Todavia, vê-se, conforme dados aqui trazidos, que o aumento de pena jamais significou redução nas taxas de ocorrência desse crime. Ao contrário, os números apenas aumentam [13]. Essa constatação nos faz questionar, inclusive, a adoção da qualificadora do feminicídio (art. 121, § 2º, inciso VI, do Código Penal) como medida apropriada para combater a violência contra as mulheres.<br /><br />Percebe-se que essas medidas não enfrentam a violência de gênero em sua origem social: o machismo – que perpetua a prática hierarquizada do homem no topo e reproduz relações sociais assimétricas de poder entre homens e mulheres. São necessárias, ao contrário, medidas que desconstruam de uma vez por todas as bases que sustentam essa estrutura que chamamos de sociedade patriarcal. E isso se faz combatendo justamente aqueles padrões de comportamento, crenças, conhecimento e costumes que compõem a cultura do estupro (destacamos as campanhas realizadas pela sociedade civil: campanhas “primeiro assédio”, “meu amigo secreto”, “chega de fiu-fiu”, que buscaram mostrar como a violência contra mulher é enraizada e endêmica – atingindo todas as faixas etárias, classes, modos de vida, por exemplo).<br /><br />Não se pode negar os avanços conquistados no campo legislativo em direção a uma maior proteção das mulheres contra a violência de gênero. O Código Penal do Império e o Código Penal de 1890 previam uma excludente de culpabilidade no crime de estupro quando o agressor se casasse com a vítima posteriormente à violação. Como se não bastasse, era prevista uma forma privilegiada do crime, quando praticado contra prostituta ou “mulher pública”, cominando pena de 6 meses a 2 anos. Tudo isso foi revogado com o Código Penal de 1940.Bruno Guerreiro de Moraeshttps://www.blogger.com/profile/04604898029343949558noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-70826361213688576282016-11-13T17:04:59.181-02:002016-11-13T17:04:59.181-02:0003 - A violência além do estupro coletivo: breves ...03 - A violência além do estupro coletivo: breves considerações sobre a cultura do estupro: http://justificando.com/2016/06/06/a-violencia-alem-do-estupro-coletivo-breves-consideracoes-sobre-a-cultura-do-estupro/<br /><br />Essas práticas e preconceitos acabam por justificar a violência de gênero como uma forma de proteção ou controle sobre as mulheres, que são invariavelmente culpabilizadas pela própria violência da qual são vítimas. Basta lermos alguns comentários às publicações nas redes sociais da notícia do estupro coletivo no Rio de Janeiro: “Tem mulheres que pedem para ser estupradas mesmo, andam praticamente peladas, depois reclamam”; “A mulher tem culpa sim. É mesmo que sentar nua em cima do cara […]”; “[…] mas não vem falar que são vítimas inocentes as mulheres que se vestem assim, porque não são não. Querem ter razão? Se vistam como mulheres de respeito” [9].<br /><br />Comentários como estes podem, à primeira vista, parecer absurdos, mas são mais do que comuns e não surpreendem, tendo em vista, por exemplo, que um Deputado Federal (Jair Bolsonaro) se sente na liberdade de elogiar em plenário (em sessão especial de grande cobertura e divulgação midiática) um torturador famoso por introduzir ratos nas vaginas de suas vítimas mulheres [10], e de afirmar a outra Deputada Federal que não a estupraria, pois “ela não merece ser estuprada” [11]. O que é mais preocupante é a ampla aceitação que essas afirmações, de cunho extremamente sexista e apologista à violência, recebem da opinião pública (inclusive com aumento significativo de seguidores em suas redes sociais após referidas manifestações violentas), incorrendo em uma espécie de cumplicidade. Este é um dos exemplos que demonstra a cultura do estupro frente à qual nos deparamos neste momento.<br /><br />O efeito dessa violência de gênero sobre a integridade física e mental das mulheres é no sentido de privá-las de gozar, exercer e até mesmo conhecer os seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais. Essas formas de violência contribuem para a manutenção dessa estrutura opressora que coloca as mulheres em papéis de subordinação e em situação de desigualdade em relação aos homens em todas as esferas da vida – na família, no trabalho, na escola, na política, no debate público.<br /><br />Ao reafirmar, embora muitas vezes de formas sutis e veladas, uma representação da mulher como objeto sexual, e não como indivíduo, subordinada ao homem em todos os aspectos, as instituições públicas e privadas (escolas, mídia, tribunais, instâncias legislativas, famílias, empresas, etc.) contribuem para a ocorrência cada vez mais frequente de casos de estupro e outras formas de violência contra as mulheres.<br /><br />Em especial, no que diz respeito ao Poder Judiciário, é emblemático o estudo desenvolvido pela Prof. Silvia Pimentel, Estupro: crime ou “cortesia”? [12], no qual foram analisados processos judiciais que apuraram casos de estupro e como os operadores do direito se comportam diante deles. A conclusão foi de que “a atuação do poder judiciário continua reproduzindo, acriticamente, estereótipos e preconceitos sociais, inclusive de gênero”.<br /><br />A culpabilização da vítima do estupro aparece de forma recorrente nos casos analisados: “A mensagem veiculada por esses agentes, muitas vezes, reforça a ideia de que o estupro é crime em que a vítima tem que provar que não é culpada e que, portanto, não concorreu para a ocorrência do delito”. Com isso, Inverte-se o ônus probatório e a vítima é submetida a julgamento, tem sua vida pregressa escrutinizada, exigindo-se que se enquadre no conceito de “mulher honesta” para que possa ter direito à proteção estatal.Bruno Guerreiro de Moraeshttps://www.blogger.com/profile/04604898029343949558noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-55987292636367928762016-11-13T17:04:10.063-02:002016-11-13T17:04:10.063-02:0002 - A violência além do estupro coletivo: breves ...02 - A violência além do estupro coletivo: breves considerações sobre a cultura do estupro: http://justificando.com/2016/06/06/a-violencia-alem-do-estupro-coletivo-breves-consideracoes-sobre-a-cultura-do-estupro/ <br /><br />De acordo com o estudo realizado pelo IPEA [2], estima-se que são estupradas, a cada ano, no mínimo 527 mil pessoas no Brasil. Destes casos, somente 10% são notificados e chegam ao conhecimento das autoridades policiais, razão que explica os números oficiais indicarem apenas 50 mil estupros por ano [3].<br /><br />Dados de 2011 apontam que as vítimas de estupro são mulheres em 89% [4] dos casos, 70% dos estupros foram cometidos contra crianças e adolescentes (parcela da população mais vulnerável, em processo de formação de personalidade, autoestima, sexualidade) [5]. E 21,4% dos agressores das crianças são pais ou padrastos, 32,2% são amigos ou conhecidos da vítima. De acordo com a pesquisa: “No geral, 70% dos estupros são cometidos por parentes, namorados ou amigos/conhecidos da vítima, o que indica que o principal inimigo está dentro de casa e que a violência nasce dentro dos lares”.<br /><br />Dos estupros registrados, 15% foram cometidos por dois ou mais agressores; e “a maioria esmagadora dos agressores é do sexo masculino” (92,55% dos agressores são do sexo masculino, quando a vítima é criança; 96,69% quando a vítima é adolescente; e 96,66% quando a vítima é adulto/a).<br /><br />Além disso, ¼ dos entrevistados (26%) pelo IPEA [6] concordam, total ou parcialmente, com a afirmação de que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”; já 58,5% concordam, total ou imparcialmente, com a afirmação de que “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”. Segundo pesquisa do Datafolha [7], 67% da população tem medo de ser vítima de agressão sexual; deste número, 90% das mulheres dizem ter medo, enquanto dentre os homens o número cai para 40%.<br /><br />Estes dados nos revelam um contexto alarmante de altos índices de violência contra a dignidade sexual, o que por si só é preocupante; no entanto, as mulheres são, ainda, marcadas pelo medo constante de sofrer estupros e outros tipos de violência sexual, inclusive por parte de pessoas próximas das vítimas. Frisamos que estes são apenas os dados de violência sexual, no entanto, os números relacionados à violência contra mulher aumentam, de modo gritante, quando se inclui, em geral, a violência física (espancamentos, lesões, homicídios) e violência psicológica (insultos, desqualificações, ameaças). Podemos concluir, portanto, que há uma cumplicidade social com a violência contra a mulher, fortalecendo a “cultura do estupro”.<br /><br />O que significa afirmar que vivemos, no Brasil, uma cultura de estupro? Significa que estamos diante de um conjunto de padrões de comportamento, crenças e costumes que consideram as mulheres como subordinadas aos homens e, dessa forma, naturalizam a violência contra a mulher, o que por sua vez gera uma cultura de tolerância com este tipo de violência. Conforme explicitado na Recomendação Geral n. 19 [8], do Comitê para Eliminação da Discriminação contra as Mulheres da Organização das Nações Unidas (Comitê CEDAW), essas atitudes tradicionais, segundo as quais as mulheres possuem papéis pré-estabelecidos e baseados em estereótipos de gênero, perpetuam práticas generalizadas de violência e coerção.Bruno Guerreiro de Moraeshttps://www.blogger.com/profile/04604898029343949558noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-44530926767183565652016-11-13T17:02:59.991-02:002016-11-13T17:02:59.991-02:0001 - A violência além do estupro coletivo: breves ...01 - A violência além do estupro coletivo: breves considerações sobre a cultura do estupro: http://justificando.com/2016/06/06/a-violencia-alem-do-estupro-coletivo-breves-consideracoes-sobre-a-cultura-do-estupro/ <br /><br />Victoriana Leonora Corte GonzagaVictoriana Leonora Corte Gonzaga, Advogada<br /><br />Recentemente, a sociedade brasileira se deparou com dois casos de estupros coletivos envolvendo menores de idade: no dia 20 de maio, em Bom Jesus, no Piauí, uma adolescente de 17 anos foi estuprada por 5 homens; e no dia 21 de maio, uma adolescente carioca de 16 anos foi estuprada por, estima-se, 30 homens, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.<br /><br />Ambos crimes causaram imensa revolta, comoção e mobilização nas redes sociais, dada a extrema brutalidade empregada: um grupo de homens drogaram uma menina menor de idade, abusaram-na e violentaram-na sexualmente. Além da própria violência física, psicológica e moral do estupro, os casos são marcados por intensa selvageria e inconsequência. A adolescente piauiense foi encontrada em uma obra abandonada, amarrada e amordaçada com a própria calcinha; já a adolescente carioca foi filmada enquanto ainda estava nua e desacordada, tendo sua privacidade escancarada nas redes sociais. O vídeo foi divulgado com descrições por si só violentas e repulsivas: “amassaram a mina”, “fizeram um túnel na mina, mais de 30”, “abri novo túnel para o rio”. Sem contar os inúmeros comentários de terceiros que culpabilizaram a adolescente pela violência da qual foi vítima.<br /><br />As reações foram diversas: desde mulheres e homens compartilhando sua indignação e tristeza, vídeos, manifestações a notas de repúdio de instituições e órgãos. As reações de repúdio aos estupros coletivos são mais que esperadas por parte da população, pois é difícil entender como, dentre esse grupo de homens, nenhum foi capaz de dizer um basta ou mesmo entender a seriedade do ato, chegando ao absurdo de o divulgarem abertamente, como se não fosse crime. A monstruosidade dos estupros coletivos invade a imaginação das pessoas, desperta inúmeros sentimentos, como ódio, raiva e indignação, e nos leva a questionamentos infindáveis e profundos sobre a natureza humana. No entanto, estupros são um dado da nossa sociedade – a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil [1] – e este fato é silenciado. Não se observam suficientes movimentos ou campanhas duradouras, de amplo alcance, que busquem romper com essa prática violenta contra as mulheres, que contamina a nossa sociedade.<br /><br />Por que as reações são momentâneas e aparecem apenas em casos extremos (como se alguma violência de gênero não fosse extrema), enquanto uma mulher é violentada a cada 11 minutos? Por que os órgãos públicos não combatem a violência contra a mulher com campanhas constantes, tendo em vista os dados alarmantes? Por que não há educação de gênero nas escolas e na universidade?<br /><br />A análise séria destes dados, por si só, deveria gerar atuação, por parte da segurança pública, de maior extensão, intensidade e coordenação; e não apenas nesses casos extremos de estupros coletivos. Sem dúvida, eles merecem nossa atenção e abrem oportunidades para renovar as discussões e o questionamento. Porém, a inércia com que todos os outros casos de violência sexual são tratados demonstra que a violência contra a mulher é vista, no Brasil, como normal. O recado que se passa é que é aceitável uma mulher ser sexualmente violentada a cada 11 minutos, como algo irreparavelmente cotidiano, um dado estatístico naturalizado, sendo anormais e inaceitáveis apenas os estupros coletivos.Bruno Guerreiro de Moraeshttps://www.blogger.com/profile/04604898029343949558noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-48236299787569655512016-11-13T16:31:32.604-02:002016-11-13T16:31:32.604-02:00Oi Vítor, não sei se o feminismo foi, de fato, cri...Oi Vítor, não sei se o feminismo foi, de fato, criado para ser uma guerra de gênero. Mas não há razão para ser. Quando me perguntam se sou feminista, respondo que prefiro me classificar como a favor da desconstrução de valores de gênero. Eu acredito que tanto homens quanto mulheres devem se desobrigar de padrões socialmente impostos, pois apenas do total respeito pode nascer a igualdade.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/11101670542630337087noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-48020959537274642442016-11-08T12:58:37.363-02:002016-11-08T12:58:37.363-02:00Muito esclarecerá sua resposta.Muito esclarecerá sua resposta.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/11402049641882423584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-76713886573945829502016-11-08T12:58:34.950-02:002016-11-08T12:58:34.950-02:00Muito esclarecerá sua resposta.Muito esclarecerá sua resposta.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/11402049641882423584noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-48406032696871184012016-11-07T18:07:34.922-02:002016-11-07T18:07:34.922-02:00Esse papo de energias negativas que são geradas ne...Esse papo de energias negativas que são geradas neste Planeta a fim de serem coletadas e utilizadas, é algo bem interessante e que instintivamente parece ter um certo apelo racional - apesar da sua aparente incorência e da muito improvável demonstração científica do fato (pelo menos até o momento).<br />A coisa toda fica ainda mais delicada (no sentido de acabar perdendo a pouca credibilidade que tem) quando o assunto descamba pra especulações envolvendo "greys", "reptilianos", e outras suposições do gênero New Age. Ou seja, coisas que não podem ser comprovadas nem mesmo empiricamente - mas simplesmente dependem da "fé" ou da crença cega do indivíduo nessas mesmas coisas ou teorias. Teorias que muitas vezes se revestem de pura fantasia ou mesmo paranóia, além de realmente dependerem do mero convencimento do indivíduo, ao invés de apresentarem alguma fundamentação que sirva para endossá-las.<br /><br />Recentemente, entrei em contato com um texto relativamente longo intitulado "Entrevista Com Um Alienígena". O texto trazia fotos (algumas já comprovadamente fraudulentas) para ilustrar o tema e começou de um modo bem interessante e dentro do que seria o minimamente razoável para prender a atenção de um leitor exigente. Entretanto, no desenrolar das descrições ali apresentadas, o autor do texto se traiu pois colocou na mensagem do suposto alienígena toda uma salada de fatos "históricos" colhidos de diferentes crenças místicas e pseudo-científicas que serviu apenas pra desmascarar a sua vontade de ser mais um a trazer algo de grandioso para a espécie humana. <br />Quase no final do texto, quando a suposta alienígena já tinha dito tudo e aparentemente decidiu "morrer", eu já estava quase morrendo de rir de todo aquele esforço patético (mais um dentre tantos) de se produzir uma Revelação oriunda dos extraterrestres.<br />O que se revela de importante, entretanto, é a questão levantada aqui das energias negativas e o seu papel como matéria prima para entidades com objetivos sinistros. <br />É preciso ter cuidado com isto para não fornecermos munição ao próprio inimigo posto que dentro da concepção Cristã, por exemplo, há todo um arcabouço construído exatamente para referendar aquilo que seria o cultivo das "boas energias" : <br />Amai os vossos inimigos; <br />Dai sempre a outra face;<br />Buscai a pobreza pois dos pobres é o Reino de Deus; blábláblá.<br /><br />Estamos todos numa situação complicada. Alguns parecem tão entorpecidos que pode-se dizer que estão em estado terminal. Outros, a maioria, vivem de ilusões, acreditando que nelas é que se constitui o viver. Outros, uma minoria, existem no limite - há algo no ar, que não se sabe o que é, que quase vem à tona mas que escapa irremediavelmente quando se lhe tenta reter. Todo o resto, que nós vivenciamos em nosso cotidiano, apenas se amolda a essa pobre e limitada realidade que constitui o drama humano.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-12409183989231254932016-11-07T12:06:04.380-02:002016-11-07T12:06:04.380-02:00Cara, num consegui lê tudo não. Essa Manuela é óti...Cara, num consegui lê tudo não. Essa Manuela é ótima : dizer que mulher gosta de dividir até a conta do motel foi demais. Queria ter essa sorte porque sempre quem pagou todas as contas fui eu.<br />Mas tua declaração de que só a mulher é assediada é algo tremendamente errado. Frequentemente sou assediado pelas mulheres (algumas mais velhas que eu e até já casadas, e outras mais jovens), mas geralmente levo isso na brincadeira. Ultimamente, uma mulher de muito boa aparência (mas que nunca foi o meu tipo) passou a me assediar tanto no ponto de ônibus quando eu ía para o trabalho que acabei me estourando com ela e a coisa ficou bem feia. <br />Pra esses casos, num tem lei nem justiça a favor de um homem que sofre assédio das mulheres. Na verdade, nesses casos é melhor deixar pra lá porque mesmo sendo "vítima" o cara acaba se tornando culpado pelo fato de ter rejeitado uma mulher por quem nunca esteve a fim. Essa mulher que me assediava inclusive disse que iria dar queixa de mim na polícia quando não aguentando mais eu mandei ela sumir. Dar queixa na polícia pelo simples fato de que eu recusei ela ? <br />A Lei e a Justiça se tornaram desproporcionais com relação às mulheres. Elas sabem disso e se aproveitam da situação.<br />Principalmente as profissionais do direito - como é o caso dessa pessoa que citei, que é advogada, bonita e bem estabelecida financeiramente, mas que nunca me pareceu ter bom caráter. E pra um cara que tem um monte de mulher se oferecendo, o caráter é que se torna todo o diferencial.<br />Estou nesse maldito sufoco com essa mulher (que continua me assediando de outras formas diabólicas) há um ano e meio. E só agora é que vou ter um pouco de paz porque entrei em férias.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-15451680034268442652016-11-07T11:11:03.709-02:002016-11-07T11:11:03.709-02:00E mais, enquanto eles forem os senhores do mundo, ...E mais, enquanto eles forem os senhores do mundo, eu devo ser bem realista,nada vai mudar, pois lamentávelmente até a aparente mudança está sendo controlada por eles também para levar a uma outra reorganização social que atenda ainda assim única e exclusivamente aos interesses deles, nunca e jamais os nossos, então, para vermos uma mudança real, só existem 2 coisas a fazer. A pimeira seria, com a ajuda de extraterrestres da liga dos planetas livres ou colégio invisível ou chame como quiser, conseguirmos expulsar o império do domínio daqui desse planeta, passando assim a ser esse planeta um planeta livre também. Muito difícil ocorrer, mas não impossível. Nesse caso poderíamos reconstruir a cultura do zero e com a ajuda dos extraterrestres da liga poderíamos também desfazer as sabotagens e corrigir os instintos negativos do nosso DNA e assim poderíamos viver numa sociedade digna, justa e sem discriminação alguma como se dá nos planetas livres. A segunda opção é realmente fazer o salto, recuperando consequentemente suas memórias reais, e assim sua real identidade e se religando ao universo através da religação com a supraconsciência, e posteriormente se convertendo no Deus que você sempre foi mas havia esquecido que era devido ``a sabotagem, e assim, com a ajuda dos extraterrestres da liga através de acordo diplomático conseguir sair do planeta. Também seus problemas estarão resolvidos. Acredito mais na segunda possibilidade, pois contar com a hipótese de que o império do domínio possa ser vencido e expulso daqui quando sabemos do fato de que muitas civilizações poderosas já foram completamente aniquiladas por eles e inclusive as de muitos de nós que hoje nos encontramos aprisionados aqui não apresenta um bom prospecto com relação à primeira hipótese, ou resumindo, se quiser uma mudança na sua vida, não perca tempo, faça o salto, reconecte-se com sua fonte divina e saia desse planeta prisão porque aqui dentro dificilmente ocorrerá alguma mudança.ThorOdinsonhttps://www.blogger.com/profile/04649119473029423835noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2502310447418553056.post-78725438984055846052016-11-07T11:10:37.576-02:002016-11-07T11:10:37.576-02:00Achei muito interessante essa discussão e sim real...Achei muito interessante essa discussão e sim realmente o problema matriz está na genética humana. Mas agora vou abordar aqui um outro lado da questão. A questão tal como foi debatida pressupõe que a história humana se desenvolveu de uma forma tal que os homens a criaram por si mesmos e nunca tiveram nenhuma interferência na criação da cultura vigente em cada tempo. Mas como bem é descoberto por todos aqueles que fizeram o salto ou terapias similares, não é assim que as coisas se deram e se dão. O ponto nevrálgico não foi abordado, que é o fato de que a espécie humana foi sabotada por nossos escravizadores em todos os níveis, e inclusive na genética, para ser assim, que toda a cultura existente nesse planeta foi criada pelos sabotadores para servir aos seus propósitos de coleta de energias emocionais negativas e se livrarem de rivais e inimigos poderosos do unierso local, que no caso muitos de nós éramos para eles e sua ambição científica desmedida, e portanto, não estamos lutando apenas contra seres humanos inconscientes de si mesmos, totalmente desconectados de sua verdadeira realidade interior e do ser divino que são e que portanto acabam seguindo seus instintos animais cegamente, eles na verdade são tão vítimas como nós somos desse sisterma e dessa cultura.<br /><br /> Em realidade estamos lutando é contra nossos escravizadores e toda essa cultura que eles criaram e perpetuaram aqui no planeta, seja através dos carceireiros interdimensionais como os draconianos, reptilianos, greys, insetóides e outros associados ao grande império ou seja dos carceireiros encarnados como os illuminati, os bilderberg, as 33 famílias de genoma híbrido, são eles que criaram a cultura, a qual foi promulgada pelos carveireiros encarnados, somos é vítimas desse processo, e vou dizer outra, Manuela sua visão de igualdade está completamente correta, mas lamentávelmente o feminismo verdadeiro nunca propôs isso, a proposta real por trás do feminismo é a guerra de gênero. Você pode até duvidar do que eu digo, mas se pesquisar mais, vai descobrir que na verdade o feminismo foi criação dos illuminati, exatamente para gerar uma guerra entre os gêneros e assim aumentar ainda mais a quota de energias emocionais negativas recebida por eles. Se pesquisar verá que grupos feministas eram e são financiados pela CIA, na verdade essa luta por igualdade de direitos entre todos os entes humanos deve sim ser feita, mas não por movimentos, pois esses sempre acabarão caindo nas mãos dos carceireiros, eles controlam tudo, sabem tudo que se passa e nunca perdem a chance de infiltrar iniciativas que seriam muito boas e perverte-las e torna-las em mais um meio de exploração energética humana, infelizmente as coisas são tão duras quanto isso.ThorOdinsonhttps://www.blogger.com/profile/04649119473029423835noreply@blogger.com